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Dinheiro que não existe

2 Julho, 2008

Manuela Ferreira Leite acusou ontem o Governo de iniciar obras que só serão pagas a partir de 2014. Trata-se de um reconhecimento de que a proposta de deixar de fazer obras públicas para transferir o dinheiro para a ajuda aos pobrezinhos não passava de demagogia. O dinheiro não existe.

29 comentários leave one →
  1. caodeguarda's avatar
    2 Julho, 2008 14:05

    pois não… andamos a perdoar dívidas a países terceiros…

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  2. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    2 Julho, 2008 14:23

    Enquanto nos dedicamos a análises semânticas sobre a entrevita da senhora que o PS entende dever fazer o papel do governo, o Sócrates enterra-nos em dívidas e não queremos saber, deixando a gestão do nosso futuro ao seu critério e as culpas para o próximo governo do PSD. Como Guterres, gaste-se agora e pague-se depois.

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  3. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    2 Julho, 2008 14:25

    em 1995 passei férias fora do país
    em 2000 fiz férias em portugal
    em 2008 espero comer todos os dias
    radical livre

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  4. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    2 Julho, 2008 14:26

    ««Enquanto nos dedicamos a análises semânticas»»

    Então não acha relevante saber o que é que Ferreira Leite defende e se o que ela defende é minimamente consistente?

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  5. Lololinhazinha's avatar
    Lololinhazinha permalink
    2 Julho, 2008 14:31

    Óhhhh!!!

    Então, mesmo que o PS perca as eleições os pobres vão continuar a ser pobres?? Que desilusão…

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  6. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    2 Julho, 2008 14:36

    O Governo PS quer fazer obras faraónicas e desnecessárias com dinheiro que não existe. O PSD defende que, em vez dessas obras, o dinheiro seria melhor empregue em obra social. O João Miranda ataca o PSD mas não o PS.

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  7. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    2 Julho, 2008 14:50

    ««O Governo PS quer fazer obras faraónicas e desnecessárias com dinheiro que não existe. O PSD defende que, em vez dessas obras, o dinheiro seria melhor empregue em obra social. O João Miranda ataca o PSD mas não o PS.»»

    Limitei-me a constatar que não se pode distribuir dinheiro que não existe. Quanto às obras faraónicas do PS, já analisei a questão muitas vezes.

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  8. Nuspirit's avatar
    Nuspirit permalink
    2 Julho, 2008 15:06

    Falácia. Obviamente que os impostos que serão cobrados em 2014 ainda não existem. Mas alguém duvida que eles serão cobrados em 2014?Então, em 2014 haverá seguramente dinheiro, como sempre houve. A questão é: onde aplicá-los?

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  9. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    2 Julho, 2008 15:18

    ««Falácia. Obviamente que os impostos que serão cobrados em 2014 ainda não existem. Mas alguém duvida que eles serão cobrados em 2014?Então, em 2014 haverá seguramente dinheiro, como sempre houve. A questão é: onde aplicá-los?»»

    Mas então a situação de emergência social de que fala Ferreira Leite será paga com impostos de 2014? Não me parece grande emergência.

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  10. Desconhecida's avatar
    Justino permalink
    2 Julho, 2008 15:26

    Explica lá isso melhor, João Miranda:

    Se eu não tiver dinheiro para fazer grandes obras cá em casa, isso significa que não tenho dinheiro para dar uma esmola a um pobre?

    Penso que a comparação é satisfatória, mas sem comparação, acha que o facto de não haver centenas de milhões para obras faraónicas, isso significa que não se arranjam uns milhõezitos para assistência social?

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  11. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    2 Julho, 2008 15:30

    ««Se eu não tiver dinheiro para fazer grandes obras cá em casa, isso significa que não tenho dinheiro para dar uma esmola a um pobre?»»

    Não sou eu que tenho de explicar. Foi Ferreira Leite que colocou a questão nesses termos. Ela defendeu que se não fizermos obras públicas ficamos com dinheiro para os pobre.

    ««acha que o facto de não haver centenas de milhões para obras faraónicas, isso significa que não se arranjam uns milhõezitos para assistência social?»»

    Terá que perguntar a Manuela Ferreira Leite. Foi ela que defendeu essa ideia.

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  12. Nuspirit's avatar
    Nuspirit permalink
    2 Julho, 2008 15:33

    “Mas então a situação de emergência social de que fala Ferreira Leite será paga com impostos de 2014? Não me parece grande emergência.” JM

    Sou obrigado a concordar. Ás vezes também tens razão.:)

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  13. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    2 Julho, 2008 16:12

    JoaoMiranda em 2 Julho, 2008
    “O dinheiro não existe.”

    http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=181E93FB-E9D5-49FB-8A47-B6ECC71BFA98&channelid=00000011-0000-0000-0000-000000000011

    “01 Julho 2008 – 17h34”
    “Os trabalhos de caracterização do Campo de Tiro de Alcochete, onde será instalado o novo aeroporto de Lisboa, vão começar este mês.”
    “A NAER – Novo Aeroporto SA – anunciou esta terça-feira que “estes trabalhos serão desenvolvidos na sequência de estudos preliminares já efectuados pelo LNEC”, prevendo-se ainda para o mês corrente, a contratação de algumas prestações de serviços às empresas que entretanto se pré-qualificarem em quatro especialidades, nomeadamente (a)Topografia e Cartografia, (b) Geotécnia, Geologia, Hidrologia, Hidrogeologia e Hidráulica, (c) análise económica e financeira e (d) ambiente e ordenamento.”

    Então se o dinheiro não existe já alguém explicou a estes senhores que vão trabalhar para aquecer?

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  14. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    2 Julho, 2008 16:19

    ««Então se o dinheiro não existe já alguém explicou a estes senhores que vão trabalhar para aquecer?»»

    Mas afinal Ferreira Leite está a falar do dinheiro dos estudos preliminares?

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  15. Fado Alexandrino's avatar
    2 Julho, 2008 16:32

    Se eu não tiver dinheiro para fazer grandes obras cá em casa, isso significa que não tenho dinheiro para dar uma esmola a um pobre?

    Sim.
    Se ao mesmo tempo ainda dever 110% do seu ordenado a créditos que lhe deram, é melhor que a esmola seja dada a si próprio.

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  16. MFerrer's avatar
    2 Julho, 2008 16:38

    É completament eridícula a discussão sobre se há dinheiro para investir ou se há dinheiro para destribuir.
    O primeiro destina-se a aumentar a produção nacional, o emprego, o poder de compra e a roda económica Investimento-Emprego-Produção-Riqueza-Mais Investimento-Mais Impostos-Melhor Estado-Melhor Formação Profissional-Mais Investimento…
    Dinheiro para destribuir equivale a desperdício, a roubo, a mais inflação, a menores salários, a mais encerramento de empresas, a mais dependência social, a mais car~encias, e por aí fora…
    Em vez d ejogos d epalavras façam uma escolha!
    É simples1
    A Economia é a arte do bom senso!
    Já está tudo inventado!
    A Dama não sabe o que dizer e só pode dizer disparates equivalentes às medidas de emergêncoia do PCP : Aumentar pensões, salários,reduzir o horário de trabalho a 35h por semana,apoiar a agricultura ( é verdade o PCP é da opinião da CNA e da CAP !!!)

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  17. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    2 Julho, 2008 16:53

    JoaoMiranda Diz:
    “Mas afinal Ferreira Leite está a falar do dinheiro dos estudos preliminares?”

    Pelo que ouvi ontem não estava. Mas como parece não termos assistido à mesma entrevista talvez você consiga explicar melhor. Não se fique apenas pelos preliminares 🙂

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  18. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    2 Julho, 2008 16:56

    MFerrer Diz:
    “O primeiro destina-se a aumentar a produção nacional, o emprego, o poder de compra e a roda económica Investimento-Emprego-Produção-Riqueza-Mais Investimento-Mais Impostos-Melhor Estado-Melhor Formação Profissional-Mais Investimento…”

    Ó camarada assessor… Ainda estou à espera da sua explicação acerca de quais são os milhares de postos de trabalho especializado que uma linha de comboios de luxo cria. Não se fique também você só pelos preliminares. 🙂

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  19. Piscoiso's avatar
    2 Julho, 2008 17:35

    Ferreiraleite deve ser uma máquina de fazer dinheiro.

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  20. Desconhecida's avatar
    2 Julho, 2008 18:14

    Esta senhora só serve para fazer isto e mais nada.

    “Ferreira Leite despachou a favor do Benfica
    04.06.2002 – 10h31 João Ramos de Almeida

    O Governo negou ter feito um acordo com o Benfica. A ministra das Finanças mostrou-se chocada com as acusações de conluio. Na verdade, Manuela Ferreira Leite despachou como o clube pretendia.

    As acções da SAD foram aceites como garantia para impugnação da sua dívida fiscal do Benfica.
    Ao contrário do que afirmou aos deputados, a ministra de Estado e das Finanças, Manuela Ferreira Leite, teve uma intervenção directa no “dossier” fiscal do Sport Lisboa e Benfica. A ministra assinou um despacho em que corroborou o parecer da administração tributária sobre a avaliação das acções da sociedade desportiva (SAD) do clube. Dessa forma, interpretou a lei no sentido favorável ao clube, ao aceitar esses títulos como uma garantia idónea para a impugnação da dívida fiscal por parte do Benfica.

    O despacho não é oficialmente divulgado porque, segundo fonte do Ministério das Finanças, poderia revelar aspectos da vida fiscal do clube e, por isso, quebraria o sigilo fiscal desse contribuinte. Mas como o PÚBLICO apurou, a ministra assinou o despacho em que deu o seu assentimento à forma como a administração tributária – incluindo o anterior director-geral dos impostos – propôs avaliar as acções da SAD do Benfica à luz das regras do imposto sucessório.

    A ministra Manuela Ferreira Leite justifica essa sua decisão por respeito à autonomia da administração tributária sobre esse tipo de matérias. A sua assinatura seria, desse forma, um mero deferimento do pedido da administração. Mas, na verdade, a ministra poderia ter recusado dar o seu assentimento e exigir que a administração bancária exigisse ao clube uma garantia bancária como determina, em primeiro lugar, o Código do Processo e do Procedimento Tributário. Só que não o fez.

    Esta despacho vai ainda contra o sentido das palavras do primeiro-ministro no Parlamento em que remeteu, na passada sexta-feira, qualquer responsabilidade para o Governo socialista. O próprio porta-voz do Ministério das Finanças não admitiu, nesse dia, a existência de algum despacho da ministra que viabilizasse a impugnação nos termos solicitados pelo clube. O comunicado divulgado nessa tarde afirma só que “desde que o Governo tomou posse não foi proferido qualquer despacho ministerial autorizando o pagamento, por qualquer contribuinte, de dívidas fiscais com acções”.

    O Governo negou ter feito algum acordo com o Benfica, mas omitiu que tinha precisamente despachado no sentido defendido pelo próprio clube. Defesa essa, aliás, feita pelo actual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Vasco Valdez, junto do anterior Governo quando era então advogado representante do clube.

    Um caso delicado

    A história da impugnação da dívida fiscal do Sport Lisboa e Benfica vem desde o governo socialista e revela a dificuldade que os partidos do poder têm de exigir as regras legais a contribuintes como os clubes de futebol. Revela igualmente a extrema sensibilidade com que os responsáveis governamentais abordam publicamente estes casos.

    O caso do Benfica é apenas mais um episódio no rol de situações de permissividade dos representantes do Estado para com os clubes de futebol. Em 1998, o então presidente Vale e Azevedo negociou directamente com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais o pagamento faseado das duas dívidas fiscais. Entregou nessa altura um cheque de 254 mil contos e garantiu um “empenhamento forte desta direcção em ser um contribuinte como qualquer outro”. Mas, no início de 2001, a nova direcção do Benfica, que afastou Vale e Azevedo, autodenunciou uma dívida fiscal gerada entre 1998 e 2000, num valor próximo dos dois milhões de contos.

    A autodenúncia incomodou a administração por não ter detectado essa dívida, quando havia precisamente uma comissão de acompanhamento dos clubes no âmbito da secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, criada em Março de 1998.

    Perante esse facto, o director-geral dos impostos veio a terreiro assumir o erro. A comissão de acompanhamento foi substituída, mas os deputados do PS impediram o ministro das Finanças, Joaquim Pina Moura, de ir ao Parlamento falar sobre o assunto. Em plenário, os deputados socialistas ameaçaram os deputados social-democratas de contar o que se passara durante o consulado dos governos do PSD liderados por Cavaco Silva.

    A direcção do clube garante que, nos contactos prévios com o director-geral dos impostos, António Nunes dos Reis, este terá assegurado um pagamento da dívida a prestações, quando a lei determina que uma dívida autodenunciada deve ser paga na íntegra. Nunes dos Reis negou, mas admite ter lido um documento apresentado pelo Benfica.

    Quando as autoridades se mostraram firmes na versão de um único pagamento, a direcção do Benfica deu uma conferência de imprensa para contestar essa versão dos acontecimentos e mostrou-se disponível para contar o que aconteceu. Mas mais tarde, e apesar da dívida ter sido autodenunciada, o ministro das Finanças aceitou que se procedesse a uma inspecção para quantificar a dívida e que as notificações ao clube fossem feitas à medida que se quantificasse a dívida de cada ano em causa. Ou seja, aceitou, na prática, um pagamento a prestações que a lei contrariava.

    Apesar do clube não ter entregue o IRS descontado nos vencimentos dos futebolistas, tal como espelha o relatório da Delloite & Touche, o Ministério das Finanças declarou que não havia razão para um inquérito-crime por abuso de confiança fiscal aos dirigentes do Benfica. Aliás, este foi apenas mais um episódio entre o Ministério Público (MP) e a administração fiscal sobre a obrigatoriedade ou não de comunicação ao MP dos casos de crime detectados. No caso do Benfica, teve de ser o ministro das Finanças, Oliveira Martins, a quase intimar o director-geral a comunicar o caso ao MP.

    Quanto às dívidas autodenunciadas, o clube apenas foi notificado para pagar 1998 quase no final de 2001, num valor aproximado de um milhão de contos. E, apesar de ter sido o clube a assumir essa dívida, a mesma direcção contestou-a na parte dos juros. Alegava-se que como tinha sido o clube a denunciar-se que não haveria direito à cobrança de juros. Mas outros dirigentes admitem que se tratou de um expediente para protelar o pagamento.

    Foi por volta dessa altura que o Benfica solicitou uma a passagem de certidão da administração fiscal atestando a sua situação de não devedor, com vista à assinatura do contrato relacionado com as obras do estádio. Ora, essa certidão só poderia ser passada se a impugnação da liquidação estivesse conforme a lei.

    O problema da garantia

    Para realizar essa impugnação, o clube tinha de entregar garantias. O artº 1999 do CPPT afirma que, na impugnação, “caso não se encontre já constituída garantia, com o pedido deverá o executado oferecer garantia idónea, a qual consistirá em garantia bancária, caução, seguro-caução ou qualquer meio susceptível de assegurar os créditos do exequente”. Ora, em vez disso, o clube entregou acções da SAD, não cotadas, num total de 20 por cento do capital.

    A administração fiscal ficou, assim, com o assunto delicado entre mãos. Em primeiro lugar, as acções são de valor mais do que discutível. Em segundo lugar, a própria lei das sociedade desportivas não abre a possibilidade de o Estado poder deter acções de sociedades desportivas, apenas prevendo os casos das regiões autónomas e de associações de municípios. E isso era o que aconteceria em caso de execução da garantia.

    O assunto começou a ser estudado e demorou meses até se chegar a uma conclusão. Como tal, a administração fiscal escusou-se a legitimar a situação e passou uma certidão em que se referia que o Benfica não estava regular do ponto de vista fiscal. Mas apesar disso, o contrato para construção do clube foi assinado, em Janeiro passado, com pompa pelo então ministro do Desporto e Juventude, José Lello.

    Mas em Março, o então secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Ricardo Ferreira Fernandes assinou um despacho que flexibilizou as regras de prestação de garantias (ver caixa). Desconhece-se se foi ao abrigo deste despacho que a ministra deu o seu aval, mas o certo é que a administração fiscal descobriu um critério de avaliação das acções da SAD. Com base nas regras do imposto sucessório, avaliou-se os títulos não ao ser valor nominal de cinco euros, mas de três euros por acção.

    A proposta da administração fiscal foi deixada pelo anterior Governo para o seguinte. O ex-ministro das Finanças Oliveira Martins afirmou ao jornal “Expresso” que, quando se aperceberam que a situação fiscal do Benfica se tornara tema de campanha eleitoral -depois do jantar de apoio a Durão Barroso em que Vilarinho esteve presente -decidiu nada fazer. O despacho da ministra Manuela Ferreira Leite coloca um ponto final no pedido do Benfica. Aceita as acções da SAD como boas e, com elas, toda a situação fiscal do clube regularizada.”

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  21. MFerrer's avatar
    2 Julho, 2008 19:13

    Peço desculpa J,
    Mas a Dama também serviu para outras coisas, e bem!
    Como serviu! Para vender as dívidas dos “incobráveis “das Finanças ao City Bank por 10% do seu valor e ainda com a extraordinária cláusula da substituição do que “realmente “não conseguir ser cobrado!!!!
    Vigarice e embrulho têm nome!
    Claro que saíu direitinha dali para a Administração do Santander!
    Coincidências!
    Nem no tempo das caravelas os reis fizeram estes negócios com os judeus de Antuérpia!: Nesse tempo venderam os réditops das Alfândegas e cobraram à cabeça. O risco era do judeu!
    A esse cavalheiro que me trata de assessor sem me conhecer de lado nenhum e de camarada e que desconhece qual o enquadramento tecnológico de um TGV, a esse cavalheiro eu não tenho mesmo obrigação de dar explicações. Até pq não seriam entendidas. Ele julga que um TGV é assim uma espécia de linha do Tua mas um pouco mais depressa.
    Santa ignorân-cia!
    MFerrer

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  22. Desconhecida's avatar
    2 Julho, 2008 19:41

    MFerrer Diz:
    2 Julho, 2008 às 7:13 pm

    O mais caricato de tudo e a propósito das dívidas, foi ver o irmão numa fila para pagar a sua dívida com desconto.

    E são estes os moralistas do regime!

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  23. Desconhecida's avatar
    ourição permalink
    2 Julho, 2008 20:17

    O picoiso passa a gostar da MFL se ela tiver uma máquina de fazer dinheiro.

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  24. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    2 Julho, 2008 21:10

    MFerrer Diz:
    “A esse cavalheiro que me trata de assessor sem me conhecer de lado nenhum e de camarada e que desconhece qual o enquadramento tecnológico de um TGV, a esse cavalheiro eu não tenho mesmo obrigação de dar explicações.”

    Se não é assessor torna-se mais complicado dado poder ser patológico, a avaliar pela desmesurada quantidade de elegias sempre similares espalhadas pela net. 🙂

    Essa do “enquadramento tecnológico” do TGV é engraçado e fica bem no boneco puxá-lo à conversa mas não pega. Porque o que nos vão vender é um produto final acabado e não a tecnologia para o fazer. O TêZéVê não cabe no plano tecnológico ou nas Novas Oportunidades. Tente de novo. 🙂

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  25. Desconhecida's avatar
    rxc permalink
    2 Julho, 2008 21:22

    MFerrer, o TGV é para países que tenham recursos para o ter. Portugal já tem várias centenas de quilómetros de alta velocidade, que tem sido muito mal aproveitada (ainda não se consegue ir de Lisboa ao Porto em velocidade máxima). É por isso perfeitamente sensato achar que os investimentos feitos numa futura linha de TGV possam ter um retorno muito diferente do cenário “fabuloso” que tem sido apresentado por este Governo.

    Acredita realmente que todo o investimento público é bom? Acredita mesmo que é salutar as nossas “grandes” empresas estarem sempre “à mesa do Orçamento”, a ver o que lhes cai no prato, em vez de se fazerem à estrada e procurarem as oportunidades de negócio verdadeiramente relevantes para a economia nacional? Acha que um país que desde que vive na democracia, nunca teve um orçamento equilibrado, deve continuar a hipotecar o futuro dos seus jovens em obras de betão e asfalto? Não acha que a casa está a ser começada pelo telhado?
    Deve ser daqueles que acham que dando um computador ao bronco que nunca leu um livro, o vai tornar instantaneamente num engenheiro. Tanto wishfull thinking que há neste país…

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  26. MFerrer's avatar
    2 Julho, 2008 22:27

    J,
    disse:
    “O mais caricato de tudo e a propósito das dívidas, foi ver o irmão numa fila para pagar a sua dívida com desconto.”,
    Desculpe isso é para mim?
    Onde é que me viu a pagar com desconto o que quer que fosse? Nomeadamente dívidas?
    Foi sol? Ou é mesmo assim?
    Depois, aos que são contra tudo. Ou que nada querem. Que posso adiantar?
    O cavalheiro que me chamava de assessor nem compreende que alguém possa ser de opinião diferente da sua, sem imediatamente passar ao insulto reles e a condicionar os argumentos, visto eu não ser “sério e estar enfeudado a interesses”. Até já me perguntou se tinha tomado posse. Não vou entrar nesse nível onde sei que iria perder. Nada como um espedialista para manifestar a matéria de que é realmente feito.
    Pois acho que Rxc está apenas enganado. Não o estou a acusar de estar vendido à oposição. Acho que o que diz dos investimentos revela apenas que toca de ouvido e não conhece a pauta. A maioria deles são investimentos privados . E, se considera o governo mau, isso só a si diz respeito. Agora se considera os privados todos uns imbecis que vão investir no que não tem interesse… Só vai andar de TGV quem o considerar uma alternativa válida a outros transportes. Ou acha que vai sair uma lei a obrigar os cidadãos a viajar de TGV?
    O futuro dos jovens estará muito melhor assegurado com investimentos modernos e modernizadores.
    Já percebi que acha os outros todos uns broncos. Que não merecem mais do que as tais esmolas destinadas ao consumo e ao consumo, sem critério. Depois também deve ser daqueles que choram o endividamento das famílias.
    Até estou comovido !
    Um dia a realidade vai surpreendê-lo
    MFerrer

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  27. Desconhecida's avatar
    O Militante permalink
    2 Julho, 2008 23:56

    João Miranda tem razão.
    Se o dinheiro não existe, onde vai MFL busca-lo para dar aos pobres?
    Aos que trabalham, está mais que visto.

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  28. Desconhecida's avatar
    2 Julho, 2008 23:58

    MFerrer Diz:
    2 Julho, 2008 às 10:27 pm

    Estava a escrever do irmão da MFL.

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  29. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    3 Julho, 2008 07:16

    “Só vai andar de TGV quem o considerar uma alternativa válida a outros transportes. Ou acha que vai sair uma lei a obrigar os cidadãos a viajar de TGV?”

    Mas todos o vão ter que pagar, nem que seja para os ver passar vazios. Tal como todos estão a pagar os estádios mesmo que não gostem de bola e nunca lá tenham posto os pés ou estejam interessados em o fazer.

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