Se a moda pega (2)
25 Julho, 2008
«[…] o vogal dr. João Abreu reagiu mal à notificação e dirigiu-se-lhe [ao presidente do CJ] nos seguintes termos: “vai para o raio que te parta!” […]
Entretanto, o presidente do CJ respondeu à letra à citada frase e, dirigindo-se ao dr. João Abreu, disse-lhe: “vai tu para o raio que te parta!”. Em todo o caso, mesmo neste momento, não foi posta em causa a continuidade dos trabalhos […].
17 comentários
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É só gente fina!
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Acabei de ler as 137 páginas e devo concluir que: o Prof. Freitas do Amaral, como já tinha anteriormente constatado em outro tipo de obras por si produzidas, é um grande escritor. É um prazer lê-lo, ainda que sobre matérias técnicas.
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se tais comportamentos não põem em causa a continuidade da reunião, então o que será preciso!… mas, então, prontos, tá a ver, aqui na quinta da marinha é assim, p’cebe?
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Meu caro
Se todas as reuniões neste país em que se afirma aquilo acabassem por serem consideradas “tumultuosas” e fossem liminarmente terminadas, muitas poucas chegariam a seu termo. Não se confunda uma discussão mais acalorada com uma situação que impede, de todo em todo, a continuação de uma reunião. Mas é claro que o autor da posta é só “gente fina” e córror alguma vez ter assim uma discussãozinha um pouco mais “tumultuosa”. Isso é só para os sulistas, elitistas e liberais (?). No Norte não se manda ninguém para “o raio que o parta” e depois continua tudo como se nada fosse.
A propósito, então o Prof. Freitas do Anaral já deixou de apresentar garantias da qualidade técnica que possuía há ainda 15 dias?
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Como nem um nem outro foi para o raio que o parta, não houve falta de quorum
lol
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Grave teria sido se ao dizer “vai para o raio que te parta!”, puxasse simultaneamente de uma navalha, o que não se verificou.
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Não me faltava mais nada!
Agora uma pessoa é chamada elitista por não achar normal que duas pessoas no decurso de actividades profissionais se mandem reciprocamente “para o raio que parta”.
Tá certo!
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«no decurso de actividades profissionais»
perdão, mas eles não estavam em «decurso» nenhum.
Eles, como enfatiza o prof, são amadores na coisa, tendo outras actividades, essas sim de carácter profissional.
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Linguagem própria de amigos enquanto bebem umas “imperiais” (ou “finos”).
Se calhar é isso mesmo que eles estavam a fazer: a beber uns whiskies com gelo enquanto debatiam.
O álcool tem estes efeitos.
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Gabriel,
Eu não estou a dizer que seria o suficiente para interromper o acto. Estou apenas a comentar a falta de proibidade de quem se manda reciprocamente para o raio que o parta no decurso de actos que, mesmo que não lhe queira chamar profissionais, são sérios. (são actos em que as pessoas estão investidas de poder e de um poder que pelos vistos até é importante).
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Miss Lololinhazinha,
A minha cara comentadora não consegue imaginar (nem lhe recomendo tempo gasto para imaginar) o que são muitas das reuniões de dirigentes “desportivos” e “desportivo”-jurídicos !… E nalguns clubes, quando as coisas azedam…
A linguagem é, por vezes, da mais rasca, os insultos dos mais violentos que se possa imaginar !
Passada a “tempestade” e se necessário, comportam-se publicamente (até que o verniz estale ou interesses vários periguem…), como gentlemans absolutamente inatacáveis pelo comportamento civilizado !…
O mundo do futebol português é uma manancial de casos…
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“duas pessoas no decurso de actividades”
“interromper o acto”
A doutora Lololinhazinha não use repetidamente estas expressões, que são passíveis de segundas interpretações e de sugestionamentos indesejáveis.
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Luis Lavoura,
Tem razão. Eu própria reparei depois de ter escrito.
Isto foi tudo para disfarçar o facto de desconhecer a terminologia correcta lá das “actividades” dos senhores. Uma pessoa quer armar-se em esperta a comentar o que não sabe e depois dá nisto!
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O exemplo vem de cima.
Já têm por certo reparado na qualidade dos discursos, temas e conclusões na AR. Para não falar da AR da Madeira.
E num inesquecivel candidato a PM, que à falta de melhor português,
introduziu a palavra tanga.
Não foi a Nobel, mas não perdeu nada com isso.
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Lololinhazinha Diz: “Uma pessoa quer armar-se em esperta a comentar o que não sabe e depois dá nisto!”
Acho que percebeu tudo, principalmente quando diz “um poder que até parece que é importante”.
E como diz o “bravo”, o exemplo vem sempre de cima.
Este é o mal português, não propriamente dizer “vai para o raio que te parta”, mas termos por vezes fracos exemplos vindo de cima.
Curiosamente, o povo vai-se habituando. Espero duas coisas. Substituições dessas elites que nos governam (falo no geral, e em várias áreas que não só desportiva ou politica), e que o povo não siga certos exemplos vindos de cima.
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Um pouco ao lado deste tema, mas vale a pena estar informado
http://www.daescola.wordpress.com/2008/07/25/gestao-do-curriculo-no-1%c2%ba-ciclo-meter-o-rossio-na-betesga/
http://www.daescola.wordpress.com/
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tenho sérias dúvidas que o que foi dito na reunião e passo a citar, “…vai para o raio que te parta”. Esta deverá ser a versão soft.
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