Feminist science
Na matemática não existem diferenças entre raparigas e rapazes.
O mito acabou. As raparigas e os rapazes são iguais nos resultados que têm a matemática. Um estudo publicado hoje na revista científica “Science” utilizou os resultados dos testes de matemática de mais de sete milhões de raparigas e rapazes de dez estados diferentes dos EUA. Não encontraram diferenças.[…]
Hyde e os seus colegas sugeriram que os factores sociais e culturais também influenciam o resultado dos estudantes e não as diferenças entre os géneros só por si.
Este é o tipo de alegação que coloca qualquer céptico em estado de alerta. A lista de autores do estudo reforça algumas suspeitas: Janet Hyde, Sara Lindberg, Marcia Linn, Amy Ellis, Caroline Williams. Janet, Sara, Marcia, Amy, Ellis. Estranho, a autora principal é especialista em “Psychology and Women’s Studies” e desenvolveu um instrumento de trabalho chamado “Feminist Identity Development Scale” que aparentemente serve para medir o grau de feminismo de cada um.
Mas adiante, lido o estudo chega-se à conclusão que existem de facto diferenças entre rapazes e raparigas no topo da escala (que é o que interessa porque esses serão os que se irão especializar em profissões relacionadas com matemática) e, mais importante, que o nível das perguntas dos testes analisados é demasiado baixo (o que poderá prejudicar os rapazes). Portanto, é verdade, não existem diferenças entre rapazes e raparigas, desde que não se olhe para o topo da escala nem se usem testes muito difíceis para avaliar as diferenças. As diferenças que costumavam ser encontradas entre rapazes e raparigas deviam-se a um hábito cultural obsoleto e preconceituoso. O hábito, hoje caído em desuso, de se fazerem testes difíceis.
Ver, a propósito: Janet Hyde: boys = girls in math? Not really e The End Justifies the Means.
BLASFÉMIAS 
uiiiiii picar as feministas…. isto vai ser deveras engraçado, já estou a imaginar o chorrilho de disparates baseados na auto comiseração… heheh
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Já estou a reunir as minhas tias para virem enxamear a caixa de comentários.
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Os estudos são como os pareceres, encomendam-se…
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Chegará um dia em que a ciência estará totalmente desacreditada por causa de coisas como esta. E a culpa será dos próprios cientistas, que estão a pôr a política à frente da ciência. O provável desmascaramento do embuste chamado aquecimento global será a primeira grande machadada.
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No estudo que posso fazer, assim de memória, em todas as turmas de matemática em que estive as raparigas batiam os rapazes na matemática. Mas também batiam em todas as outrs cadeiras inclusive em educaçao fisica.
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Ainda ontem estava a ver distraído uma reportagem na tv sobre bodycombat ( coisa que recomendo a todos que é puro prazer) e em rodapé passava uma frase que dizia qualquer coisa os desportos de combate nao sao exclusivo masculino.
Perguntava-me como em que em pleno século XXI e na nossa sociedade alguém se sente na necessidade de salientar tal coisa. É preciso salientar o que é óbvio há tanto tempo? Ainda se estivessemos no Irao.
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.. esto poste anterior é para salientar que desconhecia totalmente que existia tal mito na matemática. OH.. havia um mito?
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Excelente texto, João Miranda. Aprendi bastante com ele.
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Anónimo Diz:
29 Julho, 2008 às 5:56 am
” (…) Mas também batiam em todas as outrs cadeiras inclusive em educaçao fisica.”
Que escola é essa? Porque é que todos os records mundiais, nacionais e regionais da classe masculina são superiores ao da feminina?
Realmente, acredito que haja escolas em que todos os primeiros lugares pertençam a raparigas: nos conventos de freiras.
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“Chegará um dia em que a ciência estará totalmente desacreditada ”
A ciência moderna positivista é em si um descrédito. Só um leigo é crente.
Bem-haja!
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Se me disserem que as raparigas são mais organizadas, com mais sensibilidade para as áreas humanas, para a sociologia, a psicologia, aceito. Dizer que são melhores em tudo é puro feminismo.
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Em vez de se preocupar com aquilo que se passa nos EUA, o João Miranda deveria ver o que se passa em Portugal, e constatar que, no seu país, na Universidade da sua cidade, há tantas matemáticas mulheres como matemáticos homens.
Sim, no topo da escala. Em Portugal, a taxa de mulheres na matemática é de aproximadamente 50%.
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“Que escola é essa? Porque é que todos os records mundiais, nacionais e regionais da classe masculina são superiores ao da feminina?”
ihihihih quer que responda a isto? mas que pergunta inteligente!
na minha escola por acaso os recordes no atletismo eram de raparigas. Corriam mais que os rapazes… sao mistérios. lolol
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O Luís Lavoura é feminista, o que prova que elas, coitadas, precisam de ajuda.
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Quantas mulheres têm a medalha fields?
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“ihihihih quer que responda a isto? mas que pergunta inteligente!
na minha escola por acaso os recordes no atletismo eram de raparigas. Corriam mais que os rapazes… sao mistérios. lolol”
Fale-me só das escolas situadas no planeta Terra. Não vale comparar com as de outros planetas.
Ó Anónimo(a) feminista, deixe-se disso.
O que vale é que quando escrevemos “inverdades” não empolam os dedos. Esccreva, escreva e desabafe.
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Normalmente os craques em matemática são pessoas destituídas de interesse. Mas ainda persiste o mito de quem é bom a matemática é um indivíduo inteligente. Em vez de desfazer este mito, Janet Hyde, engoliu o isco e anzol dos preconceituosos, e entrou no jogo palermóide. Já agora convinha ver se há diferenças em história, biologia, economia, sociologia, física, música e por aí adiante.
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Também há olimpíadas da matemática em Portugal. Alguém consegue descobrir qual a percentagem de rapazes e raparigas entre os premiados?
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ó Pinto, mas a verdade é que o corta-mato da escola era ganho sempre por uma rapariga. O que é que quer que lhe diga? A mentira?
E as melhores notas de educaçao fisica eram de raparigas. O que é que quer. Só falei no estudo que poderia fazer das minhas memórias.
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A minha opinião, é que fisiologicamente não existem assim tantas diferenças entre os géneros, quando falamos de capacidade intelectual. Porque quando se fala de um cérebro tipicamente feminino ou masculino, a percentagem nunca é 100% vs 0% ou vice-versa. O que faz com que os factores decisivos para a diferença sejam apenas os de carácter cultural. Estando nós na primeira geração que contempla a mulher como igual, até é razoável que só agora os resultados comecem a ser sobrepostos.
Tudo isto, está bem explicado aliás no livro Brain Sex, da doutorada em genética por Oxford, Anne Moir.
Falar de capacidade física, nomeadamente força e locomoção já é no entanto um pouco idiota. Selecção natural, anyone?! Ring a bell?!
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Os portugueses ficaram com 2 medalha de bronze nas olimpiadas de matemática internacional ( 2 eles) e uma mençao honrosa para uma ela
http://www.educare.pt/educare/Actualidade.Noticia.aspx?contentid=528B2469277D5ACAE04400144F16FAAE&opsel=1&channelid=0
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a página ds olimpiadas portuguesas
http://www.mat.uc.pt/~opm/
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“ó Pinto, mas a verdade é que o corta-mato da escola era ganho sempre por uma rapariga. O que é que quer que lhe diga? A mentira?
E as melhores notas de educaçao fisica eram de raparigas. O que é que quer. Só falei no estudo que poderia fazer das minhas memórias.”
Nesse caso não se compreende porque é que os homens, para concorrer à PSP/GNR e Forças Armadas, têm que fazer provas físicas mais exigentes que as mulheres (e mesmo assim só meia dúzia de mulheres conseguem superar as provas, ao contrário dos homenso que têm uma taxa de sucesso na ordem dos 50%). Isto já para não falar de TODOS os redords mundiais e nacionais. Andam a acontecer coisas muito esquisitas.
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afinal a discussão centra-se em torno de quantos 0,000… de superioridade masculina? que patetisse de ambos os lados
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“Mas ainda persiste o mito de quem é bom a matemática é um indivíduo inteligente.”
Como é que alguêm pode ser bom a matemática se não for inteligente?
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Pelas estatísticas que fiz dos prémios atribuídos entre 1983 e 2007, 85% dos premiados são rapazes e 15% são raparigas.
Estamos ainda um pouco longe dos 50%, portanto. Somos uns porcos machistas, é o que é…
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Não li o estudo em causa. Mas há evidência de a média é igual mas a distribuição diferente: haveria mais rapazes entre os muito bons e haveria mais rapazes entre os muito maus.
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Eu não sei se há diferenças inatas nos sexos no que concerne a capacidade para a matemática.
O que eu ponho em questão é o tom do seu poste. O João Miranda analisa a imparcialidade de um estudo sendo extremamente parcial. É óbvio que o João Miranda pensa que já sabe a resposta.
O João Miranda parece que faz ciência nos seus tempos livres, se bem que duvido que seja boa ciência, da forma que aproxima todos os temas com tantas certezas e poucas bases em que as apoiar. É uma questão de lógica, não é verdade?
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“Como é que alguêm pode ser bom a matemática se não for inteligente?”
Sim, de acordo com os piscossocioantropologos da ciência moderna, qualquer acefalado que seja o melhor a acertar com o dedo no nariz possui uma forma de inteligência. Em termos de conceito, a poucos se pode aplicar o termo intelçigente. Aparte disto não há correlação, um computador é excepcional a matemática e não possui inteligência.
Bem-haja!
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Gabriela, a diferença existe entre cérebros masculinos ou cérebros femininos. O que equivale a dizer, que um cérebro feminino por exemplo tem 10x mais matéria branca do que um cérebro masculino. O cérebro masculino tem 6.5x mais matéria cinzenta. O cérebro feminino liberta oxitocina depois de um abraço de 20 segundos, o que transmite segurança à pessoa. O cérebro masculino usa menos palavras (estimando-se entre 1000 a 10000 a diferença) do que o cérebro feminino. O cérebro feminino sente prazer quando fala, sendo apenas ultrapassado em intensidade pelo prazer sexual.
Mas é preciso perceber que estamos a falar de cérebros femininos/masculinos e não de cérebros de mulheres/homens. É perfeitamente possível (e comum) existirem pessoas com 60% cérebro feminino e 40% de cérebro masculino. Aliás, a tendência é superior à de existirem 100% contra 0% de qualquer um dos géneros.
A evolução cultural continua a ser a grande responsável por esta aproximação. As mulheres pelo esforço intelectual e cognitivo que tiveram no último século e os homens pela capacidade sensorial que foram obrigados a desenvolver.
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“Como é que alguêm pode ser bom a matemática se não for inteligente?”
Fácil. Basta assumir que matemática é contar e fazer contas de cabeça.
Para contar podes usar os dedos e para calcular podes usar máquinas. Inteligência para quê, afinal?
Claro que quem diz que “ainda persiste o mito de quem é bom a matemática é um indivíduo inteligente” diz pouco sobre a matemática, mas muito sobre si próprio.
É certo que a inteligência não é limitada pela matemática. Ou seja, um indíviduo pode ser inteligentíssimo e não saber nada de nada de matemática. Mas o inverso é que não é possível, ser um imbecil e muito bom a matemática.
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A mim não me mete impressão que as mulheres e os homens sejam diferentes. Se quiser vá ao New Scientist e numa das mais recentes revistas falam que o cérebro feminino e masculino são diferentes. Contudo, muitos dos estudos biomédicos foram baseados em cérebros masculinos, porque se pensava que ambos os cérebros são iguais, e o cérebro masculino não tem as variações em certas hormonas que as mulheres apresentam, porque é mesmo assim, a lua e isso. Assim aplicações, por exemplo na área dos medicamentos para a dor, estão provavelmente desadaptados para as necessidades femininas. É assim do interesse das mulheres que esta diferença seja assumida e que estudos focados no cérebro feminino sejam realizados.
Eu julgo que é mais importante para as mulheres assumir as diferenças do que para os homens. Em vez das mulheres se tentarem adaptar a um mundo feito para homens, é altura que o mundo esteja adaptado às necessidades de ambos os sexos.
O que deverá ser igual são as oportunidades. Que ninguém diga a uma mulher ou a um homem: tu não podes fazer isto, porque és mulher ou homem, mai nada. Percebe, João Miranda, o que é feminismo? Só se chama feminismo, porque foram as mulheres que tiveram de reagir, senão se tivesse sido ao contrário chamava-se masculinismo, um dia esperemos será somente humanismo. Por enquanto ainda dói mais a um dos lados.
Este seu poste é uma criancice, mas eu nem sei porque ainda lhe respondo.
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Na verdade pode-se se um expert a resolver equações diferenciais não lineares de Bernouli, tipo dy/dx + 1/x * y = xy^2 ( como é o meu caso, já agora) e no entanto não se passar de um ignorante especializado. A inteligência é outra coisa.
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Akula,
eu escrevi um poste mais que coincidentemente é sobre esse facto de os cérebros feminino e masculino serem diferentes. Mas desapareceu. Neste momento não tenho paciência para reescrevê-lo.
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Eu sou bastante bom a matemática, mas, no entanto, sinto também que sou bastante burro.
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Não sabia que o João Miranda era misógino.
É pena – pensava que isto de ser uma figura pública até ajudava no contacto (atrapalhado, porém) com o sexo oposto.
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32. Gabriela
Tem que ter paciência. Há mesmo pessoas que não conseguem estar muito à vontade com pessoas do outro sexo. Normalmente é o tipo que se acha intelectual, tem uns óculos grossos (de olhar muito para os blogs que escreve) e é socialmente inadaptado. Só que não sabe.
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“Na verdade pode-se se um expert a resolver equações diferenciais não lineares de Bernouli, tipo dy/dx + 1/x * y = xy^2 ”
Duvido que seja possivel alguêm aprender a resolver equações diferenciais não lineares (e todsa a matemática que está por detrás disso= se não for inteligente (ou se não se torne inteligente nesse processo).
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O facto de não se saber o que é inteligência, revela só por si muita falta dela. A não ser que se esteja a aplicar devaneio cientoficcionista actual da multi-capacidade cognitiva, e a toda a confusão do “toma lá um doce filho que neste bocadinho aqui és inteligente”. Mas utilizar devaneios em vez de conceitos também não revela inteligência.
Bem-haja!
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Adorei a referência a equações diferenciais com direito a exemplo (não em LaTeX).
Eu consigo resolver a equação. Sou inteligente?
Mete aí outra coisa qualquer (noutra área qualquer) para ver se eu consigo resolver. Dá-me um certo gozo aperceber-me que afinal sou inteligente neste concurso.
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Da Wikipédia:
Existem dois “consensos” de definição de inteligência. O primeiro, de “Intelligence: Knowns and Unknowns”, um relatório de uma equipe congregada pela Associação Americana de Psicologia em 1995:
“Os indivíduos diferem na habilidade de entender idéias complexas, de se adaptar com eficácia ao ambiente, de aprender com a experiência, de se engajar nas várias formas de raciocínio, de superar obstáculos mediante pensamento. Embora tais diferenças individuais possam ser substanciais, nunca são completamente consistentes: o desempenho intelectual de uma dada pessoa vai variar em ocasiões distintas, em domínios distintos, a se julgar por critérios distintos. Os conceitos de ‘inteligência’ são tentativas de aclarar e organizar este conjunto complexo de fenômenos.”
Uma segunda definição de inteligência vem de “Mainstream Science on Intelligence”, que foi assinada por 52 pesquisadores em inteligência, em 1994:
“uma capacidade mental bastante geral que, entre outras coisas, envolve a habilidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender idéias complexas, aprender rápido e aprender com a experiência. Não é uma mera aprendizagem literária, uma habilidade estritamente acadêmica ou um talento para sair-se bem em provas. Ao contrário disso, o conceito refere-se a uma capacidade mais ampla e mais profunda de compreensão do mundo à sua volta – ‘pegar no ar’, ‘pegar’ o sentido das coisas ou ‘perceber'”
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Duvido que uma pessoa consiga resolver exercicios complexos de matemática sem “uma capacidade mental bastante geral que, entre outras coisas, envolve a habilidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender idéias complexas, aprender rápido e aprender com a experiência.”; noutras disciplinas, talvez; em matemática, duvido.
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Depois há o conceito de inteligência, na sua alvorada aristotélica, para o qual toda a tecnocracia das habilidades de circo, que as tais capacidades cognitivas do mundo inclusivo e politicamente correcto não encontram lugar. Que é a capacidade de inteligir. Mas isso não interessa sequer mencionar, porque aí chegava a bonita conclusão de que tanto os homens como as mulheres são na actualidade desprovidos de tal capacidade.
Bem-haja!
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Em vez de se preocupar com aquilo que se passa nos EUA, o João Miranda deveria ver o que se passa em Portugal, e constatar que, no seu país, na Universidade da sua cidade, há tantas matemáticas mulheres como matemáticos homens.
Sim, no topo da escala. Em Portugal, a taxa de mulheres na matemática é de aproximadamente 50%.
– Luis Lavoura
As licenciaturas em Matemática nas universidades portuguesas não são o topo da escala.
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“um computador é excepcional a matemática e não possui inteligência.”
Um computador sabe menos de matemática que qualquer pessoa aqui.
Um computador não faz a mínima ideia do que é um limite, uma exponencial, um logaritmo, etc.
Limita-se a fazer contas muito básicas, muito depressa.
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Gabriela, creio que estará a sobre-analisar o post do João Miranda.
Referir que o colectivo autoral é exclusivamente constituído por mulheres e liderado por uma especialista em estudos femininos será irrelevante, mas isto é apenas um post, não um trabalho académico.
A tese de que in extremis os homems têm capacidades inatas para a matemática marginalmente superiores às das mulheres não é um mito e o estudo, ao contrário do que foi divulgado pela autora e papagueado pelos orgãos de comunicação social, não contraria essa tese. Que essas diferenças não se evidenciam de forma consistente num nível médio, há muito que se sabia.
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O computador realmente não “sabe” coisa alguma. Executa os cálculos básicos de que fala, não deixa por isso de ter um comportamento excepcional na resolução de problemas. Do mesmo que a inteligência nada tem a ver com a capacidade de resolver probles matemáticos, nem mesmo quando efectuados por mentes geniais com elevada capacidade de abstracção matemática.
Bem-haja!
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“Não sabia que o João Miranda era misógino.”
Já eu sou ao contrário. Adopto aquela célebre frase, dita por um não menos célebre autor que agora não me ocorre:
“Adoro feministas. Principalmente aquelas de pernas alongadas, bumbum empinadinho, seios firmes e olhos verdes!!!”
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Inteligência é uma coisa que os antigos inventaram para nos virem chatear.
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Inteligente é um indivíduo que conseguiu ganhar o euromilhões.
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“Aparte disto não há correlação, um computador é excepcional a matemática e não possui inteligência.”
Um computador é excepcional a fazer contas/aplicar algoritmos, o que é muito diferente de ser excepcional a matemática. O computador dificilmente resolve problemas matemáticos para o qual não haja um algoritmo.
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Mas os computadores não são misóginos. A internet, porém, é.
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“Que ninguém diga a uma mulher ou a um homem: tu não podes fazer isto, porque és mulher ou homem, mai nada.”
Bem, mas há mesmo casos em que isso é assim mesmo.
Por exemplo, pode-se dizer a um homem, que “tu não podes parir, porque és homem, não tens ovários, mai nada”.
As diferenças existem e todos temos uma base biológica que é diferente.
Sendo a inteligência o resultado do modo como o nosso cérebro processa a informação, e sendo o nosso cérebro um objecto fisico, nem podia ser de outro modo.
O cérebro feminino é em média diferente do do homem ( em média) e é perfeitamente razoável que a uma arquitectura diferente, correspondam aptidões diferentes.
Numas coisas o homem é em média “melhor”, noutras é a mulher e há bastos estudos que o demonstram.
Não só nas aptidões matemáticas, mas tb no comportamento sexual, por exemplo.
Um estudo recente de uma universidade sueca, defende a tese de que os cérebros dos homens homossexuais têm uma arquitectura parecida com o das mulheres hetero e que as mulheres homossexuais têm cérebros parecidos com os dos homens normais.
Mas há estudos para tudo…e então na área da cîência enfeudada no activismo político e ideológico, basta pedir de encomenda.
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JC,
a sua visão das pessoas é mecanicista. Se seguíssemos o seu raciocínio, o futuro seria definir em que é que cada um é O MELHOR e ele deverá seguir esse trilho. Será que a maior parte de nós quereria isso?
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Uma mãe:
Caminhava com a minha filha de 4 anos, quando ela apanhou qualquer coisa do chão e ia por na boca.
Ralhei com ela e disse-lhe para nunca fazer isso.
-Mas porquê? – Perguntou ela .
Respondi que se estava no chão estava sujo e cheio de micróbios.
Nesse momento, a minha filha olhou-me com admiração e perguntou:
– Mamã, como sabes tudo isso? És tão inteligente…
Rapidamente reflecti, e respondi-lhe:
– Todas as mamãs sabem estas coisas. Quando alguém quer ser mamã, tem que fazer um teste e tem que saber todas estas coisas, se não, não pode ser mamã.
Caminhámos em silêncio cerca de 2, 3 minutos. Vi que ela pensava ainda sobre o assunto, e de repente disse :
– Ah, já percebi. Se não passasses o teste, tu eras o papá .
Exactamente, respondi com um grande sorriso na boca .
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“o futuro seria definir em que é que cada um é O MELHOR e ele deverá seguir esse trilho”
Bem, é o que tentam fazer os testes vocacionais…descobrir aquilo em que , potencialmente, somos melhores.
A decisão é de cada um, mas tem de concordar que é melhor tomá-la com alguma luz, do que completamente às escuras.
Se um tipo tem dotes para jogar futebol como o CRonaldo, é melhor que o saiba a tempo.
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Anónimo Diz: ” No estudo que posso fazer, assim de memória, em todas as turmas de matemática em que estive as raparigas batiam os rapazes na matemática. Mas também batiam em todas as outrs cadeiras inclusive em educaçao fisica. ”
Curiosamente, nada como falar num post sobre feminismo e crianças, em memórias selectivas. Nisso, ninguém bate as mulheres. A memória delas é realmente superior à dos homens. (em média).
Já quanto a força fisica, também está provado que é, segundo esta nossa amiga. Na escola dela as raparigas batiam nos rapazes, e estes levavam.
É disto que se estuda em “Women Studies”, segundo parece, e até fazem livros sobre isto.
Curiosamente, ninguém referiu que actualmente, cerca de 66% das licenciaturas em Portugal são feitas por mulheres, e apenas 33 % por homens.
Quer dizer que “o progresso” das mulheres começou faz mais de uma geração, e já ultrapassou o dos homens.
Eles, os homens, é que não deram por isso. Estavam a falar de bola.
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JC,
O que está em questão é que alguém imponha os testes vocacionais a alguém. O que interessa é que haja a liberdade para que cada um siga o que quer, ainda que seja numa área em que alguém lhe diga, porque és deste sexo, isto não é para ti, nunca serás o melhor.
Numa área profissional há os melhores, os bons, os médios, os medíocres, os maus. Imagine que nenhuma mulher é dos melhores, mas há mulheres boas e médias. Virá mal ao mundo? Já que falamos de estudos, lembra-me de ler que parece que andam a ver, ao nível do QI, que há mais homens génios e mais homens estúpidos e as mulheres têm menor variação. Assim, a olho mirandês, veja se para cada génio há um estúpido a anulá-lo… Se calhar, a média é a mesma. 🙂
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Não se esqueçam de comparar o desenvolviemento fisico e intelectual distintos que a raparigas e os rapazes têm.
Aos 15 anos, uma rapariga é muito mais rewponsável que os rapazes. Que só aos 17/ 18 anos atigem essa maturidade. Ora verificandos resultados no ensino secundário elas partem uma significativa para tirar melhores notas e por consequencia atingem mais facilmente o acesso à Universidade.
Sei que há quem defenda que os rapazes só deveriam integrar a escola a partir do 7/8 para estar em pé de igualdade que as raparigas no ensino secúndário.
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As raparigas são mais aplicadas. Têm boas notas a matemática e às outras disciplinas e por isso estão em maioria nas universidades públicas, incluindo o IST, logo há muitas mulheres licenciadas em matemática. No entanto, os rapazes distinguem-se na matemática, apesar de muitas vezes não se constatar nas notas, mas só na facilidade com que aprendem. É que a matemática também exige persistência.
Hoje em dia, dispõem-se de imagem da actividade do cérebro que distinguem claramente o funcionamento de homens e mulheres. Numa mesma tarefa, os homens activam mais as zonas do cérebro que se julga ser responsaveis pelo calculo, enquanto que as mulheres activam mais as zonas da linguagem.
Se o estudo tivesse comparado os resultados de todos em vários assuntos e não só matemática teria outras conclusões.
É verdade, há notas excelentes de raparigas a educação física, mais do que de rapazes, porque são persistentes, deteminadas e precisam da nota para entrar no curso superior. Aos rapazes, a mãe perdoa se não entrar no curso que pretendia, ou tiver que ir para a privada. A conclusão é politicamente incorrecta.
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Vitor Pereira Diz:
” Aos 15 anos, uma rapariga é muito mais rewponsável que os rapazes. Que só aos 17/ 18 anos atigem essa maturidade. ”
Especialmente as não-inteligentes, e aquelas que engravidam com a conversa parva dos rapazes.
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MJP Diz:
” As raparigas são mais aplicadas. ”
Outra genereralização.
Todas as raparigas são mais aplicadas. Todos os rapazes são pouco aplicados.
MJP Diz: ” As raparigas são mais aplicadas. Têm boas notas a matemática e às outras disciplinas e por isso estão em maioria nas universidades públicas, ”
Está explicado o mistério. É a aplicação, mesmo das raparigas burras.
Quanto aos rapazes, a culpa é das mães. Perdoam tudo aos rapazes, mas curiosamente, nada às raparigas.
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acho que a ideia de dizer que ninguém é ´mais inteligente por ser bom a matemática apenas procura por em causa a ideia de que apenas o conhecimento matemático é válido e prova de capacidade. da qualificação à quantificação do mundo algumas coisas se perderam… que me importa que os homens sejam melhores a fazer contas e que eu me perca na minha própria cidade? consigo fazer 3 ou 4 coisas ao mesmo tempo e sou francamente boa a interpretar textos e a encontrar relações entre eles. seja como for, estrago a estatística: o meu namorado é muito mais expansivo que eu, mas eu conduzo e estaciono muito melhor! eheh!
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mariana Diz:
“e sou francamente boa a interpretar textos e a encontrar relações entre eles. ”
Ora aqui está uma oportunidade de pôr as suas aptidões à prova.
Curiosamente, é isso que se pretende. Ainda poucos conseguiram analisar o Estudo apresentado por JMiranda (e não feito por ele, como alguns(mas) parecem não perceber ).
O máximo que conseguiram foi chamar-lhe nomes, incluindo misógino (não gostar de mulheres), por curiosamente, ele apresentar um Estudo de uma Feminista.
A Mariana já devia ter percebido isso, entre mais coisas, mas têm-se mantida calada. A Mariana e mais mulheres e homens.
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Já a maior das curiosidades, curiosamente, é o pouco interesse que as mulheres dedicam à politica. È raro ver mulheres por estas bandas a comentar, sem ser as de lugar reservado (Sofia, Lolozinha, Tina, pouco mais).
Porquê, com tantas aptidões ? Porquê, com tanta aplicação ?
Porque não ligam aos problemas do país ?
Depois queixam-se que estão pouco representadas na politica e outras partes da sociedade.
E exigem quotas.
Ora, a lolo por exemplo, mesmo não concordando em muita coisa com ela, merece mais estar na politica, que metade dessas madames.
Ao menos, está aqui.
(e outras como referido).
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Bom , ele há um estudo , que tenho pena de não conseguir localizar , que me parece mais próximo do que observo. Se não estou em erro , resumidamente :até determinada idade , antes das hormonas -estrogénios e tal actuarem à séria- as conclusões das meninas do estudo citado pelo JM , estarão correctas e não há diferenças significativas , e se as houver , as mulheres até estão em vantagem.
Mas depois , ocorrem para aqui umas mudanças que nos fazem interessar por outras coisas e tal -onde o gosto por dar à lingua parece que é importante,(sociabilidade maior na mulher) e matérias onde a solidão impera ( profissões com nivel baixo de relacionamento humano) tendemos a não as escolher. Não é por falta de capacidade , é por falta de apetência hormonal , vá lá. Claro que há excepções e ele há mulheres viciadas em palavras cruzadas , sudokus e teoremas.
De todas formas , gostaria de dar os parabéns ao sexo masculino pela sua capacidade inventiva. É extraordinário , mas todos os inventos parecem ser fruto de mentes masculinas ( sempre dados à brincadeira , os rapazes). E quero dizer mesmo inventos , não descobertas fruto de investigação aplicada .
Não consigo encontrar explicação para a nossa falta de capacidade de invenção.Será por o sentido prático imperar?
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Curiosamente
As moças somos mesmo mais aplicadas e responsáveis , mas porque temos mais medo e menos orgulho “viril”. Já reparou que dizer a uma mulher: não és mulher nem és nada se não faltares à aula ou meteres uma para veia , não faz efeito nenhum? E a um rapaz já faz. Provávelmente o grupo de pares o põe de lado com o epípeto de mariquinhas. Tem a ver com “recato” da fêmea e exposição do macho alfa ,perfeitamente observável no mundo animal.
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http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/
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“O que está em questão é que alguém imponha os testes vocacionais a alguém”
Não, não se impoem teste vocacionais a ninguém. São caros, e quem os quer fazer tem de pagar uma nota preta.
Creio que está a confundir tudo.
O racional que leva as pessoas a pagar, é que a rapaziada no fim do 9º ano ou antes de um curso universitário, fará melhores opções se tiver uma ideia daquilo para que tem mais aptidões.
São baterias de testes razoavelmente consolidadas e com resultados aferidos. Se fulano souber que tem um aptidões óptimas para a matemática e nenhumas para as malabarismos verbais, escolherá melhor.
A escolha é de cada um….
Bem, mas o que interessa é que HÁ APTIDÕES DIFERENTES. As pessoas já têm, por hereditariedade, algumas aptidões potenciais que poderão ou não desenvolver, depende do meio.
Mas a diferença está lá, logo na lotaria genética e na biologia.
Entre homens e mulheres, tb.Se o hardware é diferente, o resto tb não é igual.
Por isso se um estudo prova que o grupo “´Mulheres” é mais apto em determinada coisa que o grupo “Homens”, isso não quer dizer que todas as mulheres são mais aptas nesse particular que todos os homens, mas que a curva de distribuição está desviada para a direita.
O “feminismo” como ideologia, não tem aqui lugar. Como não tem tb o “machismo”.
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“As raparigas são mais aplicadas”
Isto tb é genericamente verdade, falando, claro em amostras significativas. Para além da questão cultural, a biologia tem tb aqui um papel. As raparigas são mais precoces e nas idades que contam já se equilibraram, enquanto as hormonas dos rapazes andam aos saltos. É a mesma razão que os leva afazer cavalinhos e a morrer que nem tordos nas estradas.
Elas, de um modo geral, observam a peça que tem mais potencial e fazem a sua escolha.
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Red Snapper 55
Essa piada fez-me lembrar uma outra:
– Mãe, porque é que o pai é careca?
– Porque é muito inteligente e usa muito a cabeça.
– Então porque é que tu tens o cabelo todo?
– Cala-te e come a sopa!
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O João Miranda agarra-se desesperadamente à última bandeira dos machistas: A matemática. O mito da superioridade intelectual masculina comprovado pela matemática!
Nem quer saber do resto. Não lhe interessam os factos. O número de mulheres sentadas nos bancos das faculdades que exigem melhores notas nada lhe diz. Pelo menos dêem-lhes a matemática para terem alguma coisa a que se agarrar nesta estranha sociedade em que, com a clonagem, o mundo até já pode sobreviver sem homens.
Esteja tranquilo, João Miranda. Não tenha mais suores frios. O estudo só pode ser falso. A matemática continua a ser vossa!
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Ouvi dizer que quem costuma ser mesmo muito bom em cálculos matemáticos são os doentes de autismo. Poderemos concluir que os homens serão tendencialmente mais autistas que as mulheres?
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“Poderemos concluir que os homens serão tendencialmente mais autistas que as mulheres?”
POdemos, mas não a partir dessa premissa.
Na verdade a prevalência do autismo no sexo masculino é 4 vezes superior.
A relação que faz entre autismo e matemática é que faz tanto sentido como a entre a que existe entre a estrada da Beira e a beira da estrada.
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Lololinhazinha,
não percebi em que parte é que o João Miranda defende “O mito da superioridade intelectual masculina comprovado pela matemática!”. Ninguém aqui defendeu que quem não é bom a matemática é pouco inteligente.
O que eu retirei do post é que o imperativo do politicamente correcto é tão forte que até se ignoram as diferenças encontradas nos estudos de modo a se retirar a conclusão que se procurava à partida: somos todos iguais.
Eu, por mim, acho que não somos. Nem entre homens e mulheres nem entre pretos e brancos, por exemplo. Mas os sacerdotes do politicamente correcto são bem capazes de me querer condenar à fogueira por tal heresia…
Já agora, cálculos matemáticos é um subconjunto minúsculo da matemática. Por isso é que autistas, máquinas calculadoras e computadores não são muito bons a matemática, como aliás já foi discutido ao longo dos comentários a este post.
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JC,
Não percebeu a ironia?
Cuidado! Se eu fosse o João Miranda extraía já uma conclusão (de género) desse facto…
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Essagora,
A mesma revista científica Science publicou há cerca de dois anos um interessantíssimo estudo que envolvia mulheres e matemática. Destinava-se o estudo a verificar se o estigma “as mulheres não sabem matemática” tinha influência nos resultados.
Concluiu o mesmíssimo estudo que dividindo as mulheres em dois grupos, os resultados do grupo manipulado com afirmações do género “as mulheres não sabem matemática” foram muito inferiores.
Ás vezes as escolhas dos temas dizem tanto ou mais do que o próprio post. Este estudo a que eu me refiro não é muito mais interessante? Se calhar justificava muito bem a criação do mito!
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Anónimo Diz:
“Curiosamente
Tem a ver com “recato” da fêmea e exposição do macho alfa ,perfeitamente observável no mundo animal. ”
Curiosamente, sempre pensei que eram as fêmeas leoas que caçavam e não eram nada recatadas. Azares de quem compara com os animais. Sabe, o erro é esse. Generalizações.
No reino animal, cada animal é igual ao outro e poucas diferenças faz.
No ser humano, há diferenças entre generos, e sexos. Mas acima de tudo, entre cada pessoa em si.
As feministas modernaças, pelos vistos, pareçem desconhecer isto.
Para elas, todos os homens são iguais, e todas as mulheres são iguais.
Curiosamente, começo a aceitar que é igual ao machismo, apenas têm um discurso mais sofisticado e adequeado aos tempos.
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Anónimo Diz:
30 Julho, 2008 às 1:33 am
” Curiosamente
Já reparou que dizer a uma mulher: não és mulher nem és nada se não faltares à aula ou meteres uma para veia , não faz efeito nenhum? ”
Então com que frases é que as convençem ?
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“As raparigas são mais aplicadas”
Curiosamente, não concordo, mas por vezes é verdade, outras não.
Consta que quem é mais aplicado geralmente, são os rapazes romenos.
Vejamos em Portugal.
ALUNO(A) MAIS CONHECIDA EM PORTUGAL :
” Dá-me o telemobel. Tou-me a passar.
Já disse ! Dá-me o telemóbel “.
Será tipo “tu ês mulher e tens direitos , o teu corpo é teu , a tua vontade ” e por aí ?
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Mas se são recatadas, como pode dizer que não são drogadas (geralmente o método é a prostituição e o roubo para ganhar dinheiro ) ?
E que não faltam às aulas , com a desculpa de estarem nos seus dias difíceis (as hormonas para eles, o “período” químico para elas )
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curiosamente,
minha mãe deu-me um conselho que sua mãe lhe deu:
quando um homem discute, cala-te e não digas nada. ele vai pensar que tem razão e não se zanga por ver quão burro está a ser.
creio que se aplica como uma luva às discussões politiqueiras que abundam pela internet…
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contestatario Diz: ” Não sabia que o João Miranda era misógino. ”
Se for homem, não debato consigo. Das duas uma. Ou é burro corno todos, ou a Mariana é o oposto de Misógino.
Curiosamente, procurei em vários dicionários, e todos tinham Misoginia, mas raros tinham o seu oposto. Ou seja, quando as mulheres detestam os homens.
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Curiosamente
Apesar de concordar com a Mariana , discuto na mesma. Primeiro porque não sou feminista , não preciso , a minha cabeça é tão boa quanto a de qualquer homem e sei-o.Inclusive na matemática .Só a cena das invenções me lixa.
Meu “papa” criou-me como se eu fosse um homenzinho , nunca pôs em causa a minha capacidade de me valer sozinha.E incentivou-a. Porreiro pá , ter um pai feminista.
Não tenho nada contra homem , gosto até. Fui um que me fez assim.
E essa mania de nos deitar abaixo de alguns homens só prova como morrem de medo de nós e do nosso futuro poder:
ninguém se preocupa com aquilo a que não dá importância.
ps) claro que na natureza até há casos de homossexualismo( os gays fartam-se de falar nisso) , mas na generalidade , fêmea resistente e macho insistente.
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Em 2003, no Canadá, um grupo de feministas propôs publicamente que, uma vez que “não existe saber objectivo”, as teses de doutoramento valeriam todas o mesmo e por isso, tendo em conta a exigência moral da igualdade dos sexos, as candidatas a doutoramento deveriam ser sujeitas a exigências científicas menos rigorosas, porque estas seriam apenas instrumentos ao serviço de ocultas intenções de dominação masculina.
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JC,
Se fizermos um concurso entre os disparates veiculados pelas feministas e os disparates veiculados pelos machistas parece-me, assim para o de repente, que os últimos ganham por larga escala.
Pelo menos, não me consta que um grupo de mulheres se tenha reunido para concluir que o homem não tem alma, para determinar que não pode votar, viajar sem autorização do marido, conduzir um veículo motorizado, etc, etc.,etc
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Cara Lolozinha
Já uma vez falamos, mas pouco . E nessa conversa que tivemos, chegámos a conclusão que até são os homens que atacam mais outros homens, que as próprias mulheres .
Daí, as chamadas “Feminazis” se aproveitarem desse machismo dos homens ( “o meu pénis é maior que o teu. Tu não vales nada, eu é que sou o garanhão ” ) …. para também pôr em baixo os homens.
Costumo dizer que as Feminazis num país de machistas, ou então de fracos, é faca quente em manteiga. Porque também os machistas atacam outros homens.
Sim, que o machismo é tipicamente Individualista, e se põem a mulher em baixo, também põe outros homens em baixo.
Só que o Feminismo também. O feminismo radical, ataca os homens, mas por tabela, também ataca as mulheres. Um exemplo, são as avós e as tias, que quando o Pai perde o Poder Paternal, deixam de ver os netos, e sobrinhos. E algumas dessas avós ou tias, nem lhe digo o que sofrem. Ou muitas ex-feministas, que quando tem filhos homens, muitos deles caem nas leis feitas pelas mãezinhas feministas . Que elas, julgam que os filhos vão ser diferentes, mas as futuras noras é que não serão.
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Três verdades:
a) Já existe o movimento masculinista (masculinismo). Ele defende os direitos dos homens (i.e., relacionados com o sexo masculino) e os direitos dos pais (do sexo masculino), pretendendo a igualdade sexual entre homens e mulheres, eliminando a descriminação sobre os homens.
b) Os masculinistas, na sua generalidade, aceitam o feminismo como complementar ao feminismo e são feministas ou pró-feministas (quanto aos outros, existem correntes feministas como o ecofeminismo, que associa a degradação da natureza à opressão da mulher, e o feminismo separatista, que não aceita relações heterossexuais, por isso, o radicalismo e sexismo é comum nos dois).
c) As mulheres que são sexistas para com os homens são as marianistas (assim como os homens sexistas para com as mulheres são machistas). O ódio às mulheres é s misoginia e o ódio aos homens é a misandria.
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