A propósito de equívocos
Indispensável este artigo de Mota Amaral publicado na última edição do semanário EXPRESSO:
«É patente o entusiasmo de alguns responsáveis governamentais face às perspectivas de participação de Portugal na cooperação estruturada permanente da futura Política Comum de Segurança e Defesa (PCSD), prevista no Tratado de Lisboa.
O nosso compromisso europeu, consciente e determinado, não deve ocultar a natural prioridade do interesse nacional. Aliás, é assim que procedem os nossos parceiros na União, sobretudo os maiores e mais poderosos.
Ora, uma verdadeira política europeia de defesa, para ser tomada a sério, obriga a definir com clareza como se posiciona a UE perante a Rússia e perante o mundo árabe, nossos vizinhos mais próximos, com interesses e aspirações nem sempre convergentes com os europeus. Por razões óbvias, a tendência é para manter em tais matérias uma cautelosa equivocidade.
Claro que o nosso grande objectivo é fortalecer as condições de paz, convivência e cooperação com todos. Mas não convém fechar os olhos ao esforço armamentista em curso para lá das fronteiras europeias, nem aos laços de dependência que com alguma ligeireza temos vindo a aceitar, em especial quanto ao abastecimento energético.
Por outro lado, a profissionalização das forças armadas e a sofisticação alcançada pelos equipamentos modernos de guerra tornam o exercício desta altamente dispendioso. Está a UE disposta ao esforço financeiro exigido pelos objectivos proclamados? Não vejo a opinião pública preparada para tal – e no nosso país muito menos!
Para o «establishment» político-militar – onde hoje se destacam alguns civis deslumbrados com a temática, deixando na sombra os militares, que melhor sabem do que se trata por terem de o sofrer na pele – a expectativa de mais despesa e mais indústria de defesa é música celestial.
E até parece pensar-se que as missões militares internacionais da UE hão-de ser sempre meritórias acções de manutenção da paz, com colocação no terreno de forças acolhidas em triunfo pelas populações locais… Ora, as operações NATO, sob autoridade da ONU, nos Balcãs e mais ainda no Afeganistão, estão mostrando cenários bem diferentes e espinhosos, sem sucesso fácil, sem resultados palpáveis, sem fim à vista – e, no último caso, com muitas baixas.
Uma eventual intervenção militar para assegurar, por exemplo, a estabilidade numa zona abastecedora de petróleo ou gás para a UE ou a liberdade de circulação em vias de acesso a tal destino, muito dificilmente recolheria as bênçãos do mecanismo multilateral da ONU, ao qual estamos tão apegados. Mas isso é que seria PCSD a valer!
Na fase actual da construção europeia, é preferível apontar para metas realistas – e manter bem forte a Aliança Atlântica. No nosso âmbito, o Governo deveria começar por examinar se os militares portugueses estão a ser enviados para o exterior nas condições devidas. No Afeganistão, somos os únicos a usar camuflados verdes, bem visíveis no meio do deserto; e as viaturas blindadas não parecem suficientes. Além disso, se alguns dos nossos parceiros e aliados põem tantas restrições à utilização das unidades que disponibilizam, justificar-se-á sermos nós, no papel de portuguesinhos valentes, a arrostar com quaisquer missões, nos lugares perigosos? O Estado deve ser cioso do sangue dos seus soldados»
BLASFÉMIAS 
Essa dos camuflados verdes deve ser piada, porque usam o outro cor de deserto também. Se calhar o verde é para as missoes em que querem ser mesmo vistos. Isso está desactualizado. Camuflados verdes..pois.
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.. nem sei como é que é possível alguém ir buscar mesmo coisinhas que nem sao verdade, para dizer que somos os coitadinhos dos camuflados verdes, quando usam também o outro… arre.
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São dos filmes no Vietnam.
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Ora, os Yankees continuarão a imperar, porque a Europa continua com os traumas alemães!
Não se pode ter tudo. Temos o Bundesbank.
O problema será sempre quando fôr necessário pôr alguém na ordem….
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Na fase actual da construção europeia, é preferível apontar para metas realistas – e manter bem forte a Aliança Atlântica. No nosso âmbito, o Governo deveria começar por examinar se os militares portugueses estão a ser enviados para o exterior nas condições devidas. No Afeganistão, somos os únicos a usar camuflados verdes, bem visíveis no meio do deserto; e as viaturas blindadas não parecem suficientes. Além disso, se alguns dos nossos parceiros e aliados põem tantas restrições à utilização das unidades que disponibilizam, justificar-se-á sermos nós, no papel de portuguesinhos valentes, a arrostar com quaisquer missões, nos lugares perigosos? O Estado deve ser cioso do sangue dos seus soldados»
Concordo inteiramente. Ainda bem q existe alguém com lucidez para tratar questões em que todos gostam de ser, e o pior é que são-o mesmo, treinadores de bancada… http://criticademusica.blogspot.com/
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Manter forte a Aliança Atlântica é manter a ocupação da Alemanha…pelos EUA…
A logistica das nossas forças no estrangeiro é uma responsabilidade nacional.Será que no caso do Kososvo isso se justifica?
O Sampaio o “homem das conversas civilizacionais” deveria pensar porque temos que ter tropas em todos os lados para acalmar os islâmicos…
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Mota Amaral ainda mexe? Não ultrapassou já o prazo de validade?
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Penso que a solução é criar a possibilidade legal de uma empresa de trabalho temporário para a Tropa lá para fora .
Criava-se a empresa Missões Ágrande e á Portuguesa EPE , podia-se nomear o Vara o CEO …afinal era mais uma , mais um CA pequeno , o Nazaré , o Patrão , para gerir a coisa .O Vitorino podia ir para a AG , já que o Severiano não pode.
Depois fazia-se o concurso internacional para a coisa.A empresa contratada recrutava os /as mancebos/mancebas … há para aí licenciados a cair de mortos com fartura.E colocava-se os mesmos nos teatros da PCSD.
De substituição rápida , sem SSocial … uma Blackwater tuga, com alvara do MTSS.
Renting de blindados, Cartões Frota para combustivel, transporte aereo na Easyjet , refeições HACCP via franchising Mac.
E acompanhados por cartão BES – TROPASÓCIO … “se quiser adira á modalidade crédito”
Teriamos pois possibilidade de esticar as missões , e quem sabe construir umas muralhas de adriano por aí em parceria Publico-Privada com a Mota Engil.
Ora …
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O melhor é fazer como os estados unidos.Ir às prisoes recrutar os piores e mais perigosos e fazer contratos com eles para as missoes arriscadas. Vais para a guerra e se voltares estás safo.
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8 –
não lhes dê a ideia, n lhes dê a ideia…
n viu o que aconteceu na educação?
agora polulam empresas de formação em avaliação de prof’s, dirigidas por gente que nem sabe escrever correctamente e que, de repente, apresentam-se com especialistas em formação para a avaliação dos professores. É de facto uma portuguesada total!
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“agora polulam empresas de formação em avaliação de prof’s, dirigidas por gente que nem sabe escrever correctamente”
Que má língua! As “Novas Oportunidades” conduzem Portugal à modernidade….
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Desde quando é que estes cromos se preocupam com soldados ou forças de segurança? Enquanto estiverem seguros nos seus carros de alta gama e nas suas moradias vigiadas não há-de ser nada.
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Aqueles de entre vós muito inconscientes que se arriscam no Afeganistão por dez reis de mel coado, mais tarde ou mais cedo perecerão. O profeta não era de rimas mas o vosso destino está traçado. Com os que ficam, mais tarde ou mais cedo ajustaremos contas. Contem connosco guerreiros incansáveis e mulheres enigmáticas protegidas pela nossa burka, suicidas escolhidos pelo alá, todos apostados na reconquista do Califado. Anestesiados pela droga (vivam chavez e morales), corrompidos pelos euros, distraídos pela bola, afogados pela poluição, enganados pelos mídia, reféns da ganância, vocês são mais fáceis de abater que um cabrito desmamado das nossas montanhas.
Já foi assim com o império romano, já lá vão uns anos.
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O anonimo dos primeiros dois comentarios deve estar a confundir o Exercito com a Força Aerea, visto que so esse ramos das FA eh que possui camuflados para deserto. Alias, basta confirmar no site http://www.exercito.pt as mais recentes fotografias no afeganistao.
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Esses gajos querem é safar-se com uns 10000 euros no bolso e regressar quanto antes para ir ao banco mais próximo pedir um crédito para a madame. Elas vão despedir-se deles em lágrimas, só que agora eles vão porque querem (burros)e a tia do picoiso não contém o choro quando os vê abraçados na TV.
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“o Governo deveria começar por examinar se os militares portugueses estão a ser enviados para o exterior nas condições devidas”
Se não forem bem embalados estragam-se pelo caminho.
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Resumindo. Mota Amaral quer a NATO em vez de só a Europa, o que na prática significa que quer o guarda chuva Americano, mas não quer os soldados a arriscarem muito no Afeganistão. Boa tática! Os americanos entenderão o reforço para a aliança de mais um país Europeu a fazer-lhes o manguito…
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Doi o cotovelo a muita gente, mas se doi porque eh que nao vao eles tambem? Povinho mesquinho, no fundo so reflecte a educacao e as pessoas que os rodeiam. Eu? Eu tenho pena de pessoas que fazem estes comentarios. Sao aquelas que depois vivem a admirar outros paises que menosprezam esse tipo de pessoas e que ainda respeitam alguns valores basicos.
teclado em ingles.
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Orwell rolls in his grave
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É óbvio que as sociedades ocidentais, dominadas pelo hedonismo, pelo espírito consumista e por um comodismo preguiçoso não vão fazer um mínimo esforço para defender o que julgam ter.
Por isso, não lhes advinho grande futuro. Não merecem o que herdaram.
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