Manuais escolares gratuitos, não obrigada*
O anúncio governamental de que no próximo ano lectivo vai triplicar o número de alunos carenciados que têm acesso a manuais escolares gratuitos é uma péssima noticia para todos os portugueses à excepção daqueles que editam livros escolares. Em primeiro lugar ninguém valoriza e respeita o que é gratuito. Todas as famílias deveriam contribuir, com pouco que fosse, para custear os manuais e demais material escolar. A isto junta-se que uma aula não é um pretexto para utilizar manuais donde a obrigatoriedade do manual ser, em si mesma, muito questionável. A maior parte desses manuais não só é péssima como absolutamente dispensável. Por fim, não faz sentido que no fim de cada ano lectivo, os manuais, sejam eles pagos pelas famílias ou dados pelas escolas, acabem no lixo. Eles podem e devem ser reutilizados. Aliás são-no em países muito mais ricos que Portugal e mesmo entre nós em alguma escolas privadas. Afinal não por acaso o assistencialismo e o desperdício costumam andar de mãos dadas.
*PÚBLICO 29 de Julho

os manuais devem ser reutilizados. Pelo próprio. Deve guardar na estante para consultar sempre que precise rever o que lá diz. Nao faz sentido nenhum deitar ao lixo nem desfazer-se dele.
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“…ninguém valoriza e respeita o que é gratuito.”
A minha tia Ernestina, sempre teve sexo gratuito e não se queixa.
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Noticia do dia
O ladrao, o roubo, o cidadao, o policia , o juiz tudo a funcionar como é normal
“Um jovem de 24 anos foi assaltado em plena via pública na cidade de Setúbal, na segunda-feira à noite, mas conseguiu correr atrás do ladrão ao mesmo tempo que pedia ajuda à polícia por telefone. O assaltante acabou por ser detido, e como já possui um vasto cadastro, o juiz decretou-lhe prisão preventiva até ao julgamento.”
JN
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Essa de “chamarem manuais” escolares aos livros não tem pés nem cabeça.
Os Lusíadas deveria chamar-se ‘manual da epopeia portuguesa’.
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Bolas que estupidez…
A Helena Matos também devia pagar alguma coisa para poder escrever asneiras, pois desconfio que nessa matéria a gratuidade e o desperdicio também andam de mãos dadas. O direito de escrever bacoradas seria muito mais valorizado se fosse pago (e o de as ler então, nem se fala, mas parece que esse ja é muitas vezes pago…).
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Desta vez, discordo da sua opinião. Se o ensino é obrigatório até ao 9.º ano, nada mais lógico do que ser a escola a fornecer os manuais (a título de emprestimo) aos alunos.
Vantagens:
a) – Diminuição de despesas para as famílias;
b) – Responsabilização dos alunos: terão de manter os livros em boas condições de utilização;
c) – Devolução dos manuais ao fim de cada ano lectivo: sob pena de se terem de pagar;
d) – Descida do número de novas publicações escolares.
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Se andam a distribuir computadores aos alunos e aos professores, para que é que servem os manuais em papel?
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«nada mais lógico do que ser a escola a fornecer os manuais (a título de emprestimo)»
a) o empréstimo será, em parte, aquilo a que chamo reutilizaçãp
b) o que acontece entre nós é o seguinte: as famílias ou as escolas compram todos os anos manuais novos que após terem viajado nove meses nas mochilas vão para o lixo.
c) muitos desse manuais são inúteis. Aliás um dos raros momentos de acerto desta ministra foi aquele em que legislou no sentido de acabar com a obrigatoriedade dos manuias em disciplinas como a Educação Física.
d) os manuais fazem falta mas não tanta quanto a obrigatoriedade faz crer. Podem e devem ser reutilizados prolongando a sua vida por mais um ou dois anos.
e) é muito lógico o raciocínio de que sendo o ensino obrigatório terá de ser gratuito. O resultado disto são famílias que consideram não ter dinheiro para os livros, cujos filhos os perdem e vão exigir outros, que de facto não os valorizam. Muitas dessas mesmas crianças sabem guardar e cuidar dos seus telemóveis, dos seus ténis de marca…
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«manuias em disciplinas como a Educação Física»
Manuais de uma disciplina como esta, no caso do secundário, é um dos sintomas da loucura que atingiu a Lusitânia.
Está à vista o resultado, com um país de baixinhos e obesos.
Educados desde cedo na profusão de papéis,de que a diarreia legislativa é um exemplo acabado do tipo de regime.
No tempo em que os animais falavam, anterior regime, havia um razoável sistema de desporto escolar (mocidade portuguesa).
Abandonado, o lema «mente sã em corpo são», parece ter passado para o território dos clubes e ginásios privados. Para quem pagar, mesmo na fasee scolar dos putos.
Manuais oferecidos pelo governo?
Sim, admitindo que o grosso da população passou ao estado de pobreza. De qq modo, errado.
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“é muito lógico o raciocínio de que sendo o ensino obrigatório terá de ser gratuito. O resultado disto são famílias que consideram não ter dinheiro para os livros, cujos filhos os perdem e vão exigir outros, que de facto não os valorizam.”
Se o problema é esse, basta só a “primeira via” do manual ser gratuita.
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Comentário 10 – essa é outra das ideias que só funciona em abstracto. Na prática não é bem assim. Institutiu-se o “direito a” sem qualquer contrapartida de dever. D
A partir do momento em que os manuais são dados passam a a ser vistos como gratuitos, sem valor.
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A minha tia Ernestina, sempre teve sexo gratuito e não se queixa.
Se há alguma coisa no mundo que nunca foi gratuito é o sexo.
Às vezes paga-se com a honra.
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c) – Devolução dos manuais ao fim de cada ano lectivo: sob pena de se terem de pagar;
Ò meu senhor, então eles nem as rendas de casa pagam e iam agora pagar manuais!
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Cara Helena!!
Este seu post é demasiado redutor tendencialmente demagogico…nem parece seu!! Faz-me lembrar aqueles mitos de esquerda jacobina sempre cheios de preconceitos e pressupostos ficcionados!!
É daqueles posts que qualquer esquerdista regozija ao ler, enche-lhe a alma, alimenta a sua auto-contemplação pelo martírio e comunica dizendo “…estão a ver a direita r….” acicatados como mais gostam!!
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Será que também irá propor que se paga pela leitura de lixo na blogoesfera?
Talvez pelo facto de a leitura do blasfémias ser gratuita eu não consiga respeitar o que por lá se escreve.
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Reutilização dos manuais escolares??
Mas ainda ninguém se deu ao trabalho de reparar no estado miserável que ficam os livros dos putos depois de um ano de escola?
Os manuais escolares servem para ser utilizados, lidos, estudados e até há alguns com espaços para exercícios que são feitos dentro dos próprios manuais.
Experimentem os senhores utilizar numa base diária um livro durante um ano lectivo e depois vejam o estado em ficam.
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Das duas uma, ou um aluno não usa o livro, ou caso contrário não me parece que estejam em condições de voltarem a ser usados. Para além do desgaste natural que um livro tem ao ser transportado nas malas, para mim, usar um livro, implica sublinhar, escrever notas, etc.
Acho que o principal problema dos livros é o seu preço, que devido ao facto de serem obrigatório, e estar definido à partida o livro a ser usado, faz com que não haja concorrência no sector, e com que as editoras possam subir os preços à vontade (e depois ainda têm a lata de dizer que não sobem os preços).
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Tudo o que tem de ser produzido (serviços e bens) tem um custo associado. Em certos casos, há mecanismos (dos quais o mais frequente é a publicidade) que faz com que pareçam ser oferecidos – como é o caso dos jornais gratuitos, etc.
Infelizmente, sucede (como diz a Helena) que o beneficiário que não tem de contribuir para esse custo tende a desvalorizar o que lhe é dado.
As publicações que atapetam as ruas e os transportes públicos são quase sempre jornais gratuitos.
Os sacos de plástico que andam a esvoçar por aí raramente são dos supermercados onde custaram 1 ou 2 cêntimos.
Demasiadas vezes, as casas de habituação social não são estimadas pelos moradores porque pagam por elas (quando pagam) valores ridículos.
Etc.
Em certos casos, a comunidade (através dos seus impostos) contribui para que serviços básicos (como segurança, justiça, educação, saúde, habitação, etc) sejam fornecidos, a quem recorre a eles, a um custo reduzido (que, no limite, pode ser nulo).
No entanto, e mesmo nesses casos, é preferível que, sempre que possível, o utilizador final pague alguma coisa (embora possa ser um preço simbólico, de acordo com as suas possibilidades), porque a gratuitidade é apenas aparente: se ele não paga, há outrém que o está a fazer por si.
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Helena Matos:
A política sobre manuais escolares, é da responsabilidade dos diversos governos (em conivência com as editoras) e nada tem que ver com as famílias. Ninguém mais do que estas, gostariam que houvesse maior estabilidade e possibilidade de reaproveitamento.Escolas que tentaram “furar” o esquema, vendendo directamente os manuais aos alunos, ou fazendo “bolsas” de material reutilizável, tiveram problemas.
A gratuitidade é para os alunos do escalão “A” onde (pode crer) há pessoas que não podem mesmo pagar as despesas duma escolaridade que é obrigatória, supostamente gratuita, mas onde as famílias de um aluno do 2º ou 3º ciclos gasta, à vontade, entre 150 e 200 euros só em manuais.
Enquanto jornalista que é, estranho que a Helena Matos não tenha feito alguma pesquisa sobre este assunto, de moo a enriquecer a sua opinião com dados reais.
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É mesmo um pensamento miserabilista.
Coitados dos miúdos. Não lhes basta serem pobres ainda querem que utilizem livros escolares todos riscados e esfrangalhados. Nem deve dar vontade de os abrir!
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Não lhes basta ser pobres e não “serem”.
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Ó Medina Ribeiro, “preços simbólicos”? Você está a querer promover a malandrice, é o que é! Toos os servilos deviam ser pagos pelo seu valor real! Vão trabalhar, malandros!
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Caro Caramelo,
(O meu comentário tem uma gralha divertida em que ninguém reparou: refere «casas de habitUação social»).
Quanto ao que interessa:
Pelo seu critério, se não tivesse dinheiro para pagar o custo real do serviço, não poderia:
Chamar os bombeiros se a casa estivesse a arder;
Chamar a polícia se estivesse a ser assaltado;
Intimar alguém em tribunal em caso de ser burlado;
Chamar o 112 em caso de desastre;
Etc
Na realidade, TUDO acaba por ser pago pelo seu valor real – ou pelo próprio ou por outros. Mas desde sempre que as sociedades acham (e bem) que certos serviços vitais devem ser fornecidos aos cidadãos a um preço que pode ser mais baixo.
Por outras palavras: há certas coisas que não podem ser negadas a alguém que não as possa pagar, tal como um copo de água a quem tem sede.
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Para mim que sou professor acho esta medida mais uma farsa da sra. ministra. Basta ver o modo como os putos tratam os livros comprados pelos PAIS para ver o regabofe que esta medida vai suscitar. O problema do ensino em Portugal é mesmo o seu grande nível de gratuitidade. Sabiam V.Exas. que um aluno do ensino básico custa 4500€/ano ao erário público. Pois é…esta é a informação que devia ser passada aos pais mas não é, e assim talvez o elevado grau de alheamento que os pais denotam na educação dos seus filhos diminuísse. Muitas famílias vão aproveitar o $$$ dos livrinhos gratuitos ou para fazer férias ainda mais luxuosas ou pra comprar mais uns telemóveis topo de gama aos seus rebentos malcriados. Depois admiram-se que só vão ganhar 500€. Coitadinhos!!!!
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Estive a ler os vários comentários, e tenho uma ou duas coisas a dizer, na qualidade de mãe de duas filhas em idade escolar.
Não sou rica, nem pensar… longe disso, mas, infelizmente também não sou pobre, ou melhor, como o meu marido é funcionário público (declara tudo o que recebe), e eu desempregada, não atingimos qualquer escalão de subsídio…pagamos tudo! Refeições escolares muito mais caras, livros e material escolar ao preço que calhar, sem ajudas, entre outras coisas! Resultado: as minhas filhas estimam os livros e o material, pois sabem que se estragarem, vão andar com ele assim mesmo.
Por outro lado, vejo colegas delas que têm direito a refeições gratuítas e vão almoçar ao bar, ao lado da escola… Têm ajuda para material escolar e andam ao pontapé às coisas, aparecendo com material novo!!! Pobres??? Pobre sou eu! Alguns desses colegas têm telemóvel desde o 1º ciclo do básico, mas não um telemóvel qualquer… A minha mais velha, ganhou um telemóvel daqueles tipo “tijolo” quando entrou no 2º ciclo, e recentemente, pois é aluna do quadro de excelência, lá lhe dei um com máquina fotográfica. Entretanto os colegas “pobres” tiveram uns 3 ou 4 telemóveis, daqueles que nem eu sonho ter, e deixam-nos no chão, ao calha, para ir jogar futebol!
Assim, digo: Livros gratuítos? Só se for para todos, e novos, como faz agora o município de V. N. Gaia!
Livros velhos??? Os senhores também andaram na escola, e devem lembrar-se que, mesmo estimando os livros, eles ficam, ao fim de um ano, num estado…
Numa coisa, estou de acordo… são muitos livros! É livro da desciplina, mais livro de exercícios, mais livro de não sei o quê!!! Querem reutilizar livros? Acho bem… reutilizem os que são exclusivamente de leitura… os do famoso “Plano nacional de leitura” Esses sim… cada escola deveria ter, e passariam de uns anos para os outros!
No nosso país, infelizmente, não se premeia o sucesso… só se premeia o insussesso. É assim… ricos??? Ricos são os pobres!
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na inglaterra os livros nao sao pagos ate ao ensino obrigatorio..
e a partir do ensino obrigatorio os alunos sao obrigados a ter um cartao de credito no qual é depositado por semana 30 libras para gastos escolares.
enfim
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eu e o meu grupo de amigos vamos passando os livros de uns para os outros visto uns estarem num ano e outros noutro… e assim conseguimos poupar o dinheiro dos livros… se tds cuidassem dos livros cm nos o fazemos muita gente iria conseguir poupar dinheiro principalmente familias c mais do q um filho…passa do filho mais velho p um amigo e volta p o filho mais novo passando dps p outro amigo….e uma boa forma de poupar o dinheiro dos livros!
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