Nacionalização da GALP
27 Maio, 2008
Mário Crespo, depois de constatar a falta de concorrência no mercado nacional de produtos petrolíferos, defende a nacionalização da GALP. Eu acho uma excelente ideia. O valor em bolsa da Galp é neste momento de 13 740 683 022€. É pagar.
49 comentários
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Porque não pagar apenas o valor pelo qual ela foi privatizada? É melhor não falar nisso, não é?
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««Porque não pagar apenas o valor pelo qual ela foi privatizada? É melhor não falar nisso, não é?»»
Está a sugerir que os accionistas devem ser forçados a vender, mesmo que não queiram?
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Lembra-se quando ontem lhe falei do risco de uma solução autoritaria e paternalista? Pois bem, sem desprimor para o Mario Crespo que não imagino vestir as vestes de Duce, ela ai esta.
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O desespero é tanto, pela falta de soluções e imaginação, que eles querem mais… Do mesmo!
Coitado do meu país…
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Enquanto accionista da GALP só vendo com prémio. Ou vou ser expropriado?
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Quem foi que disse que para a nacionalizar é preciso pagar o que vale na Bolsa?
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Pelo desespero da malta isto só lá vai com o estoiro completo do Estado!
Desçam o ISP e o IVA! 😉
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só apareço como anónimo para n ter o trabalho de estar a preencher os campos todos… Mais que nacionalizar é preciso acabar com a Tacharia… Nacionalizar para continuar, ou aumentar, a Tacharia (os Grandes Tachos), nem pensar! http://criticademusica.blogspot.com/
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««Quem foi que disse que para a nacionalizar é preciso pagar o que vale na Bolsa?»»
Obrigado por clarificar este ponto. Portanto, o que se está a pedir não é uma nacionalização mas sim o roubo dos actuais accionistas.
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Portugal, algures daqui a uns meses:
Coitado do meu pobre país…
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Por mim privatizava a RTP que não vejo…
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A coisa já está paga pelo roubo que eles fazem ao bom do tuga todos os dias.
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9 – não. Nada disso.
saiu-me…
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nacionalizar está fora de questão. Se calhar não deveria era ter sido privatizada, mas isso já lá vai (foi…)
Mas concordo com o da Bolívia que. farto de ver o gáz ser explorado pelos estrangeiros por tuta e meia, nacionalizou aquilo tudo. Mas Portugal n é a Bolívia.
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Eu estou de acordo com este padre:
“Instituições de solidariedade querem que combate à fome seja desígnio nacional
Assumir o “combate à fome em Portugal como um desígnio nacional” é um dos temas que instituições de solidariedade social vão debater hoje com o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, numa reunião em Lisboa.
A informação foi dada à Lusa pelo padre Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), para quem a luta contra a pobreza deve ser encarada como “um desígnio nacional, com um combate sério e profundo”.
“Numa altura em que os preços dos bens de primeira necessidade vão subindo em flecha e em que as bolsas de pobreza vão aumentando, sobretudo nas grandes cidades, é importante assumir o combate à pobreza como um desígnio nacional, bem como saber o que cada instituição no terreno pode e deve fazer por esse combate”, defendeu.
Referiu que “apesar de a reunião de hoje ser um encontro preparatório sobre o Pacto de Cooperação e Solidariedade”, há necessidade de encontrar “convergências no sector da economia social, que tem sido um pouco esquecido”.”
In http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1330211&idCanal=62
E sugiro que se copie o sistema americano de combate à fome, através das famosas senhas.
Senão isto ainda vai dar para o torto. Um dia destes ainda surge um cromo destes:
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Pinochet, quando correu com o socialismo de Allende, começou a privatizar a torto e a direito.
Esqeuceu-se foi de privatizar as minas e a exploração do cobre…que era e é a fonte principal da riqueza do país.
Cirtérios…que Milton Friedman, esse benemérito da Humanidade apoiou, com o aplauso geral da escola de Chicago: os Chicago boys.
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O neo liberalismo tem destas coisas: os privados devem preferir ao Estado, a não ser que o Estado esteja efectivamente na mão dos privados.
É essa a lógica do neoliberalismo a la Rumsfeld e tutti quanti.
No fundo, é uma espécie de inversão do aforismo caricato sobre ” o que é meu é meu; o que é teu, é nosso”.
Um socialismo ao contrário, portanto.
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“Referiu que “apesar de a reunião de hoje ser um encontro preparatório sobre o Pacto de Cooperação e Solidariedade”, há necessidade de encontrar “convergências no sector da economia social, que tem sido um pouco esquecido”.””
Um pouco esquecido?! Esquecido por quem?!
Mas que Raio de Grande Lata!!!!!!
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Mário Crespo prepara-se para ir para o governo
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Expropriasse! Quanto ao roubo aos actuais accionistas não há problema sempre ouvi dizer que ladrão que rouba a ladrão tem 100 anos de perdão.
Já não conto cá estar nessa altura.
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Colocar o problema da renacionalização de empresas como a GALP faz, a meu ver, todo o sentido.
Se foi muito negativo impedir a reprivatização da economia portuguesa desde 1975 até à segunda revisão da Constituição, também agora não faz qualquer sentido esperar que os preços do petróleo estabilizem “de per se” com a ajuda de uma qualquer “mão invisivel”. As privatizações levadas a efeito depois de 1989, não deveriam ter tocado em sectores estratégicos essenciais para o país, como é o caso da energia.
Num momento de crise como o actual, bem se vê o resultado destas políticas “ultraliberais”.
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acho bem…
primeiro desconta-se o valor da “golden share” do estado português, depois paga-se pelo remanescente o seu justo valor, em seguida demite-se a administração em bloco e substitui-se por outra cujo referêncial de salário é o PM. Seguidamente establece-se qual o valor real que a Galp paga por barril (como produtora que também é) e a seguir cobra-se um preço justo (não guiado pela referência Brent ou Noruega, mas pelo preço real)… o problema é que o preço do barril caia tanto que o governo cobrava menos imposto… claro que sociais democratas como o João Miranda iam clamar por “taxas de disponibilização de serviço” para manter o nivem de imposto…
JM, faça-nos um favor… o seu próximo blogue, em vez de blasfémias, chame-lhe hipocrisias… obrigado.
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“e a seguir cobra-se um preço justo (não guiado pela referência Brent ou Noruega, mas pelo preço real)… o problema é que o preço do barril caia tanto que o governo cobrava menos imposto…”
O preço justo é o do mercado. Eu como accionista das petroleiros preciso do pitroil nos 150 dólares.
ahahahahahah
O terceiro-mundismo lusitano no seu melhor. Querem viver como no resto da Europa? Habituem-se a viver sob economias de mercado e não a sonharem com regimes à moda do Mugabe.
Coitado do meu país…
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Tenho uma proposta melhor: que o Estado saia da Galp.
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Pois à Anti-comuna… mas o problema é que a galp não nasceu do mercado nem está preparada para um mercado concorrêncial… se o estado não tivesse uma “golden share” estariamos de acordo, mas como foi feita uma privatização a brincar… merecia uma nacionalizaação a sério… não só nós beneficiariamos mas também dava um choque efectivo no mercado, e funcionaria com um efeito regulador para baixo do mesmo… agora falando a serio e sem ironias, nunca o governo do sr. pinto de sousa teria tomates para tanto… ao primeiro telefonema de itália ou de espanha a perguntar se estava parvo, dava venias tão grandes que as ceroulas se rasgavam de tão esticada e tinhamos um incremento de 750% no valor do isp…
O mais grave disto tudo é que tem muito pouco de conjectura…
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“Tenho uma proposta melhor: que o Estado saia da Galp.”
Mais ainda?..
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“Pois à Anti-comuna… mas o problema é que a galp não nasceu do mercado nem está preparada para um mercado concorrêncial… se o estado não tivesse uma “golden share” estariamos de acordo, mas como foi feita uma privatização a brincar…”
Quer dizer, a GALP está condicionada pelo Estado e Vc. queixa-se e pede uma nacionalização?
Peça apenas que o Estado saida da GALP e crie condições para que haja mais concorrência. A solução é essa não criar mais distorções do mercado.
Cada vez percebo menos disto…
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gostava que enunciassem verdadeiramente alguma razão útil para portugal pela qual a galp não deveria ser nacionalizada.
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O estoiro de Portugal à vista…
“Taxa de poupança das famílias cai pelo sexto ano consecutivo para 7,9%
A taxa de poupança das famílias portuguesas voltou a descer, em 2007, pelo sexto ano consecutivo, para um nível abaixo dos 8%, o que já não se verificava desde 1961.”
In http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=318147
Comprem uns bons páraquedas, pois bem vamos precisar. Glup!
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“gostava que enunciassem verdadeiramente alguma razão útil para portugal pela qual a galp não deveria ser nacionalizada.”
Eficiência económica, maior produtividade e melhor alocação dos recursos. Tudo aquilo que Portugal precisa e não tem. Tudo aquilo que falta a Portugal e está a estoirar com os portugueses.
Chega-lhe ou quer mais?
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Há aqui um grande equívoco!O PS e este governo já não precisa de nacionalizar nada,pela simples razão que é ele (e meia dúzia de empresários chupistas)que
mandam no mercado e na economia!
Já perceberam há muito que basta nacionalizar os negócios! As empresas podem manter-se privatizadas.
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Viva o Mugabe e o Eduardo dos Santos.
Verdadeiros Democratas.
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O estoiro está cada vez mais perto…
“Endividamento das famílias atinge o maior valor dos últimos 13 anos
O envididamento das famílis portuguesas atingiu, em 2007, o valor mais alto dos últimos 13 anos, pelo menos.
Segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal, no Relatório de Estabilidade Financeira 2007, o rácio do endividamento dos particulares subiu para 129% do rendimento disponível somando assim mais de uma década de aumentos anuais consecutivos. Nas empresas, a dinâmica é semelhante: o peso da dívida total das sociedades já vale 114% do PIB, também o maior valor em mais de dez anos.”
In http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/nacional/economia/pt/desarrollo/1128251.html
Não há hipóteses. Só mesmo com um estoiro monumental isto é capaz de endireitar-se. Safa!
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“Já perceberam há muito que basta nacionalizar os negócios! As empresas podem manter-se privatizadas”.
Ora bem. Veja-se a “nacionalização” Varista do BCP!
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“gostava que enunciassem verdadeiramente alguma razão útil para portugal pela qual a galp não deveria ser nacionalizada.”
anticomuna:
“Eficiência económica, maior produtividade e melhor alocação dos recursos.”
mas (como disse o mario cespo) nada disso se verificou com a privatização. Com prejuízo para o consumidor. Se os critérios forem realmente esses é logico nacionalizar.
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A GALP não é a culpada dos elevados preços dos combustiveis ! Os preços são formados nos mercados internacionais e têm a ver com a oferta e procura .
Os portuguesitos pensam logo que é a Galp que manobra etc, etc. Ladainha de comunas mal intencionados ou ignorantes.
Pelo que é nitido os valores incorporados pela Galp no preço final não passam das margens normais de todas as outras petroliferas a nivel mundial.
Quem assim não procede é o Socrates que tem um poço de petroleo em cada bomba de gasolina , sacando mais que todos os outros intervenientes no processo ( produtores , refinadores e vendedores ).É bem nitido donde vem o mal e esse seguramente não vem da Galp .Claro que as mentes subterrãneas vêm logo demagogica e oportunisticamente pedir intervenção do sacrosanto, omniciente e todo poderoso socrates , a fim de privatizar o que na pratica já controlam.
O Socrates ganha mais nos combustiveis vendidos em Portugal do que o pais produtor , a empresa exploradora , a refinadora e o vendedor.
Deixem-se de asneiras de comunas e socialistas|
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Eu cá gosto é do Amorim….
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o mario crespo esse grande comuna ignorante?
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Se isto esta assim agora imaginem a 200 dolares
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“mas (como disse o mario cespo) nada disso se verificou com a privatização. Com prejuízo para o consumidor. Se os critérios forem realmente esses é logico nacionalizar.”
Nada disso se verificou? Como o sabe? Explique-me lá como chegou a essa fantástica conclusão.
Olhe, eu não sei se existe cartel ou não em Portugal, neste sector. Alguns índicios dão a entender que sim. Mas como também sou dos que gosto de números, analisando os preços de Abril para o gasóleo, descobri que Portugal tem um preço ligeiramente acima da média europeia.
E na gasolina, os preços estão ligeiramente abaixo da média europeia.
Como pode o amigo dizer que não existe eficiência em Portugal, se os valores pouco diferem do resto da europa?
Sabe uma coisa? É a ignorância das pseudoélites que enterram Portugal. Seja ele Mário Crespo, Ferro ou o Mário Soares.
Enfim, nada como chorar sobre leite derramado:
http://www.dgge.pt/?cr=8553
E agora desculpem, que vou beber um bagacinho, que este país está mais parecido com um manicómio que uma sociedade viva, dinâmica e com bons actores sociais.
Dáááá-se!
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Campeão,cheira-me, não a petróleo mas a uma certa incoerência no seu discurso.O que não há dúvida é que a Galp foi privatizada mas quem manda são os socialistas,que tem uma grande fatia do mercado não por estar em concorrência livre, mas porque começou com grande vantagem e funciona em cartel nos preços,porque contráriamente ao que diz, as margens que pratica são superiores á maioria das praticadas nos outros países da UE.
E a sua estrutura accionista foi escolhida,não na bolsa, como mandam as leis da concorrência livre, mas em convites bem direccionados.Já passaram por lá todos (ou quase) os grupos económicos chupistas cá do burgo, com mais valias escandalosas!
E por último tem o monopólio da refinação (Sines e Matozinhos)!
Tem mérito a Galp?
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Bom, conclui-se deste debate que, apesar de alguns “visionários” que ainda acreditam no funcionamento do mercado, a privatização da GALP não cumpriu nenhum dos objectivos então anunciados. Não tarda muito e o “Blasfémias” está a denunciar todas as outras privatizações.
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Pergunta ingénua: e se a Autoridade da Concorrência obrigasse a Galp a vender uma das refinarias à sua escolha? Isso não criaria mais concorrência? Como é que a Galp adquiriu as duas refinarias? Pagou mais do que as outras empresas? Esclareçam-me, por favor.
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é incrivel que hoje em dia quem não pactua com negociatas e especulação é logo comuna e esquerdalho. ha um politicamente correcto da direita que consiste em aceitar tudo e mais alguma coisa que é feito pelo privado. E uma pressao quase estalinista sobre os criticos de direita. até quanto se vai demorar a fazer uma recensão critica deste mercado que não serve ninguem
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Ninguem é mais profissional a controlar a economia do que o PS.Mas não nos podemos queixar,nunca o esconderam.O problema, é que o fazem em conluio com grandes interesses de grupos económicos, que deviam exigir mais e melhor mercado e não “aconchego”!
Dos grandes grupos económicos cá no burgo,quantos estão em concorrência? Quantos fazem dinheiro correndo os riscos inerentes á sua actividade?
Pelo contrário,fazem negócios com o Estado,influenciam as tomadas de decisão quanto aos investimentos públicos,segundo o seu interesse e não numa perspectiva de interesse nacional,nem de rentabilidade social e economico/financeira.
Deixaram a indústria e as actividades que exigem concorrência internacional,para especularem com a valorização escandalosa dos terrenos,a especulação financeira em actividades de retorno sem risco, como são a actividade bancária, a saúde e turismo.
A maior parte das empresas que actuam ao nível global,não contam para o repartir do bolo e raramente são notícia.Empresas inovadoras,reconhecidas internacionalmente,cá no burgo,é como não existissem!
E temos que lhes agradecer se não somos invejosos ou comunas!
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” ferro Diz:
27 Maio, 2008 às 6:36 pm
é incrivel que hoje em dia quem não pactua com negociatas e especulação é logo comuna e esquerdalho. ha um politicamente correcto da direita que consiste em aceitar tudo e mais alguma coisa que é feito pelo privado. E uma pressao quase estalinista sobre os criticos de direita. até quanto se vai demorar a fazer uma recensão critica deste mercado que não serve ninguem”
Nem mais… andam tão preocupados a tentarem provar que são mais papistas que o papa que comentem o mesmo erro da esquerda tipo PCP… engolem a cassete e não são capazes de parar para pensar…
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“««Porque não pagar apenas o valor pelo qual ela foi privatizada? É melhor não falar nisso, não é?»»
Está a sugerir que os accionistas devem ser forçados a vender, mesmo que não queiram?”
O estado também foi forçado a vender a Galp por aqueles que a queriam comprar. Além disso, o valor em bolsa de uma empresa é apenas um dos discutíveis truques de ilusionismo do capitalismo, saberá melhor do que eu o significado da palavra bolha, Enron, “n-feira negra”, etc. Empresas que operam com base num monopólio inatacável nunca deveriam ter sido privatizadas, dado que isso pouco beneficia os consumidores e em pouco altera o dinamismo da economia. A Brisa é outro exemplo paradigmático de uma empresa condenada a dar lucro. Mas a ideia de manter nas mãos do estado empresas que contribuiriam para o equilibrar das contas públicas sem comprometer a vitalidade da economia faz sentido apenas num mundo sem tubarões.
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Quanto vale a “Golden Share” do estado português?
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Privatizar com que fim? só de ignorantes! se já não somos grandes acionistas da Galp, basta vender ao mercado essa acções
e colocar o dinheiro na recuperação da nossa divida externa e nos juros que ela custa! Duma forma ou outra vamos ter que continuar a pagar os combustiveis que consumir-mos e livramo-nos
de uma divida, que è uma bola de neve!
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