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1968 teve doze meses

9 Maio, 2008

Quando me recomendaram e emprestaram «1968, o ano que abalou o mundo», de Mark Kurlansky, até me assustei: oh não, 68, os manifestantes de Paris na capa! Adivinhavam-se 574 páginas de dura penitência.

Mas não. Não é marketing nem mitologia afrancesada. Felizmente. O autor, que contava vinte anos em 1968, consegue fazer um relato pormenorizado e exaustivo de todo um ano que, reconheça-se, foi efectivamente bastante agitado. Embora a abordagem de Kurlansky seja notoriamente engajada, geracional e ideologicamente em vários dos eventos relatados, a obra vale pelo todo, pela perspectiva global, pela visão não-eurocentrista, num registo jornalístico e histórico.

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  1. Alvaro's avatar
    9 Maio, 2008 19:40

    Minhas senhoras e senhores:

    será isto aceitável, quando supostamente os encarregados de educação vão regularmente às escolas, dado que seguem os educandos convenientemente? E qual afinal o papel da Fenprof? Entendimento em tudo?

    Educação

    Inspectores recebem queixas contra professores online
    Por Margarida Davim
    No site da Inspecção-Geral de Educação, alunos e encarregados de educação podem preencher um formulário para apresentar queixas contra escolas e professores. Movimento cívico de docentes teme que as denúncias na internet façam com que os professores se sintam intimidados

    27 comentários / 5803 visitas
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    A Inspecção-Geral de Educação (IGE) colocou online um formulário que permite apresentar queixas contra escolas e professores.

    «A IGE está a entregar aos alunos e encarregados de educação uma ‘arma’, capaz de disparar no silêncio, quiçá no anonimato» , alerta Ilídio Trindade do Movimento para a Mobilização e Unidade dos Professores (MUP), que se diz preocupado com este «convite» à apresentação de queixas.

    Para Trindade, o facto de a denúncia poder ser feita pela internet pode levar a «atropelos e difamações» e fazer com que os professores «se sintam intimidados e ainda mais desautorizados».

    O dirigente do movimento cívico lembra que os professores não têm um meio idêntico para se queixarem de situações de agressão e que «as burocracias fazem com que muitos não as denunciem».

    Mário Nogueira, líder da Federação Nacional de Professores (Fenprof), diz desconhecer o novo site da IGE. Mas estranha «esta facilitação da delação» , uma vez que «as escolas já têm livros de reclamações» . Nogueira não está, no entanto, preocupado: «Quem não deve, não teme».

    O líder da Fenprof pensa, pelo contrário, usar também a internet para ajudar os docentes a lidar com as dificuldades da avaliação de desempenho: «Vamos ter um e-mail, na página da Fenprof, que os professores podem usar para denunciar situações de abuso, tirar dúvidas ou partilhar boas práticas».

    Para Nogueira, esta vai ser uma ferramenta essencial para lidar «com uma matéria que é muito sensível» e que os sindicatos vão acompanhar também através de uma comissão paritária que reuniu, hoje, pela primeira vez.

    27 comentários / 5803 visitas

    Comentários
    A agencia lusa è manipulada pelo sousa.A isto se chama censura.Desculpem o meu desabafo mas è muito triste o que se està a passar.

    imigrante, em 2008-05-09 19:31:46

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  2. Saloio's avatar
    Saloio permalink
    9 Maio, 2008 19:42

    Estimado Sr. Gabriel Silva: dizem bem, o ano de 1968 não foi só Paris.

    Foi também a Primavera de Praga, Alexander Dubeck, o ataque à embaixada americana em Saigão, a morte de Yury Gagarin, os assasínios de M.L.King e Robert Kennedy na américa, os protestos contra a guerra do Vietnam na universidade de Columbia, a bula do papa Paulo VI contra a pílula, a primeira emissão televisionada de uma viagem da Appolo, a primeira vitória de Nixon, a ofensiva de Tet, e explosões perpetradas pelo grupo radical de esquerda Baader Meinnhof.

    Para Portugal, foi a escolha de Marcello Caetano e, com ela, o sonho breve de alguma liberdade – a denominada “primavera marcelista”, de muito pouca duração.

    Para a eternidade, sobraram três fotos desse ano: a execução do elemento vietcong a sangue frio numa rua de Saigão; a do massacre de My Lai; e a de Daniel Cohn-Bandit a rir-se para os soldados.

    Digo eu…

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  3. Alvaro's avatar
    9 Maio, 2008 19:44

    O Mário Nogueira, como parece que já não dá aulas há 17 anos, esquece as difamações que circulam nas escolas e o clima de intimidação que leva a que os professores não denunciem todas as situações de agressividade. A própria polícia disse ter conhecimento de situações que nunca lhes chegaram atrvés das escolas…

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  4. Alvaro's avatar
    9 Maio, 2008 19:47

    Acho que Portugal ou faz psicanálise ou arrisca-se a desaparecer. E mesmo fazendo…

    uma dica http://psicanalises.blogspot.com

    n tenho tido mto tempo para postar coisas sérias…

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  5. Alvaro's avatar
    9 Maio, 2008 19:49

    em Portugal, pelos vistos, esse pessoal do maio de 68, pelo menos alguns, como a ministra da educação, voltaram-se na actualidade para a tradição pidesca…

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  6. Desconhecida's avatar
    merci permalink
    9 Maio, 2008 20:41

    Tenho lido sobre a coisa nos jornais e nas revistas e só lhe digo, amigo, há muito diletantismo como falas ocas sobre esse tal de 68. E parece o Benfica do bieira, do gomes. Gabarolices de nada, porra.

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  7. Desconhecida's avatar
    merci permalink
    9 Maio, 2008 20:53

    Eh, tamém, garbiel, acha, como aí um burro, ontem, e a helena matos sempre, que os métodos da oftalmológia de Cuba são ultrapassados?

    Mas por que é que mais centena e meia ali de Aljezur de pobres cegos se prepara pa tamém ir a Cuba curar-se?

    Ai, esse tal, despeitado, deixa-me rir, e a helena enviesada, torta…

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  8. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    9 Maio, 2008 21:24

    filomena mónica contou a dias ao mário crespo a sua versão do maio 68. para mim foi a revolução da pílula vs camisa de vénus. desordem e mais desordem fui o rescaldo do que assisti em 1971. da desordem no bairro latino sobraram os assaltos às lojas no boul’mich. ideologia nada. só slogans nas facs. até o alain krivine concorreu às eleições burguesas para saber quantos ainda eram.os comunas assobiaram e insultaram o seca afonso na mutualité.trouxe para portugal o jornal rouge da 3ªa internacional trotskista. roubaram-mos após o golpe militar do 25.IV . daí saiu esta revolução nacional-socialista do afundanço

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  9. tina's avatar
    9 Maio, 2008 21:27

    “que os métodos da oftalmológia de Cuba são ultrapassados?”

    ó seu ignorante, acha mesmo que é disso que vive um homem, de métodos oftamológicos??? O que um homem precisa é disto:

    http://www.youtube.com/watch?v=EVBVfUyWW80

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  10. Picanço's avatar
    Picanço permalink
    9 Maio, 2008 21:38

    Ainda não percebi o papel desse tal de Álvaro aqui no Blasfémias, mas não parece muito… higiénico.

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  11. Piscoiso's avatar
    9 Maio, 2008 21:42

    Também vi essa cena da Filomena Mónica, a perguntas crespas.
    Do ponto de vista feminino, a pílula foi mesmo uma revolução, ao permitir o sexo descontraido.
    Para o pessoal masculino ficou mais fácil.

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  12. tina's avatar
  13. tina's avatar
    9 Maio, 2008 21:48

    E também disto:

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  14. Luis Moreira's avatar
    Luis Moreira permalink
    9 Maio, 2008 22:11

    A Filomena era cá um borracho!Para ela é que a pílula foi uma grande invenção!

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  15. tina's avatar
    9 Maio, 2008 22:16

    Mas sobretudo, sobretudo, o que um homem precisa é disto:

    http://www.youtube.com/watch?v=jiot1P3-Hng#

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  16. anonimo's avatar
    anonimo permalink
    10 Maio, 2008 19:25

    E 2008?

    Neste ano no que andamos foi o final da época Bush e a sua guerra pelo petroleo e contra do terrorismo?, o nascimento e deslumbramento na cena do actor Sarkozy, a designacao do sucessor do Putin, a estrela mediatica Berlusconi, o previsivel sucessor de Bush ( McCain, Hillary, Obama?)

    Olhe, mire, compare e se encontra algo melhor…compre! porque é producto unico !

    Nao há eleçao possivel…

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  17. nuno castelo-branco's avatar
    12 Maio, 2008 21:54

    Uma frase, bastou uma frase proferida por De Gaulle e que dizia:” est ce que la France c’est preparé pour un totalitarisme lugubre?” No dia seguinte tinha os Campos Elíseos cheios de gente e o maio 68 resvalou para a sarjeta da história. Touché, como diz o Samuel…

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