Saltar para o conteúdo

Máximas socialistas:

24 Julho, 2008

«Todos temos de ser controlados. Ninguém pode escapar.», Saldanha Sanches, no Correio da Manhã

57 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Winston Smith permalink
    24 Julho, 2008 16:19

    Quando ouço o Saldanha Sanchez lembro-me logo disto:

    http://papaacordas.blogspot.com/2008/02/saldanha-sanches-o-cidado-exemplar.html

    Bem prega o Frei Tomás…

    Gostar

  2. Desconhecida's avatar
    campeão permalink
    24 Julho, 2008 16:20

    Leis injustas conduzem ao “controleirismo” que por sua vez conduz á “paragem” que por sua vez conduz à pobreza que por sua vez conduz ao socialismo que por sua vez conduz às leis injustas e assim sucessivamente…
    As leis justas são aceites pela generalidade dos cidadãos e não precisam de “controleiros” , precisam unica e exclusivamente duma justiça que funcione com rapidez e isenção.

    Gostar

  3. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Julho, 2008 16:30

    Não percebo a posta.
    O que SS diz é uma verdade de LaPalice.
    Qual é a dúvida?

    Gostar

  4. Desconhecida's avatar
    Manel da Avó permalink
    24 Julho, 2008 16:39

    Sim,´se todos pagarem os impostos, eu não tenho de pagar por mim e pelos ue não pagam.

    O Sr. Gabriel está a incutir a fuga ao fisco??

    Gostar

  5. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Julho, 2008 16:41

    Por acaso o Saldanha Sanches não será daqueles que tem uma sopeira “ilegal”, daquelas que “trabalham” e nada descontam?
    Existem por aí dezenas de milhar, mas como pode estragar a atribuição de “certificado” de pobreza que os obrigaria a pagar os tais 3,66 euros de renda…

    Gostar

  6. Desconhecida's avatar
    campeão permalink
    24 Julho, 2008 16:44

    “Sim,´se todos pagarem os impostos, eu não tenho de pagar por mim e pelos ue não pagam”.

    Será por isso que após o maior arrastão fiscal desde D. Afonso Henriques , agora pagas menos !?

    Gostar

  7. Desconhecida's avatar
    Winston Smith permalink
    24 Julho, 2008 16:44

    Manel da Avó,

    Se todos pagarem, o “monstro” gasta mais.
    Pensar que se pagarem todos, vão todos pagar menos é uma treta. Há sempre onde gastar…

    (Gabriel, isto está a sair em triplicado…)

    Gostar

  8. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Julho, 2008 16:45

    O SS deve ter a empregada das limpezas por declarar á SS como fazem dezenas de milhar e cujo resultado é a “certificação” de pobreza acrescida… e obviamente repaga pelo contribuinte…

    Gostar

  9. MJRB's avatar
    24 Julho, 2008 16:49

    Promto(S), já consegui controlar o riso seguido de gargalhada….depois de ler o CManhã.

    Agora, já recomposto, ocorreu-me uma pergunta à qual responderá quem souber e se quiser responder-me (*): qual é o melhor escritório de advogados, em Lisboa, para se fugir ao Fisco ?

    (*) É que ando com uns sonhos premonitórios, e o de anteontem “disse-me” que iria receber bom dinheiro duma figura pública (quem ?) por serviços prestados (quais ?) mas teria de guardar segredo (porquê ?).
    Há cada sonho…

    Gostar

  10. Desconhecida's avatar
    ferro permalink
    24 Julho, 2008 16:52

    para aqueles gestores que andam a declarar o salário minimo isto é obviamente do piorio

    Gostar

  11. MJRB's avatar
    24 Julho, 2008 16:54

    Errata:

    segundo parágrafo, ainda não refeito das consequências da gargalhada, ressurgiu “Responder-me”.

    Pronto(S), raios (!) voltou a gargalhada ao recordar-me do que li no CM….

    Gostar

  12. Desconhecida's avatar
    Caramelo permalink
    24 Julho, 2008 17:05

    Então vamos lá controlar o trem de cozinha do SS.
    Por acaso não foi pago com a avença paga pelo Vieira do Pó? E a mulher de SS não é a Mizé que inventa coisas contra o PC e FCP?
    Ora pois não é!!!

    Gostar

  13. MJRB's avatar
    24 Julho, 2008 17:13

    12,

    Vc. não consegue controlar o teclado, que está “doido” varrido e trai-o.

    Gostar

  14. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    24 Julho, 2008 17:19

    O Estado desesperado pelo nosso dinheiro = Tirania. Ainda teremos uma ASAE ou SIS-ASAE para verificar “sinais exteriores de riqueza”…

    Gostar

  15. Piscoiso's avatar
    24 Julho, 2008 17:27

    Ainda vão considerar um blogue, como um sinal exterior de riqueza,

    Gostar

  16. F. Teixeira's avatar
    F. Teixeira permalink
    24 Julho, 2008 17:29

    Todos devem pagar impostos.Sim senhor. Amen!
    Mas para onde vai o dinheiro dos NOSSOS impostos? Vai para a pança de um Estado que não se governa nem se deixa governar, que não se controla nem se deixa controlar, que gasta mais do que devia gastar, que não presta contas e que, ainda porcima, paga tarde, mal e a resposta que tem a dar, é: SE ESTÁ MAL, MUDE-SE! EMIGRE! VÁ À MERDA!

    Gostar

  17. Desconhecida's avatar
    Mialgia de Esforço permalink
    24 Julho, 2008 17:39

    Controlo, controlo, controlo. É disto que o ADN maoista do SS gosta. E que tal uma Revolução Cultural cá na terra? Isso é que era uma redução na despesa.

    Alguém acredita na equidade da coisa? Cheira-me a outra Operação Furação que rápidamente degenerará em Sutura Ventoinha.

    Estas psicoses do controlo têm sempre um problema: quem controla o controlador?

    Gostar

  18. Tiago Galvão's avatar
    24 Julho, 2008 17:51

    Boa.

    Gostar

  19. Carlos Fernandes's avatar
    24 Julho, 2008 17:55

    Alguns não pagam impostos mas tem barcos de recreio – foram penhorado cerca de 450 barcos! Acho bem que apanhem os caloteiros e os gogem ao fisco!! Já ninguém se gaba de fugir ao fisco!! Lembra-se do Presidente do vlorioso que se gabava de ter como rendimento apenas o salário mínimo? Moralidade é que é preciso. Apoio esta medida. O Sócrates coloca o pessoal nos eixos. Ddsconfio que precisamos de 2 Sócrates para colca isto a funcionar!

    Gostar

  20. Rui Moreira's avatar
    24 Julho, 2008 18:19

    Eu entendo o Saldanha Sanches, todos entendemos. Há quem ainda hoje fuja aos impostos e isso é que não é socialista!

    Gostar

  21. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Julho, 2008 18:21

    Como toda a gente fala na “pobreza” e se “peocupa” na sua irradicação os sociólogos já resolveram o problema da imprincindabilidade da sua “ciência” arranjar(importando-os claro) sempre mais “pobres” e definitivos quer-se dizer “nacionais”.Toda a máquina continuará tipo correia de transmissão a funcionar…

    Gostar

  22. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Julho, 2008 18:23

    Felizmente que agora basta uma pedra para assaltar uma dependência do BES…

    Gostar

  23. Marco Alves's avatar
    Marco Alves permalink
    24 Julho, 2008 18:23

    Ainda me lembro do tempo em que se criticava os vizinhos do lado por não pagar impostos e que isso era considerado uma das razões do nosso atraso económico.
    Agora que se tomam medidas de maior eficiência fiscal e finalmente começa-se um longo processo de mudança de mentalidades e cultura relativamente aos impostos que irá durar porventura longos anos(como já acontece na maior parte dos países mais ricos!), logo aparecem aqueles a dizerem que existe perseguição,controlo excessivo,etc.
    A verdade lógica e óbvia é que se todos pagarem o que devem, irão no futuro pagar menos impostos.

    Gostar

  24. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    24 Julho, 2008 18:49

    A parte chata e até perfeitamente dispensável do tão em moda “combate à fuga e evasão fiscal” é o atrevimento dos extorquidos que não só não comem e calam como ainda por cima se acham no direito de começar a perguntar para onde vai afinal tanto dinheiro sem resultados que se vejam.

    Não era tão mais simples se apenas “pagassem e não bufassem”? 🙂

    Gostar

  25. Bonifácio's avatar
    Bonifácio permalink
    24 Julho, 2008 18:50

    Essa conversa de que “A verdade lógica e óbvia é que se todos pagarem o que devem, irão no futuro pagar menos impostos” é típica de otários e filhos da puta. Explico; no princípio do século XX a média da arrecadação de impostos nos países civilizados andava na casa dos 5 a 8% do PIB. Na época do império romano não passava dos 2%, na pior das hipóteses. Sempre houve quem fugisse aos impostos, mas estas fugas nunca foram significativas. O crescimento económico de um ano mais do que compensa o que se sonega no ano anterior, ao menos se constacta isso quando se estuda a questão numa perspectiva histórica. A verdade é que os impostos nunca foram elevados por culpa dos sonegadores, foram por causa do aumento das despesas públicas resultante do aumento do aparelho de controlo estatal e dos negócios deste com os grupos que controlam os partidos, que vão culpando os sonegadores extras que vão criando com a opressão fiscal reforçada. É uma política que se auto alimenta. A meta é o controlo total, até lá vão culpando os poucos que vão tentando sobreviver ao roubo institucionalizado para reforçar o seu poder. E os imbecis e invejosos aplaudem.
    De resto, um conselho. Vejam o documentário “From Freedom to Fascism” de Aaron Russo no youtube. Muita gente ficará chocada ao descobrir a verdade sobre os impostos directos e a forma como os cabrões também estão a destruir a grande república americana.

    Gostar

  26. Desconhecida's avatar
    Winston Smith permalink
    24 Julho, 2008 18:51

    Marco Alves Diz:
    24 Julho, 2008 às 6:23 pm

    “A verdade lógica e óbvia é que se todos pagarem o que devem, irão no futuro pagar menos impostos.”

    Desculpe lá mas não é nada assim.
    Se todos pagarem , o estado, governo, monstro (escolha o que quiser) vai gastar mais.
    Isso é que é óbvio. O resto é treta do Sanchez (que devia ter vergonha na cara).

    Gostar

  27. Ellcaseiimunitates's avatar
    Ellcaseiimunitates permalink
    24 Julho, 2008 19:05

    Este Sanchez não foi o tal invocado em tribunal,ajuramentado, por um tal Ferro, como tendo avisado que o queriam envolver num escandalo?
    Onde estão as certtidões do tribunal para que se investigue tal infracção do segredo de justiça?
    A lei é igual para todos?
    Todos quem?
    Quanto aos impostos e á antiga e suposta mais equidade e menor cobrança é uma treta pegada.
    Nos ultimos anos só efeciencia fiscal fez disparar o valor das receitas cobradas e que aconteceu? Diminuiram?
    Quantos aumentaram e quantos entre impostos e taxas encapotadas foram criados?
    A suposta justiça fiscal faz acordar os pequenos pides em cada portuga que por sua vez olham e apontam o dedo para o vizinho do lado dizendo que ele foje aos impostos e que eles próprios o fazem mas supõem que ninguem sabe.

    Gostar

  28. Bonifácio's avatar
    Bonifácio permalink
    24 Julho, 2008 19:08

    De resto, como se pode levar a sério um “tributarista” numa discussão sobre o fisco? Não é o mesmo que convidar o dono de uma agência funerária para discutir saúde pública? Os jornalistas da grande imprensa são uns grandes totós, verdadeiros cães amestrados em escolinhas onde qualquer semi-letrado é considerado um estilista da língua.
    Mas o pior, na minha modesta opinião, é a parte em que o SS diz que não há problema para os direitos pois “Em qualquer parte do Mundo desenvolvido isto funciona e bem. No terceiro mundo, quando se faz estas medidas, fala-se em direitos fundamentais.”
    Que merda de argumento é este? Este senhor é mentecapto ou está somente a demonstrar desrespeito pela inteligência do jornalista e de seus leitores?

    Gostar

  29. C. Medina Ribeiro's avatar
    24 Julho, 2008 19:14

    A pessoa em causa chama-se “SancheS” e não “SancheZ”.

    Gostar

  30. Dinis's avatar
    24 Julho, 2008 19:55

    Comentário 1 -Winston smith: a sua “estória” está tão mal mas tão mal contada (no blog, eu fui ver) que comecei com a ideia de que ía confirmar que o Drº Sanches é uma besta para acabar com a certeza que a besta é o meu amigo. Mas então as obras foram legais ou ilegais??!!! SE foram legais, onde é que interessa a reunião do condomínio e o que por lá se terá dito ou deixado de dizer. Actuou Sanches com abuso ou à margem da lei?
    Ora bolas, que até podia ser um históris engraçada….

    Gostar

  31. Desconhecida's avatar
    ferro permalink
    24 Julho, 2008 20:09

    com que então não é sensato pedir mais rigor das finanças num dos países da europa onde mais se foge ao fisco? brilhante
    e o estado monstro não para de aumentar impostos? então não foi reduzido o mês passado?

    Gostar

  32. José Manuel Dias's avatar
    24 Julho, 2008 20:49

    Faz todo o sentido melhorara eficiência da máquina fiscal. Se todos pagarem o que devem, poderemos todos pagar menos.

    Gostar

  33. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    24 Julho, 2008 21:19

    José Manuel Dias Diz:
    “Faz todo o sentido melhorara eficiência da máquina fiscal. Se todos pagarem o que devem, poderemos todos pagar menos.”

    Ou inventar mais TGVs e aeroportos novos para todos podermos pagar ainda mais. 🙂

    Gostar

  34. Pizarro's avatar
    Pizarro permalink
    24 Julho, 2008 21:20

    É irónico as iniciais deste senhor serem “SS”…Está de acordo com as suas ideias

    Gostar

  35. C. Medina Ribeiro's avatar
    24 Julho, 2008 21:22

    Fui ver o que diz o texto para onde o link do post nos remete, na parte correspondente a Saldanha SancheS (e não SancheS, já agora…), e leio o seguinte:

    P: Justifica-se criar uma base para controlar os novos contribuintes?

    R: Tão ou mais importante do que controlar os novos contribuintes é controlar quem tem sinais exteriores de riqueza e não declara os rendimentos para isso. Todos temos de ser controlados. Ninguém pode escapar. Resta saber se vai haver um esforço nos pequenos e não nos grandes contribuintes. Às vezes o Fisco é muito cobarde.

    Por mim, assinaria por baixo. Mas também compreendo que haja quem pense de outra forma…

    Gostar

  36. C. Medina Ribeiro's avatar
    24 Julho, 2008 21:23

    Corrigindo: «(…e não SancheZ, já agora…)»

    Gostar

  37. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    24 Julho, 2008 21:36

    Certo Medina Ribeiro (36), corrigido. É que sou boavisteiro…..

    Gostar

  38. Desconhecida's avatar
    ferro permalink
    24 Julho, 2008 21:51

    se dissesse:
    “os ciganos tem sinais exteriores de riqueza e não declaram os rendimentos para isso”
    entronizavam ja o sanches

    Gostar

  39. MJRB's avatar
    24 Julho, 2008 21:58

    Mr. Carlos Medina Ribeiro,

    Os grandes escritórios de advogados especializados nas questões fiscais, que se saiba, não defendem os pequenos contribuintes…

    SS sabe do que, e de quem fala, ou não ? Sabe quem defende, ou desde o momento da entrevista vai passar a defender os “pequenos” ?

    Gostar

  40. Desconhecida's avatar
    ... permalink
    25 Julho, 2008 00:16

    “Se todos pagarem o que devem, poderemos todos pagar menos.”

    Que lindo… Que poético… Que inocência… E tem esta gente o direito de votar…

    “e o estado monstro não para de aumentar impostos? então não foi reduzido o mês passado”

    Faça as contas a todos os outros que subiram… A passagem do IVA de 21% para 20% não se chama descida, chama-se esmola…

    Gostar

  41. Lourenço's avatar
    Lourenço permalink
    25 Julho, 2008 01:36

    George Orwell em grande!

    Gostar

  42. Marco Alves's avatar
    Marco Alves permalink
    25 Julho, 2008 04:03

    …,

    Quais foram os outros impostos que subiram?

    Gostar

  43. C. Medina Ribeiro's avatar
    25 Julho, 2008 08:59

    Gabriel Silva (37):

    Ora, ora…
    Eu sou de Cedofeita (colheita de 1947)!

    Gostar

  44. Ellcaseiimunitates's avatar
    Ellcaseiimunitates permalink
    25 Julho, 2008 09:39

    Claro que foi reduzido no mes passado. Está é a esquecer o diferencial de aumento de 3% a mais ainda (dos 17 para 20)
    Esse é que é o aumento e não reduçao.
    Por essa lógica poderia ter aumentado uns 10% para logo a seguir poder apresentar a “redução” de 7% para ficar bem visto na fotografia….embolsava na mesma os tres a mais com que se mantem.
    Se tem memoria curta vá ver o que os candidatos a “estado” disseram e quanto era esse mesmo imposto quando o Burroso prometeu não aumentar e o Pinto de Sousa o criticou por o ter feito.Depois veja o que o candidato a “estado” prometeu nas eleiçoes e como copiou o seu antecessor dois anos e meio depois sobrecarregando ainda mais.
    Depois vá ver como a despesa destes tem evoluido e perceba que quanto mais cobrar mais gastam e menos distribuem.
    Perceba também que qualquer redução futura de despesa será sempre feita com a perda de direitos dos contribuintes já penalizados.
    Quanto ao resto é folclore. Dá umas belas “tiradas” em conferencias de imprensa e alguns votos aos iludidos e quanto á equidade, quanto á redistribuição, quanto ao investimento produtivo ficamos na mesma ou ainda pior com a maior cobrança de impostos.

    Gostar

  45. Lololinhazinha's avatar
    Lololinhazinha permalink
    25 Julho, 2008 12:53

    “Ainda me lembro do tempo em que se criticava os vizinhos do lado por não pagar impostos e que isso era considerado uma das razões do nosso atraso económico.”

    Marco Alves,

    Lembra? Não me diga que viveu na Dinamarca…

    Gostar

  46. blogdaping's avatar
    25 Julho, 2008 14:01

    Portuga que se preze, tem sempre que dizer mal…!!
    Se alguém faz alguma coisa , tá mal , não presta se fosse feito noutro lado era melhor… etc… !

    Se não se faz nada…. só querem é tacho e rébébéu….
    Ainda bem que somos bons na inveja , na intriga e no dizer mal do pessoal que nos rodeia…ficou-nos dos ensinamentos da inquisição…
    Que o “Senhor seja convosco ” !!!

    Gostar

  47. Miucha's avatar
    Miucha permalink
    25 Julho, 2008 15:51

    Saldanha Sanches sonha à noite com o “Relatório minoritário fiscal” desde há muito tempo. Coisas Dickianas, então… e como visionário que é não descansará enquanto não vir o seu mundo (infelizmente connosco incluido) atingir a perfeição da não-fuga.

    Gostar

  48. Marco Alves's avatar
    Marco Alves permalink
    25 Julho, 2008 17:19

    Ellcaseiimunitates,

    A subida do IVA deste governo foi de 19% para 21% e não de 17% para 21% como insinua.Passados menos de 3 anos desceu 1% devido precisamente á redução do défice derivado em grande parte de uma maior eficiência fiscal.O resto é que é foclore.
    Quando subiram o IVA em 2% foi uma calamidade.Descem esse mesmo IVA em 1% é irrelevante.Isso já não é foclore?

    Lololinhazinha,

    “Lembra? Não me diga que viveu na Dinamarca…”
    Efectivamente em 3 anos parece que estou noutro País.Actualmente se o Fisco cai em cima de quem não paga imposto, isso já não é considerado exemplar, é considerado perseguição de acordo com o que aqui dizem.

    Gostar

  49. Desconhecida's avatar
    ... permalink
    26 Julho, 2008 00:52

    Caro Marco Alves,

    Estou-me perfeitamente a borrifar para a merda que está no poleiro, toda ela vem da mesma feijoada fora de prazo. O que me interessa é a evolução ao longo do tempo. E como já lhe explicaram atrás, se na altura 17% estava, digamos, no tolerável, 21% é inadmissível e tendo em conta todos os aumentos de vários produtos, indo o IVA atrás, é só imaginar o quanto mais o estado arrecada. Mas se calhar o Marco é um mãos largas que não se importa que lhe roubem metade (talvez mais) do que ganha para o enterrar em destinos bastante duvidosos e muitas vezes ter de gastar ainda mais em alternativas aos serviços do estado (aqueles que são pagos pelo que lhe roubam) porque estes não prestam/não chegam/fecham quando o resto do país sai do trabalho/não funcionam/não etc… E nem vale a pena riscar o que não interessa, invariavelmente todos se aplicam.

    Aconselho-o também a ver a evolução do dia em que os portugueses deixam de trabalhar para o estado para passarem a pagar a função pública e depois passarem a pagar o que bem entendem (este último deve ser pecado, segundo os governantes):

    http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=952482&div_id=1730

    http://64.233.183.104/search?q=cache:YKb6TLT4JscJ:portal.fe.unl.pt/FEUNL/novoportal/public/docs/RelatorioDLI_2006.pdf+impostos+em+portugal&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=9&gl=pt

    Em 2004, 10 de Maio. Em 2005, 14 de Maio. Em 2006, 17 de Maio. Em 2007, 18 de Maio e em 2008, 19 de Maio. Está a ver o padrão?

    Quer mais?
    Em quantas autarquias aumentou o IMI para cobrir todos os disparates acumulados ao longo dos anos?
    Quantos automóveis viram o seu imposto de circulação aumentar depois de Julho de 2007 para quem os matriculou depois dessa data? Veja se existem diferenças negativas (eu não vi nenhuma) em http://impostosobreveiculos.info/consultar-e-saber-precos/lista-com-as-diferencas-do-imposto-de-circulacao-antes-e-depois-de-julho-2007/
    Quanto já foi acumulado pelo estado na miríade de novas taxazinhas discretas que vão aparecendo por aí?
    – lampadas incandescentes
    – CDs virgens
    – televisão e rádio
    – ecotaxa
    – etc.
    Será também preciso falar dessa pérola chamada Imposto de Selo e da dupla (quiçá tripla, quadrupla) tributação presente em tantos casos, ilegais, mas sem mudança de comportamento por parte do estado?
    Do imposto sobre o tabaco nem se deve falar, hoje em dia é politicamente correcto que o estado promova modos de vida através do que rouba às pessoas e todos acham bem, desde que não mexa com o SEU modo de vida. Do IABA não encontro nada, mas também anda por aí.

    Será preciso mais?

    Gostar

  50. Desconhecida's avatar
    ... permalink
    26 Julho, 2008 01:00

    nova tentativa…

    Caro Marco Alves,

    Estou-me perfeitamente a borrifar para a merda que está no poleiro, toda ela vem da mesma feijoada fora de prazo. O que me interessa é a evolução ao longo do tempo. E como já lhe explicaram atrás, se na altura 17% estava, digamos, no tolerável, 21% é inadmissível e tendo em conta todos os aumentos de vários produtos, indo o IVA atrás, é só imaginar o quanto mais o estado arrecada. Mas se calhar o Marco é um mãos largas que não se importa que lhe roubem metade (talvez mais) do que ganha para o enterrar em destinos bastante duvidosos e muitas vezes ter de gastar ainda mais em alternativas aos serviços do estado (aqueles que são pagos pelo que lhe roubam) porque estes não prestam/não chegam/fecham quando o resto do país sai do trabalho/não funcionam/não etc… E nem vale a pena riscar o que não interessa, invariavelmente todos se aplicam.

    Aconselho-o também a ver a evolução do dia em que os portugueses deixam de trabalhar para o estado para passarem a pagar a função pública e depois passarem a pagar o que bem entendem (este último deve ser pecado, segundo os governantes):

    Doc 1

    Doc 2

    Em 2004, 10 de Maio. Em 2005, 14 de Maio. Em 2006, 17 de Maio. Em 2007, 18 de Maio e em 2008, 19 de Maio. Está a ver o padrão?

    Quer mais?
    Em quantas autarquias aumentou o IMI para cobrir todos os disparates acumulados ao longo dos anos?
    Quantos automóveis viram o seu imposto de circulação aumentar depois de Julho de 2007 para quem os matriculou depois dessa data? Veja se existem diferenças negativas (eu não vi nenhuma) aqui
    Quanto já foi acumulado pelo estado na miríade de novas taxazinhas discretas que vão aparecendo por aí?
    – lampadas incandescentes
    – CDs virgens
    – televisão e rádio
    – ecotaxa
    – etc.
    Será também preciso falar dessa pérola chamada Imposto de Selo e da dupla (quiçá tripla, quadrupla) tributação presente em tantos casos, ilegais, mas sem mudança de comportamento por parte do estado?
    Do imposto sobre o tabaco nem se deve falar, hoje em dia é politicamente correcto que o estado promova modos de vida através do que rouba às pessoas e todos acham bem, desde que não mexa com o SEU modo de vida. Do IABA não encontro nada, mas também anda por aí.

    Será preciso mais?

    Gostar

  51. Marco Alves's avatar
    Marco Alves permalink
    28 Julho, 2008 18:54

    …,

    A sua opinião ao contrário da minha é que eu compreendo e aceito o funcionamento do Estado.
    Como alguém dizia,os impostos são o preço da civilização.Se é contra aexistência de um SNS,segurança social, infra-estruturas públicas (estradas,caminhos de ferro,pontes,aeroportos,tribunais,escolas,etc),educação pública, justiça,segurança,etc é livre de o ser.Eu não sou contra e apoio a existência de um Estado.Os impostos servem para financiar a existência do Estado.Não considero,ao contrário de si e outros tantos, que o pagamento de impostos é considerado um roubo.Para mim é uma contribuição social e o preço da civilização em que vivo.É uma obrigação social que tem como contrapartida direitos sociais.

    O senhor… está zangado por causa do “aumento” de alguns impostos.IMI(o senhor …não devia conhecer a realidade antes da reforma do IMI onde havia prédios que ou não pagavam imposto ou pagavam quantias ridículas por não serem convenientemente avaliados…assim é que era um País justo),imposto automóvel (e quantos automóveis não aumentaram o imposto?mais ou menos?),”miríade de novas taxazinhas discretas”(que nem sabe dizer bem quais são,também não sabe certamente desde quando existem e que valores representam…)imposto de selo (já existia e vem num caso específico “substituir” a Sisa.Já agora, importa-se de específicar o que tem de mal este imposto?) e dupla tributação?(em que casos?isso é algum imposto recente???).

    O … não compreende os resultados obtidos.Sustentabilidade da segurança social,défice a decrescer para níveis nunca antes atingidos em 30 anos de democracia,maior investimento público,função pública menos pesada e mais eficiente,etc.

    Gostar

  52. Marco Alves's avatar
    Marco Alves permalink
    28 Julho, 2008 19:06

    …,

    Esqueci-me de comentar o imposto sobre o tabaco.Sabia que os impostos arrecadados via imposto do tabaco são ligeiramente inferiores aos custos do Estado com a Saúde relacionado com as doenças tabagistas? Aos custos motivados pelas doenças e mortalidade, há que juntar os custos socio-económicos derivados do absentismo laboral, das incapacidades permanentes e da redução da esperança de vida.

    Gostar

  53. Desconhecida's avatar
    ... permalink
    29 Julho, 2008 07:12

    Marco Alves,

    Vai ser extenso, pelo que peço desculpa.

    Não sei onde leu que eu sou contra a existência de impostos, ou que eu sou contra a existência de tudo o que enumera. O que o Marco parece aceitar e o que eu não aceito é que o estado não tenha limites na quantidade de vezes que taxa. A isso chama-se roubo. Se o estado, neste momento, nos leva quase metade do rendimento, qual será então o limite para o Marco? 70%? 80%? Quando não tiver dinheiro para ir ao supermercado, vai ao hospital ou ao aeroporto comer qualquer coisinha?

    Contrapartida direitos sociais? Então não é o governo que se gaba que os próximos grandes projectos se pagarão a eles próprios com o dinheiro dos privados? Justifica-se então os valores cobrados neste momento? Sustentar inúteis porque sim? O senhor fala com conhecimento de causa para afirmar que temos serviços sociais ou outra coisa qualquer dirigida pelo estado dignos daquilo que se paga e em que o utente seja a origem e o fim desse serviço, sendo tratado como tal e não como um mero empecilho que veio perturbar o limar das unhas e o coçar da micose? Neste momento nem a loja do cidadão se safa, e foi algo a quem teci N elogios do passado. Neste momento, não passa de mais uma repartição em que todos os que lá estão estão com cara de quem está a fazer um favor a alguém e todas as facilidades e simpatia que existiam no passado desapareceram por completo. É este o funcionamento de que fala?

    O que eu considero é que o valor que é “impostado” às pessoas devia ter um limite máximo e que o estado se adaptasse a isso. Sabe que a civilização, para além dos impostos, também trouxe a eficiência, a organização, a responsabilidade, entre outros. Reconhece estas características ao estado, sinceramente? É que o resto do país não tem reconhecido, naquilo que sentimos todos os dias, não na propaganda que o governo faz. Tem tido N exemplos do desperdício vindo do estado (ineficiência), organismos perfeitamente absurdos cuja única função que se deslinda é a de sugar dinheiro a quem trabalha (falta de organização) e uma relação com os contribuintes que, para além de desigual, os trata como se fossem criminosos até prova em contrário e nunca nas mesmas condições que lhes são exigidas (conhece juros de mora pagos pelo estado?) (irresponsabilidade). Então a civilização? É só para o que lhes convém? Nem me vou preocupar em dar-lhe exemplos, para depois o Marco só pegar nos que mais lhe convém e atirar à cara do outros que ainda por cima nem sabem do que estão a falar. Mas se achar que nada disto existe, então devo estar a falar com alguém que raramente sai de casa ou que não está a par da realidade.

    Quanto aos seus comentários sobre os impostos, sabendo que foi o Marco que perguntou quais é que tinham aumentado:
    – IMI: quem não fez as avaliações como devia? O mesmo braço do estado que autoriza a construção em zonas protegidas para “amigos”, com total discricionariedade (não havendo lei, portanto)? Que estoirou o que tinha e o que não tinha e agora aumenta onde quer? Que passou a taxar direitos de passagem das linhas de comunicações pelo “seu território”, taxas essas que os ISPs fizeram o favor de reflectir na factura ao cliente? (mais uma taxazinha que eu de certeza inventei…) Ou também estou a delirar? Autarquias, esse grande exemplo de civilização que o Marco tanto percebe e aceita!
    – Imposto automóvel: deu-se ao trabalho de ler o pdf que linkei? Viu algum aumento negativo para carros matriculados depois de Julho de 2007?
    – Taxazinhas que eu não sei dizer o nome (devo ter escrito a cor branca…): bem pode crer que pesquisei essas e mais. E se não sei mais sobre elas é porque essa informação ou não existe ou está nalgum canto poeirento de um site estatal que o google não apanhou. Duvida então que existam? Consulte a sua factura de luz e veja a linha “contribuição audiovisual”. Veja com atenção ou pergunte o que constitui o preço dos CDs virgens que compra (taxa de direitos de autor, mesmo que se destinem a dados próprios). Veja o mesmo nas lâmpadas incandescentes, está escrito, e foi anunciado alto a bom som, a taxa com o nome das lampadas. Se for uma pessoa preocupada com o lixo que produz e que não pode meter nos contentores normais, veja o que paga quando os deixa no sítio certo e verá a ecotaxa, para além dos outros encargos. Ecotaxa aqui e noutras situações, como em outras compras diversas.
    – Mais, se o que pagamos serve para pagar os serviços, porque foi instituída a taxa nas urgências? O senhor não dá um único exemplo que me contradiga e ainda tem o descaramento de dizer que não sei do que falo?
    – imposto do selo: o que tem de mal? talvez a própria existência, não? Saberá o senhor dizer qual a ideia por detrás da cobrança de um imposto do selo? O que é o imposto do selo? A justificação para o imposto do selo?
    – dupla tributação: em que país é que vive? Não paga Imposto automóvel seguido de IVA? Não paga imposto sobre os produtos petrolíferos seguido de IVA? Tabaco e IVA? Acumulações de combinações destes com imposto de selo? Sabe que isso é ilegal e que o estado português já foi avisado N vezes fazendo ouvidos de mercador? (civilização?)
    – registo que não lhe interessou pegar no dia da libertação dos impostos… É revelador do nível.
    – quanto ao tabaco, tem fontes desses valores? Ou a sua fonte reduz-se a isto, ipsis verbis? Importa-se de copiar não truncando o que não lhe convém? O artigo começa com: “Embora não haja dados em Portugal sobre esta matéria, Filipa Peixoto, do Conselho de Prevenção do Tabagismo, “, o que é uma entidade bastante idónea para falar no assunto. Já que invoca questões de 2004, copiando o texto de outros lados (tem ideias próprias, já agora?), aqui tem:
    1 – Como pode financiar as doenças relacionadas com o tabaco se serve realmente para tapar o défice do SNS? (2005)
    2 – Entre outras coisas, em 2003, o montante arrecadado em imposto sobre o tabaco equivalia a um sexto do orçamento do SNS. Realmente não financia nada…

    É que não é uma questão de não compreender os resultados obtidos. É uma questão de, na grande maioria das questões, não ver qualquer resultado!
    – Sustentabilidade da segurança social? Deve estar a gozar com quem trabalha e que vai começar a usufruir de reforma lá para 2030.
    – Défice a decrescer: é um facto, decresceu. No entanto, com ajuda apenas do lado da receita, que teve um aumento surpreendente (graças a maior eficiência fiscal apenas, claro, digamos isto sem esboçar um sorriso e ignorando tudo o que foi dito acima). Em contrapartida, a despesa também aumentou, sabe? Ainda podíamos ter menos défice se a preocupação não estivesse apenas do lado da receita, o mais fácil… Quero ver é quando a receita começar a baixar por tudo já estar esmifrado…
    – Maior investimento publico: sabe que o privado também investiria, não fossem todos os constragimentos estatais? Já agora, que maior investimento publico? Obras? Daqueles empregos que duram meia duzia de anos e que só servem para as clientelas? Que investimentos publicos de vulto tem visto até agora? O metro e o seu buraco gigantesco? Os estádios e os seus buracos negros? Entre outros?
    – função publica menos pesada e mais eficiente: até lhe respondia, não fosse isto uma mentira descarada disfarçada de piada de mau gosto.

    Gostar

  54. Marco Alves's avatar
    Marco Alves permalink
    30 Julho, 2008 18:22

    …,

    Também vai ser extenso,pelo que também peço desculpa.

    Continua a chamar “roubo” á legítima cobrança de impostos efectuada pelo Estado.E a esquecer-se(ou a menosprezar e a desdenhar)para que servem os impostos e qual a função vital e imprescíndivel do Estado.Quem rouba são os ladrões.Eu acredito na função do Estado e julgo que pelas suas palavras (“roubo”) o senhor não o deve ter em boa conta…São modos de estar na vida dos quais eu não partilho.
    Insurge-se contra o actual peso dos impostos no nosso País.Apesar de não ter efectuado tão aprofundada investigação e estudo destas matérias como o senhor, li no link que disponibiliza que:”No entanto, Pinto Barbosa alerta que este indicador «nada diz sobre a contrapartida que se obtém do Estado em termos de impostos», razão pela qual também diz ser complicado estar a comparar com outros países europeus, mesmo que da mesma dimensão”.

    Com este seu excerto acerca do dia de libertação dos impostos quero alerta-lhe para as razões do volume da carga fiscal actual que critica.Se actualmente temos este nível de impostos, esse é preço dos direitos sociais adquiridos (na saúde,educação,etc.).Porque razão temos as actuais percentagens do IVA ou porque razão as contribuições sociais (TSU)estão neste nível?Foi este governo que a partir de 2005 colocou o valor dos impostos ao nível que estão?
    Qual era o défice das contas públicas?Crescimento económico?
    Quantos portugueses da geração anterior ao 25 de Abril efectuavam descontos para a segurança social?
    O actual volume da carga fiscal é o resultado de erros acumulados do passado.Erros estratégicos de planeamento na educação,saúde,modelo económico e social,principalmente ocorridos antes do 25 de Abril.Não reconhecer o estado actual da nossa situação como a maior eficiência fiscal(a razão de ser deste post),reforma e sustentabilidade da segurança social,controlo do défice das contas públicas (não só a base da receita:http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Ministerios/MF/Comunicacao/Intervencoes/20080424_MEF_Int_Politica_Orcamental_Fiscal.htm)e reforma da administração pública (a nível de burocracia na função pública que menciona quer comparar Portugal há 10 anos atrás com os dias que correm?com a informatização dos serviços,internet,etc?nem merece discussão…parece que também ouvi que a França quer adoptar o modelo português da reforma da administração pública).Não reconhecer esta evolução é deconhecer os factos e “querer ter sol na eira e chuva no nabal”,como diz o povo.

    “Reconhece estas características ao estado, sinceramente? É que o resto do país não tem reconhecido, naquilo que sentimos todos os dias, não na propaganda que o governo faz.”

    Efectivamente o Estado não é perfeito.E haverá sempre falhas e erros de má gestão.A sua melhoria é um processo que demorará largos anos é evidente.É acima de tudo uma questão de mentalidade,que na minha opinião está a mudar para melhor,apesar das dificuldades impostas por alguns(corporações,classes profissionais e sindicatos com objectivos políticos).E observo isso porque efectivamente não vivo num casúlo,mas também não me deixo intoxicar pela maior parte da nossa comunicação social populista e pouco rigorosa,como pelos vistos o senhor.

    Quanto aos impostos que refere:
    IMI:eu disse que as autarquias são um exemplo de civilização?onde?não é correcto da sua parte inventar coisas que não disse.Antes do IMI já existia e pagava-se a contribuição autárquica.Não é um “novo” imposto.A maneira de calculá-lo é que é mais justa,apesar dos óbvios aumentos (que vão para as autarquias e que o Governo agora até limitou,como deve saber)resultantes de em muitos casos não se pagar nada ou valores ridículos e agora pagarem-se valores mais justos e actualizados com o seu real valor.

    Imposto automóvel:e para os automóveis matriculados antes de Julho de 2007?

    miríade de novas taxazinhas discretas: continuo a perguntar, quando foram criadas e que valores representam?Levarão alguém á pobreza?São injustas?Ilegais?Por exemplo a contribuição audiovisual (:http://www.governo.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Ministerios/PCM/MAP/Comunicacao/Notas_de_Imprensa/20050902_MAP_Com_Contribuicao_Audiovisual.htm).
    Já agora,para que serve as “taxa das urgências”.Não se estará a referir ás taxas moderadoras,descontáveis no IRS?O próprio nome não o esclarece para que servem?Investigue e então poderemos discutir se é justa ou não.

    Imposto de Selo:para mais informações(http://www.dgci.min-financas.pt/dgci/Templates/Description.aspx?NRMODE=Published&NRNODEGUID=%7bCF9F5562-0E35-488F-8ABB-A5CF51C0ACC8%7d&NRORIGINALURL=%2fpt%2fapoio_contribuinte%2fguia_fiscal%2fi_selo%2f&NRCACHEHINT=Guest#q1).O imposto é uma forma de tributação residual e atinge situações contributivas não abrangidas por outros impostos,ocupando um papel subordinado relativamente ao IVA.Se esta justificação não o satisfaz consulte um fiscalista ou imagine os “buracos” fiscais que abria se não existisse.

    Dupla tributação:Iva mais ISP,IA e tabaco são obrigatórios por imposição da UE,ao que sei.Pode também verificar em(http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1291288&idCanal=21).
    Quanto ás operações sujeitas a IVA,que não são isentas,não estão sujeitas a Imposto de Selo.Ponto final.

    Tabaco:tem esse estudo e também podia juntar outros acerca dos custos relacionados com o tabagismo,que o senhor parece querer ignorar.Pior que ignorar,parece pretender que o imposto baixe esquecendo-se das potenciais consequências que obviamente ignora ou não o incomodam como o aumento ou precocidade do consumo.É como o ISP:baixe o imposto,aumente o consumo,a dependência económica exterior,o ambiente não interessa e a independência económica e energética também não.Essa é a diferença de pensamento entre o meu e o seu.Eu sou a favor de mais aumentos para contrariar o consumo o senhor não é.

    Gostar

  55. Desconhecida's avatar
    ... permalink
    1 Agosto, 2008 04:07

    Este é o grande problema de discutir com idealistas. Eu respondo-lhe com factos, o senhor responde-me maioritariamente com fé. Eu também idealizo muita coisa, mas tenho em primeiro lugar de julgar os factos. “Modos de vida”, quem o diz é o Marco. É exactamente como diz: o Marco prefere ter fé no ideal do estado, eu prefiro os factos do dia a dia.

    Factos, que é coisa que o senhor pouco apresenta e, quando o faz, apresenta somente a versão da parte interessada, que como reconhecerá, se resume a propaganda ou a legislação. O senhor diz que apenas estou atento a comunicação populista e pouco rigorosa, eu que nem tenho o cabo coaxial da antena ligado na televisão. Mas diga-me: qual deve ser a minha fonte? O portal do governo e o site do ministério das finanças? Partes interessadas naquilo que se está a discutir? Não me parece e não é nada bom acreditar em tudo o que por lá se diz. Qual é então, na sua perspectiva, a boa fonte de informação?

    O senhor insiste em falar de governos. Em toda a minha argumentação refiro o estado. Os governos são efémeros e, tal como o senhor, de fachada idealista mas de interior clientelista, não fossem eles originários de partidos. Mas insisto, falo do estado. Ou seja, a minha vista sobre as coisas não começa quando o PS chega ao poder, nem quando se dá o 25 de Abril. A minha visão é a do progredir das coisas. E se o Marco diz que o estado não é perfeito e tem muito a aprender, eu digo que já teve tempo suficiente de aprender e já devia ser a altura de começar a fazer as coisas correctamente. Não chegam três repúblicas para saber onde se erra e onde se acerta? A idealogia é uma venda bastante potente, realmente.

    Diga-me então o Marco qual é a função vital e imprescindível do estado. O senhor insiste bastante nesta tecla. Importa-se de concretizar? Se nem o Pinto Barbosa (que o senhor cita do meu link) sabe ao certo qual é o retorno ao cidadão daquilo que paga, porque tem o Marco tanta certeza sobre o papel dos impostos e do destino que eles têm? E deixe lá a comparação com os outros países, creio que nós queremos arrumar a casa primeiro. Ora vejamos:

    – Educação? Aconselho-o a não usar este argumento em favor do bom destino dos nossos impostos…
    – Saúde? Claras melhorias numa meia dúzia de pontos, descalabro noutros. A migração de cerca de 1 milhão de portugueses para os seguros de saúde é bem reveladora. Lembra-se de lhe falar nos custos extra que as pessoas pagam para ter serviços de jeito?
    – Justiça? Ok, pronto, estava a brincar, esta não se deve falar… O problema é que não há alternativa…
    – Segurança? Diz que somos dos países com menos problemas. Não de certeza com a polícia que temos, mas por sermos de brandos costumes.
    – Autoridade? Quebro então a conversa sobre o estado. Governantes a 200 na autoestrada e a fumar nos aviões? Ricos exemplos.
    – Forças armadas? Excelente desempenho lá fora, quase inexistentes cá dentro. Mas lá fora dá para a propaganda.
    – Segurança Social? Sustentável? Leu durante quanto tempo é sustentável nestes moldes? 2040, 2050? Se lá chegar, entro na reforma nessa altura. Motivante, não? Quanto aos desprotegidos, têm de ser protegidos (essa sim, uma conquista da civilização), os mais pobres, quem não descontou antes do sistema, etc. Só que existem formas de financiamento da Segurança Social que são propositadamente deixadas de lado por causa das idealogias e que lhe permitiriam ir mais além e aliviar mais um pouco os portugueses. Um pouco, pois a demografia não ajuda.
    – Ambiente? Só para o que lhes convém, para o que não convém há os projectos PIN, onde o ambiente deixa de ser prioridade. E claro, uma excelente fonte de receitas, com os recentes delírios, já bastante desmentidos, mas aos quais fazem ouvidos de mercador. Para não falar de coisas simples, como comunicar aos serviços que existe uma ruptura a largar água para a rua, aparecendo eles DIAS depois.
    – Obras Públicas? Aqui são realmente excelentes, mas não deixa de ser um verdadeiro buraco negro financeiro. Há séculos que deixamos as contas derrapar. Há séculos que existem avisos de como não o fazer. Só se pode concluir que alguém está interessado em que se mantenha. Mas aí estão, as grandes obras públicas! 10 estádios dos quais metade às moscas? TGV que apenas se justificaria com receios para Madrid e com uma paragem no máximo? Mais? Metro do Terreiro do Paço a meter água depois de ter metido a paciência das pessoas e o dinheiro dos contribuintes durente anos e anos? Mais? Olhe que a lista é grande e grande parte não é famosa…
    – Rendimento Mínimo? Poucos casos são um excelente investimento e as pessoas realmente usam-no com seriedade. A grande maioria, como se tem visto nos últimos dias, usam-no não para progredir e ficar independentes depois de uma altura má da vida, mas para plasmas e playstations que o resto do país só adquire depois de muito esforço. Para não falar dos sítios onde moram de graça (repito, de graça), altamente bem estimados. De onde veio algo de graça, algo mais virá. Conquistas com esforço, quietos!
    – Administração Publica? Mais eficiente? Menos burocrática? Reformada? Quando? Já comprou casa? Viu a quantidade de papel e procedimentos envolvida (exigida)? Tem reclamações sobre algo que envolva o estado? Quantas levou a bom porto? O estado deve-lhe dinheiro? Quanto tempo demora a pagar? Pagou-lhe juros de mora? Aqueles que o estado cobra quando o senhor se atrasa? Já se meteu com a alfândega e respectiva discricionaridade? Quer mais exemplos? Meta-se com o estado e logo vê… Ou procure no Google, é mais seguro… Já agora, informatização dos serviços. Sim, alguns, boa parte hoje em dia, apesar do atraso com que foi introduzido. Noutros sabe-se que os funcionários, por não saberem, estimulam as pessoas a usar o papel porque é melhor.
    Até bruxelas critica…
    São se fora, que aguentem…
    – Controlo do défice? Repito-lhe, foi aumentada a receita através da reconhecida maior eficiência fiscal. Mas aumentou também a despesa. Porque não se preocupa o estado também com a despesa? Porque pode cobrar muitos impostos a pessoas que não se importam, como o Marco?
    – etc, etc…

    Mas não, o Marco diz que é o preço a pagar pelos direitos sociais. Concretize, homem. Surpreenda-me! Ou o argumento seguinte vai ser o de não valer a pena falar porque isto e aquilo?

    Mais uma vez, os impostos e taxas:
    – IMI: autarquias não são estado? Não cobram o preço da civilização? A dedução que fiz vem das suas palavras. Então afinal há agentes do estado em que não se pode confiar? Mas aumentou ou não aumentou?

    – Imposto automóvel: e para os matriculados antes de 1950? Não estamos a falar da situação actual? A situação actual revela aumento o não?

    – Imposto de Selo: deixe-me então ver. Criamos umas coisas isentas de impostos. Mas não pode ser, isento não. Então o imposto de selo é a solução para o que está isento de outros impostos, pode ser lá isso que existam coisas às quais não se cobrem impostos… Se faz sentido para si… Sim, já agora, imaginemos: diga-me lá então que buracos fiscais se abriam se não existisse o salvador do imposto de selo…

    – Dupla tributação: obrigatórios pela UE? Então a UE é esquizofrénica, pois se obriga por um lado, inicia processos de infracção contra Portugal por dupla tributação… Acha mal nuns casos, bem noutros… E somos nós também, pois a constituição diz que a dupla tributação é ilegal, mas aceitamos directivas comunitárias contrárias à constituição. Mas olhe, o provedor que o senhor linka também diz que “Para o provedor, o problema pode ser reduzido ao problema geral do peso da carga fiscal sobre as pessoas, que diz ser da competência exclusiva da Assembleia da República.” Mas é bom saber que o senhor acha correcto que os impostos e taxas se acumulem sem limite alguns deles acumulando percentagens de preços + outros impostos. É um festim, portanto.

    1
    2
    3
    4

    – Taxas
    – Quando foram criadas: não lhe sei dizer de todas ao certo, não pago a pesquisa avançada do diário da república… Sei que lhes sinto o valor no bolso há vários anos.
    – Se são justas, se levam alguém à pobreza, etc, o típico argumento de quem não está interessado em discutir realmente a coisa: sabe o que são questões de princípio? Não é já cobrado o suficiente? Não há limites, como o Marco se escusou de comentar, àquilo que o estado nos leva? Se um empregado de um banco tirar cinco centimos por mes a todas as contas para a conta dele e no final devolver um centimo a todas as contas, incomoda-se com isso? Ah, está bem, o outro diz que dá os serviços pelos quais nem já cobrou o suficiente…
    – Ecotaxa:
    1
    2
    3

    – Lampadas
    1

    – Direitos de autor sobre CDs e DVDs virgens, mesmo para dados pessoais:
    1 – veja a secção de CDs em baixo
    2
    3 – Artigo 6º
    4

    – Taxa dos direitos de passagem
    1
    2, diz que é ridicula, tem de se aumentar para ser mais apetecivel…

    – Taxa moderadora: não se faça de tolo, com o “se não sabe o que é” e o “investigue”, pois se há aqui alguém a investigar sou eu. Volto a perguntar: já não se pagou impostos para prestação de serviços de saúde? Tem de se pagar mais por uma urgência porquê? Até porque toda a gente que vai às urgências, vai por desporto, com certeza…

    – taxa audiovisual: não vejo a RTP nem ouço a Antena 1. No entanto, os meus impostos são usados nessas instituições, pródigas em boa gestão dos recursos alheios, como todos sabemos. Tenho ainda de pagar mais porquê?

    – tabaco: se houve alguém na conversa a ignorar estudos, links e argumentos, não fui eu. No link que lhe dei, a totalidade do imposto sobre o tabaco equivalia a um sexto do orçamento do SNS! Um sexto! E sou eu que ignoro? Além disso, não considero que seja da competência do estado ditar como os cidadãos devem viver a sua vida. Se o senhor acha bem, também deve achar bem que o estado deva limitar as idas ao McDonalds, o uso de piercings (como está a tentar fazer), a prática do sadomasoquismo, etc. Acha bem? Todos trazem custos ao SNS, eventualmente. Mas nenhum o financia tanto como o tabaco. E se acha bem essas intromissões, porque não ir mais além? São pessoas que defendem aquilo que o senhor defende que levam a que o estado estenda os abusos sobre a vida das pessoas. O aumento da precocidade do consumo não se resolve aumentando o imposto, resolve-se com educação a sério e responsabilidade sobre os próprios actos, valores esses (e outros) que o Marco não reconhece que o excesso de estado erradicou há muito destas paragens.

    Enfim, mesmo apesar de todo este paleio, o Marco vai continuar na sua. O Marco acha que o estado sabe melhor que as pessoas como gastar o dinheiro delas. Iniciativa individual, pouca e bem legislada, para não abusarem… Impostos, quanto mais melhor (não chegou a dizer: 80%, 90%?). A fé quando bem entranhada, nem com os factos mais descarados pode ser removida. Assim, se decidir responder a isto, ao menos que o faça com factos. Se for para repetir clichés e frases feitas sobre o estado que já todos vimos que vive mais para si próprio do que para os cidadãos, por mim, é o ultimo post que lhe dedico.

    Gostar

  56. Marco Alves's avatar
    Marco Alves permalink
    2 Agosto, 2008 19:34

    …,

    O senhor acusa-me de ser idealista,ser crente num ideal de Estado,não me basear em factos,ter fontes de informação duvidosas, de fachada idealista mas de interior clientelista,já disse que era um “mãos largas”,tonto,de não estar a par da realidade ou de olhos vendados.
    Critica o Estado,despreza os serviços prestados pelo Estado,não reconhece a importância e mérito do Estado na educação,saúde,segurança,justiça,segurança social,até forças armadas,etc,desconhece a evolução do País ao longo dos anos nomeadamente desde o 25 de Abril (e ainda refere:”A minha visão é a do progredir das coisas”).

    Concluindo:Derrotismo crónico,desconfiança nas instituições basilares da democracia portuguesa,vazio de ideias e soluções, (já reparou que não apresenta alternativa ao modelo actual do Estado?engano-me:propõe acabar com os impostos que refere e outros mais,certo?não explica é como financia a saúde,educação,justiça,segurança pública,etc.Se propõe a privatização total destes sectores (“O Marco acha que o estado sabe melhor que as pessoas como gastar o dinheiro delas. Iniciativa individual, pouca e bem legislada, para não abusarem…”),discordo totalmente.),desconhecimento das funções do Estado,desrespeito pela Lei,insulto pessoal,pretensão de iluminismo pessoal,”síndromes” de Velhos do Restelo,ideais(pelos vistos também os tem)ultra-liberais ou anarquistas(?) caracterizam o seu discurso.

    A função “vital e imprescindível do Estado” é, e passo a concretizar uma vez que o senhor não sabe qual o retorno e destino ao cidadão daquilo que paga, é (parece-me que já lhe expliquei isto)a existência de saúde pública,justiça,educação pública,segurança pública,segurança social,obras públicas,etc.Não sabia disto?Preferia que não se pagassem impostos?Preferia,por exemplo,que só existissem escolas privadas ou hospitais privados?Preferia que fosse cada um por si?Eu não.

    Não vou expor o “inventário” dos progressos conseguidos pelo Estado Português desde o 25 de Abril nas áreas que refere (num futuro post podemos discutir essas áreas se desejar),que são evidentes (um pequeno exemplo é a taxa de alfabetização antes de 1974 e agora)que o senhor negligência e ainda diz que “A minha visão é a do progredir das coisas”.Realmente não vê o progresso (pago também com impostos) ao longo destas décadas?

    Nessas áreas que refere queria fazer uma excepção acerca do controlo do défice (a causa da existência deste post).Há pessoas que continuam a não conseguir distinguir e estabelecer a relação entre eficiência fiscal e fraude fiscal.Em relação á despesa:que parte não compreendeu do link que disponibilizei onde diz “Na passada semana, o Eurostat confirmou, sem qualquer reserva ou observação, que o défice orçamental de 2007 diminuiu para 2,6% do PIB, o valor mais baixo dos últimos trinta anos. O Eurostat confirmou, também, que a dívida pública em 2007 diminuiu para 63,6% do PIB, invertendo a trajectória ascendente dos últimos sete anos, e que o peso da despesa pública no PIB diminuiu novamente em 2007, agora para 45,7%, um valor inferior à média da área do euro.
    Este facto é particularmente significativo, por duas razões.
    Em primeiro lugar, traduz a boa evolução do processo de consolidação orçamental, que em dois anos corrigiu o défice em 3,5 pontos percentuais do PIB, dos quais (esta é a parte melhor,mas que parece escapar a alguns)2,0 pontos percentuais resultam da diminuição do peso da despesa pública no PIB e 1,5 pontos percentuais do aumento do peso da receita.”

    Sei bem que a fonte não é a que o senhor desejaria.A fonte é do Governo e do Eurostat,fontes oficiais portanto.Também sei que preferia as suas:sites de opinião (oficiais?factos?),sites de empresas ou clubes de automóveis (“propaganda”?”Partes interessadas naquilo que se está a discutir?”,como diz?).Não gosta da legislação.Considera-a parcial.Pergunta-me o que é o imposto de selo e para que serve,mas não quer ver a legislação que lhe explica exactamente essas dúvidas.A legislação agora também deve ser considerada propaganda.
    Mas respondendo á sua pergunta.Boas fontes de informação:dados oficiais e legislação (no caso de querer saber por exemplo o que é um imposto de selo,para que serve e sobre o que incide).

    Voltando á “vaca fria” dos impostos:

    IMI:as autarquias também são Estado.Cobram também o “preço da civilização”.São instituções que merecem respeito e confiança.Mas em muitos casos não são um bom EXEMPLO de administração dos bens públicos.Já referi no último post que aumentou e expliquei a razão desse aumento.Eu concordo com essas regras.O senhor não?Concordava que houvessem prédios em centros de cidade que não pagassem CA?ou pagasssem valores rídiculos?e os outros que compram casa hoje em dia?pagam pelos outros?justiça fiscal,não?

    IA:na situação actual existem mais carros a circular com data anterior ou posterior a Julho de 2007?sabe o que é o IUC?

    Imposto Selo: estou a ver que a fiscalidade não lhe diz muito.Já lhe disse que pode consultar os “buracos fiscais” na legislação(eu sei que não gosta,mas neste caso tem de ser),nas tabelas do imposto de selo,para ter uma ideia sobre o que incide o imposto.

    Dupla Tributação:insisto na legislação(só tenho estes factos!já agora admiro as suas fontes isentas):
    Artigo 16º, nº5 do CIVA:”
    5 — O valor tributável das transmissões de bens e das prestações de serviços sujeitas a imposto, inclui:
    a) Os IMPOSTOS, direitos, taxas e outras imposições, com excepção do próprio imposto sobre o valor acrescentado;”
    Ainda insiste que o que o Estado faz é ilegal?

    Outras taxas:em primeiro lugar gostaría de saudar mais uma vez a isenção das suas fontes.Diz que os meus argumentos são de quem não quer realmente discutir a coisa.Insinuou que todas essas taxas nos estão a levar lentamente para a pobreza e estão ocultas…Eu simplesmente não concordei consigo.Pegue numa factura da EDP(oculta?) e pode constatar que um agregado familiar pagar 1,70 aproximadamente por contribuição audiovisual por mês para financiar a televisão e rádio pública é considerado um roubo para si que ainda por cima não vê tv ou ouve rádio(bom argumento).Cultura,tretas!Preferia que se privatizasse por exemplo a rtp:eu não.
    Também não gosta de taxas ecológicas que servem para recolha selectiva, transporte e tratamento dos Resíduos de Equipamentos,imposto sobre o tabaco,produtos petrolíferos,etc.Um verdadeiro amigo do ambiente e da saúde pública.
    Taxa moderadora:”As taxas moderadoras são um instrumento MODERADOR, RACIONALIZADOR e REGULADOR do ACESSO às prestações de saúde”.Percebe agora para que serve?Esqueceu-se de mencionar que é dedutível no IRS e que existem isenções (desculpe por ser uma fonte oficial,que não gosta)(http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/FAQ/Geral/isencao+taxas.htm)

    Depois deste paleio todo,vou continuar na minha sim.E sabe porquê?Porque essa conversa lamúrias,kafkiana e derrotista ora contra o Estado,ora contra os impostos ora contra a nossa História não me dizem rigorosamente nada.

    Gostar

  57. Desconhecida's avatar
    ... permalink
    4 Agosto, 2008 10:41

    Claro que o Marco vai continuar na sua, não é nada que não esperasse. Quanto à visão do progredir das coisas, o Marco claramente não entendeu. É ver COMO as coisas progridem, quer elas progridam bem ou mal. Isto era para comparar com as suas visões sobre governos (lembra-se do que disse? Quando chegou o PS, o PSD, depois do 25 de Abril, etc) que se estavam a cingir sobre os bons feitos de uns e más heranças deixadas por outros. Vejo que extrapolou isso para o resto da conversa, numa excelente posição de má fé. Todos queremos progresso no sentido de que haja evolução das coisas para melhor. Outra coisa é ver COMO as coisas progridem, ou seja, COMO as coisas MUDAM. Se entender melhor, “visão do evoluir das coisas”. Mas veja lá, não me transforme agora em alguém que é contra a evolução.

    Quanto aos “elogios” que me oferece, os quais não tem onde os comprovar no que digo, ao contrário dos que eu lhe ofereci:
    – Se fosse derrotista, acha que me estava a dar a este trabalho?
    – O papel de um democrata é vigiar o estado, não depositar-lhe toda a confiança. Respeitinho era no tempo do outro.
    – “Se propõe a privatização…”, não propus, leia o que escrevi, logo a sua argumentação seguinte não se aplica.
    – “propõe acabar com os impostos que refere e outros mais,certo? “, não propus, leia o que escrevi, logo a sua argumentação seguinte não se aplica.
    – insulto: só nestes tempos cheios de “não me toques” se poderia dizer que o insultei, mas ok.
    – ” pouca e bem legislada, para não abusarem…”),discordo totalmente”, não é o que transparece do seu discurso, a começar por ter apenas confiança no que o estado diz, em detrimento das outras fontes…
    – Onde é que eu desrespeitei a Lei? Por opinar? Já estamos aí?
    – “desconhecimento das funções do Estado”, acha mesmo que depois de tudo o que disse, eu as desconheço? É preciso começar a descrever situações pessoais? É que se sim, não conte com isso.
    – “”síndromes” de Velhos do Restelo”, é bom saber. Devia ser tudo um mar de rosas, não é? Que chatice, haver quem não concorda e quem critique…
    – “pretensão de iluminismo pessoal”, é igualmente bom saber que o senhor não aprecia que outros se libertem do sim senhor pantanoso maioritário e que tenham ideias próprias. Digo-lhe mais: não é pretenso e é com muito gosto. E se o iluminismo fosse geral, acredite que isto não estava assim. Ou o Marco também não concorda?
    – a exigência de alternativas: para não falar do facto de que metade do que o senhor diz que eu digo serem alternativas mas eu não partilhar delas, o senhor não lê o que eu digo. Até porque o que eu aponto são abusos e más gestões do que existe. Tenho N ideias de alternativas, não estavam nem passaram a estar no âmbito do post visto que, repito, estava a falar de abusos e más gestões. Alternativas existem sempre, o senhor é que parece perfeitamente satisfeito com a situação actual, porque as exige?

    As funções do estado. OK, estou satisfeito. Para o Marco, chega-lhe a “EXISTÊNCIA” do que enumera. Não se importa, portanto, que não satisfaça as necessidades do “UTENTE” (não “CLIENTE”, infelizmente), tenham más condições, que o utente seja mal tratado, que o que enumera tenha gestão desastrosa para o mal de todos, etc. Não, basta que existam. A excelência não é necessária. Vai-me dizer que a excelência precisa de mais impostos. Digo-lhe que a excelência podia existir com boa gestão. O que o Marco procura não entender (de propósito?) é que se os serviços forem bons, as pessoas pagam de boa vontade. Mas não é isso que acontece e não me vou repetir.

    Taxa de alfabetização: A sua visão começa em 1974. Existe quem vá mais além:
    Analfabetismo: um século

    “Nessas áreas que refere queria fazer uma excepção acerca do controlo do défice “, só nessa? Um post tão grande e só refuta uma da lista? Parece-me bem. Mas vamos lá.
    Expectativas da despesa pública eram 44%
    Catroga diz que Défice público poderia ter baixado para 1,4% se governo tivesse cumprido despesa
    2006 – Receitas 65G€, Despesas 71G€
    Evolução da despesa pública

    Claro, os (pretensos a) iluministas pessoais deviam era calar-se porque o déficit está a diminuir. Até é desígnio nacional, para que quem critica seja apelidado de não ser patriota. Não importa como foi feito, diminuiu. Não importa que os impostos sejam sufocantes, não importa as taxas que se pagam, não. Diminuiu, ponto.
    O que o senhor se esquece ao dizer 2% foram na diminuição da despesa, foi o quanto aumentou em anos anteriores. Visão do progredir das coisas? Já viu qual o sentido da frase?

    Mas olhe, como não são fontes oficiais, ignore-as e continue a viver o seu mar de rosas. Já está visto que para si as fontes oficiais não mentem nem se enganam. Ignorou o link que lhe dei para um conjunto de mentiras no portal do governo? Ou lá por ser oficial, tenho de comer e calar-me? E porque havia eu de ter menos em conta a opinião de economistas, professores universitários, advogados, empresas, etc?

    Além disso, eu disse “legislação E propaganda”. Legislação é propaganda são palavras suas. Mas a existência de excesso de legislação já são palavras de mais gente. Como o Marco me diz, investigue e informe-se.

    Impostos…

    IMI – Prédios em centro de cidades sem pagar CA? Ou valores ridículos? Vendo isto como justifica que isso acontecesse? Não havia assim tantas isenções. O que fez o IMI, portanto? Qual a diferença? A tributação continua a ser ao património. Não será a grande diferença o estado ter aproveitado para fazer umas actualiaçõezinhas?

    IA – O que tem isso a ver com o valor do imposto? Com o passar do tempo, eventualmente teremos mais depois de Julho de 2007. E o IUC, o que tem? Isto? Veja lá os links e conversa. Como se trocar de carro muitas vezes fosse um estímulo a pessoas com a carga fiscal que nós temos, ou seja, com o parco dinheiro que nos sobra.

    Dupla tributação – As fontes não isentas que o Marco ignora referem a Comissão Europeia e o processo que instaurou a Portugal por dupla tributação no caso do IA. Prefere continuar com a venda nos olhos? São opções. Quanto ao argumento de ser inconstitucional, não sou só eu que digo e é claro que o estado nunca o iria dizer, uma vez que isso implicaria abandonar uma excelente receita. Há mais gente que o afirma, este, por exemplo. E este. Se a legislação legaliza a extorsão, devemos viver felizes com isso, baixar os braços, não criticar? Reduzirmo-nos à sua posição, portanto?

    Imposto de selo – O senhor não refuta o que eu digo. Transmissão gratuita de bens é só um dos sítios onde se mete o imposto do selo. Veja aqui mais onde se aplica. É como o Marco diz, investigue e informe-se. E veja lá, até é um site oficial. Buracos fiscais na legislação? Essa para mim é nova… Portanto, tudo o que não tem imposto aplicado, eventualmente pode ter imposto do selo. O que vale é que o estado é um porreiro e enche a boca de todos os Marcos com umas isençõezinhas…

    Outras taxas – Só posso concluir que não chegou à posição de princípio. É fantástica a quantidade de rótulos que o Marco atribui às pessoas apenas porque elas se preocupam com o destino que é dado ao seu dinheiro. Qualquer dona(o) de casa o faz, porque é que o estado pode ter rédeas livres? O senhor acha que um verdadeiro amigo do ambiente se resume a aclamar uma forma de reciclagem que mal funciona e um verdadeiro amigo da saúde pública se resume a taxar o tabaco? O seu pensamento simples e linear não o permite vislumbrar mais nada? E responsabilidade individual? E educação, daquela que os paizinhos se vão demitindo de dar? Respeito pela Natureza ANTES da reciclagem? Participação em projectos de protecção (o seu adorado estado prepara-se para destruír o baixo sabor, ou ignorou?)? Resumindo, o senhor confia na existência da taxa para que tudo se concretize. É a taxa que dá viabilidade à RTP, é a taxa que dá viabilidade à reciclagem, é a taxa, é sempre a taxa. E com a taxa, vivemos felizes, sabendo que OUTROS farão o que, nalguns casos, TODOS devemos fazer, pelo menos, no caso do ambiente ou o que, se gente competente existisse à frente dos organismos, invalidaria a existência de taxa. E Marco, sinceramente, acha que a televisão que temos, a começar na pública e a acabar na privada, transmite cultura? Pelo menos, a horários a que a maioria das pessoas a está a ver? Faça-me o favor… E porque têm a RTP e a RDP de ser especiais, quando todas as outras vivem sem taxas? Os direitos de transmissão de jogos da liga, nos quais a RTP enterrou não sei quantos milhões há uns dias, são cultura? Ou são circo? E volto a insistir, porque tem o estado de patrocinar estilos de vida em detrimento de outros? Essa não é sua competência. É talvez competência de uma sociedade civil saudável que informa e debate mas que existe frágil em Portugal mesmo porque o estado a asfixia e ela tudo espera do estado. Já agora, ainda por causa do tabaco, o que pretende o Marco taxar a todos os que fiquem doentes por comportamentos de risco, já amplamente divulgados, ou seja, com um mínimo de consciência do que estão a fazer? Aos gordos? Aos seropositivos e aos doentes com SIDA? Aos diabéticos que consumiram muito açucar cuja origem da doença foi apenas essa? Aos toxicodependentes? Repare, não sou eu que digo que merecem ser taxados e MUITO MENOS ESTOU A DIZER QUE NÃO DEVEM SER TRATADOS. Mas o Marco é que é o defensor da saúde pública com as taxas Comportamentos de risco, paguem. Além disso, não sou eu que digo que podem ser ocultas, o estado é que legislou que podem fazer parte do preço total sem serem discriminadas. Só que as empresas preferem ter boas relações com os cliente e fazer jogo limpo, sabe?

    Taxa moderadora: Marco, eu estou careca de perceber aquilo que está escrito. Mas com o instrumento MODERADOR, RACIONALIZADOR e REGULADOR do ACESSO, encaixam-se mais uns milhões. Julga então o Marco que as pessoas não sabem ver quando precisam de uma urgência? Que vão pensar na bendita taxa quando precisam de lá ir? Acha que alguém lá vai por desporto, insisto? E que tem ser dedutível no IRS? O dinheiro faz falta no bolso das pessoas na hora, não devolvido um ano e tal depois. E os que não são isentos, ~uma lista bem longa, não acha? Então porquê os restantes? Uma pessoa jovem, perfeitamente saudável que não se sinta bem de repente, que esteja engripado ou que parta uma perna e QUE JÁ PAGA TODOS OS SEUS IMPOSTOS SOBRE OS 600€ POR MÊS QUE GANHA tem de pagar taxa porquê??

    Ninguém aqui se lamuriou perante o estado ou a História de Portugal. Aqui criticou-se e critica-se. Devemos assumir os erros do passado, mas aprender com eles. Não existem só glórias, existem erros e muitos. Mas insisto, tem de se aprender com eles. E em N situações, não se aprendeu, manteve-se os procedimentos. Se isso gera situações kafkianas, devemo-nos congratular com isso? É isso que o Marco defende? Baixemos os braços, tudo está bem, o estado é um excelente paizinho, o deficit até desceu, por que se queixam?

    Gostar

Deixe uma resposta para Miucha Cancelar resposta