Se até o João Soares percebe, é porque não deve ser assim tão difícil. Há uns anos fiz um curso de Gestão Aeroportuária e nessa altura (em que já se falava da privatização da ANA aquando do novo aeroporto) o argumento usado era sempre o da falta de slots.
Mas para dizer a verdade, quando me diziam “daqui por 10 anos, queremos ter 50% do nosso volume de negócios associado ás áreas comerciais” ficava sempre com a ideia que o novo aeroporto era motivado por outros interesses.
A questão é que a aerogare (onde estão as zonas de comércio) não pode ser novamente aumentada e é aqui que reside o problema da Portela. Não é possível fazer um Colombo lá dentro – tudo se resume a isso.
Será assim fácil de perceber que o truque no novo aeroporto está exactamente no dificultar o acesso ás zonas urbanas do mesmo, pela mesma razão que os hipermercados não têm relógios nem luz natural. Nada tem que ver com volumes de tráfego.
Não seria espectável que investidores se viessem a interessar por um negócio que a cada dia que passa é alvo de downsizing e cujas margens se encontram brutalmente esmagadas. O presente ANA tem de ter outros atractivos como a possibilidade de exploração comercial – em larga escala.
Compreensível, se o investimento fosse privado. Lamentável, sendo o investimento público.
isso já se sabe há muito tempo!
e agora com a tap a fazer uma espécie de lockout e a encerrar várias carreiras, ainda mais slots ficarão livres….
logo, alcochete, na margem sul, e com os preços do fuel imparáveis é um aeroporto de camelos para camelos…
Ui, o Fernando Pinto fica muito mal visto neste filme!
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Então, e o que diz MFL a este propósito?
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Se até o João Soares percebe, é porque não deve ser assim tão difícil. Há uns anos fiz um curso de Gestão Aeroportuária e nessa altura (em que já se falava da privatização da ANA aquando do novo aeroporto) o argumento usado era sempre o da falta de slots.
Mas para dizer a verdade, quando me diziam “daqui por 10 anos, queremos ter 50% do nosso volume de negócios associado ás áreas comerciais” ficava sempre com a ideia que o novo aeroporto era motivado por outros interesses.
A questão é que a aerogare (onde estão as zonas de comércio) não pode ser novamente aumentada e é aqui que reside o problema da Portela. Não é possível fazer um Colombo lá dentro – tudo se resume a isso.
Será assim fácil de perceber que o truque no novo aeroporto está exactamente no dificultar o acesso ás zonas urbanas do mesmo, pela mesma razão que os hipermercados não têm relógios nem luz natural. Nada tem que ver com volumes de tráfego.
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Não seria espectável que investidores se viessem a interessar por um negócio que a cada dia que passa é alvo de downsizing e cujas margens se encontram brutalmente esmagadas. O presente ANA tem de ter outros atractivos como a possibilidade de exploração comercial – em larga escala.
Compreensível, se o investimento fosse privado. Lamentável, sendo o investimento público.
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ah!!! ainda não tinham percebido… podem ver um bom exemplo aqui.
http://www.airportcity-frankfurt.com/
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CAA não consigo ler o Aqui do Alberto Moreira.Help!
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isso já se sabe há muito tempo!
e agora com a tap a fazer uma espécie de lockout e a encerrar várias carreiras, ainda mais slots ficarão livres….
logo, alcochete, na margem sul, e com os preços do fuel imparáveis é um aeroporto de camelos para camelos…
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Essa reportagem é copiada de umtexto de um sr. chamado Rui Rodrigues de 2007.
Click to access slotsform.pdf
O jor(sensio)nalista da TVI pegou no texto e fez a reportagem.
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