A sério?
4 Agosto, 2008
Carro eléctrico sem impacto na economia
Ninguém diria. As empresas portuguesas envolvidas no projecto do carro eléctrico começam a descobrir que a construção de uma infraestrutura para ser usada em exclusivo por 4000 carros eléctricos importados é capaz de não ser um negócio interessante. Sócrates vai ter que dar mais “apoios”.
70 comentários
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Isto é um choque.
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Citar o Público hoje em dia não é uma boa opção… se calhar até é, uma vez que a cruzada deles contra o governo lembra a sua contra o carro eléctrico…
🙂
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E esta hein?
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O anúncio de Sócrates configura aquilo a que se chama «querer dar um passo maior do que a perna», pois o futuro próximo dos automóveis eléctricos não passa ainda pela possibilidade – p. ex. – de ir de Lisboa ao Porto em veículos desses.
A ideia de encher o país com postos de carregamento de baterias não é viável (nem técnica nem economicamente) nos próximos anos.
Primeiro, porque a tecnologia ainda está em evolução; depois, por falta de massa-crítica.
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Ainda vai ser preciso, durante uns bons anos, amadurecer a tecnologia à custa de frotas locais (como veículos dos correios, das companhias das águas, electricidade, gás, polícias municipais, aeroportos, bases militares, grandes superfícies, estaleiros, estafetas urbanas, etc.).
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A sério JM ?É essa a ideia que se fica quando se lê o artigo? Eu fiquei com a ideia de que há várias hipóteses em cima da mesa numa fase de apreciação muito inicial! E sempre se falou nas frotas de empresas citadinas como prioridade.Por todas as razões e mais a questão da massa crítica que torne viável a estrutura de carregamento e substituição das baterias.
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Tanto papalvo à ebira mar plantado.
Em 2010, o carro é masssificado em Portugal, parece que foi o que disse o Pinócrates.
“Massificado” deve querer dizer mais do que 2 carros.
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O meu neto já possui uma data de carros eléctricos e ainda só tem 3 anos.
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O jornal pode dizer o que quiser. Pode estar certo ou pode estar errado. Mas tem de ser considerado apenas propaganda do contra. Nao é para levar a sério. O jornal nao é independente.
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««O jornal nao é independente.»»
Creio que a acusação que costuma ser feita ao Público é que é demasiado independente. Tão independente que até critica o Governo.
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Exemplo de um veículo eléctrico actualmente a circular em Lisboa – com as vantagens e as limitações que atrás referi: ver [aqui]
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O JM está mesmo a precisar de férias. Sugiro-lhe um destino tipo Índia. É que lá acontecem coisas. Tipo discutirem energias alternativas, projecção a 20 anos do que serão os problemas e as soluções de transporte. Carros eléctricos incluídos. Por cá não. Temos o Público/Sonae e o JM que têm a insinuação fácil e a dúvida metódica.
Há que sujar de lama tudo quanto se mova! Se for eléctrico, é a rede de distribuição que não vai ser boa, se for a hidrogénio, deve ser a cor do fumo que não agrada aos do Benfica…
Caso seja o preço da electricidade, acusa-se o Jorge Coelho d e estar por detrás da maquinação ( maquinação é giro! )
O que posso garantir é que nada serve aos JMs deste jardim sem planta nenhuma.
MFerrer
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“Tão independente que até critica o Governo.”
lol pois claro, á independencia demostra-se atacando o governo. É claro que sim, é um jornal independentíssimo. Tipo independente, o extinto. lol
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Do mesmo artigo, conclui-se que o carro teria um impacto bastante grande na economia…
“O investimento em carros eléctricos tem duas grandes implicações, o que faz com que as políticas governamentais o tratem ainda com desconforto: (…) Quantos mais carros eléctricos circularem, menos o Estado cobra em Imposto sobre Veículos (os carros eléctricos estão isentos) e Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (não usam combustíveis fósseis), responsáveis por cerca de 10 por cento das receitas fiscais totais.”
Mas claro que nada disso é importante. Para os dinâmicos empresários nacionais nenhum projecto será interessante sem a mãozinha do estado por baixo. Não admira que a Nissan-Renault tenha evitado a parceria.
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Claro estão a dar-se os passos iniciais.Com hesitações,incertezas,procura dos melhores argumentos das partes.Encher as cidades de carros electricos seria magnifico.Pelo que vi pelo menos 2 andam na Baixa de Lisboa.Seria inaceitável que a estrutura de apoio não fosse geral.Mas é um argumento de quem negoceia.Esta notícia é,òbviamente,uma encomenda de quem está a negociar,o que mostra bem que está aí uma grande negócio onde há muito a ganhar.O Estado tem que ajudar na medida em que o oil tem larga vantagem .tanta vantagem que até a nossa massa (dos contribuintes) tem sido maioritária no oil-Galp!
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««Mas claro que nada disso é importante. Para os dinâmicos empresários nacionais nenhum projecto será interessante sem a mãozinha do estado por baixo.»»
Nos próximos tempos, o carro eléctrico é inviável sem apoios do Estado. Logo, o que é que esperaria que os empresários nacionais fizessem?
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“O que posso garantir é que nada serve aos JMs deste jardim sem planta nenhuma”.
O crescimento económico que se verifica desde 2001, é o bom “algodão”, que avalia se aconteceu alguma coisa.
Se descontarmos os subsídios da UE, então o PIB é negativo desde 1994!
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Para mim o jornal público tem a credibilidade abaixo de certos capítulos até do 24 horas. Entao depois da ultima.. o presidente interrompe as férias em acto inédito para bláblá… fartinhos de saber que o presidente tinha agenda oficial que estava no site, nao interrompia férias nenhumas.. coisa que até depois foi desmentido noutras jornais e eles calados que nem um rato. Please, o jornal passou à história.
Aguarda-se que apareça algo de novo em que se possa confiar.
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Nenhum negócio é viável em Portugal sem o apoio do Estado.E mesmo que fosse o Estado não deixava e os extraordinários empreendedores nacionais continuavam a pedir apoio.É um dos maiores obstaculos ao desenvolvimento da economia.Já todos dissemos isso aqui.Não se atira para cima dos carros electricos pecados que são originais.
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««Não se atira para cima dos carros electricos pecados que são originais.»»
Porquê? O carro eléctrico tem algum direito especial a não ser criticao?
Que tal se se habituassem às críticas e respondessem aos argumentos?
Por exemplo, como é que se espera lançar o carro eléctrico se os seus custos totais são superiores aos de um carro idêntico a gasolina? Para que é que serve o lançamento de um carro que é mais caro que as alternativas?
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«Nenhum negócio é viável em Portugal sem o apoio do Estado.»
Se precisa de subsídios do Estado obviamente não é viável.
e de certeza que não conhece nenhum negócio viável sem apoio o estado? É capaz de ser distracção.
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O carro eléctrico vai ser uma excelente forma de rentabilizar os parques de energia eólica. Como se sabe a energia eólica é produzida sobretudo à noite, sendo por isso desperdiçada, já que durante a noite os consumos são diminutos. Ora, com o carro eléctrico a carregar as baterias durante a noite enquanto o pessoal dorme, a energia eólica / carro eléctrico passará a ser uma dupla imbatível.
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Desde a questão dos preços dos medidamentos de ontem que não se descobria mais uma aldrabice ou incompetência. Parece ser uma por dia. Cada grande decisão, cada mentira.
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Se somar ao custo dos carros existentes o custo ambiental,o peso e a depedencia na balança comercial (enfim tudo o que conhecem )o carro alternativo é uma inevitabilidade.No principio,em que os carros a oil podiam ter todas as cores desde que fossem pretos,eram muito mais caros que as carroças.
Sabiam que o primeiro carro que chegou ao país era guiado pelo principe (não sei qual) que gritava nas ruas “arreda “,para os transeuntes fugirem? Devia ser muito viável.Ía da Ajuda ao Terreiro do Paço com uma quantidade de criados com garrafões de gasolina! E no entanto…
Era o principe Arreda como ficou conhecido!
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Há negócios de iniciativa privada que muito prezo.Mas não são os que andam na imprensa nem os que ganham milhões.Os grandes estão todos com a mãozorra do Estado por baixo.É como Deus faz ás crianças e aos bêbados…
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“Nos próximos tempos, o carro eléctrico é inviável sem apoios do Estado.”
Nesse caso a AutoEuropa não é viável: tem muitos (mais que muitos) apoios do Estado.
Quanto aos carros não vejo onde é que as gasolineiras irão ter que investir fortunas. Apenas se efectuará a troca de uma bateria por outra.
Mas o que vale é que isto são meras (e rascas) opiniões e previsões de investidores ávidos por mais e mais apoios. Ainda há cerca de 3, 4 meses os economistas juravam a pé junto que o barril do petróleo chegaria aos 170 dólares no mês de Agosto. Acontece que o m~es de Agosto chegou e as suas previsões foram, mais uma vez, um fiasco.
Quanto mais críticas vejo ao Governo mais me convenço que estã a fazer um bom trabalho.
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Carros eléctricos? Estão a falar da Carris, não estão?
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C Medina Ribeiro: “Primeiro, porque a tecnologia ainda está em evolução; (…)”
E os carros a combustíveis fósseis, não estão? Já chegaram à perfeição?
Que burrinho foi aquele Henry Ford: pôs-se a apostar em carros que gastavam uma monstruosidade, não andavam a mais de 40 Km/h e eram inseguros. Depois na Alemanha apareceram mais uns quantos parolos a apostar em carros que estavam em fraca evolução.
Finos são os portuguses: estão sentados à espera que a evolução chegue ao cimo do telhado para depois apostar em grande.
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««Nesse caso a AutoEuropa não é viável: tem muitos (mais que muitos) apoios do Estado.»»
Em Portugal pelos vistos não é. Se fosse teriam investido cá sem subsídios. Aliás, há milhares de empresas que pagam impostos para que outras possam ter subsídios. Essa sim, são viáveis.
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“Pi-Erre Diz:
4 Agosto, 2008 às 12:13 pm
O meu neto já possui uma data de carros eléctricos e ainda só tem 3 anos.
Pi-Erre Diz:
4 Agosto, 2008 às 1:42 pm
Carros eléctricos? Estão a falar da Carris, não estão?”
Estas piadinhas do Pi-Erre são mesmo giras: fazem lembrar os taberneiros da minha aldeia a jogar uma suecada intervalada com este tipo de graçolas.
Ó pierre, estes carros são para betinhos men. Você quer é carros de homem pá. Carros que andem a mais de 230 Km/h. Isto é carro de gaja pá. Se calhar nem dá para p^r duas boas bufadeiras para roncar
À ganda pierre.
(estou mesmo a imaginar o pierre com o seu 106 kitadinho, bem rebaixado, cachecol do Benfica atrás, a dar gás nessas festarolas de mes de Agosto).
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««Que burrinho foi aquele Henry Ford: pôs-se a apostar em carros que gastavam uma monstruosidade, não andavam a mais de 40 Km/h e eram inseguros.»»
Que subsídios é que ele recebeu?
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“Em Portugal pelos vistos não é.”
Ao que consta a Alemanha an´da a fazer semelhantes negociatas com as suas empresas, sob pena delas fugirem um pouco mais para leste.
Modernices JM, modernices.
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««Ao que consta a Alemanha an´da a fazer semelhantes negociatas com as suas empresas, sob pena delas fugirem um pouco mais para leste.
Modernices JM, modernices.»»
Isso é irracionalidade económica. A Alemanha, tal como Portugal, anda a penalizar as suas empresas mais produtivas para sustentar as improdutivas. Há também alguma iliteracia económica à mistura.
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Henry Ford viveu em plena época do liberalismo.
Por isso é que agora lhe chamam NEO-liberalismo: há diferenças e uma delas é o apoio que, actualmente, os governos dão a certos sectores para que estes prosperem em detrimento de outros que estão em fase decadente. Os governos modernos são governos activos, dinâmicos e interventivos.
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Irracionalidade económica???
Só estamos a falar de um dos países com maior PIB per capita do mundo.
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“Há também alguma iliteracia económica à mistura.”
Sei que não sou Doutorado em economia. Essa parte deixo-a para os experts que previram o preço do petróleo em 170 dólares para este mês.
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Porquê o espanto? alguma coisa saída do pinto de sousa tem qualquer cabimento? para além da tentativa saloia de tentar aumentar o imposto dos veiculos electricos…
Pinto Diz: “Os governos modernos são governos activos, dinâmicos e interventivos.”
Por isso é que agora vivemos num estado de polícia a regular tudo e mais alguma coisa… prefiro um governo arcaico, obrigado…
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Pinto Diz:
“Quanto mais críticas vejo ao Governo mais me convenço que estã a fazer um bom trabalho.”
Tem razão! O Mugabe queixa-se do mesmo.
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O meu filho em 1991 viu em Turim carros electricos que repousavam ligados a postes de electricidade e que eram alugados para andarem na cidade.Metia-se uma ficha e pagava-se o tempo que se quisesse.Eram carros já existentes (Fiat -Panda)e que estavam preparados para funcionarem a electricidade.Mas, enfim, não devem ser viáveis cá no burgo,17 anos depois.
Já agora há 30 anos, numa estação central do metro de Paris vi a apresentação ao público do primeiro TGV.É só para lembrar,embora eu seja contra o TGV cá no burgo.
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Para o JM, criticar o governo de Portugal é um sinal de independência. Se for a criticar o governo dos EUA, já será um mau sinal. Do dito eixo.
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Gostava que o JM nos desse a sua definição de “viabilidade económica” para se perceber o seu comentário nº28.
Não pode uma empresa viável negociar melhores condições – e maximizar a sua rentabilidade – para se implantar numa qualquer outra zona?
Depois convinha que o JM se definisse relativamente à importância dos “custos de produção” tão importantes para decidir da oportunidade de investimento nos carros elétricos, mas irrelevantes noutras áreas produtivas, como defendeu num comentário a um posta sua recente.
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Pinto, não há nenhum negócio com mais apoios que os combustíveis fósseis.Até fazem guerras e revoluções em países produtores para manter o negócio.Tudo gente doutorada em economia doméstica.Não fique admirado com os argumentos.Os liberais são os primeiros a fechar portas quando aparece algo de novo.
Alguns liberais…
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Quantas mais pérolas, JM?
– Os porcos são insaciáveis!
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A quanto montará um apoio aos combustíveis fósseis que passa por incrementar guerras e revoluções? Os carros que conhecemos seriam viáveis sem as guerras
no médio oriente,sem o apoio a governos ladrões,como na África, e o apoio a revoluções na América Latina ? Já viram o que seria o mundo Ocidental,o Estado de Direito, a Democracia deixar de estar sob a chantagem do oil?Quanto custa a chantagem?Quanto custa o recente sobe e desce do oil?
Apoios João Miranda? Para o carro electrico ?
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Ó tio,
Eu não sei se JM atira pérolas ou se é porco.
É lá com ele.
Se se assume como meu tio, só se for casado com a minha tia Lucrécia, que pôs os cornos ao marido.
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Luís Moreira (23)
«Se somar ao custo dos carros existentes o custo ambiental,o peso e a depedencia na balança comercial (enfim tudo o que conhecem )o carro alternativo é uma inevitabilidade.»
já é somado, nos combustíveis, no IA e no imposto de circulação. É por isso que os carros eléctricos são isentos desses impostos.
«Sabiam que o primeiro carro que chegou ao país era guiado pelo principe (não sei qual) que gritava nas ruas “arreda “,para os transeuntes fugirem?»
O «príncipe« (em Portugal sempre foram Infantes…) em causa era D. Afonso, irmão de D. Carlos. Mas não foi o primeiro a ter um carro.
Da wikipedia: «O primeiro automóvel a chegar a Portugal foi um veículo da marca Panhard-Levassor tendo sido importado de Paris pelo 4º Conde de Avilez, em 1895.»
(41)
O carro eletrico não tem nada de novo, o primeiro foi inventado em 1833. Em 1899 90% dos táxis de Nova York dos táxis eram eléctricos (também havia carros a vapor…). Perderam a competição com veículos a combustão devido à incapacidade de criação de redes de abastecimento (já naquele tempo…) e porque eram mecanicamente menos fiáveis e potentes.
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E as guerrazinhas e os apoios aos ditadores donos do oil?Tambem estão incluídos no IC ? É claro que o carro tal qual os conhecemos passará por todas as fazes da vida de um produto,tal como todos os outros,não é Gabriel?
Neste momento estão na fase “vaca leiteira”,em que é preciso começar a pensar em alternativas.São os próprios industriais auto que o estão a fazer.É inevitável, tal como as fazes da vida dos dois produtos se cruzarão algures, nas curvas de rentabilidade.Uma a crescer (os electricos) e outra a descer (os fósseis)! Não é verdade que o oil vai sempre ficar mais caro á medida que as reservas se tornem mais caras de explorar e mais escassas?
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Caro Luis Moreira,
Os subsídios a X justificam subsídios a Y? Porquê?
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««São os próprios industriais auto que o estão a fazer.É inevitável,»»
Se é inevitável e se as próprias indústrias o estão a fazer, qual é a necessidade de subsídios?
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“O jornal pode dizer o que quiser. Pode estar certo ou pode estar errado. Mas tem de ser considerado apenas propaganda do contra. Nao é para levar a sério. O jornal nao é independente.”
Quando é que mete na cabeça que não há independentes. Aprenda a descobrir o valor de uma afirmação venha de onde vier. Se um sindicato diz que um trabalhador está a ser prejudicado não quer dizer que automáticamente seja falso ou verdadeiro…Atendendo á sua opinião para ser coerente teria de ser necessárimente falso.
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“O jornal pode dizer o que quiser. Pode estar certo ou pode estar errado. Mas tem de ser considerado apenas propaganda do contra. Nao é para levar a sério. O jornal nao é independente.”
Quando as verdades não nos agradam ataca-se o mensageiro.
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“Se é inevitável e se as próprias indústrias o estão a fazer, qual é a necessidade de subsídios?”
A primeira central nuclear do mundo destinada a produzir electricidade (Calder Hall – 1956) foi fortemente financiada pelo Governo britânico: a tecnologia ainda não estava muito desenvolvida por isso a sua construção implicou elevados custos.
Hoje os paises constroem centrais nucleares e os governos não financiam tanto.
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“(…) O governo federal americano subsidia em 51 cêntimos cada galão de etanol produzido nos EUA (e taxa a 54 cêntimos cadagalão importado) (…)”
(http://216.239.59.104/search?q=cache:AtNfQ2hZQ4sJ:www.idn.gov.pt/publicacoes/newsletter/_docs/Newsletter_24.pdf+governo+norte+americano+subsidia&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=1&gl=pt)
Agora até estes americanos (símbolo máximo do neo-liberalismo) entraram na onda dos subsídios?
Daqui a pouco JM prega sozinho.
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««Os subsídios a X justificam subsídios a Y? Porquê?»»
Porque assim Y terá uma desvantagem competitiva crónica contra X?
O JM tinha mais coerência se combatesse pelo fim de todos os subsídios e não só alguns.
Que tal uma série de posts contra os subsídios (uns escondidos, outros nem tanto) aos combustíveis fósseis?
Ideias:
– Protecção militar das rotas de transporte de combustíveis fósseis e seus locais de extracção.
– Construção, protecção e manutenção do sistema nacional de transportes rodoviários baseado em petróleo.
– Custos ambientais externalizados.
– Prémio de escassez futura não reflectido no preço.
– Reservas estratégicas nacionais.
Qual será a forma de energia mais competitiva num dado local, em igualdade (sem subsídios ou taxas)?
Eu diria que depende do local, da disponibilidade dos recursos (presente e futura), do uso que se pretende dar, da tecnologia existente, do capital disponível.
Agora estar a dizer que a eólica, ou as renováveis em geral, não são competitivas com os combustíveis fósseis no actual estado das coisas, parece-me um argumento um bocado coxo, quando os combustíveis fósseis são subsidiados e apoiados pelos estados há décadas.
E sim, acho esta experiência estatal do carro eléctrico sem pés nem cabeça.
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««Porque assim Y terá uma desvantagem competitiva crónica contra X?»»
Não é mais fácil acabar com todos os subsídios?
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««Daqui a pouco JM prega sozinho.»»
E? Qual é a relevância de pregar sozinho ou acompanhado?
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Muito se mente neste país….
E quando os (maus) exemplos “surgem de cima”…
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Olha que engraçado!…
Agora, o mercado só com incentivos!
Sacrossanto mercado, João!
Vale para umas coisas, não vale para outr(os/as)
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“Red Snapper Diz:
4 Agosto, 2008 às 1:19 pm
O carro eléctrico vai ser uma excelente forma de rentabilizar os parques de energia eólica. Como se sabe a energia eólica é produzida sobretudo à noite, sendo por isso desperdiçada, já que durante a noite os consumos são diminutos. Ora, com o carro eléctrico a carregar as baterias durante a noite enquanto o pessoal dorme, a energia eólica / carro eléctrico passará a ser uma dupla imbatível.”
JM, vê como as eólicas podem resolver alguns problemas?
Olhando para eólicas e para os carros eléctricos separadamente o JM protesta. Mas se pensasse que as tecnologias não são usadas separadamente mas que umas potenciam as outras faria melhor figura.
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JoãoMiranda Diz:
4 Agosto, 2008 às 1:53 pm
««Nesse caso a AutoEuropa não é viável: tem muitos (mais que muitos) apoios do Estado.»»
Em Portugal pelos vistos não é. Se fosse teriam investido cá sem subsídios. Aliás, há milhares de empresas que pagam impostos para que outras possam ter subsídios. Essa sim, são viáveis.
Excelente! Esta fica para a posteridade.
São sempre os mesmos a pagar (com os seus impostos) estas vaidades de poder encher a boca com disparates como: “estamos na vanguarda da tecnologia”, “isto é um exemplo de modernidade e desenvolvimento” e outras patacoadas semelhantes.
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A mim parece-me imperativo que inventem o carro electrico cujas baterias se alimentem por paineis solares instalados nos vidros dos próprios automóveis. Sera o 2 em 1.
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.. paineis solares e energia eolica gerada pelo andamento do proprio veículo. É para cientista e engenheiros conceberem o carro do movimento perpetuo.
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Anónimo 61.
“…energia eolica gerada pelo andamento do proprio veículo..”
hehehe
get a brain man!
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Como grande trunfo para as próximas eleições o Partido Socialista está a preparar-se para surpreender o mundo com o lançamento do OVNI português para o grande público, daqueles em forma de charuto, que não fazem barulho, param no ar, mudam de cores de desaparecem a alta velocidade, como as promessas de Sócrates. No entanto, a primeira versão será invisivel e a sua posse restringir-se-á a membros do governo central.
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JoaoMiranda disse:
“Nos próximos tempos, o carro eléctrico é inviável sem apoios do Estado. Logo, o que é que esperaria que os empresários nacionais fizessem?”
“Em Portugal pelos vistos não é. Se fosse teriam investido cá sem subsídios. Aliás, há milhares de empresas que pagam impostos para que outras possam ter subsídios. Essa sim, são viáveis.”
A Sonae/Jerónimo Martins/… são empresas inviáveis? “A sério?”
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««A Sonae/Jerónimo Martins/… são empresas inviáveis? “A sério?”»»
Não percebi o seu argumento. Está a defender que as empresas que vivem de subsídios são viáveis ou que a Sonae/Jerónimo Martins vivem de subsídios?
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O JM descobriu uma coisa que nós não sabíamos: O Sócrates é um aldrabão. Um vulgar aldrabão.
Daí tira uma conclusão extraordinária: o carro elétrico é inviável.
Sócrates disse que não iria subir impostos. Como mentiu JM conclui que não subir impostos é impossivel!!
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Não me parece que o carro eléctrico precise de subsídios, ainda que haja gente a chorar para ver se mama.
O que acho que não se justifica é a tal infra-estrutura a nível nacional para carregar as baterias. Se a Renault já anunciou que não vai vender as baterias aos compradores dos 4 mil carros, porque não trocar as baterias nas estações de serviço, já que elas serão todas iguais. Desde que a Renault garanta que as troca à medida que elas forem viciando, não vejo problema. Em alternativa, as empresas carregarão as frotas durante a noite, caso tenham parqueamento próprio. Se bem que neste último caso, dúvido que o negócio interesse à marca. Mas é tudo uma questão de preço.
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“Não percebi o seu argumento. Está a defender que as empresas que vivem de subsídios são viáveis ou que a Sonae/Jerónimo Martins vivem de subsídios?”
O seu raciocínio entrou em contradição. Subsidiar o consórcio Sonae+JM+Efacec+(Galp+EDP+…) para o convencer a investir em trocas de baterias não demonstra inviabilidade do investimento mas vício do sistema.
A banca também é subsidiada pelo estado atrás de benefícios fiscais. Acha que isso se deve à sua inviabilidade?
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««Subsidiar o consórcio Sonae+JM+Efacec+(Galp+EDP+…) para o convencer a investir em trocas de baterias não demonstra inviabilidade do investimento mas vício do sistema.»»
O facto de o investimento não se fazer sem subsídios é um indício de inviabilidade.
Mas nós sabemos que o carro eléctrico é inviável por outras razões. Os custos totais de um carro eléctrico são muito mais elevados que os custos de um carro idêntico a gasolina.
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O carro não vai ser produzido aqui. A Sonae e outros são retalhistas. O retalho de um carro eléctrico é inviável sem subsídios, é isso que quer dizer?
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