Perguntas
3 Julho, 2008
Alguém consegue responder às questões seguintes:
1. Se Manuela Ferreira Leite chegar ao governo pretende cancelar o aeroporto de Alcochete?
2. Se Manuela Ferreira Leite chegar ao governo pretende cancelar o TGV?
3. Se Manuela Ferreira Leite chegar ao governo pretende cancelar as barragens prometidas por Sócrates?
4. Se Manuela Ferreira Leite chegar ao governo pretende cancelar a auto-estrada de Bragança?
Não me parece. Manuela Ferreira Leite joga na ambiguidade que lhe permitirá fazer o que quiser se um dia chegar ao governo. Poderá sempre alegar, como agora alega, que entretanto “as condições mudaram”.
112 comentários
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A senhora nao tem perfil, nao tem carisma, nao tem ideias, nao tem palavra. Está ali porque nao havia mais ninguem, e até parece nao haver! É um entretem, tema para umas postas, pré-estivais.
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JM,
Responda também a esta:
– qual foi o político português que tendo sido eleito PM cumpriu o que disse antes de lá chegar?
( se ainda estivesse por aqui o Arroja diza já que foi só o Salazar…. )
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Pois. É isso mesmo. Porém os argumentos que ela ACTUALMENTE usa contras as obras estão correctos. De facto nada nos garante que ENTRETANTO mude de opinião. É só olhar para o curriculo, aliás, cadastro dela…
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A pergunta é obscena.
Se MFL chegar ao governo estamos a caminho da desregulação total; Do défice disfarçado de superavite. É como se tivessemos mergulhados num pesadelo de que só se sai por via da guerra civil, dos motins e de milhares de mortos. MFL é um coveiro disfarçado de unção extrema
Mas,absolutamente nada do que diz é para levar a sério.É como se tivessemos chegado a um desses regimes da treta na America do Sul nos anos 60 do século passado.
Um disparatetão grandeque custa a creditar que seja verdade!
MFerer
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As minhas respostas:
1. Não.
2. Não.
3. Não.
4. Não.
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Mas ela pretende mesmo chegar ao governo?
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Mais uma vez respondo dizendo que MFLeite não é mais do que socrates de saia. Exactamente a mesma , não digo inutilidade pois seria elogioso.
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Manuela Ferreira Leite joga na ambiguidade, é certo. Mas o ponto principal não é esse, caro João Miranda. O ponto é que nós estamos fartos do Sócrates e só o PSD o pode destronar. Por isso, pedimos-te encarecidamente para parares de desmanchar as fragilidades de MFL. Ou seja, nós os militantes do PSD, estávamos a contar contigo para esse nobre desígnio, e vai-se a ver não nos estás ajudar nada. Pensa nisso.
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«Porém os argumentos que ela ACTUALMENTE usa contras as obras estão correctos.»
Não, não estão.
Ela defende que não se devem realizar certos investimentos AGORA porque não há dinheiro. E não, porque os mesmos sejam inúteis, ineficientes ou desnecessários.
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«e só o PSD o pode destronar»
Para quê é que eu gostava de saber. Tudo indica que para fazer a mesma coisa. Tal como tem acontecido nos últimos 30 anos.
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este blogue entrou em roda livre.
deviam parar para pensar.
para me tentar enganar já existe o lixo humano da politica
já me é indiferente que pensem que sou ignorante e estúpido
faço o meu trabalho a meu belo prazer
mas nunca no joelho
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««Porém os argumentos que ela ACTUALMENTE usa contras as obras estão correctos. »»
Apenas parcialmente correctos. MFL critica as obras públicas por razões conjunturais. Agora não há dinheiro. Ora, se agora não há dinheiro, o que é que acontece quando houver?
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Ela terá de o esclarecer, mas certamente não iremos todos ao supermercado fazer compras se não tivermos dinheiro, isso é certo. Sócrates vai de qualquer modo, porque disso depende a sua carreira política. Nota-se.
Agora pergunto eu: o que são “Mais valias expectantes que as reservas petrolíferas têm”?.
Alguém me pode explicar contabilisticamente?
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Respostas:
1. Não
2. Não
3. Não
4. Não
Claro, seria necessário chegar ao governo para que as respostas fizessem sentido.
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O estado consome metade da riqueza criada no país. Ao mesmo tempo o estado impede a criação de riqueza com impostos excessivos , asae , burocracia .É um ciclo vicioso criado por socialistas de esquerda e socialistas de direita ( socrates e MFLeite). Será que se pode esperar algo de quem colocou o país neste estado?
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É tão estranho as pessoas aceitarem naturalmente que o país contraia ainda mais dívidas para fazer obras como o TGV que não são necessárias. Como o Brasil, ou outra república das bananas qualquer, em que já só conseguem pagar os juros, quanto mais o empréstimo.
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Sim às 4, se conseguir enfrentar o lobby do betão.
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“Ela defende que não se devem realizar certos investimentos AGORA porque não há dinheiro. E não, porque os mesmos sejam inúteis, ineficientes ou desnecessários.”
A gestão é a correcta utilização dos recursos existentes para a obtenção de um objectivo determinado.
Se os portugueses fossem ricos como os japoneses até podíamos ter monorail aéreo Porto/Vigo.
Se os espanhois fossem ricos podíamos ter um TGV Lisboa/Madrid (como são pobres alteraram os seus objectivos e só poderemos ter um TGV Lisboa/Badajoz).
A gestão correcta dos recursos tem muito que se lhe diga e depende do seu timing.
Mas isso não interessa nada para agora desde que li algures que temos linhas de metropolitano com utilização diária de 7 passageiros
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Eu consigo!!! na boa !!!
…a Manelita ja chegou ao governo, a oposição tb faz parte do governo, principalmente se não houver maioria absoluta…
Depois… a intel diz que ;
… vai ser o Rui Rio o próximo candidato a primeiro ministro pelo PSD!!!
E esta hein?
Manuela Ferreira Leite não joga nem faz o que quer, ela é mais uma marioneta do sistema, e das mais feias!!! dassssss!!!!
e quanto ás perguntas…
1- NESTES
2- NESTES
3- NESTES
4- NESTES
Estas condições não mudam, estão condicionadas…
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Reformulando:
Os argumentos contra as obras usados por MFL deverão ser refinados para que passem de argumentos CONJUNTURAIS (não há dinheiro) e DEMAGÓGICOS (para ajudar os pobres) PARA argumentos RACIONAIS (o modelo de desenvolvimento nacional por endividamento externo é insustentável) e existem alternativas com custo/benefício melhor (Portela+1, upgrade do traçado Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid em alfa-pendular em vez de nova linha de TGV, upgrade da linha do Douro em vez de Aveiro-Salamanca, moratória imediata no investimento rodoviário devido ao actual choque petrolífero).
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Se tivesse ouvido a entrevista sabia qual a resposta que ela deu às duas primeiras questões, sendo que as outras não lhe foram colocadas.
Agora o que eu queria saber, e pergunto à sua Sumidade é:
-as duas primeiras trazem benefício ao país em relação aos custos?
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E se MFL lá chegar e cancelar mesmo tudo?
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Nova estratégia liberal cá da casa.
Como defender as nossas ideias:
Um político, A, pretende criar um conjunto de obras públicas, num país altamente endividado; com o seu sistema financeiro com elevados riscos sistémicos (logo, mais altas taxas de juro aos agentes económicos); uma carga fiscal excessiva sobre os agentes económicos e tudo para beneficiar determinados grupos de interesse.
Um político B é contra estas obras. Usa argumentos que não são os mesmos que usados pelos liberais cá da casa; tem um passado não imaculado como Liberal. (E rótulos conta muito, pelos vistos.) Mas quer impedir que o Estado sacrifique mais a sociedade com as suas megalomanias.
Como defendem os nossos liberais as suas posições? Apoiam o político A, que irá arruinar mais portugueses, porque o político B não tem predicados suficientes para ser Liberal, à moda cá da casa.
Ou seja, os nossos liberais, tão preocupados com a cartilha liberal (ao seu gosto, note-se!), esquecem os objectivos principais e por mera táctica e politiquice à moda da tradicional direita portuguesa, combatem o político B em vez do A, que vai provocar a desgraça.
Mais. Usam argumentos que antes combateram.
Segundo, e desculpe-me caro CAA, para quem apoiou Menezes, o gajo que mais endividou uma Autarquia e enxameou o Concelho com tachos, quer agora dar lições de liberlismo à Ferreira Leite? Vc. não se apercebe do rídiculo em que cai? Vc. apoiou o Menezes, porra. E quer dar lições de estatismo à Ferreira Leite?
Desculpem, mas Vcs. ou são uns brincalões ou estão a chamar aos seus leitores e demais liberais que somos estúpidos.
Boa estratégia liberal. Sim senhor. Atacam o político B que se propõe a fazer o mesmo que estes liberais, porque as razões não são as mesmas. Ou seja, para Vcs. tanto vale que o país se arruine ou não. Bom, bom, era que se impedisse estas obras megalómanas, mas por um dos vossos aprovados em exame, liberais.
Têm ideia da completa descredibilização em que estão a cair? Se não têm meditem nisto. Vcs. preferem atacar o político que tem os mesmos objectivos que os liberais que atacar o político que irá impôr soluções que estão na antí-tese dos vossos objectivos.
Mas isto cabe na cabeça de alguém? Isto é o parolismo mais cómico que eu vi em toda a minha vida. Desculpem, mas é. Atacar o político porque tomou posições liberais porque… Não frequenta o mesmo clube que os meus amigos. Isto é completamente surrealista. Tudo porque o ódio pessoal comanda os vossos objectivos políticos.
Já dizia um conhecido personagem, não se faz política com ódio. Faz-se com amor, paixão e muita frieza.
E ainda criticavam tanto o Arroja? Bolas!
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Caro AC,
O seu problema é acreditar que a MFL é séria.
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E na seriedade da MFL, JM e CAA tem razão em desconfiar. Deviam no entanto, para ser coerentes, concordar com ela, neste caso especial.
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“O seu problema é acreditar que a MFL é séria.”
Então sejamos racionais.
Tem duas opções. Um político propõe-se a arruinar mais Portugal.
O outro, mesmo de duvidosa seriedade, propõe-se a o evitar.
Numa opção, Vc. sabe que as obras serão lanças.
Na outra não sabe.
Entre escolher uma e outra, qual prefere?
Olhe, eu como estou habituado a tomar decisões com base neste tipo de pressupostos, nem tenho dúvidas na escolha.
Vc. prefere optar pelo político A?
É apenas racionalidade. Não tem nada a ver com wishfull thinking. Numa opção eu sei o resultado, que não me interessa nada. Na outra opção, o resultado tanto pode ser o indesejado como o desejado. Eu escolho sempre a segunda opção. Nem que fosse o Louçã a defender a opção B.
Nos tempos do Botas, a oposição juntava-se, mesmo na diferença. Foi essa a grande lição que a esquerda então deu ao país. E por isso eles dominam o espectro político.
E a direita?
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anti-comuna Diz:
3 Julho, 2008 às 5:18 pm
Muito bem! clap, clap, clap (palmas)
Por aqui valoriza-se muito a coerência, mas só a dos outros.
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Anti-Comuna,
Onde é que o governo iria buscar o dinheiro para a sua parte na obra? Por exemplo, os 3 mil milhões de euros para o TGV?
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“Nem que fosse o Louçã a defender a opção B.” AC
O homem endoidou de vez!!! Isto já não vai lá com passeios de bicicleta.
Internem-no.
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Vc. veja a racionalidade do JM neste assunto:
“Não me parece. Manuela Ferreira Leite joga na ambiguidade que lhe permitirá fazer o que quiser se um dia chegar ao governo. Poderá sempre alegar, como agora alega, que entretanto “as condições mudaram”.”
Mas ele prefere a certeza do Pinócrates que a incerteza da Ferreira Leite.
Se ele tem como objectivo levar por diante os objectivos liberais, qual devia ele escolher?
Acha que o JM está a ser racional? Não está. É ronha pessoal. É dizer assim, prefiro morrer que escolher um outro caminho, que tanto me pode matar como sobreviver.
O JM já escolheu o seu caminho.
É racional? Não. É cómico. É passar um atestado aos milhares que se habituam a ver nele uma “máquina”. Ele abandonou o seu racionalismo, porque meteu à frente dos seus objectivos derrotar Ferreira Leite. Pouco lhe importa os objectivos liberais. Importa-lhe apenas que os predicados liberais sejam defendidos pelos que ele julga serem os verdadeiros liberais.
Vou ali e já venho.
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Alguma alma caridosa que console o anti-comuna. Quer se queira quer não, ele é o nosso bobo.
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Manuela Ferreira Leite é a “negação” do que deve ser um líder político. Está a fazer o que Soares fez quando se recandidatou já com mais de 80 anos a PR: desbaratar o seu capital político e perder o prestígio que tinha. Melhor faria se apelasse ao voto no José Sócrates!
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“Onde é que o governo iria buscar o dinheiro para a sua parte na obra? Por exemplo, os 3 mil milhões de euros para o TGV?”
Cara Tina, eu estou intimamente convencido, que seja qual for o político, essas obras acabarão por ser abandonadas.
Mas neste caso, o que me escandaliza, é ver este tipo de pensamento político. É por estas e por outras que o Liberalismo não é levado a sério. Só é sério no dia em que as motivações pessoais passarem ao lado das motivações políticas.
Este pensamento é o mesmo da velha direita, rançosa, que às segundas, quartas e sextas defende uma coisa, e o seu contrário nos restantes dias. Ao Domingo, dia do senhor, vão à missa. Glup!
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««Mas ele prefere a certeza do Pinócrates que a incerteza da Ferreira Leite.»»
Anti-Comuna,
Onde é que eu manifestei alguma preferência?
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Caro AC,
Eu e mais de metade dos Blasfemos já fomos simpatizantes/apoiantes/votantes do Rui Rio e agora estamos profundamente arrependidos. Não há apenas político A e B. Quer se queria quer não, há ainda PP, PCP, BE e partidos nascentes.
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“Onde é que eu manifestei alguma preferência?”
Simples. Vc. em vez de se aliar à política que se propõe evitar mais umas construções megalómanas, mesmo arriscando a ser enganado, que combater o político que se propõe a fazer.
E se pensa que sou o único que repara… É porque anda a dormir. Desculpe lá o meu desabafo.
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“Eu e mais de metade dos Blasfemos já fomos simpatizantes/apoiantes/votantes do Rui Rio e agora estamos profundamente arrependidos.”
Ok!
Então o que prefere? Atacar o político que se propõe a mais este erro estratégico ou atacar o político que se propõe a evitar este erro?
Se Vc. ataca o político que lhe serve os objectivos em vez de atacar o político que está do outro lado da barricada, na prática está a enfraquecer a sua posição. É tão simples como isso.
Vc. já reparou na forma como a esquerda se ataca? Não tem nada a ver com a direita, pois não. Eles partem daquele príncipio de sobrevivência que aprenderam na ditadura. Mais vale um dos nossos que um dos dos adversários.
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“Ela defende que não se devem realizar certos investimentos AGORA porque não há dinheiro. E não, porque os mesmos sejam inúteis, ineficientes ou desnecessários”.
Infelizmente, dou-lhe toda a razão, JM.
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O que pensa o PSD sobre o TGV?
Está aqui:
http://dossiers.publico.pt/noticia.aspx?idCanal=1093&id=1172396
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http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/opinion/columnistas/pt/desarrollo/1141823.html
Uma opinião que merece ser lida
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Até vou dizer mais. Os entusiastas do TGv e cia. estão todos aqui a babar-se com a triste figura que andam a fazer os blasfemos.
É vê-los todos felizes. Eles a pensarem. Nós é que vamos enterrar Portugal e estes liberais de pacotilha atacam aquele político que nos quer impedir estas obras. eehehehhehheh
Dá-se!
Analise-se os comentários deste thread e vejam eles aos saltos, todos contentes e babados.
Só falta eles estenderem o papelinho de adesão ao partido do governo.
Isto o que estão a fazer é traição a todos aqueles que acreditaram nos blasfemos. É uma traição de tal forma acutilante, que das duas, uma. Ou alguém lhes chama à atenção para o rídiculo em que caiem. Ou acabarão por ser esquecidos.
Só eles é que ainda não os compreenderam. Mas vão a tempo…
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João Miranda,
Depois das clamorosos súplicas do anti-comuna sou forçado a repetir o meu comentário:
Manuela Ferreira Leite joga na ambiguidade, é certo. Mas o ponto principal não é esse, caro João Miranda. O ponto é que nós estamos fartos do Sócrates e só o PSD o pode destronar. Por isso, pedimos-te encarecidamente para parares de desmanchar as fragilidades de MFL. Ou seja, nós os militantes do PSD, estávamos a contar contigo para esse nobre desígnio, e vai-se a ver não nos estás ajudar nada. Pensa nisso, por favor.
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O que é estranho é que os Blasfemos foram todos contra as cedências que o governo fez aos desesperados camionistas e agora não se importam nada que se esbanje milhões e milhões de euros no TGV que é completamente desnecessário.
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Tina,
de facto é tão estranho, que veja lá bem, ninguém aqui alguma vez defendeu sequer a construção do tgv…..
Como são as coisas. Alguém que não compreendeu o que leu, diz que sim, que se disse não sei quê, estrubucha por todo o lado e isso provoca eco. Acho mesmo que é o primeiro caso de uma caixa de comentários com eco.
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Força blasfemos nunca apoem qualquer socialista , quer seja de esquerda (xocrates) , quer seja de direita(MFLEITE). São eles (ambos) os coveiros de Portugal .A politica do mal menor é que nos tem levado para a ruina . Votar contra o socialismo é votar branco ou nulo , e mais nada . O resto é enganarmo-nos a nos proprios!
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Caro Anti-Comuna,
Percebo-o, mas deixe-me dizer-lhe o seguinte, a liberdade de pensamento não deve ser coartada.
Pontualmente, irrito-me com o CAA, e com as suas habituais piruetas, ele foi o Monteiro, ele foi o Rio, ele foi o Menzes, ou seja o CAA é inconstante, é passional, e depois é um devoto do “Ópio” do futebol, o que arrasa completamente uma discussão que deveria ser centrada apenas e só em Portugal.
Dito isto, o Blasfémias é um espaço de liberdade que ganhou o seu “espaço” em Portugal. Não está arregimentado. Só por isso, estão bem.
Outra coisa, o Blasfémias perdeu a oportunidade de criação de um movimento político centrado em Portugal, com uma vertente liberal na economia e conservadora em alguns costumes.
O Blasfémias percebe agora que o PS e o PSDiesel são irmãos. É verdade. Mas, o Blasfémias não quer assumir a ruptura e criar um Movimento Político sério e alternativo.
Porquê? Porque o CAA está traumatizado? Porque o CAA quer negociar um lugar num putativo Parlamento, como Independente?
Portugal vai no mau sentido…..e os portugueses, nos quais o Blasfémias se enquadram não ajudam nada.
Pior, aproxima-se o início da época oficial do “Ópio”…..
É a vida!
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Carlos Fernandes Diz:
3 Julho, 2008 às 6:00 pm
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/opinion/columnistas/pt/desarrollo/1141823.html
Uma opinião que merece ser lida
Um artigo bastante interessante e sintomático da realidade socio-política de Portugal.
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Caro J,
Desculpe. Mas é impossível haver um partido liberal em Portugal. A menos que se acredite nas histórias da carochinha.
Para mais, movimentos políticos não se coadunam com motivações passionais deste calibre.
Dou-lhe um mero exemplo. Como é possível advogar determinado liberalismo e, simultaneamente, ser adepto da regionalização? Se o objectivo liberal for conseguido, não existe espaço para regiões admnistrativas.
Como iriam os liberais portugueses sequer juntar-se nestes dois objectivos aparentemente contraditórios? Não iriam. Era um partido nado-morto.
Mas dou-lhe mais exemplos. Com a curiosa falta de maleabilidade entre os nossos liberais (veja-se como as guerras entre os liberais são mais duras que entre liberais e outras ideologias) e capacidade de encaixar pensamentos diferentes, como iria ser possível manter um partido político liberal em Portugal?
Mais. Um partido liberal para quê? Um partido só existe para exercer o poder e influenciar o sistema político. Sendo, assim, para que raio iria ser criado um partido se os nossos liberais eram incapazes de fazer parte de um governo senão dominado pela “pureza liberal”. (E às tantas tinhamos uma discussão no Conselho de Ministro, sobre o que o Hayek defendeu em contraposição ao Schumpeter e depois metiam o De Soto, a padralhada espanhola, etc.)
Não. Movimentos de pensameneto liberal, sim. Partidos políticos não. É impossível em Portugal.
Até lhe digo mais. Quanto pior o socialismo mais ele ganha adeptos em Portugal. Se os nossos liberais não conseguem combater este socialismo em termos de movimento ideológico como o iriam fazer através de um partido político?
Esqueça. Para se ser político, mesmo sério, é preciso ser flexível e ao mesmo tempo coerente; saber ceder e saber combater; saber aceitar a diferença e até, muitas vezes, ser aberto ao pensamento alheio. E em Portugal, creio bem, a nossa Direita e a maioria dos liberais mais destacados não possuem essas capacidades nem têm essas características.
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Caro AC,
Está a ser maniqueista. Ou se é a favor de MFL ou se é a favor do Sócrates. Você quer que toda a gente comenta o erro que você cometeu: Aderir à MFL na primeira tirada demagógica e oportunista do JPP, Rio e centralistas habituais. MFL não a seriedade que você desperadamente procura, mesmo que ela neste assunto em concreto tenha razão e mesmo que use argumentos errados.
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PAULO VAZ:
«Reformulando:
Os argumentos contra as obras usados por MFL deverão ser refinados para que passem de argumentos…»
Aqui está um conjunto de opções (do Paulo Vaz) que não precisam de estudos nem de dados do governo (como quis dizer MFL), para ser adoptada.
Tivesse ela o discernimento e a coragem para o fazer.
Assumir e cair na real.
E porque é que o PV consegue ver o que eles não são capazes no governo?
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Mas dou-lhe mais pistas da impossibilidade de um partido liberal.
Se existe fome, qual deveria ser a atitude do Partido Liberal? Qual o príncipio programático?
Sabe o que acontecia? Era logo apontado como uma completa inutilidade, este partido liberal.
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É possivel ou não criticar uma táctica/estratégia de fazer política de alguém mesmo estando de mais de acordo com esse alguém do com o adversário?
Para o anti-comuna parece que não. Não entende que os argumentos de Sócrates ao desmontarem facilmente a credibilidade da MFL colocam precisamente em causa a possibilidade de anular o desastre do TGV. Isto é a MFL está com a estratégia errada para bloquear Sócrates.
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“Está a ser maniqueista. Ou se é a favor de MFL ou se é a favor do Sócrates. ”
Neste caso sou-o. Não tenha dúvidas.
Eu sou um cidadão perante escolhas. Tenho uma MFL que quer impedir um desastre desta natureza. E tenho um Sócrates que só vê salvação através deste tipo de obras.
Aqui só há duas opções. Não existe uma terceira.
Um liberal que critica estas posições da FL está ao lado do Sócrates. Isto é político. É ideologia. É aquilo que diferencia um político e um mero intelectual.
Eu não sou intelectual logo como cidadão só tenho duas opções de escolha racionais. E os meus objectivos são claros. Impedir este tipo de má governação. Logo, quem é contra a Ferreira Leite é contra a minha posição e a favor do Sócrates.
Até por uma razão simples. Ferreira Leite está assumir uma posição liberal. Não me interessa se ela é comunista, socialista ou conservadora. Mas está a ter uma posição liberal. Logo, um liberal que se julga liberal, ao atacar uma posição liberal beneficiando o adversário político, está contra mim. 😉
É tão simples como isto. Estamos a falar de ideologia político e combate ideológico. Não de saber quem é mais liberal, quem tem um nariz maior que outro, nem saber quantos livros se leu sobre liberalismo e quais, para atestar selos de garantia.
O PM mais liberal que tivemos, em matéria de regime económico, foi Cavaco Silva. Se eu estivesse à espera de um Liberal puro que chegasse ao poder para mudar Portugal, ainda hoje viviamos sob a égide da economia socialista e planificada.
Nestas coisas não há contemplações. Ou se aceita ser liberal e associar-se a quem, mesmo que por mera conveniência política, defende os mesmos interesses que os liberais. Ou mais vale desistir, pois não existe em país do mundo nenhum, um liberalismo que eu leio tantas vezes por aí. Só se for o de Pinochet! Glup!
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Vamos lá a ver se JoãoMiranda & Gabriel Inc. me respondem.
-O TGV na relação custo/benefício é bom para Portugal?
-Onde é que está o dinheiro para pagar a infra-estrutura que o Governo já disse que é a fundo perdido?
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“Para o anti-comuna parece que não. Não entende que os argumentos de Sócrates ao desmontarem facilmente a credibilidade da MFL colocam precisamente em causa a possibilidade de anular o desastre do TGV. Isto é a MFL está com a estratégia errada para bloquear Sócrates.”
Então seja coerente. Desmonte os argumentos do Sócrates. Em vez de atacar uma posição liberal, mesmo que eventualmente por motivos errados.
Imagine o seguinte. Um comunista, vivendo sob uma ditadura qualquer dita de direita, defendia o fim da ditadura e até se propunha a combater a ditadura. O que Vc. faria? Aliava-se ao comunista (mesmo sabendo que se ele for quem toma conta do poder, Vc. não tem liberdade nenhuma) ou aliava-se à ditadura?
É nestas coisas que o Marocas era considerado um grande animal político. Para ele havia objectivos e aliados. Os aliados poderiam ser de conveniência, os objectivos nem tanto. Desde que dominasse o poder, claro, que só o exercendo poderia imprimir as suas ideias.
Podemos ser adversários do Soares mas ele mostrou a todo o mundo como se faz política em Portugal.
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E só mais uma coisa:
“Isto é a MFL está com a estratégia errada para bloquear Sócrates.”
E qual é a sua? E a do JM? E a do CAA?
Atacar a Ferreira Leite, enfraquecendo-a e fortalecendo a do Sócrates?
Há-de me dizer que raio de estratégia é essa. Isso só daria resultado talvez na China. Sei lá. Ou em Marte.
Acha mesmo que o JM está a prestar um serviço ao Liberalismo, atacando desta forma a Ferreira Leite?
Mais. É como a história do bloco central. No final, dizia ele, era uma questão de convicção pessoal dele. Ora bolotas. Se é assim que se combate os TGVs e afins, vou ali e já venho.
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AC,
– As eleições não são amanhã. Tenho tempo para equacionar se voto ou não na MFL. À partida não votarei. Mas pode ser que ganhe credibilidade. Não sei. Pertence à laia cínica do Rio, JPP e companhia.
– Não se esqueça que num 1º momento MFL disse apenas que cancelaria o TGV e SCUTS e nada disse sobre Alcochete, TTT ou frente ribeirinha, tudo obras de incidência exclusiva em Lisboa e arredores. Portanto, não embandeiremos em arco na honestidade da senhora.
– Além do mais o choque da realidade com os powerpoints, como você demonstrou no post sobre o encarecimento do financiamento externo destinado a Portugal, levará a que Sócrates, MFL ou os keynesianistas do PCP ou BE cancelem tudo isto. Veja só aqui este artigo sobre o início do crash na utilização de aeroportos: http://oam.risco.pt/2008/06/tap.html ou os espanhois a questionarem um TGV Madrid-BArcelona tão caro http://oam.risco.pt/2008/06/portugal-29.html.
Caro AC, se retiramos a sua «paixão» pela MFL, vocÊ e o António Maria deste blogue, http://oam.risco.pt, são os melhores comentadores económicos nacionais. Anime-se ! Você já não é adolescente 🙂
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“E em Portugal, creio bem, a nossa Direita e a maioria dos liberais mais destacados não possuem essas capacidades nem têm essas características”.
Ora, chegados aqui, estamos perante problemas culturais antiquíssimos: caciquismo, vedetismo, narcisismo, etc.
Basta pensar nos ódios de estimação entre Portas, Monteiro, Flopes, Barroso, Cavaco, e outros “valetes” com menos valores!
Até o Arnaut (que é um ZERO), o Morais Sarmento ou o Pacheco, são as fontes de “futuro” da Direita ou do Centro, seja lá o que isso for!
É a vida.
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“Ora, chegados aqui, estamos perante problemas culturais antiquíssimos: caciquismo, vedetismo, narcisismo, etc.”
Está a ver dar-me razão?
Vamos supor que tinhamos um partido liberal, estava estacionado na AR, era pivot na aprovação de uma Lei da Autoridade da Concorrência. Sabe o que acontecia? Abstinham-se. E sabe porquê? Porque como não agradava a todos os liberais e perante as incertezas de todos os modelos económicos, mesmo os dito liberais, eles acabavam por nem chegar a posição nenhuma, devido a divergências entre eles.
Veja o que o Paulo Portas fez à direita. Tanto atacou o Cavaco e o PSD, mais tarde foi deles aliado e hoje não passa, outra vez, do partido do taxi e o partido menos representativo do sistema polítco português.
Veja outra coisa curiosa. Veja o seguinte. Sócrates fez parte do malogrado governo de Guterres. E ninguém atira para cima das culpas dele o descalabro daquele governo. O que faz a nossa inteligente direita? Ataca a Ferreira Leite por ter sido ministro de um governo de direita. Ou seja, dá argumentos aos adversários que assim vão acumulando influência ideológica.
Alguma vez viu alguém do PS a culpar o Sócrates pelo desastre daquele malogrado governo? Alguém viu alguém do PS criticar o actual ministro da despesa pública, um dos co-responsáveis daquele aborto governativo, em matéria orçamental?
Enfim… Vamos longe, vamos. Chuif!
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O Nuspirit é que tem razão. MFL pode ser muito má mas diz que o Sócrates também não é melhor. E ela é actualmente a única alternativa. A não ser claro que queiram o BE ou PCP como Governo mas também não me parece.
Portanto há uma alternativa que é MFL. A pergunta que eu ponho a todos os que actualmente estão contra F. Leite é: Querem mais quatro anos de Sócrates. Ou “troca-se” para a Manuela?
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Mais quatro anos de Sócrates, sem dúvida.
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Anti-comuna :
Caro AC, aprecio ler os seus comentários, e de modo geral concordo com as suas apreciações, mas não desta vez. O problema é que a visão que o AC defende, é aquela que desde há 30 anos vem anestesiando o país. Esta visão , do mal menor, negou á minha geração o direito de usufruir do seu esforço individual por inteiro, prometendo que a geração dos seus filhos viveria melhor por via disso. O caro AC concerteza não deseja que seja agora a geração dos seus filhos a ser enganada por mais 30 anos.Pois se não deseja, e eu julgo que não desejará,sugiro-lhe que diga a MFL que não queremos mais mentiras, e que se não consegue fazer política de outra maneira , então deve ir-se embora. Eu só voltarei a votar se for em alguém que me pareça sério, sem cartas encouradas, sem subtefúrgios. De contrário NÃO!
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“O caro AC concerteza não deseja que seja agora a geração dos seus filhos a ser enganada por mais 30 anos.Pois se não deseja, e eu julgo que não desejará,sugiro-lhe que diga a MFL que não queremos mais mentiras, e que se não consegue fazer política de outra maneira , então deve ir-se embora.”
Então a faço-lhe a seguinte questão. É o Sócrates que está a mentir ou a Ferreira Leite?
Responda-me só a mais esta.
É que, por muitos defeitos que a Ferreira Leite tenha, mentirosa não é uma delas.
Mas se me disser onde é que ela alguma vez mentiu ao país… Porque posso estar distraído. É que se há defeito que se lhe pode apontar é não saber mentir. Que até foi um elogio dado ao Pinócrates, que foi à RTP mentir e até tivemos o JM a dizer que ele demonstrou que é o dinheiro dos privados que vai pagar essas maravilhas todas.
Mas diga-me uma mentira dela, que é para eu pelo menos começar a abrir os olhos.
Não sei se compreende a coisa. Nós fomos enganados tantas vezes, que tipo reflexo condicionado, vem uma política ao país dizer a verdade e todas desconfiam dela. Até disseram que ela ia fazer um bloco central e tudo. lolololololol
Mas deve ser defeito meu. Uma coisa eu lhe digo. Confio mais na palavra dela que milhares de contratos assinados por alguns que lhe chamam mentirosa. 😉
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“O caro AC concerteza não deseja que seja agora a geração dos seus filhos a ser enganada por mais 30 anos.”
E o que eu não quero, com toda a certeza deste mundo, é deixar mais uma dívida para os nossos filhos pagarem.
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Retirado de um post do jornal Expresso:
Artigo de opinião, publicado no Expresso, da autoria da Sra. Manuela Ferreira Leite:
Segunda-feira, 7 de Maio de 2007
“Exigências da democracia:
Foi esta semana inaugurada uma linha do Metro Sul do Tejo que corresponde a uma primeira etapa de uma primeira fase que se anuncia estar concluída em Dezembro de 2008.
As restantes fases (2ª e 3ª) começarão a ser estudadas em 2010.
Admito que a realidade local pudesse justificar que se equacionasse esta obra, mas é surpreendente que as notícias sobre o primeiro dia de funcionamento fossem de que as carruagens ultramodernas circulavam totalmente vazias.
Comecei por pensar que tinha ouvido mal, mas a repetição da notícia confirmou o que eu julgava impossível de suceder.
É que normalmente os decisores socorrem-se de estudos de mercado antes de lançarem investimentos vultosos.
Sabe-se que os estudos de mercado rigorosos não são infalíveis, mas também não conduzem a erros grosseiros que apresentem como viável o que não tem condições para existir.
Por isso, se esta obra não tiver benefícios de natureza social, por não corresponder a necessidades prementes da população é pertinente questionar:
Quanto custou e em quanto importarão as fases subsequentes?
Quanto custa anualmente a manutenção de um transporte sem passageiros?
E se a prática vier a demonstrar que não foi válido este esforço financeiro?
Dizem que só para 2010 é que se perceberá a adesão a este tipo de transporte.
Será que é aceitável fazer um investimento deste vulto à experiência? Se der resultado prosseguem as outras fases, se não, fica-se por aqui (!).
Quem é responsabilizado? Ninguém?
Não quero pensar que se tenha tratado do cumprimento de alguma promessa eleitoral feita no auge do desespero da conquista dos votos e, como tal, teria de ser cumprida independentemente de considerações de natureza económica ou financeira.
Só que as decisões políticas que custam dinheiro aos contribuintes têm de se basear em sólidos fundamentos técnicos e têm de identificar os protagonistas.
A plena compreensão das decisões e dos seus fundamentos e consequências é uma exigência do aprofundamento da democracia. ”
É hilariante ler este artigo, sabendo que o projecto foi lançado e aprovado pelo actual Presidente da Republica, quando era 1º ministro em 1995 e que foi a própria Sra. Manuela Ferreira Leite a assinar em 14 de Março de 2002 um Despacho conjunto dos Ministros das Finanças e do Ambiente e do Ordenamento do Território, autorizando a adjudicação à empresa MTS – Metro Transportes do Sul da concessão do projecto, da construção, do fornecimento de equipamentos e de material circulante e da conservação da totalidade da rede de metropolitano ligeiro da margem sul do Tejo.
Credibilidade e rigor…
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Vou ficar à espera de um post do JM a chamar nabo ao ministro da despesa pública:
“Teixeira dos Santos afirmou ainda que o controlo da dívida pública é importante para o funcionamento da economia, pois o agravamento daquele indicador perturba a dinâmica do mercado, uma vez que um aumento da dívida pública leva o Estado a ter de recorrer a recursos financeiros que podiam ser aplicados para outros fins.
“Quanto mais endividado estiver o Estado, de mais empréstimos irá precisar, colocando maior pressão sobre os mesmos recursos que fazem falta à economia”, disse.”
In http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/nacional/economia/pt/desarrollo/1141945.html
Pelos vistos a Ferreira Leite não percebe nada de taxas de juro mas o ministro das finanças vai pelo mesmo caminho.
Espero por uma crítica do JM a esta mania destes economistas-políticos dizerem estas asneiras. 🙂
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Caro Marco Alves, para Vc. ser rigoroso, poderia indicar as fontes, em que dizem que foi um concurso lançado, primeiro por Cavaco e depois por Ferreira Leite?
Obrigado.
PM Não se pode acusar os demais de falta de rigor e escrever assim estas coisas? Veja lá no gabinete se encontra as pastas. Aí à direita, junto ao armário do café. Obrigado.
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Eu tenho duas fontes diversas:
“Comunicado do Conselho de Ministros de 24 de Junho de 1999
O Conselho de Ministros, em reunião de hoje, que teve lugar na Presidência do Conselho de Ministros, aprovou um conjunto de diplomas de que se destacam:
1. Decreto-Lei que institui o regime geral da concessão da rede metropolitana da Margem Sul do Tejo (MST), a desenvolver, por fases, na área dos Municípios de Almada, Barreiro, Moita e Seixal.”
In http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC13/Comunicados_e_Conferencias_de_Imprensa/19990624.htm
E mais esta fonte:
“Ainda em 1999, é lançado pelo Governo o Concurso Internacional para o Projecto, Construção e Exploração da rede do Metro Sul do Tejo (MST).
O Grupo Barraqueiro candidata-se como operador da concessão, liderando um consórcio que integra também as empresas de construção civil, Teixeira Duarte ,Mota – Engil e Sopol, a Siemens como fornecedor de material circulante e que, em consórcio com a Meci, também fornece e instala as infraestruturas electromecânicas.
O concurso decorreu em duas fases durante os anos 2000 e 2001, concluindo-se, já no decurso de 2002, com a vitória deste consórcio, daí decorrendo a adjudicação da concessão, que tem a duração de 30 anos.
O Contrato de Concessão foi assinado a 30 de Julho de 2002, tendo-se iniciado a contagem do prazo de Concessão a 12 de Dezembro do mesmo ano.”
In http://www.barraqueiro.com/html/pt_grupo_historia.html
Vê-se o rigor dos críticos da Ferreira Leite…
E ainda irão desenterrar a multa ao fisco. Tenho a certeza. Foi assim que assassinaram o PSL e agora irão fazer o mesmo tipo de campanha negativa contra ela.
Já se compreendeu de que feita é a massa do nosso amado Pinócrates.
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Anti-Comuna,
O contrato de concessão do Metro Sul do Tejo foi assinado por Manuela Ferreira Leite:
No mesmo dia em que foi formalmente constituído o consórcio “Almada Cidade Digital”, a presidente da Câmara Municipal de Almada deslocou-se ao salão nobre do Ministério das Finanças, em Lisboa, para a assinatura do contrato de concessão, por um prazo de 30 anos, do Metro Sul do Tejo (MST). A edil chegou a comentar que aquele era um dia “particularmente feliz”, já que significava a concretização de dois projectos há muito desejados pelo concelho de Almada.
A cerimónia oficial contou ainda com a presença do ministro das Obras Públicas, Valente de Oliveira, da ministra de Estado e das Finanças, Manuela Ferreira Leite, dos responsáveis da empresa concessionária do MST e do presidente da Câmara do Seixal.
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Caro Anti-comuna, eu não disse que a MFL mente ou é mentirosa, mas digo que MFL, ou outro político qualquer, se quer governar tem obrigação de dizer ao que vem.O AC parece preferir , no seu discurso, o político que indicia ser,”ainda que por motivos errados”, o que melhor serve a uma estratégia. Eu perdi a fé nessa gente, gente que parece que anda mas não anda, gente de faz de conta, gente que se julga mais capaz do que realmente é, gente que vem para encanar a perna à rã e desperdiçar uma vez mais os sonhos de uma geração.
Eu já não suporto essa gente.
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JM, esperava era uma crítica ao Teixeira dos Santos.
Sim, eu sei quem assinou o contrato em 2002. Na sua opinião, como distinto liberal, ela deveria ter anulado aquele concurso? Mesmo que lançado e ideializado por outro governo e após fase de escolha, por juri escolhido para o efeito?
É só isso que me interessa saber. 😉
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Parece que o tribunal de contas não deixa Ferreira Leite muito bem nesta história:
O Estado não “acautelou” e “descurou” os seus interesses financeiros, permitindo que a comparticipação pública no projecto do metro da margem sul do Tejo apresentasse um crescimento “inusitado” de 300% . Em conclusão, diz o Tribunal de Contas (TC), o Governo, em Julho de 2002, aquando da assinatura do contrato de concessão, “revelou ausência de critérios de racionalidade e economia, quando não de desperdício de dinheiros públicos”. O tribunal acusa ainda o Estado, enquanto entidade concedente, “de desleixo” no controlo da concessão, cuja primeira fase já regista um atraso de dois anos e meio.
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««Sim, eu sei quem assinou o contrato em 2002. Na sua opinião, como distinto liberal, ela deveria ter anulado aquele concurso? Mesmo que lançado e ideializado por outro governo e após fase de escolha, por juri escolhido para o efeito?»»
Um alto responsável do Estado não pode andar a assinar contratos para depois escrever artigos nos jornais como se não tivesse nada a ver com aquilo. Ferreira Leite assinou, não pode agora dizer que a assinatura não significa nada.
Acho que há um detalhe que o anti-comuna está a ignorar. Este episódio e muitos outros mostram que MFL é parte integrante do sistema. Não vai fazer nada que o contrarie. Da mesma forma que assinou o metro sul do tejo, assinará Alcochete e o TGV.
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Caro dazulpintado, ela ainda vai dizer ao que vem. Uma delas anular estas megalomanias. Já é um bom começo, não é?
Mas seja racional. Ela pode ter muitos defeitos (uma delas é ser pouco comunicacional) mas mentirosa e desonesta é que não o é.
Eu vou-lhe dizer mais umas coisas, que me desagradam nisto tudo. Como sabe, ou fica desde já a saber, eu sou a favor do casamento entre homossexuais. Considero que ela não devia discriminar os gays daquela forma, até porque considero pouco liberal. Mas quantos liberais a criticaram por ela ter aquela posição conservadora? Criticaram-se por ela… Assumir posições liberais. Acha justo?
Eu também acho piada a alguns com a mania que sabem tudo sobre liberalismo e que é nem sabe o que é isso. Pode ser verdade mas ela vem de uma família com pergaminhos liberais, há mais de 100 anos. Um seu tretavó era um Liberal dos sete costados, de Aveiro. Um seu bisavó foi outro liberal. (E membro da maçonaria até.) E eu acho estranho que ela não saiba o que é o Liberalismo. Foram importantes figuras do liberalismo da época e ela não conhece o pensamento deles? Com obra publicada e tudo?
Mais estranho fico quando muitos que se dizem que são liberais são tão pouco tolerantes para quem pensa de modo diverso do seu, mesmo que na prática, seja liberal. Ferreira Leite, apesar dos seus defeitos, é mais liberal no sentido do termo protestante (agora na moda essa distinção) que muitos liberais cá da praça.
Mas que quer? Eu acredito mais nela que nos demais políticos? 😉
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Caro JM, Vc. anularia o concurso?
Responda-me só a isto.
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««Caro JM, Vc. anularia o concurso?
Responda-me só a isto.»»
Se ela acredita mesmo que o concurso é um erro devia ter feito uma de duas coisas, ou anulava o concurso, ou demitia-se. Não é pode é assinar o contrato e criticar quem promoveu o concurso.
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“Se ela acredita mesmo que o concurso é um erro devia ter feito uma de duas coisas, ou anulava o concurso, ou demitia-se.”
Quando é que Vc. descobre que é um erro?
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O JM leia o artigo dela:
“Admito que a realidade local pudesse justificar que se equacionasse esta obra, mas é surpreendente que as notícias sobre o primeiro dia de funcionamento fossem de que as carruagens ultramodernas circulavam totalmente vazias.
Comecei por pensar que tinha ouvido mal, mas a repetição da notícia confirmou o que eu julgava impossível de suceder.
É que normalmente os decisores socorrem-se de estudos de mercado antes de lançarem investimentos vultosos.
Sabe-se que os estudos de mercado rigorosos não são infalíveis, mas também não conduzem a erros grosseiros que apresentem como viável o que não tem condições para existir.”
Vc. diz que ela deveria ter anulado o concurso ou demitir-se. Ela descobre-o mais tarde, admitindo que havia estudos. Mas pelos faliveis.
Vc. diz-me assim. Bom, se ela chegar ao governo, se estiverem assinados os concursos, ela prossegue-os.
E eu digo-lhe assim. Os concursos ainda não estão assinados e ela está a lutar para que eles não se desenvolvam. Porquê? Para precisamente, coisa tão cara às suas ideias, o Estado não quebrar contratos com os privados, por dá cá aquela palha.
Foi o que ela fez. Chega ao governo, tem um conscurso público em finais de conclusão e, ela, feita parvinha, quebrando a tal regra que Vc. considera de ouro, que é o Estado cumprir as regras que estabelece, e anula concurso, porque tem dúvidas sobre os estudos apresentados.
Eu diria assim. Eu quero que o Estado não abra concurso nenhum até que se tenha verdadeira consciência dos riscos destas obras. Se tal for necessário, eu alio-me ao Louçã. Vc. prefere atacar os que se opõem à assinatura destes contratos, fortalecendo a posição dos que querem lançar concursos.
Vc. quer-me convencer que está a criticar a Ferreira Leite apenas por motivos políticos? Não consegue.
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Não se abandona um gerreiro na frente de combate. Votarei José Sócraes pensar nos meus filhos!
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Há poucas semanas, Ferreira Leite proclamou que os défices já não era um problema, pelo que as preocupações deveriam reorientar-se para a área social.
Hoje, diz que o problema não está resolvido, que não se pode baixar os impostos, que o país está endividado em extremo, e que não há dinheiro para nada, nem para investir nem para apoiar os pobres.
Não tem ideias sobre coisa nenhuma. Se o país quiser um cangalheiro, já sabe em quem votar.
Gostava d eter escrito isto…
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Anti-comuna, o senhor diz:
“Mas seja racional. Ela pode ter muitos defeitos (uma delas é ser pouco comunicacional) mas mentirosa e desonesta é que não o é.”
Eu não disse que a senhora é mentirosa ou desonesta, e pouco me importa que ela seja pouco comunicacional ou não.O que me importa é que ela seja clara quando tiver que o fazer.
Criou-se no final do segundo governo de C.Silva, a ideia de que o país necessita de alternância política,(a democracia não era suficiente para distribuir os tachos com equidade,nesse tempo) e por isso parece haver na mente dos políticos a ideia de que basta ser da oposição para ter direito a ser aspirante a PM.Pois eu acho que não é suficiente.Esta espécie de concurso “quem quer ser primeiro ministro” vai ter que ter um fim,e quanto mais cedo isso acontecer menor será a dôr, incluindo para eles próprios.É que a incompetência também deve doer, ou não?
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“.O que me importa é que ela seja clara quando tiver que o fazer.”
Mas ela neste assunto é clara. Como na questão do casamento dos homossexuais. Há é quem invente agendas escondidas. Volto-lhe a referir o exemplo da ideia do bloco central. Foi ela que não foi clara? Ela foi claríssima. (“Só se estivesse doida!”) E quem lançou a confusão? As centrais do governo aliados aos apaniguados do PPC. Verdade ou mentira?
O que Vc. pretende ( e o JM também) é que surja uma pessoa fora do sistema para mudar o sistema. Mas isso nunca irá acontecer. E sabe porquê? Porque o sistema está construído de forma a que seja impossível uma pessoa fora do sistema chegue ao sistema para o derrubar. A menos que haja um cataclismo social. (E é por isso que muitos defendem que isto tem mesmo que estoirar para tudo mudar.)
Só que infelizmente eu não acredito neste tipo de revoluções. Sabe-se como começam mas não como acabam. E nesta altura se o sistema implodir (e vai implodir) não vai ser um Liberal que vai tomar conta do sistema. Vão ser, provávelmente, um comunista.
Ora, eu não acredito em teses de que vamos conseguir mudar o sistema com uma pessoa fora dele. Sendo assim, pretendo que seja uma pessoa do sistema a mudá-lo por dentro. Em termos análogos, Cavaco não sendo Liberal (e tão pouco de Direita) foi uma benção para o país, durante um período de tempo. Foi ele que liberalizou parte da nossa economia e até conseguiu obrigar o PS a aceitar a economia de mercado.
E se não for a Ferreira Leite, que seja outro. Rui Rio, Medina Carreira ou até o Henrique Neto. Mas pelo menos alguém que me mereça confiança o suficiente para isto mudar alguma coisa.
Mas nesta altura do campeonato nem é bem a mudança do sistema que pretendo. Já me basta que se acabe com a corrupção (que está entranhada no Estado a um nível pior que no Brasil), que evite que sejamos expulsos da zona euro e que segure o barco dos maus tempos que aí vêm.
Eu não quero um Lucas Pires, quero um Ernani Lopes. É neste momento a minha maior preocupação.
Mas pode ter a certeza que eu confio. Na palavra dela e na seriedade dela. Num mundo como hoje, para mim uma palavra dela vale mais que um contrato assinado por muitos, é algo que é muito valioso. E raro. E bem vamos precisar quando tivermos que enfrentar a hecatombe financeira que aí vem.
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“Não se abandona um gerreiro na frente de combate. Votarei José Sócraes pensar nos meus filhos!” – José Silva
E não se importa de deixar o endividamento para os seus filhos?
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“Não se abandona um gerreiro na frente de combate. Votarei José Sócraes pensar nos meus filhos!”
Ainda bem que há gente que quer afundar a “coisa”.
É que Sócrates sentou-se no Conselho de Ministros de portugal, desde 1995 a 2001, e de 2005 a 2008. Ou seja, Sócrates é RESPONSAVEL pelas políticas seguidas durante 9 anos, dos últimos 12 anos.
Se Ferreira Leite é Responsável pela política de Durão, Sócrates também é Repsonsável pela política do Padrinho!
Trágicamente, ninguém no PSDiesel consegue dizer isso ao arrogante, empertigado e sabe-se lá porquê convencido individuo que dizem ser PM da “coisa”!
Só o EURO 2004 custou largas centenas de milhões de euros…..para encher os bolsos às Construtoras, e para quê? Para servirem o Rali de Portugal? Para não terem dinheiro para manterem a relva em condições?
E a luta que o tornou “famoso”, a das Incineradoras? Foi bonita?
Caro Anti-Comuna,
O PS/PSDiesel vai ser a solução, porque o Bloco e o PC vão tirar cerca de 25% a 30% dos votos. Os donos do regime já perceberam isso, e estão em pânico (aqui se inclui o Aníbal, o Bispo dos domingos e até o Loureiro, ex-banqueiro do BPN).
Se não fosse o “encosto” da UE….ai, ai, ai, ai,…
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vejam este artigo de opinião em que se demonstra a incoerência pelo menos aparente da oposição
🙂
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O PSDiesel está a funcionar com óleo de fritar peixe.
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Ora, se agora não há dinheiro, o que é que acontece quando houver?
Distribuir pelos compadres!
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O estado consome metade da riqueza criada no país.
Metade desta metade, é para as derrapagens das obras públicas e para os empresários do betão do regime!
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…acreditar que a MFL é séria.
Eu tanbém acredito que a minha tia Genoveva é séria. Mas de certeza que seria uma péssima primeira ministra mesmo cortando o buço…
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Caro JM:
Está aí o Verão, é altura de começar a postar sobre os assuntos que domina: incêndios, aquecimento/arrefecimento global/antes pelo contrário…
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Nuspirit Diz:
Parece que PSD está desesperado…
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Atacar a Ferreira Leite, enfraquecendo-a e fortalecendo a do Sócrates?
Entre um e outro venha o diabo e escolha.Mal por mal, o melhor é ficar como está…
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As perguntas estão muito mal formuladas.
1. Se Manuela Ferreira Leite chegar ao governo vai aumentar os impostos para pagar o aeroporto de Alcochete?
2. Se Manuela Ferreira Leite chegar ao governo vai contrair divida pública para pagar o TGV?
3. Se Manuela Ferreira Leite chegar ao governo onde está a pensar ir buscar o dinheiro que não tem para pagar as barragens prometidas por Sócrates?
4. Se Manuela Ferreira Leite chegar ao governo onde vai imprimir o dinheiro para pagar a auto-estrada de Bragança?
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1 Não
2 Não
3 Não
4 Sim
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«Porém os argumentos que ela ACTUALMENTE usa contras as obras estão correctos.»
Tão correctos como quando, enquanto membro do Governo de Barroso, concordou com quatro (4) ligações de TGV a Espanha.
Mais, nessa época, de grande estabilidade financeiro do Estao, dizía-nos a sra., e o seu chefe, que o País estava de tanga.
Ora, se estava de tanga e o investimento era bom para Portugal porque razão o deixou de ser quando o País tem as suas contas mais equilibradas?
Convém, ainda, não esquecer que, segundo o que nos foi apresentado, os investimentos programados serão feitos por privados e não com recursos do Estado.
Isto a sra. finge não saber e esconde dos cidadãos que tenta enganar.
É o novo conceito de credibilidade!
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O Militante Diz:
“Tão correctos como quando, enquanto membro do Governo de Barroso, concordou com quatro (4) ligações de TGV a Espanha.”
Porque é que MFL é “eternamente” membro do Governo de Barroso e JS nunca é membro do Governo de Guterres?
“Ora, se estava de tanga e o investimento era bom para Portugal porque razão o deixou de ser quando o País tem as suas contas mais equilibradas?”
Ora se o País hoje está em tal forma que até lhe permite abalançar-se à construção de alguns mastodontes financeiros porque é que continua a não ser possível baixar impostos até aos níveis de Espanha de forma a estancar a sangria de recursos que para lá se deslocam?
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os investimentos programados serão feitos por privados e não com recursos do Estado.
Não acredite em contos de fada.
Para imaginar o que será o TGV tente saber quanto é que o Estado gastou e gasta com a Transtejo
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AC, você devia perceber esta grande verdade: «O PS/PSDiesel vai ser a solução, porque o Bloco e o PC vão tirar cerca de 25% a 30% dos votos. Os donos do regime já perceberam isso, e estão em pânico (aqui se inclui o Aníbal, o Bispo dos domingos e até o Loureiro, ex-banqueiro do BPN).»
MFL é apenas uma mosca diferente. A m… é a mesma.
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João Miranda:
A tese inicial de Ferreira Leite sobre as obras públicas era mais ou menos esta: o país não tem dinheiro, pelo que num período de crise social como o que atravessamos não deve ser gasto dinheiro em obras públicas de que não precisamos.
MFL critica as obras públicas por razões conjunturais. Agora não há dinheiro. Ora, se agora não há dinheiro, o que é que acontece quando houver?
O JM parece muito preocupado com o que fará a MFL quando/se estiver no Governo e houver dinheiro a rodos. Se gastará ou não esse dinheiro em obras públicas de que Portugal não precisa.
Por um lado, tamanho optimismo (o de acreditar que Portugal virá a ter dinheiro para deitar pela janela fora num prazo em que MFL possa ser PM) comove-me. Por outro lado, quer-me parecer que as suas preocupações seriam melhor dirigidas para questões mais prementes.
Por exemplo:
– o Governo querer objectivamente comprometer o Estado em obras faraónicas e desprovidas de sentido (como o próprio JM admite);
– o Governo, sem estudos de viabilidade económica (ou sem os divulgar, o que será muito mais preocupante), estar a apressar os concursos públicos de forma a comprometer o Estado com essas obras e tornar impossível cancelá-las;
– o Governo querer adiar a despeza pública associada a essas obras para depois de 2014, aumentando em muito essa mesma despeza pública e fazendo com que sejam os que venham a seguir a suportar o ónus financeiro (as novas gerações) e político (de o deficit público voltar a disparar);
– as obras serem lançadas como se fossem privadas, sendo óbvio que os privados exigirão prazos de concessão muito longos para compensar o “risco” e que, caso as obras não sejam viáveis economicamente, será sempre o Estado a ter que as manter.
Mas, enfim, cada um preocupa-se com o que quer. E o Blasfémias parece preocupar-se menos com o realmente importante. Pelo menos a coerência e a racionalidade já foram às urtigas.
Alguém escreveu nestes comentários que “o Blasfémias perdeu a oportunidade de criação de um movimento político centrado em Portugal”. Brincalhão. :-] Mas, para bater a anedota em que alguns(?) blasfemos têem transformado este espaço, só mesmo começarem a levar-se a sério.
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quantos de vocês são pagos pra escrever aqui???
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illuzionatti Diz:
“quantos de vocês são pagos pra escrever aqui???”
Menos dos que serão pagos para ler o que aqui se escreve.
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“o Governo querer adiar a despeza pública associada a essas obras para depois de 2014,..”
o governo está a prever ficar mais 4 anos, até 2013, e depois quem apanha a dívida em 2014 será o PSD.
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É prática corrente ter um prazo de deferimento nas obras públicas, sempre assim foi.Nas empresas isso acontece, até nos empréstimos individuais.
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O Sr, Miranda, deve ter muitas pretensões, mas as baboseiras
abundam.
Tive o privilegio de ver as entrevistas de MFL, no dia a seguir Socrates, nesse mesmo dia Medina Carreira e ontem na Assem bleia da Republica a estreia de Rangel, como chefe de bancada do PSD.
Como voce não vale o meu esforço de lhe esplicar o que vi, peça
para a as teelvisões respectivas, cópias dos 4 actos.
Então perceberá porque as sondagens do Socrates. são cada vez mais fracas, depois de 3 anos e meio e como num frente a frente de Socrates, com os outros, 3, fazia de Socrates um monte de m-………………..não passa de um boneco a quem è
ensinada uma lição para berrar na televisão!
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“Nas empresas isso acontece, até nos empréstimos individuais.”
Mas porque seria neste caso? Quem ficar a ganhar com isso? Ao que parece, é pior para o país.
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Tribunus,
A isso chama-se wishful thinking.
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Tina,
“Ao que “parece” é pior para o País”?com que base diz isso?tem de esclarecer melhor o “parece”…quem fica a ganhar é o nosso País e neste caso seria o mais indicado, como é o caso de qualquer investimento que se espere que tenha um retorno financeiro a prazo em que se puder deferir o início do pagamentos da dívida, melhor (vem nos livros de economia, gestão, análise financeira, etc).
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107. Marco Alves:
qualquer investimento que se espere que tenha um retorno financeiro a prazo em que se puder deferir o início do pagamentos da dívida, melhor
Sem qualquer ressalva? Nem sequer a de “a menos que o custo do diferimento – juros acrescidos – seja maior que o do pagamento antecipado”?
Se o Estado começar a pagar mais cedo, o custo desse pagamento são os juros que pagará pela dívida que tem que contraír.
Se o Estado começar a pagar mais tarde à custa de serem privados a adiantar o seu próprio dinheiro (e a correr o risco), o Estado acabará a pagar os mesmos ou mais juros (por o Estado poder negociar juros mais baixos que os privados) inflacionados com a margem de lucro que esses privados acharem necessária para correrem o risco.
Em poucas palavras, ao “contratar” privados para adiantarem o dinheiro, o Estado acaba inevitável e inquestionavelmente a pagar mais.
É que, caso não tenha reparado, estes “investimentos” não trarão retorno financeiro para o Estado, retorno esse que seria usado para amortizar a dívida.
Ou a sua leitura dos “livros de economia, gestão, análise financeira, etc” não lhe demonstra precisamente isso?
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Joaquim Lopes,
Está a confundir os investimentos (como na maior parte das auto-estradas)em que os privados suportam a totalidade dos investimentos e arrecadam as receitas operacionais da sua exploração, com os investimentos público-privados em que o Estado tem direito á proporção do investimento efectuado, logo á receita gerada, o tal retorno que é usado para amortizar a dívida. Um dos objectivo da existência do período de deferimento em investimentos é precisamente que os cash-flows gerados pelo projecto antes e depois do fim do período sirvam para o amortizar da dívida.
Além do mais, como disse e bem, o Estado consegue sempre juros mais baixos que os privados.
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109. Marco Alves:
E, para acabar com a minha confusão, o Marco Alves podia esclarecer qual é o caso das auto-estradas planeadas e anunciadas.
É que, a serem investimentos privados, não se percebe que dinheiro é esse que o Estado terá que investir e cujo pagamento se pretende que seja iniciado apenas depois de 2014. E, a serem público-privados, então o que o Estado terá que pagar após 2014 será para ressarcir os privados do dinheiro que terão que avançar agora, obtido a juros mais elevados do que os que o Estado conseguiria negociar.
Além do factor risco. Sejam públicos, privados ou público-privados, os investimentos têem sempre associado um certo risco. Qual será a responsabilidade do Estado se uma determinada auto-estrada não fôr economicamente viável e o detentor decidir “poupar” na segurança e na manutenção ou abrir falência? Nenhuma? Encerra-se a auto-estrada?
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Caro Joaquim Lopes,
Volto a repetir:as obras públicas financiadas por privados serão custeadas por eles e a respectiva exploração ser-lhes-á devida.
O factor risco será da responsabilidade dos privados que aceitarão investir se assim julgarem que lhes será um negócio proveitoso.As empresas privadas que julgarem que o investimento não será benéfico, simplesmente não irão a concurso para as efectuar.
Nas obras efectivamente financiadas pelo Estado é que haverá um período de deferimento, que é um modo de financiamento usual e perfeitamente exequível.
Como em todas as obras públicas existem concursos públicos e contratos a cumprir pelo que não compreendo o que quer dizer quando diz “o detentor decidir “poupar” na segurança e na manutenção ou abrir falência?”.
Também ainda não entendi se é contra o investimento em obras públicas (estes, o TGV, aeroporto e as barragens)ou se é contra o modo e forma de financiamento e construção das obras públicas.
Pode consultar quais as auto-estradas que estão planeadas e anunciadas no site do MOPTC:http://www.moptc.gov.pt/cs2.asp?idcat=1255 (não é da minha obrigação informá-lo ou esclarece-lo quais as auto-estradas a serem construídas, mas sim a obrigação e direito de qualquer cidadão deste País procurar informar-se, se assim o desejar)
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Caro Marco Alves,
Em primeiro lugar, a ideia de que o Estado vai pagar uma dívida com os lucros obtidos com o investimento do dinheiro de outros é engraçada. Se é assim tão certo que os investimentos vão ser lucrativos, por que é que os privados oferecem uma parte dos lucros ao Estado, sem qualquer contrapartida?
E esquece-se do “detalhe menor” de que não estamos a falar de uma fábrica, escritório ou loja. Um destes investimentos, se der para o torto, pode fechar. Uma auto-estrada, aeroporto (particularmente se fôr o único a servir a capital do país) ou linha de TGV não podem. Nestes casos, se não forem economicamente viáveis, o Estado vai ter que dar um passo em frente, detenha ou não uma parte do capital.
“O Estado não vai meter dinheiro nenhum” nem chega a ser wishful thinking, é mera poeira para os olhos.
Não compreende “o detentor decidir “poupar” na segurança e na manutenção ou abrir falência”? E, no entanto, é perfeitamente claro e na linha do que escrevi antes.
Além do pagamento das dívidas contraídas para a construção das obras, todas estas exigirão manutenção. Se não forem economicamente viáveis, o dinheiro não chegará para tudo. Os “privados” terão que decidir se vale a pena continuar a enterrar dinheiro em investimentos ruinosos e em que é que o dinheiro será gasto ou se será preferível abrir falência.
Não sou contra as obras públicas em geral, sou contra algumas obras públicas.
Por exemplo, o TGV. Por razões de “ligação à Europa”, poder-se-á discutir uma ligação. Um investimento mesmo que não financeiramente vantajoso mas estrategicamente justificado. Não estou a dizer que seja assim mas que se pode discutir.
Várias ligações a Espanha já tem que ser justificado economicamente e não por vaidades/invejas/novo-riquismo regionais.
TGV Lisboa-Porto é um disparate sem ponta por onde se pegue.
Novo aeroporto de Lisboa.
A Portela é um aeroporto perfeitamente funcional, com margem para crescer, onde têem sido feitos grandes investimentos, num local privilegiado, sub-aproveitado, mal organizado e mal gerido. Nenhuma destas razões justifica o encerramento.
Já existiam grandes dúvidas sobre se esgotaria a sua capacidade a prazo. Os desenvolvimentos dos últimos meses demonstram que é pouco provável que o tráfego aéreo cresça de forma a justificar um mega-aeroporto.
Até por uma questão de concorrência e flexibilidade, faria todo o sentido criar outros aeroportos na região de Lisboa. Mais pequenos, para as low-cost, p.e.
Autoestradas.
Tem que ser visto caso a caso. Mas terá sempre que se considerar a evolução do uso dos transportes rodoviários, a limitação de fundos públicos e outras prioridades nacionais.
Dizer que “obras públicas é bom” não chega. Tem que se apresentar argumentos e “você, quando estava no Governo, dizia o contrário do que diz agora” é o pior de todos os argumentos. Particularmente vindo de quem, há 3 anos e meio, dizia que não iria falar do passado para justificar as dificuldades e desde então não tem falado de outra coisa.
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