A Esquerda Preocupada.
Rui Tavares, no Público de hoje, dá hoje uma resposta incisiva a todos os que achavam que a esquerda tinha ignorado e assobiado para o ar, no caso da Quinta da Fonte. A Fernanda já tinha aflorado o assunto, desmentindo aqueles que, como eu, imaginavam que o único tema que levaria o 5 Dias dissertar sobre “acontecimentos” na Quinta da Fonte seria a veemente denúncia de preconceitos sociais conservadores atávicos que impediam a concretização de um casamento gay inter-étnico no bairro.
Pois bem, já ninguém pode argumentar que a esquerda ignorou o caso. O Rui dedica a sua crónica de última página, inteirinha, ao caso. Faz longas considerações sobre as noites do Porto, as noites de Lisboa, a vida como ela é e a nossa mania de interpretar erradamente os acontecimentos, bem ilustrada com comparações arrasadoras sobre crimes idênticos mas que nós interpretamos como diferentes. Consegue provar empiricamente que não é por dizermos ‘pretos e ciganos’ que os problemas se resolvem. O artigo é excelente. Conclui-se que, no passado dia 11 de Julho, na Quinta da Fonte, freguesia da Apelação, concelho de Loures, distrito de Lisboa, não aconteceu nada.

Aconteceu algo semelhante a uns caramelos com bastoes atras de um carro com um treinador de um clube de futebol. Ele fugiu passado uns tempos. Na quinta da fonte uma das partes , a mais pequena também teve de fugir. Em ambos os casos ninguém é preso.
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Mas na quinta da fonte é mais grave. Foram aí uns 10 para o hospital baleados, um parece que ficou em coma(?) e ninguém é preso e parece que nem se queixam para levar a tribunal.
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Alguém ouviu falar de alguém ser preso por andar à pancada por causa do clube de futebol, ou partir vidros e atacar autocarros? Há assuntos que parece ser permitido a selvajaria e nada.
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Não li o artigo do camarada Rui Tavares mas será que ele não se congratolou por a “sua esquerda” ter o 2º melhor acolhimento da Europa no país com a PIOR economia?Que no caso da Quinta da Fonte representa SÓ 2500 em casa social e com 90% a RSI?E nos outros bairros sociais da cintura negra= a ex-cintura industrial do “muralha de aço”?O que se passa com o meio milhão de “novos portugueses” que a propaganda diz que é indispensável ao nosso enriquecimento?E que pelos vistos nos custam os olhos da cara?
Os pobres indígenas que continuem a votar na “esquerda que conta, caviar e no socialismo de rosto humano e até no PSD e CDS que para não ficarem “envergonhados” alinham nisso tudo… mas depois que não se andem a queixar da falta de “coesão” onde NÃO É POSSÍVEL HAVÊ-LA!
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Não se precisa de ir á esquerda preocupada.
Basta uma audição atenta ás tvs que noticiaram o assunto e veja lá se encontra alguma referencia ao crime de racismo nos actos e nas palavras em directo.
Há uma canalhiçe intelectual que os obriga a fugas terminológicas, a explicações sociológicas quase subliminares que são piores que os atiradores armados dos incidentes ocorridos ou as declarações de ódio rácico/etnico em declarações.
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É de morrer a rir como é que conseguem transformar uma contenda entre ciganos e pretos num bairro, numa contenda entre esquerda e direita. A vida das pessoas transformada em letras e vazio. Sempre a mesma treta.
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Eu até que aposto que lá os pretos sao todos de direita. E os ciganos da esquerda. Ide lá ver em quem é que eles votam que é para defenderem o grupo da direita ou da esquerda.
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O que é que a Direita disse sobre o caso da Quinta da Fonte? Alguma alma caridosa sabe responder. O JCD a botar postas de pescada é imbativel. Não admira, por isso, que esteja sempre a corrigir o tiro. Não aprende!!
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Sobre este assunto gostava muito de saber o que andam a fazer por estes dias, o SOS RACISMO e os habituais intervenientes politicamente correctos, BE e afins.
Quando há uns anos em Francelos, Gaia, a população “branca” se revoltou contra a população “cigana” que por via do seu “core business” (trafico de droga) tornava o dia a dia da população num pequeno inferno, não faltou quem chamasse aos que se revoltavam de racistas, etc, etc
Poderiamos invocar o cass de Oleiros e muitos outros
Já neste caso, uma situação de claro conflito racial, não vejo os mesmos actores politicamente correcto a chamaram os bois pelos nomes, enquanto em grande parte da imprensa o problema é qualificado como “incompatibilidades entre etnias”.
Como disse uma vez um comentador politico da nossa praça, se eu for de esquerda e atear fogo um Mac Donalds sou um militante anti-globalização, anti-capitalista etc etc e olhado com condescendência, já se for branco e atera fogo a um restaurante do Bangla Desh sou um racista neo-nazi etc etc
esta dualidade de critérios para problemas iguais contribui para que este tipo de problemas não sejam encarados e resolvidos objectivamente
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Na verdade, penso que a esquerda chegou atrasada ao assunto Quinta da Fonte, e apenas na sequência de diversas críticas à sua posição de inércia e omissão.
Tal como em relação a muitos outros assuntos relacionados com a realidade (e não com a teoria, ou casos fracturantes, ou insignificâncias de toda a ordem), a esquerda politicamente correcta (não os do PCP, ou da UDP…), evita os casos reais e, quando eles são bicudos, até foge deles.
Incapaz de continuar a esconder-se do incidente em causa, vem agora a esquerda do croquete oferecer mais do mesmo a que já nos habituou: uma panóplia de explicações complexas e pouco plausíveis, em contexto sociológico emaranhado e de cariz universitário, que tudo resume na culpa do capitalismo e da globalização.
Durante todos estes dias em que se mantiveram cobardemente calados, alimentou-os a esperança de que um qualquer branco tivesse intervenção no caso, nem que por acaso apenas fosse a atravessar a rua, ou que um polícia deixasse cair a pistola e esta se tivesse disparado e acertado numa parede distante.
Aí sim, teriam tido tema para escrever uns compêndios à lá Fanon, fazerem comícios anti-racistas com convidados estrangeiros e reuniões em cafés-livrarias com ar condicionado – sempre com um wisky fresquinho envolvido num guardanapo na mão, um cohibas na outra, e com música ambiente dos Abba ou da Marisa.
Porém, os dias foram passando e nenhum destes incidentes ocorreu. Salvo honrosas excepções, foram falando da primavera, do Obama, da namorada do Ronaldo, de tudo e nada, convenientemente, assobiando para o lado.
Agora que o silêncio é ensurdecedor, começam a publicar notas que entretanto debateram previamente até à exaustão enquanto comiam pastéis-de-nata na Versalhes. Tiveram tempo de “aprofundar” os textos com referências tiradas dos calhamaços dos anos 60 da Universidade Patric Lumumba, e actualizados pelos Chomkys do ciberespaço.
E aí está um comentário do estimado Dr. Rui Tavares que, sendo uma pessoa com lucidez e dignidade histórica, não deixa de ter as lentes um pouco avermelhadas. Antes dele, a estimadíssima Sra. Dra. Fernanda Câncio já tinha feito o referido “mea culpa” pelo silêncio da sua equipa (o meu chapéu…), mas ficou-se por aí – quanto a comentários sobre a “coisa” propriamente dita, ainda nickles!
Penso que nos próximos dias, provenientes das profundezas da terra e de estudos aturados durante a noite, à luz da velas de sabedorias vetustas, outros esquerdistas que vestem Prada emitirão as suas doutas opiniões, muito técnicas e sociológicas (que muitos leitores anónimos, coitados, não conseguirão compreender), mas cuja súmula eu desde já posso adiantar: a culpa do que aconteceu na Quinta da Fonte é do Bush e de Israel.
Por isso é que temos de ser pacientes, pois esses estudos ainda estão um pouco atrasados. Mas vêm aí…
Digo eu…
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A despropósito, quem era o r. comentador que, há dias, me perguntava como é que eu sabia acerca dos adolescentes em Guantánamo?
http://www.publico.clix.pt/videos/?v=20080715193438&z=1
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“a culpa do que aconteceu na Quinta da Fonte é do Bush e de Israel”
Vao fazer um reality show no congresso americano. Vao discutir em directo pela tv a culpa e os abusos de Bush. Vai ser um must
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Dizia o Cigano* para a solícita repórter da TV: “Vejam bem que até me roubaram o plasma”…
Hein ? O quê ? Fiquei pasmado. É que eu não tenho plasma algum. Tenho um Tft comprado nos saldos da Singer e já sou feliz.
*Cigano em Portugal é um fulano saudável, apto para o trabalho e desempregado que passa o tempo a fazer filhos e a cometer crimes, porque o Estado Português lhe garante habitação nova a preço simbólico, Justiça e Saúde gratuitos e ainda subsídio de sobrevivência superior ao ordenado mínimo auferido por quem trabalha e que tem o cuidado de se manter em gheto organizado e em nunca se integrar na sociedade, pois sabe que no dia em que isso acontecer perde o estatuto diferenciado que lhe permite continuar a mamar nos subsídios públicos suportados por todos nós.
Não, não sou racista. As comunidades negras só precisam de uma oportunidade de trabalho digno e minimamente bem pago para organizarem a sua vida e singrarem como qualquer outro cidadão. Os ciganos, não. Culturalmente, são um povo parasitário que vive na vitimização constante com uma mão estendida à esmola e a outra na pistola a ver onde pode abichar umas massas à revelia do dono.
Multiculturalismo é respeitar as culturas dos povos. Não é sustentar maus vícios. No que diz respeito aos ciganos, o Povo Português é o Povo mais tanso que pode existir à face da Terra.
Porra, Senhor Presidente da Camara de Loures, eu não me importo de ficar com as casas que os Ciganos repudiam. Sabe, é que tenho 3 filhos e está na altura de comprar casa para eles…
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Ó Carneiro, aquelas pessoas trabalham. Nao vivem do rendimento mínimo.
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Pois. Eu respondo.
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os poucos posts da esquerda tem apelado mais à inteligencia que o resfolar na lama de contentamento da generalidade da direita conservadora. Voces não vão falar sobre isso tambem?
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A questão já é velha:
«Deve – ou não – referir-se a etnia das pessoas que são objecto de uma determinada notícia?»
A resposta é «depende»:
Se alguém, ao volante de um automóvel, se despista e o caso é notícia (porque morre, p. ex.), não é importante (nem faz sentido) referir que é chinês, zulu ou lapão – da mesma forma que não faz sentido indicar qual a sua religião, cor de cabelo ou clube desportivo.
Porém, se se envolve em confrontos precisamente por causa da religião, da cor do cabelo ou de um determinado jogo de futebol, já é diferente; nesse caso, essas particularidades fazem parte da notícia, pois estão intimamente ligadas aos acontecimentos, e é natural (e, porventura, importante) que sejam referidas.
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Trabalham ? Tens a certeza ?
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Já a outra se dignava a fazer análises filológicas e filosóficas sobre as opiniões dos outros,incluindo análises sobre conceptualizações de “estados de alma” verbalizados.
Agora é sobre o QI.
Quando meia duzia de energúmenos tomam atitudes identicas não há apelos á mesma, mas quase “lenvantamentos nacionais”.
São cruzados da fé, nos altos desígnios dos seus valores eles são sempre superiores e aí dos “infieis” que se atrevam a questionar.
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C. Medina Ribeiro Diz:
16 Julho, 2008 às 12:18 pm
O problema é que o JM (foi com ele que discutimos a questão, há uns tempos atrás) acha que é sempre relevante anunciar a etnia das pessoas porque se o facto de ser branco, amarelo, roxo ou qualquer outra coisa qualquer, teve alguma relevância para as causas do acidente é já uma interpretação que ele, como leitor, tem sempre o direito de fazer.
Enfim…
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Sofia Ventura,
O que é divertido neste caso é que os jornalistas inicialmente falaram em “pessoas”, “moradores”, “grupos” etc. Os primeiros a falar em ciganos e pretos foram os próprios moradores quando entrevistados. A partir daí passou a ser mais complicado explicar o que se estava a passar sem mencionar etnias. Parece que neste caso os únicos que não consideram rlevante a raça foram os próprios jornalistas. O resto da população percebeu logo que esse era um factor chave para perceber o que se estava a passar.
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Sofia Ventura,
A etnia (tal como a cor do cabelo, a religião ou o clube de futebol) deve ser referida (ou omitida) conforme seja (ou não) importante para a compreensão do que é noticiado.
Essa ‘importância’ depende, naturalmente, de quem redige a notícia, mas imagino que isso esteja regulamentado no caso de jornalistas profissionais.
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Alguma explicação “sociológica” ou “científica” para “Os 30 agregados familiares passaram para 64“?
As famílias de “refugiados” da Quinta da fonte que “exigem” casa nova eram 30 anteontem e são 64 hoje (notícia DN). Amanhã, não sabemos.
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Excelente.
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Ó Sr. Anónimo de 14: segundo a SIC Notícias, 90 % dos agregados da Quinta da Fonte, recebem rendimento mínimo.
Ouviu bem: noventa por cento!
Para seu melhor esclarecimento e ainda segundo a SIC, há anos que não pagam a renda, a luz , a água e o gáz.
Quem é que o senhor acha que paga tudo aquilo?
Digo eu…
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Ó Carneiro, aquelas pessoas trabalham. Nao vivem do rendimento mínimo.
Não escreva bacoradas.
Noventa por cento estão a receber o RSI.
Noventa e um por cento não pagam qualquer conta de água, luz ou gás.
Noventa e dois por cento não pagam a renda que anda pelos cinco euros.
Noventa e nove por cento se tiveram oportunidade roubam-o.
O que aliás desejo para ver se abre os olhos.
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Fado Alexandrino Diz:
16 Julho, 2008 às 1:29 pm
Noventa por cento estão a receber o RSI.
Noventa e um por cento não pagam qualquer conta de água, luz ou gás.
Noventa e dois por cento não pagam a renda que anda pelos cinco euros.
Noventa e nove por cento se tiveram oportunidade roubam-o.
O que aliás desejo para ver se abre os olhos.
Esta é um bocado forte.
O Sr. já foi roubado?
E por isso ficou com os olhos abertos?
Foi por algum morador da Quinta da Fonte, aposto?
E foi por algum dos 90 por cento que recebem RSI, ou foi por um dos restantes 10 por cento que o não recebem?
Também não concordo com as excessivas regalias de que esta gente tem usufruído, sem que nada lhes seja exigido. Confesso que não vejo uma solução para o problema.
Mas gostava que o Sr., que parece ter uma vez visão esclarecida sobre o assunto me apontasse a sua solução, assim de uma forma simples, sem subterfúgios.
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JCD: se não tivesse acontecido nada na Quinta da Fonte, eu não teria dedicado uma crónica ao assunto. Nem teria dito que há muito por onde pegar naquele assunto, e que ele implicam várias discussões que “merecem ir longe”. Qual é, então, o seu problema?
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que ele implica*
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JCD, a esquerda caviar e a esquerda FARCista, se não quisesse fazer de conta que nada se tinha passado na Quinta da Fonte (assunto muito incómodo) não se tinha ausentado, como que por milagre, dos blogues onde escreve e quem não se ausentou, não andava a escrever sobre trivialidades por estes dias. Já nem falo daqueles que têm acesso a escrever nos jornais, aí ainda se poderá dizer que o dia da crónica não caiu em cima dos acontecimentos e tal, mas daqueles que diariamente também escrevem em blogues e que andaram literalmente a assobiar para o lado.
Surgiu agora o Rui Tavares a escrever na sua crónica do Público, mas basta ler o artigo para se ver o incómodo e o sacrifício que derá ter sido. E agora nos blogues da esquerda caviar e FARCista, vamos assistir, já se lançaram, a escritos não sobre o que se passou na Quinta da Fonte, mas sobre o facto de tanta gente nos blogues já ter escrito – onde estão eles que não dizem nada.
É com muito incómodo que vão voltar ao assunto e com alguma demagogia. Basta ler o artigo do Rui Tavares e das comparações que faz sobre a violência, como era de esperar, numa tentativa de desvalorizar o que se passou na Quinta da Fonte.
Os acontecimentos na Quinta da Fonte, são uma pedra no sapato desta esquerda e das suas teorias, nomeadamente, sobre o racismo bom e o racismo mau.
E a esquerda rosinha também não se saiu bem, a começar no presidente do município de Loures, passando pelo ministro do só prende em flagrante delito e a acabar no João Soares que como esteve fora não sabia de nada, nem tinha visto nada sobre o que acontecera na Quinta da Fonte.
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roídodefundo Diz:
16 Julho, 2008 às 4:59 pm
A solução é muito simples.
Têm que cumprir com os deveres que a sociedade exige, caso contrário cadeia com eles.
Acha natural noventa por cento receberem o seu dinheiro, não pagarem nada e ainda por cima terem belos carros parados à porta?
Assim também eu (e se calhar o senhor)queria que a sociedade me apoiasse como desfavorecido.
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Qual é então a preocupação da Direita?…já sei, Paulo Portas não entrou em directo em todos os canais de tv, às 20:00hrs, a requerer mais polícia e mais camâras de vigilância!
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“Não se precisa de ir á esquerda preocupada.
Basta uma audição atenta ás tvs”
Fico espantado como é que ainda há gente que acha que as duas coisas são diferentes…
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roídodefundo Diz:
16 Julho, 2008 às 4:59 pm
Parece que se engasgou com a resposta.
Deixe lá, os mitos custam sempre a engolir.
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Fado Alexandrino Diz:
17 Julho, 2008 às 7:58 am
“Parece que se engasgou com a resposta.
Deixe lá, os mitos custam sempre a engolir.”
Não, não me engasguei, fique descansado.
Devo-lhe dizer que sou um bloguista amador, tenho mais que fazer do que passar os meus dias a olhar para um écran, muitas vezes já me basta o tempo que o faço no desempenho das minhas funções profissionais, funções essas de onde obtenho os rendimentos que me mantêm tal como á minha família, e de onde pago os meus impostos, que depois são usados também para pagar RSI’s e habitações sociais. Além disso tenho outros interesses que também me levam tempo, e só então quando posso e me apetece lá leio uns blogs e se acho que tenho alguma coisa a dizer, lá faço uns comentários.
Os mitos em que acreditei quando era miúdo (o Pai Natal, a cegonha, o homem da saca) á já muito tempo que os engoli. Aqueles em que muita gente acredita e são representados por cruzes romanas com ou sem imagens humanas lá pregadas, por foices e martelos ou por cruzes gamadas, nunca acreditei.
Como parece que não percebeu á primeira, eu repito:
Também não concordo com as excessivas regalias de que esta gente tem usufruído, sem que nada lhes seja exigido.
Outra coisa com que não concordo é com as generalizações que o Sr. faz, como:
“Noventa e nove por cento se tiveram oportunidade roubam-no.”
Onde foi o Sr. buscar esta estatística?
E se eu afirmasse: Noventa e nove das pessoas que têm um blog são maricas. O Sr. gostava?
Eu resido no concelho de Loures onde está situada a Quinta da Fonte, e sou sincero quando digo que felizmente vários quilómetros desviado, já por lá passei duas vezes e não gostaria de viver na vizinhança de um bairro daqueles.
Contudo julgo que mesmo nestes bairros existe muitos tipos de pessoas, algumas recebendo o RSI ou não nunca fizeram mal a ninguém nem cometeram crimes, e algumas efectivamente trabalham.
E dir-me-á o Sr. que essas serão uma minoria, é possível. Não concordo é que praticamente todas sejam potenciais ladrões.
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Só não percebi, ao ler hoje o jornal, que nos bairros ditos sociais (vagabundos) ninguem paga as rendas a não ser uns parvos, o que totaliza uns milhões de euros em divida às camaras municipais. Só não percebo, como os presidentes de camara, roubam os seus municipes, desviando dinheiro (consentindo), que poderia servir para auxiliar os municipes com problemas. Estes valores em divida estendem-se por anos.
Tencionam mover ações de despejo em bloco, ou deveriam ao fim de 6 meses impor uma solução? agora devem mandar a policia,
colocar tudo na rua em bloco? depois queixem-se do clima abandalhado destes bairros, os presidentes dão uma mãozinha!
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roídodefundo Diz:
17 Julho, 2008 às 5:37 pm
Muito obrigado.
Ainda bem que tem tempo na sua vida profissional (espero que seja liberal ou então cuidado com o patrão) para se entreter.
Pelo que percebi percebe que isto é um escândalo.
Ainda bem.
Já agora empregou o verbo haver sem o agá.
É um erro muito frequente, não se preocupe, quase tão frequente como a venda de droga e outras actividades profissionais nestes bairros.
Presumo que no nick dá também um erro, mas por vontade própria.
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Fado Alexandrino,
Obrigado pela correção ortográfica, falhou-me mesmo o agá, é que como ele é mudo não o ouvi queixar-se.
Mas não presuma tanto, não lhe digo em lado nenhum que me entretenho seja com o que for no decurso da minha actividade profissional fosse ela liberal ou por contra de outrem.
Colei abaixo uma explicação para o nickname que já tinha dado a outro comentador, se começar a ter de fazer isto
muitas vezes ainda arranjo outro.
o nickname que eu uso é ROÍDODEFUNDO, roído do verbo roer, é um trocadilho com ruído de fundo, ruído de intensidade sonora, não terá muita graça mas foi o que arranjei.
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