Pi Erre
Se não souberes o que tens no armário como é que sabes que tens o que precisas? Por isso é que acontece ir buscar fora de má qualidade quando se tem dentro de melhor qualidade.
Assim foi a fundação deste reino, uma ideia original, bem como toda a sua administração até ao iluminismo. A partir daí importámos do estrangeiro e é a xxxxx que se vê!
Ourique: “in hoc signo vinces”. Santa Maria da Vitória, na Batalha: o santo Condestável Nuno Álvares Pereira.
Jerónimos, dedicado a Deus. Custódia de Belém, no museu nacional de Arte antiga. Convento de Cristo em Tomar. Sé patriarcal de Lisboa. Conventos e mais conventos; igrejas e mais igrejas; catedrais, sés, Cruzes por todo o lado e cruzeiros nas aldeias.
Portugal é um país cristão que sempre acreditou em Deus.
Ó ó ó …se acreditasse em Deus nao tinha havido Aljubarrota. Nao havia guerra, que era só amor. A mensgem de Deus e Jesus é de amor e nao de guerra. So…
o dito cujo a certa altura fartou-se de tudo e tornou-se monje, retirado num pacato mosteiro, em vida de penitência. alegadamente terá sido por lá que terá feito algo pela santidade e não o andar de espada em riste que nunca a proporcionou a ninguém.
Ninguém encontra o seu caminho se não souber onde está. Mas de pouco vale a memória se não houver descernimento para avaliar a situação e os meios disponíveis para proseguir.
E como estaríamos agora se naquele dia Nuno Álvares tivesse ficado em casa, acometido por uma violenta cólica intestinal, e a Brites tivesse cumprido um dia de greve?
«Vá lá, um arrependido. Mesmo assim nao dvia ser santo. Só meio-santo.. »
Por enquanto, é só Beato. A canonização ainda está em curso, com base numa cura milagrosa dos danos resultantes de um acidente com óleo de fritar peixe. Não será bem isto que justifica a estátua equestre e a memória, que o CAA, e bem, recorda.
A aculturação que está a atingir cada vez mais e desde há muitos anos, quantidade significativa de vários estratos da sociedade portuguesa, provoca precisamente a ignorância e…a falta de memória.
Principal culpado: o Estado e os sucessivos governos.
Meios usados: programas de televisão inócuos, desvirtuadores, imbecis, e o facilitismo da aprendizagem e do Conhecimento nas escolas e nas universidades. Apure-se quantos portugueses prescindem de televisores e o que neles veem e escutam; saiba-se quantos portugueses(mesmo com posses) compram livros e/ou jornais com qualidade.
Este país está dependente dos portugueses-NADA. São eles que elegem governos…
Seria interessante constatar quantos portugueses (da aldeia à universidade) sabem quem foi D.Nuno Álvares Pereira. Ou o Jet 3/5 Zé Castelo Branco.
Aljubarrota: o dia em que Portugal se levantou contra a tirania de Castela e recuperou a sua eterna – assim a saibamos nós para sempre conservar – liberdade!
Desde que era criança que Nuno Álvares Pereira é para mim um ideal! A sua vida, a sua coragem, o seu temor a Deus, a sua indómita vontade de liberdade, foram sempre imagens que me acompanharam e acompanham!
Muitas vezes, me imaginei a morrer ao seu lado naquela tarde luminosa de 14 de Agosto de 1385!
Em tantas ocasiões, quis estar aos pés D’EL-Rei D. João I; que o mesmo é dizer ajoelhar orgulhosamente diante de Portugal!
Quantas vezes me apeteceu gritar bem alto: Viva, Viva para Sempre Portugal!
PS- No filme Braveheart de 1996, a descrição da Batalha de Stirling Bridge, parece-me próxima do que terá sido Aljubarrota:
Se se substituir William Wallace po Nuno Álvares Pereira;
Se se trocarem escoceses por portugueses e ingleses por castelhanos; se se pensar que foi a peonagem portuguesa – como a escocesa em Stirling – que vergou com a sua coragem a cavalaria inimiga;
Suspeito, só suspeito que na altura da batalha de Aljubarrota e de Nuno Alvares Pereira existiam uma série de pessoas que na altura nao tinham blogs ou assim, mas que se dedicavam ao bota-abaixo e ao dizer mal. D. Nuno de tanto dizerem mal dele e do bota-abaixo do costume fartou-se e foi para monge.
(ps: estou farto de saber a história de Aljubarrota e da santidade do D. Nuno. Mas faz de conta que nao sei nada de nada. Nunca ouvi falar em tal. Só vejo tv)
Caro CAA. Afinal de contas você tem pelo menos uma costela católica, que de vez enquando se manifesta e não apenas na hora da suprema aflição.
Fiquei surpreendido ao ver este postal ilustrado pela estátua do Beato Nuno de Santa Maria, Santo Condestável por direito próprio a partir do próximo ano.
Português Velho Diz:
14 Agosto, 2008 às 5:19 pm
Aljubarrota: o dia em que Portugal se levantou contra a tirania de Castela e recuperou a sua eterna – assim a saibamos nós para sempre conservar – liberdade!
Desde que era criança que Nuno Álvares Pereira é para mim um ideal! A sua vida, a sua coragem, o seu temor a Deus, a sua indómita vontade de liberdade, foram sempre imagens que me acompanharam e acompanham!
Muitas vezes, me imaginei a morrer ao seu lado naquela tarde luminosa de 14 de Agosto de 1385!
Em tantas ocasiões, quis estar aos pés D’EL-Rei D. João I; que o mesmo é dizer ajoelhar orgulhosamente diante de Portugal!
Quantas vezes me apeteceu gritar bem alto: Viva, Viva para Sempre Portugal!
Quando a minha filha crescer; espero poder contar-lhe que um dia muito feliz de Agosto, Nuno Álvares e os seus companheiros desafiaram o destino, arriscaram vidas e fazendas, morreram felizes por um dos poucos ideais porque vale a pena viver: a SANTA LIBERDADE de PORTUGAL e dos PORTUGUESES!
PS- No filme Braveheart de 1996, a descrição da Batalha de Stirling Bridge, parece-me próxima do que terá sido Aljubarrota:
Se se substituir William Wallace po Nuno Álvares Pereira;
Se se trocarem escoceses por portugueses e ingleses por castelhanos;
Se se pensar que foi a peonagem portuguesa – como a escocesa em Stirling – que vergou com a sua coragem a cavalaria inimiga;
Epá ainda bem que li os comentários.
Julgava que era o Dom Afonso e que o post tinha a ver com o Guimarães ontem ter empatado.
Estamos sempre a aprender.
Temos que compreender “inergúmeno”, assim escrito por Português Velho: relembraram-lhe o seu ídolo, junto do qual gostaria de ter morrido, pelo que a comoção o tolheu momentaneamente.
“A bomba que se está a preparar na Madeira, com o federalismo fiscal e financeiro, vai demonstrar que a polémica com o Estatuto dos Açores só serviu para o PS brincar ao reforço das autonomias e tentar comer as papas na cabeça de Cavaco.
Portugal deve ser dos poucos países que, ao que tudo indica, vai passar por um processo de desagregação que não assenta em diferenças históricas, de língua, etnia, identidade e cultura. O que se está a preparar na Madeira, com Alberto João Jardim a cavalgar um processo de reforço da autonomia da Madeira que parece querer conduzir a um federalismo fiscal, financeiro e económico, ameaçando a unidade e coesão do Estado português, tem uma base inteiramente política, ainda por cima fulanizada num homem que dirige a ilha há trinta anos consecutivos. Ainda que os madeirenses não sintam, de todo, que são diferentes dos portugueses do Continente para irem mais longe numa autonomia que, tal como existe, é o resultado do contexto histórico da descolonização de 74 e 75 e parece ser, também, a fórmula adequada para justificar a distância insular, restam poucas dúvidas que os madeirenses deverão estar de novo ao lado de Jardim nesta cruzada. O presidente do governo regional da Madeira quer plesbiscitar o projecto político de federalismo nas próximas eleições legislativas de 2009. Sempre astuto e peculiar, Jardim quer apanhar dois coelhos de uma só cajadada. Tem como objectivo eleger para o PSD-Madeira todos os deputados à Assembleia da República e, através do voto esmagador dos madeirenses, mostrar politicamente aos políticos continentais a força dos anseios autonomistas. Em Lisboa, tudo isto pode parecer uma bomba. No entanto, para Jardim pode ser só um sinal de quais são as suas reais intenções, da sua vontade em manter os laços com Lisboa em matérias chave como as Forças Armadas, segurança e relações exteriores. Se o aviso não for levado em conta, com o PS e o PSD do continente a não satisfazerem Jardim na revisão constitucional cujo processo é aberto em 2010, Jardim pode aumentar a parada, quase de certeza já fora de um quadro constitucional e legalmente admissível, sustentado, precisamente, no voto massivo dos madeirenses no seu plebiscito das legislativas de 2009. Melhor estratégia era impossível. O efeito prático de tudo isto é que Jardim, com este jogo jogado, deixa reféns os políticos continentais e vai certamente obter o que quer. Lisboa pode ter medo, precisamente, que Jardim vá mais longe se não lhe derem o que quer na primeira jogada. Por sua vez, se Lisboa decidir correr o risco e não baixar o jogo, o efeito pode ser pior. De uma maneira ou de outra, nada ficará como dantes. Agora que o processo revolucionário na Madeira está em curso e tem já contornos públicos, tudo devendo ficar mais claro no discurso de Jardim deste domingo no Porto Santo, é caso para lembrar as intervenções feitas há quatro meses por Jaime Gama e Almeida Santos em defesa de Jardim, que tanta polémica causaram no PS, sobretudo entre os socialistas madeirenses. Parece hoje evidente que estas duas figuras históricas do PS já sabiam do planos de Jardim. Resta saber se com os seus elogios públicos a Jardim conseguiram evitar mais danos na Madeira, caso em que teriam funcionado em autênticas missões de Estado, levando apenas o presidente do governo regional da Madeira ao plebiscito das legislativas de 2009, ou se a sua tarefa era maximalista, visando impedir o reforço da autonomia da Madeira e federalismo fiscal, caso em que se terá gorado? Estamos em crer que Jaime Gama e Almeida Santos, dois homens de águas profundas, agiram mesmo em missão de Estado, não tendo sido surpreendidos com o que está a acontecer. Os dois podem, aliás, desempenhar um importante papel no futuro, quando se tiver que negociar com Jardim os termos do reforço da autonomia e da revisão constitucional? E bem deverão ser necessários. A posição estática de Cavaco Silva em relação às autonomias regionais pode revelar-se um problema complicado. Em relação ao Presidente da República, já temos muito mais dúvidas se Cavaco não foi apanhado de surpresa em todo o processo em curso na Madeira. É verdade que Cavaco também elogiou Jardim quando esteve há dois meses na Madeira, tendo, aliás, o seu silêncio sido muito criticado por vários sectores de esquerda. Porém, Cavaco não é um político sofisticado. A intervenção surpreendente que fez ao país há quinze dias sobre o Estatuto Autonómico dos Açores, parecendo rejeitar um reforço das autonomias, indica que Cavaco está longe de aceitar, sequer, o federalismo fiscal e financeiro. Quanto a Jardim, é evidente que já percebeu o que vai na cabeça de Cavaco mas, tal como lhe é habitual, apanhou o ponto fraco para fazer doer mais um bocado. Não é por acaso que Jardim veio acelerar o processo em curso na Madeira depois de Cavaco, o senhor Silva, ter feito a sua intervenção de 31 de Julho ao país. Talvez para mostrar que a bomba que se está a preparar na Madeira vai fazer da polémica com o Estatuto dos Açores uma simples brincadeira de crianças, onde o PS fez um jogo artificial de reforço das autonomias e tentou comer as papas na cabeça de Cavaco.
Está aberta a caixa de Pandora na Madeira? Pode estar. O que é artificial neste processo autonómico madeirense pode passar a real, a identidade pode criar-se, de forma enviesada, com o pagamento de menos impostos, contribuindo para diferenciar os madeirenses dos continentais. E sedimentar-se com os anos. O perigo de, a longo prazo, a Madeira começar a questionar se vale a pena continuar ligada a Portugal, podendo tirar novos proveitos se se tornar independente, é muito alto. Com o federalismo fiscal imediato na Madeira também se cria um precedente perigoso em relação aos Açores, quando o arquipélago vier um dia a ser liderado por um verdadeiro autonomista que queira ser igual à Madeira. Mesmo para Portugal continental há riscos novos. Num país que nunca fez a regionalização, os portuenses, os minhotos, os beirões, os alentejanos, os algarvios, podem começar a questionar que outros que se tornaram mais autónomos vivam muito melhor do que eles. Um país com novecentos anos de história, um dos poucos da Europa com homogeneidade étnica, pode, então, ter um processo original de secessão, um verdadeiro “case study” para a ciência política, provando que os países também morrem quando, apesar de haver todas as razões para existirem, não conseguem dar aos seus cidadãos o que mais importa: qualidade de vida.”
“Visto o estado de ruptura com o poder central, os exemplos diários de desprezo para com a cidade do Porto e a Região Norte, o servilismo e oportunismo das distritais dos partidos, proponho o primeiro passo para a constituição de uma associação de cidadãos, organizada, que tenha como propósito a defesa dos interesses colectivos da nossa área metropolitana, a discussão e apresentação de propostas e de acção concertada. Iniciativas como esta necessitam de encontros de carácter informal, onde os interessados se conhecerão e se ajustarão ideias, objectivos e projectos.
Para tal proponho primeiro encontro para o dia 12 de Setembro, às 20h, em local a determinar. Para ter noção da receptividade e comunicação de novidades desta iniciativa, proponho que se use este blog como plataforma. Para questões organizativas, por favor escrever a porto.agora@gmail.com. A participação de todos em todas as fases do processo é bem vinda. Chegou a hora de dar o primeiro passo.”
Deixemos este maralhal malhar no velho. E cuspir no país onde vivem. É bom sinal. É sinal que cá há democracia e liberdade de expressão.
Noutros tempos não houve e estes corajosos amigos estariam calados como ratos, tirando o chapéu, sorridentes, ao senhor agente da PVDE, ou fugido corajosamente para longe, às escondidas.
Regressariam depois em magotes veraneantes, maldizendo o país que lhes serviu de berço, com a sobranceria dos que lá lavam casas de banho, para uma vez por ano passarem por ricaços enquanto debitam as alarvidades do costume no seu português macarrónico “oh, pffff, lá fora é muyto melhorrrrr…”
Por aqui ainda há os que sentem algum orgulho da história do país. Gozados, talvez. Não faz mal. Não trocávamos ser Portugueses, por outra nacionalidade qualquer.
“O nome do condado vem do topónimo Portucale, com o qual desde o século IX se designava uma cidade situada perto da foz do Douro, designada de PORTVS CALE – Porto de Cale, que se julga ser um nome híbrido formado por um termo latino (PORTVS, Porto) e outro grego (καλός [kalós], ou seja, belo), donde qualquer coisa como Porto Belo;
A explicação mais comum é no entanto, a de que o nome deriva dos povos de cultura castreja que habitariam a área de Cale nos tempos pré-romanos – os Callaeci. Uma explicação alternativa é a de que o nome deriva da deusa venerada pela tribo e que poderia históricamente relacionar-se com a palavra Cailleach (definida como deusa ancestral) na Irlanda, numa invasão Celta proveniente da Galécia. Uma outra teoria afirma que a palavra cale ou cala, seria celta e significava ‘porto’, uma ‘enseada ‘ ou ‘abrigo,’ e implicava a existência de um porto celta mais antigo.
Ainda outra teoria propõe que Cale deriva de Caladunum.
Data assim desse período a expressão terra portucalense ou província portucalense para designar um território distinto que era limitado ao norte pela terra bracarense, e ao sul pelo rio Vouga, e tinha por centro e cabeça a povoação de Portucale.
No século I a.c. as “Histórias de Salustio” referem uma “Cales civitas” localizada na Gallaecia;
Cale teria também sido conquistada por Perpena; no século IV, no “Itinerário de Antonino” , fala-se de uma povoação chamada de Cale ou Calem ; no século V, Idácio de Chaves escreve sobre um “Portucale castrum.”
“Portugal é um país com fronteiras praticamente imutáveis há mais de 700 anos, mas esta unidade geográfica está longe de co-existir com uma unidade étnica. Embora não sendo historiador interessou-me a leitura da obra de uma autora francesa retratando a História Medieval da Península Ibérica, da qual extraio factos históricos que nos ajudam a compreender porque razão estamos mais próximos dos nossos vizinhos galegos do que dos nossos compatriotas a sul, e que também mostram que o noroeste peninsular foi sempre, através dos tempos, uma unidade humana diferente das várias outras unidades que constituem a península.
1 – Na reforma romana do ano de 297, a Gallecia já era uma unidade bem diferente da Lusitania. A primeira estendia-se ao norte do rio Douro e ocupava grosso modo o que é hoje o norte de Portugal e a Galiza. A segunda era o restante do país actual, com um alargamento para nascente na zona do actual Centro.
2 – Em 409 começa a invasão da península pelos bárbaros. No noroeste peninsular , os Suevos estabelecem-se entre o Douro e o Minho e os Vândalos na Galiza. Mais uma vez o Douro é uma fronteira pois a sul, na Lusitania, estabelecem-se os Alanos, povo de origem asiática ao contrário dos Vândalos e Suevos que eram germanos.
3 – Seguiram-se os Visigodos, originários da Escandinávia, que em 585 anexaram o reino Suevo, e que acabaram reinando sobre toda a península. A Gallecia continuou , no entanto, separada administrativamente da Lusitania e das restantes regiões ibéricas.
4 – Em 711 os muçulmanos invadem a península e progressivamente estabelecem o seu domínio. Foi no norte e no noroeste (Gallecia) que surgiu a maior resistência armada contra os mouros, e foi também nestas regiões que se refugiaram os cristãos que fugiam das provincias ocupadas pelos muçulmanos. Depois de muitas peripécias históricas formou-se um estado islâmico independente denominado Al – Andaluz, que incluia todo Portugal actual excepto o território a norte do Douro. A Gallecia e a Cantábria mais uma vez manifestavam a sua independência e recusavam submeter-se ao jugo dos mouros.
5 – Não é de admirar que a reconquista da peninsula tenha começado no norte, em Cangas de Onis ( batalha de Covadonga em 722). Duzentos anos depois os reinos cristãos, na parte que nos diz respeito, estendiam-se até ao Mondego. Para sul era a “mourolândia”.
Perante todos estes factos, apetece dizer que a existência de Portugal é uma aberração histórica. Sempre fizemos parte da Gallecia e sempre estivemos separados da Lusitânia até D.Afonso Henriques ter feito o que fez. Atendendo ao modo desenfreado como somos actualmente colonizados pelos lusitanos, tenho pena que D.Tareja não tenha conseguido impor-se ao filho, e em consequência não se tenha conservado a integridade territoral da Gallecia, velha de mais de 800 anos.”
Em vez dos presidentes da república Soares, Sampaio e Cavaco; e se no lugar de Soares, Cavaco, Guterres, Barroso, Santana ou Sócrates como primeiro-ministro, tivéssemos um PR e um PM que chamasse AJJardim, as vezes que fossem necessárias, a Belém e a S. Bento para, face-a-face e perante os portugueses, esclarecesse de vez o que quer para a Madeira, esse déspota já se teria calado. De vez.
Desenvolveu a Madeira ? — muito bem, fez o que devia ter feito !
Quer a Independência ? — assuma-a duma vez por todas e não continue no bate-e-foge.
Apesar de tudo, creio que um dia, o indivíduo “se passe” e estrebuche ainda mais, acolitado pelos seus indefectíveis.
A memória, é cada vez mais transferida para gadgets.
Começou com as pequenas calculadoras que já permitiam limpar a tabuada da nossa memória.
Actualmente, com as pen-drives, levamos a memória no bolso.
Depois, com discos de 500GB, dá para armazenar toda a história da humanidade, com fotos e vídeos.
Quanto à nossa memória, convém ir actualizando o software.
«No filme Braveheart de 1996, a descrição da Batalha de Stirling Bridge, parece-me próxima do que terá sido Aljubarrota:
Se se substituir William Wallace po Nuno Álvares Pereira;»
O Wallace era um selvagem pindérico ao pé do Condestável!
O herói não é o beato. Aliás, um é a negação do outro. D.Nuno só recolheu ao convento depois dos ataques de aparente loucura que sofreu. Não estou a ironizar foi mesmo assim.
“Perante todos estes factos, apetece dizer que a existência de Portugal é uma aberração histórica. Sempre fizemos parte da Gallecia e sempre estivemos separados da Lusitânia até D.Afonso Henriques ter feito o que fez. Atendendo ao modo desenfreado como somos actualmente colonizados pelos lusitanos, tenho pena que D.Tareja não tenha conseguido impor-se ao filho, e em consequência não se tenha conservado a integridade territoral da Gallecia, velha de mais de 800 anos.”
Os galegos são uns românticos.
Quando a Península se islamiza, desconfio que os formosos galegos se passam de armas e bagagens para o “solo inimigo”, ficando os lavradores suevos à mercê das pilhagens, de um lado e do outro.
Mas, pronto, os galegos suspiram pela Independência e sempre podem romantizar à vontade. Os do Porto é que não, pois parece que foram viver para Santarém. 😉
Caro Rui Farinas
Tudo o que disse estaria muito bem se os portugueses fossem de entre o Douro e Minho. Mas não são. Portugal é uma invenção de Afonso Henriques. Não quis formar um território à custa de Leão, Castela ou Galiza. Conquistou esse território aos últimos invasores. Os mouros. Colonizou depois os territórios com gente emigrante. Esta é a originalidade de Portugal. Por isso somos únicos na Europa. Por isso não temos os problemas dos Balcãs ou do Cáucaso. Primeiro arranjou-se o território e depois inventou-se o país!
Isto é que nos faz portugueses.
Não é a Galiza. Deixá-los estar que estão bem!
Foi isso que há 635 anos voltou a ser confirmado, por João I e Nuno Álvares!
Havia irmãos de ambos os lados da barricada, mas só havia portugueses de um dos lados!
Porque não foi um país feito com base na raça, etnia, língua. Não! Os chefes mouros do Algarve foram reconduzidos nos cargos.
Portugal baseou-se numa ideia de nação universal e universalista. Não tem raça ou etnia. Essa é a sua originalidade.
Orgulhemo-nos desse legado que nos deixou Afonso Henriques que em boa hora se virou contra a mãe que queria um portugal galego e assim agarrá-lo a tribos, a clãs e a famílias!
Portugal é uma ideia não é uma tribo. Um marciano pode ser português se o quiser. Um galego também. Mas um não pode ter primazia sobre o outro!
14 de Agosto, além de ser a data da Batalha de Aljubarrota (em 1385), foi também o dia em que morreu D. João I (em 1433).
Júlio Dantas (em «Pátria Portuguesa», no conto «A Barba de El-Rei») pretendeu levar a coincidência mais longe dizendo que foi também a data de nascimento do rei.
No entanto, não se percebe porque o fez, dado que D. João nasceu em 11 de Abril (de 1357).
“Colonizou depois os territórios com gente emigrante.”
Imigrada de onde? Do Brasil? 😉
“Portugal baseou-se numa ideia de nação universal e universalista. Não tem raça ou etnia. Essa é a sua originalidade.”
Se calhar não era tão universal como se pensa. Baseou-se foi nos roubos dos territórios aos senhores da guerra islámicos.
E baseou-se muito na religião, sustentáculo das suas “legalidades”. Se não fossem os Cruzados e os Templários mais o resto da padralhada, que mais tarde seriam combatidos… 😉
A nossa Universalidade deverá fazer parte da nossa “memória colectiva” mas mais tarde. Já depois de trocarmos o grito de guerra, de “Por Santiago” para “Por S. Jorge.” 🙂 Coisas de padralhadas, está-se mesmo a ver. 😉
O Sr. Alberto João já devia era estar na “retraite” ao invés de andar a alugar a nossa paciência e capacidade de tolerância.
A culpa disto tudo está nos partidos políticos, PS e PSD, mais do PSD que fez o favor de inviabilizar a discussão e aprovação de um projecto-lei, já durante a presente legislatura, por minudências, sobre a delimitação de mandatos, nomeadamente nas regiões autónomas e autarquias.
Valha-nos Deus e mais os propósitos independentistas das gentes do norte!
Penso que o Wallace não fosse tão pindérico e selvagem quanto isso, o Condestável foi um grande homem se ele não tivesse existido, hoje eu não existia. Agora uma família sem memória essa de certo
não existe.
anti-comuna
Ser ignorante não é defeito. Mascará-la com slogans pseudo positivistas é!
Eu disse que Portugal inventou-se. Para isso combateu e socorreu-se do que estava ao seu alcance. Não disse que Portugal pretendia ser uma comunidade hippie pseudo ecológico e politicamente correcta como é o seu comentário.
Se isso o satisfaz, sempre lhe digo que não me causa quaisquer pruridos os templários e as cruzadas. Ambos, as cruzadas e os templários, foram grandes realizações da Europa e não pretendo fingir ter vergonha delas muito pelo contrário. Quanto à padralhada, saiba que tenho saudades dessa padralhada desse tempo. Padres que tiveram filhos como Nuno Alvares (filho e neto de padres) é o que fazem falta a Portugal. Agora, infelizmente, temos de nos contentar com pseudo intelectuais que aprenderam a história da idade média pelas sebentas de Holywood!
Em 711 os muçulmanos invadem a península e progressivamente estabelecem o seu domínio. Foi no norte e no noroeste (Gallecia) que surgiu a maior resistência armada contra os mouros, e foi também nestas regiões que se refugiaram os cristãos que fugiam das provincias ocupadas pelos muçulmanos. Depois de muitas peripécias históricas formou-se um estado islâmico independente denominado Al – Andaluz, que incluia todo Portugal actual “excepto o território a norte do Douro. A Gallecia e a Cantábria mais uma vez manifestavam a sua independência e recusavam submeter-se ao jugo dos mouros.”
“Visto o estado de ruptura com o poder central, os exemplos diários de desprezo para com a cidade do Porto e a Região Norte, o servilismo e oportunismo das distritais dos partidos, proponho o primeiro passo para a constituição de uma associação de cidadãos, organizada, que tenha como propósito a defesa dos interesses colectivos da nossa área metropolitana, a discussão e apresentação de propostas e de acção concertada. Iniciativas como esta necessitam de encontros de carácter informal, onde os interessados se conhecerão e se ajustarão ideias, objectivos e projectos.
Para tal proponho primeiro encontro para o dia 12 de Setembro, às 20h, em local a determinar. Para ter noção da receptividade e comunicação de novidades desta iniciativa, proponho que se use este blog como plataforma. Para questões organizativas, por favor escrever a porto.agora@gmail.com. A participação de todos em todas as fases do processo é bem vinda. Chegou a hora de dar o primeiro passo.”
“Vimara Peres foi um fidalgo galego nascido em 820, finais do primeiro quartel do séc. IX.
Cristão da Reconquista, foi cavaleiro e senhor da guerra, enviado por D.Afonso III das Astúrias ao vale do rio Douro, com a incumbência de expulsar dali os mouros, da linha natural cujo domínio os asturo-leoneses consideravam fundamental para a sua defesa.
A ele se ficou a dever, entre outra coisas, o repovoamento cristâo das terras de entre Douro e Minho.
Ajudado pelos cavaleiros cristãos da regiâo, conquistou Portucale aos mouros no ano de 868.
Portucale, cidade situada nas duas margens da foz do Douro – Portus, na direita, e Cale na esquerda – viria, muito mais tarde, a tornar-se nas cidades do Porto e Gaia.
Nesse mesmo ano, de 868, receberia Vímara Peres o título de Conde de Portucale, dando assim início a uma dinastia condal que duraria até ao ano de 1071.
O Condado de Portucale – não confundir com o Condado Portucalense, que lhe foi muito posterior – circunscrevia as terras que hoje constituem o distrito do Porto, melhor dizendo o Douro Litoral.
Entre as suas obras consta ainda a da fundação de um pequeno burgo fortificado, junto de Braga, a que deu o nome de Vimaranis – que então significava “terras de Vimara” – e haveria de se transformar na cidade de Guimarães e berço de Portugal.
Vímara Peres morreu no ano de 873, em Guimarães, contava apenas cinquenta e três anos de idade.
Quem passar junto da Sé do Porto pode admirar a monumental estátua que da sua imponente figura fez Barata Feyo em 1968, mil e cem anos portanto depois da libertação do burgo portucalense do jugo muçulmano.”
“A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas, como se fosse a primeira vez” – Friedrich Nietzsche, filósofo alemão.
Um dia memorável que infelizmente não se festeja em Portugal!
Em vez de feriados idiotas como o da implantação da República, devia-se recordar o dia em que, contra muitos que apoiaram Castela (aqui no blog há vários cretinos desse tipo, que deviam ir viver para Espanha hoje!) Portugal renasceu!
“anti-comuna
Ser ignorante não é defeito. Mascará-la com slogans pseudo positivistas é!
Eu disse que Portugal inventou-se. Para isso combateu e socorreu-se do que estava ao seu alcance.”
Obrigado por me chamar ignorante mas nada dizer sobre quem eram esses tais imigrantes. Vá lá ler quem eram os Casais que colonizaram o território, após a queda do pode islámico, no Entre Douro e Minho e depois venha cá para contar as suas estórias da carocinha. É que chamar ignorante aos demais e nada provar, como se o insulto per si mesmo chegasse… Vou ali e já venho.
“Não disse que Portugal pretendia ser uma comunidade hippie pseudo ecológico e politicamente correcta como é o seu comentário.”
Eu não sei o que é politicamente correcto quanto a factos históricos. Sei é que a tal conquista moura foi muito rápida e a tal Reconquista, se é que se pode chamar reconquista a algo que durou 8 séculos de assentamento na Península, quando apenas estiveram 4 séculos, as élites germánicas e que logo cairam quando a mouraria invadiu a meseta.
Pelos vistos, só pelos vistos, os senhores da guerra cristãos, demoraram mais tempo a conquistar os territórios que os mouros. Veja-se lá essa coisa curiosa. E Portugal só consgeuiu a Independência graças à ajuda dos mercenários e alguns fanáticos cruzados. Eram tão fanáticos, brutais e sem ponta d ecivilização, que quando se dá o primeiro ataque dos snehores da guerra ibéricos com a ajuda dos francos, normandos e demais cruzados, as crónicas islámicas mostram-se horrorizados pela falta de civilidade dos cristãos. Até enviaram 5 mil virgens para longe, como espólio das suas pilhagens.
Se calhar não é politicamente correcto mostrar que os cristãos eram apenas senhores da guerra fanáticos e piratas e a mouraria muito mais desenvolvida, seja em termos económicos, políticos e até sociais.
Mas, enfim, as histórias da carochinha fazem parte do nosso legado histórico, não é verdade?
Entre os «muitos que apoiaram Castela», como se refere no comentário das 10h23m, estava (pelo menos) um irmão de Nun´Álvares, que morreu em Aljubarrota e cujo corpo não foi encontrado. Curiosamente, esses dois irmãos ‘discutiram o assunto’ pouco antes de a batalha começar.
Omite-se também, com frequência, que o próprio Condestável ameaçou o rei de se passar para Castela se não lhe dessem o que queria.
O que sucede é que, nessa época, a noção de nacionalidade ainda era incipiente (só mais tarde é que Portugal passou a ter um exército regular).
Nessa altura, os direitos hereditários eram sagrados. Por esse critério (que, para a nobreza tradicional, se sobrepunha a quaisquer outros), o facto de D. João de Castela ter casado com D. Beatriz dava-lhe direito ao trono de Portugal.
Muitos fidalgos portugueses não se consideravam menos patriotas por apoiarem, por via desse facto, as pretenções do rei castelhano.
–
A seguir a Aljubarrota (tendo o Mestre de Avis sido, pouco antes, eleito rei nas Cortes de Coimbra), ainda se travou uma longa guerra civil contra esses nobres partidários de D. Beatriz.
E ainda houve uma invasão (fracassada) de Castela para apoiar as pretensões dos ingleses que haviam ajudado Portugal.
Tudo isso é descrito na Parte II da «Crónica de D. João I», de Fernão Lopes, pouco conhecida.
Já agora, para o Xico sabichão, convém ler para além dos livrinhos publicados em Portugal. Pode ser que a sua perspectiva histórica dos acontecimentos ocorridos na Península mudem. E haja mais rigor histórico:
“War of Barbastro
The War of Barbastro (also known as the Siege of Barbastro) was an international expedition, sanctioned by Pope Alexander II, to take the Spanish city of Barbastro from the Moors. A large army composed of elements from all over Western Europe took part in the successful siege of the city (1063). The war was part of the Reconquista, but in its international and papal character it presaged the Crusades of the next two centuries.”
Mais à frente:
“The crusaders made off with a lot of booty. Records indicate the capture of a good many Saracen girls and Saracen treasures. Armengol III of Urgel was given the lordship of the city. In 1065, in a counterattack, the Moors easily retook the city and undid all the crusaders’ work, massacring the small garrison.[7]
Thibaut, the Burgundian leader, died, possible of wounds received on campaign, while returning to France after the loss of the city in 1065.[8]
The War of Barbastro has been seen as a proto-Crusade, giving impetus to the Crusading movement in France.”
Se a memória histórica é importante, convém ler mais sobre esta parte da nossa memória colectiva, sem ficar apenas pelos autores portugueses, sempre enviesados pela nossa visão propagandística, herdeiros da visão dos senhores da guerra de então.
É que se formos rigorosos, até se entende o porquê que as populações se islamizaram, mais pela sua própria vontade que pelo vigor da espada mourisca.
Enfim, nada como desmistificar o legado “civilizacional” da padralhada, que se tem como primordial para a formação de Portugal. Verdade, verdadinha, as élites vizigóticas pensinsulares sempre se comportaram como meros chefes tribais, exercendo o seu poder sobre os tais lusitanos, galegos, suevos, etc.
Quando os senhores da guerra cristãos quiseram colonizar as suas terras conquistadas tiveram que atrair populações. Mas ao contrário do que se esperaria, afinal os cristãos sob o poder islámico parece que não se sentiam muito atraídos por estes poderes cristãos. Será porque eram menos livres que sob a pata islámica? Se calhar… 😉
Caro anti-comuna,
Nunca viu nos meus comentários juízos de valor sobre os feitos dos cristãos nem dos muçulmanos.
Falei só sobre a vontade de um rei em inventar um país diferente do que era comum à época. Para isso foi-lhe necessário conquistar o território aos mouros. À luz dos conceitos da época (e dos de agora parece não serem diferentes)nada havia de extraordinária nisso. Também não vou dizer que pretendiam salvar ou resgatar o que quer que fosse.
Não tenho qualquer remorso sobre as barbaridades que se cometeram e não estou interessado em contabilidade! Não foi disso que falei nem nunca me leu ou lerá a falar mal do domínio mouro na península de cujo legado me orgulho na parte que me tocou.
Acontece que sou português e orgulho-me dos feitos dos meus compatriotas. E quanto mais valentes e elevados os seus adversários mais lustro terão os portugueses.
Quanto à colonização estava simplesmente a comentar um facto e falava da região entre o Tejo e o Mondego. Foi feita com cruzados, pois foi. E depois? Eram brutos, porcos e maus. Pois eram. E então?
Já leu sobre o que os mouros fizeram aos outros mouros quando conquistaram Sevilha para trocarem de dinastias? Foi o avô do nosso Afonso que recolheu a rainha moura fugida da selvajaria dos seus irmãos em Sevilha e com ela casou.
Tudo isto era obra da padralhada, como diz, pois bem, eles eram a elite guerreira, intelectual e científica da época. Não é do seu agrado. Paciência! Agora que eram portuguese de gema, pulso forte e tomates no sítio, ai isso eram!
Pelos vistos já engoliu em seco e não me volta a chamar ignorante, pois parece que encontrou alguém que também leu umas coisicas. Vejo que evoluiu. 😉
“Falei só sobre a vontade de um rei em inventar um país diferente do que era comum à época.””
Inventar um país? Mas onde é que Vc. encontra razões para tal? Se estamos a falar de senhores da guerra que, quanto muito, estão preocupados em manter o seu poder, riqueza e prestígio? Numa altura em que não existia uma percepção de país-estado? Ou sequer de Nação?
D. Afonso Henriques não era português. Inventou o português? Não. Foi Rei, genial é certo, mas não foi português. Os portugueses, a existirem, os tais lusitanos e demais populações, viviam melhor sob a pata mourisca que cristã. Aliás, os mouros quando são “coonvidados” para ajudar umas das facções visigóticas, aproveitam-se e em 4 anos estabelecem o seu poder. As populações passaram-se de armas e bagagens para o partido mouro. (Quando chegam as tropas mouras as portas de Lisboa estão abertas, não é verdade? E os habitantes do Porto aceitaram com naturalidade o fim do regime dos senhores da guerra vizigóticos, mas acabaram também para viajar para sul.)
Portanto, os portugueses de então não gostavam dos nobres vizigóticos, que fieis às suas tradições tribais nórdicas, sempre foram uma cambada de selvagens até para os seus vassalos.
Ora, para mim, que tenho orgulho nas minhas origens e que gosto do rigor histórico, não tenho com que me orgulhar do pensamento vizigótico, bárbaro, rudimentar e pouco amigo das verdadeiras gentes do Portugal actual. E foi por isso que na guerra civil, que levou a que os mouros fossem convidados a tomar conta da meseta, os nobres vizigóticos, que pouco se orgulhavam das gentes autótecnes, acabaram por ser exterminados pelos mouros com a ajuda… Dos portugueses de então. Certo?
Eu orgulho-me de D. Afonso Henriques mas não me orgulho de parte do seu pensamento ideológico. Que em parte reflectia o pensamento tribal vizigótico. Sómente isto. Nem tão pouco o considero português sendo ele Rei de Portugal. Na altura não existia o conceito de país ou Estado como Vc. o pretende concluir.
“Acontece que sou português e orgulho-me dos feitos dos meus compatriotas. E quanto mais valentes e elevados os seus adversários mais lustro terão os portugueses.”
Eu orgulho-me também. Mas D. Afonso Henriques era um estrangeiro. Ou melhor, metade estrangeiro, se considerarmos a sua mãe com origem autóctone. Mas como bem sabemos…
“Já leu sobre o que os mouros fizeram aos outros mouros quando conquistaram Sevilha para trocarem de dinastias? Foi o avô do nosso Afonso que recolheu a rainha moura fugida da selvajaria dos seus irmãos em Sevilha e com ela casou.”
Já. Eram senhores da guerra, embora menos bárbaros que os seus homólogos cristão. Eram ao ponto de deixar livremente que cada qual exercesse a sua religião de um modo livre. E mesmo sendo discriminados, os cristãos e judeus viviam melhor sob a para dos nobres mouriscos que sob a para cristã. Portanto, a ter orgulho, tenho desses mouros, que acabaram por se integrar no Reino de Portugal. Está a ver? Eu pretendo ter orgulhos daqueles que mais amigos foram dos seus vassalos. Que, como sabemos, a nobreza visigótica era pouco amiga dos seus vassalos.
“Tudo isto era obra da padralhada, como diz, pois bem, eles eram a elite guerreira, intelectual e científica da época.”
Eram nada. Tanto não eram que a europa só encontra seu iluminismo a partir do século XVI, pese embora o Portugal após 1385.
E mostro-lhe como. Quando D. Afonso Henriques conquista Lisboa consegue-o quase à custa dos cruzados, pois ele e a padralhada de Cluny nem sequer sabiam manejar as máquinas de guerra de assalto a muralhas. Se não fossem os mercenários, D. Afonso Henriques não tinha conquistado Lisboa, nem tão pouco o Algarve. Os nossos nobres então eram mais valorosos que dominadores do conhecimento da guerra. Teve foi sorte, pois soube aproveitar-se dos mercenários cruzados e das guerras civis entre as famosas Taifas.
Lá está. O meu amigo lê as obras escritas por portugueses, que se baseiam sobretudo em fontes coevas, sobretudo interessadas em propagandear as legítimas aspirações da nobreza de então. Mas se ler as cartas dos mercenários que descrevem a conquista de Lisboa, há-de convir que a nossa nobreza de então é um bocado rudimentar e pouco avançada até, em termos militares. Valia tinham eles, mas avançados em termos científicos… Só por muito esforço tal pode ser aceite. Factos são factos.
Mas veja lá se os portuguese de então não preferiaram viver sob a pata moura. Porque terá sido? É que mesmo com os Forais, eles vinham quando as coisas aqueciam demasiado do lado dos mouros. E, claro, foram atraindo francos, normandos, neerlandeses e tal, mas que mesmo assim pouco mais consequiam que ajuntar uns Casais à volta de Lisboa. Ao passo que nas Serras, por exemplo, eram os mouros e judeus os que mais popularam as terras.
Só para corrigir isto que é importante. Onde eu digo:
“Se não fossem os mercenários, D. Afonso Henriques não tinha conquistado Lisboa, nem tão pouco o Algarve. Os nossos nobres então eram mais valorosos que dominadores do conhecimento da guerra.”
Quero precisar:
Se não fossem os mercenários, D. Afonso Henriques não tinha conquistado Lisboa, nem tão pouco oS SEUS DESCENDENTES O Algarve. Os nossos nobres então eram mais valorosos que dominadores do conhecimento da guerra.
Assim é que está correcto, pois o Algarve é conquistado, mais uma vez, com a ajuda de mercenários e cruzados.
Só mais uma nota. Ter orgulho na padralhada de então é a mesma coisa que um islámico ter orgulho dos maluquinhos islámicos actuais. Hoje a padralhada cristã está muito mais avançada que a generalidade da padralhada islámica, em especial os radicais. E, portanto, também se nota que hoje as civilizações cristãs, se tal existe, são muito superiores em termos valorativos que as suas congéneres islámicas. Hoje, parte das sociedades islámicas, são um cópia parecida aos cristãos da época a que nos reportamos.
Olhe, eu tenho hoje mais orgulho neste tipo de activismo católico que no antigo.
“Católicos criticam
Mas esta não era ontem a única polémica a corroer a política de Berlusconi. Muito crítica desde Junho das leis sobre a imigração clandestina, a revista católica Famiglia Cristiana interrogou-se quarta-feira em editorial sobre o rumo das coisas e da maneira que o Governo menos gosta: “Esperemos que jamais se concretizem os receios de um renascimento de uma outra forma de fascismo entre nós”, escreveu o autor, Beppe del Colle, que fez acompanhar o escrito da célebre foto de um rapaz judeu de mãos no ar no gueto de Varsóvia.”
E eu não sou religioso. Mas é desta tradição cristã que me identifico e orgulho e não em padralhada radical, idólatra e odiosa. Como a de então, que mais tarde, os espanhois, herdeiros deste pensamento “vizigótico”, levaram a destruição às suas colónias, em especial na América do Sul. E, eu como português, identifico-me mais com a tradição portuguesa do que com a tradição castelhana. (“Vizigótica”.)
Acho curioso como alguém chama ignorante a outra pessoa e escreve isto:
“Tudo isto era obra da padralhada, como diz, pois bem, eles eram a elite guerreira, intelectual e científica da época”
Como diria o outro, “é preciso ter topete!”. 😉
Na altura a que nos reportamos a europa cristã é profundamente inculta. Violenta. Bárbara. E religiosa… Fanática mesmo!
Por volta do ano mil a biblioteca maior era de um mosteiro religioso. Teria quando muito 500 manuscritos. (Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Abbey_of_St._Gall ) Estamos a falar do Mosteiro de St. Gall, na actual Suiça.
Pelo contrário, o Califado de Córdoba, cidade que teria cerca de 400 mil habitantes então (talvez a maior urbe da Europa de então), teria uma biblioteca cerca de 400 mil volumes. Mas, note-se, em St. Gall, aqueles 400 manuscritos correspoderiam a…. 36 volumes! Em Córdoba (ou Córdova se preferirem) tinha 400 mil volumes, uma média de 1 por cada habitante da cidade.
É claro que quem não conhece a civilização do famoso Al Andaluz pode escrever determinados disparates e até chamar ignorante aos demais. Mas se conhecesse…
E os contributos desta civilização islámica para o pensamento europeu são de tal ordem importantes e enormes, que me custa ler determinadas coisas escritas por muita gente. Se no lembrarmos de Ibn Kaldhun ou até do Leonardo de Pisa… Até nos espantamos com o nivel civilizacional destes mouros. E desde a banca até à agricultura, os contributos desta civilização são de tal ordem, que é preciso ter lata para pensar que os cristão de então eram mais civilizados e evoluídos do que os seus pares mouros.
Enfim, Portugal precisa de uma revisão nos conteúdos programáticos no seu ensino da História. É que há tanta ignorância nas nossas cabecinhas pensadoras…
Aprecio e aprendo com a sua erudição, mas não acha um pouco exagerada a afirmação sobre o convento de St. Gall, no ano mil?
E então, os beneditinos de Monte Cassino, que andavam desde o séc. VI, a guardar e a traduzir obras clássicas e vindas do grego, algumas via Averróis.
Quanto ao que diz dos Mouros, entendo e subscrevo: Foram uma civilização. Decairam por razões que alguns procuram explicar. E não deixaram muitas escolas, preferindo agora as madrassas.
Os conventos beneditinos, esses, tinham a vantagem da tolerância na recolha de obras. Embora as escondessem dos olhares curiosos ( vide O Nome da Rosa).
Caro anti-comuna
Não duvidei nunca da sua erudição. Mesmo quando o insinuei.
Eu falei de uma ideia o meu caro amigo falou de outras coisas.
Também eu gosto de factos e sei distinguir aquilo que é investigação histórica o mais imparcial possível ( a imparcialidade não existe) do que é propaganda. O meu amigo critica a Igreja medieval através de conceitos actuais. Isso não é justo para dizer o mínimo. A Europa foi invadida por povos muito inferiores culturalmente do que os indigenas, pelo que não é justo comparar com o império árabe herdeiros do helenismo e insinuar que a ignorancia é obra da Igreja.
Lê-se em si muita da propaganda protestante e capitalista sobre a idade média que está felizmente ultrapassada por historiadores reputados e isentos. O iluminismo na Europa não foi trazido por marcianos. Foi herdado através da Idade Média.
Os árabes foram excelentes cultores do belo e dos conhecimentos existentes. Se a mesquita de Córdova é de uma beleza singular não deixa contudo de ser uma construção vulgar do ponto de vista da técnica da construção. Nada que se compare às catedrais medievais.
Padralhada por padralhada, o Al-andaluz também teve os seus e daí as constantes guerras civis que tiveram. E olhe que não eram meninos de coro como pretende afirmar nem a invasão foi uma festa para os cristãos.
E só para terminar, os Mouros tinham um enorme respeito por Afonso Henriques.
Concordo em absoluto. Mas vejamos o que fazemos com a nossa memória:numa rotunda do seixal ergue-se majestosa a figura de Afonso Henriques, a galo. Isso mesmo, montado num galo! http://hekate-hkt.blogspot.com/2008/02/rotunda.html
“Aprecio e aprendo com a sua erudição, mas não acha um pouco exagerada a afirmação sobre o convento de St. Gall, no ano mil?”
José, mesmo admitindo que outras bibliotecas cristãs estivessem melhor guarnecidas, a civilização moura comparada com a europeia… É que se formos sérios e rigorosos, a Europa muito deve a estes mouros. Até em termos filosóficos. Se conhecemos as obras gregas clássicas a eles o devemos.
“O meu amigo critica a Igreja medieval através de conceitos actuais. Isso não é justo para dizer o mínimo.”
Não. Eu critico a igreja cristã pelo seu fanatismo, que aos olhos do cidadão ibérico de então, era desprezível. É por isso que, ao contrário do mito, os mouros não conquistaram a meseta. Eles apenas aproveitaram a guerra entre os senhores da guerra cristãos e a aderência dos cristãos ibéricos à religião muçulmana. É preciso que se entenda isto. Aos olhos dos povos ibéricos, a igreja cristã, sobretudo a católica, está em profunda crise e a viver na idade das trevas. Portanto, estou a julgar a igreja de então com os olhos dos próprios habitantes ibéricos, que se passaram de armas e bagagens para o jugo mouro. (E isto até tem a ver com os dogmas da igreja cristã de então, sobretudo a divisão entre os que acreditavam que Jesus era apenas um profeta e os demais que acreditavam que era filho de deus. Os ibéricos, habituados a acreditar no profeta Jesus, tomaram como natural que esse mesmo profeta encaixava bem na nova religião dos livros: o islão.)
“Lê-se em si muita da propaganda protestante e capitalista sobre a idade média que está felizmente ultrapassada por historiadores reputados e isentos. O iluminismo na Europa não foi trazido por marcianos. Foi herdado através da Idade Média.”
Foi herdado dos… Mouros. Quase tudo. Desde a matemática à química; desde a filosofia à economia; desde a sociologia à geografia. Quase tudo. Até Portugal deve parte dos descobrimentos aos mouros que passam a trabalhar para nós e desatam a ensinar aos portugueses a arte de marejar.
Portanto, quando eu leio que muito devemos à igreja católica a nossa actual Europa; eu sorrio e penso. E muito mais devemos aos mouros, em especial os ligados ao Al Andaluz. 😉
“Padralhada por padralhada, o Al-andaluz também teve os seus e daí as constantes guerras civis que tiveram. E olhe que não eram meninos de coro como pretende afirmar nem a invasão foi uma festa para os cristãos.”
A invasão é um mito. Quando um partidário do morto Vitiza, descontente com o Rei Visigótico Rodrigo, paga aos arabes para virem combater, nunca pensou é que eram tão fracos os senhores da guerra cristãos, que além de ajudar a exterminar os nobres cristãos partidários, decidiu tomar para o califado Omíada os territórios ibéricos. O que ele ficou é surpreendido com os desejos dos povos ibéricos em passarem-se de armas e bagagens para as hostes mouras. Essa é a verdade.
E tanto foi assim e caricato, que inicialmente o Califado obriga o comandante das forças mouras a retirar-se da Ibéria. Mas depois, quando chega ao Norte de África as riquezas que Tárique saqueou na meseta, eles descobriram que valia a pena ficarem com o território.
E nem foi grande a invasão. Bastou 30 mil homens e pouco mais de 4 anos para que os mouros tomassem conta de um território em depressão, alvo de profundas guerras intestinas, entre os senhores da guerra cristãos. E as populações, a maioria, desejaram o fim daqueles senhores da guerra cristãos. Quer prova maior que as portas de Lisboa abertas (e não foi caso único na Ibéria) para receber as tropas mouras, tidas como… Libertadoras?
A chegada dos mouros à Ibéria é peça fundamental para entender o próprio processo de formação de Portugal e espanha, para além do entendimento da História da Europa. As tribos nórdicas foram sempre um antro de sofrimento para as populações ibéricas autóctones. No final, lá por volta do ano de 710, com a derrota dos nobres suevos, sobram uns nobres vizigóticos completamente ignorantes, brutos e um terror para as populações ibéricas. Veja-se o sofrimento infligido aos judeus ibéricos, por esta nobreza inculta.
Os arabes e berberes chegam à meseta e têm as populações desejosas de sairem da alçada de uma élite bárbara, de uma igreja primária e fanática, a braços com guerras dentro de si e de uma crise económica muito dura. Os mouros chegam, são acolhidos pelos ibéricos e passam a viver muito melhor. É por isso que em apenas 4 anos, os mouros apagaram 4 séculos de ocupação tribal nórdica. É natural. As populações de então estavam fartas de sofrer às mãos de umas élites incultas, brutas e que aterrorizavam os seus próprios vassalos.
Tou a ver…. muita cultura e afinal, ninguém fala dos gajos que enterraram este país, a saber:
Sebastião —- O Roto !
João V o fornica freiras !Gasta o ouro com a fradaria !
João VI o cornudo que cavou pró Brasil assim que lhe disseram que vinham aí os franceses e nem um chavo deixou nos cofres do país !!!
Os outros ?? Não fizeram mais que a sua obrigação !!!
Disto é nos devemos lembrar e estudar !!
Digo eu !!
Hooo Memorias, o povo que em tudo tem a ver com a Historia de Israel!!!
Em tudo somos identicos com a fundacão da Igreja Católica!!! Somos um povo traiodor e seM sombras de duvidas. Esta na proa dada pelo Conde Vasconcelos que traiu a patria e depois quando o povo Lusitano descobriu, precipitaram-no pela varanda abaixo e de seu corpo picaram-no como carne de talho. Foi o preco que pagou pela traicão!! Muito antes dele, A Teresa, mae de D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, que veio da Confederacão Helvetica, la do centro da Europa para fundar uma nacão aqui na esquina da Iberia, trentou igual desdita de trair Portugal, mas muito rapidamente os Arcebispos de Braga, apercebendo-se da astucidade de sua mae, armaram, então a pobre crianca Helvetica, cavaleiro e ordenaram-lhe que se fizesse á luta contra a a sua Mae, na famosa batalha de Zamora de onde comecou o primeiro dia de sol Lusitano. Antes dela, os arabes tinham apoderado desta Iberica toda desfeita em mil pedacos depequenos reinos que guerreavam entre si!!Ha… os romanos e aqui comeca a Verdadeira Historia do povo que somos e que atesta que de facto somos uns verdadeiros traiodores e amamos poucos aqueles que querem o bem para nós. Fizemos a vida negra á cidade eterna de Roma. desgracamos os melhores exercitos dos Augustos Césares.
Viriato, era uma maquina Invencivel.
Somos tão fieis a nos proprios cmo Judas Escariotes. Ambos entregamos o nossos chefes á morte por intremedio da dsfacetada traicão.
É um orgulho tremendo estear a bandeira portuguesa, e se soubessem que la esta inserido, tenho a certeza que a muitos as maos se inflamariam em fogo, quando soubessem o que significa pois os pontos brancos inseridos sobre a cinco quainas multiplicando o do meio, representa precisamente os trinta dinheiros com que Cristo foi traido por Judas quando estes recebeu trinta Denarios de prata para colocar o seu chefe na Golgata da Cruz, morrendo com dois salteadores!!
E espantoso como portgal e o Cristianismo tem tanto de curioso como de vergonhoso…
Colocar os trinta denarios de prata na bandeira portuguesa, que simbolizam a venda de Cristo para a morte. E se colocassem as moedas de ouro que os tres portugueses receberam para terminarem com o nosso primeiro chefe Viriato? Não era melhor? Pois, é duro recordar o quanto somos Hipocritas. Ja Luis de Camoes narra este triste episodio que os portugueses fizeram ao seu chefe Lusitano ( Vriato)
Portugueses traiem o seu chefe com dinheiro, matando-o a troco de tal.
Judas fez o mesmo que os lusitanos, traiu o seu Senhor, a troco de dinheiro!!!
Ja os romanos diziam e com muita razão e os seus ecos conseguiram perdurar ate aos presentes dias: na parte Ocidental do nosso querido imperio, á um povo( Portugueses), que não se governam nem deixam governar!!!
Este tão rasgado elogio ainda se faz sentir hoje, dentro da nossa patria, desde dos territorios insulares ate ao rectangulo do Continente que comeca no Minho e finda no Antigo reino dos Algarves.
E verdade,sempre fomos um povo de fé, mas muitas das vezesa mania de meter a fé com politica conduziram o reino de Portugal á peixeirada resultando num caldinho de parvoices e tontarias de todo o genero e feitios.
Quanto á estátua do Condestavel, frente ao Mosteiro de Santa Maria da Vitoria é uma Parvoice. Afinal de contas deveia la estar a estatua do rei D. Joao I ou dito mestre de Avis, que salvou Portugal, e toda a sua descendencia são os responsaveis por colocarem Portugal Como a Primeira potencia do Mundo. Com ele e os seus, na qual ficou conhecido como a Inclitica Geracão! Como estes, não vejo quando é que se repetirá outra igual proeza!
Com estes Portugal alem de potencia era a capital do mundo que hoje conhecemos!!! Depois deles, vieram desnaturados… que foram pessimo exemplo á nacão.
Pobrezinhos e espesinhados, comecamos a influenciar o mundo novamente!!! Fomos ameacados pela Inglatera para dessistirmos das pretencoes coloniais de unir Angola e Moncanbique a um so territorio. Mas D. Carlos um dos mais ilustres chefes de Portugal que ate hoje podemos ter a Honra de conhecer, não aceitou e como tal, varios chefes monarcas de toda a Europa vem a Lisboa pedir negociacoes de paz. D. Carlos obrigou as nacoes Europeias a sentarem-se á mesa anunciando-lhes as suas intencoes de prossseguir com sonho do Imperio Portugues
Mas aquele bichinho de traicão, com sangue de Judas a correr nas veias tal como sempre falou mais alto, matam o nosso Rei D. Carlos e seu primogenito e mais tarde no apogeu de Salazar, é liqidada a vida de D. Manuel II que ate hoje é misterio. Cheira-me a traicão claro!!! Quando o bem em portugal comeca a florescer, o povo amputa-lhe as pernas. Este povo portugues não gosta do bem, aprecia com muito enlevo, a maldade. So estamos bem a viver com a maldade.
Povo de memoria curta, que nada mais desenvolveu que a Ocidental praia Lusitana, onde reinam armas e varoes asinalados mas seus crimes nunca são investigados
Só frustrados a falar do que não sabem, nem pensam no que escrevem. Então o anti-comuna é de uma estupidez e ignorância incríveis. Não tem a mais pequena noção do que diz. É o protótipo perfeito e acabado do que é ser estupido e fanático. Bom teria sido não falar dos padres, porque é, francamente, mais fanático. Ainda por cima é argumenta como um perfeito BURRO. Quero, sinceramente, que vá para o CARALHO, vá-se FODER. Desapareça e não chateie o pessoal.
DS
Ao passado só devemos ir buscar aquilo que nos ajuda.
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Pi Erre
Se não souberes o que tens no armário como é que sabes que tens o que precisas? Por isso é que acontece ir buscar fora de má qualidade quando se tem dentro de melhor qualidade.
Assim foi a fundação deste reino, uma ideia original, bem como toda a sua administração até ao iluminismo. A partir daí importámos do estrangeiro e é a xxxxx que se vê!
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Toda a razão.
Ourique: “in hoc signo vinces”. Santa Maria da Vitória, na Batalha: o santo Condestável Nuno Álvares Pereira.
Jerónimos, dedicado a Deus. Custódia de Belém, no museu nacional de Arte antiga. Convento de Cristo em Tomar. Sé patriarcal de Lisboa. Conventos e mais conventos; igrejas e mais igrejas; catedrais, sés, Cruzes por todo o lado e cruzeiros nas aldeias.
Portugal é um país cristão que sempre acreditou em Deus.
É esta a tradição.
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Belíssima foto!
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Daí a existência da Rede Nacional de Museus, do Instituto Português de Arquivos, etc. etc.
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E também dos cultos religiosos permanentes, da Sé, de Fátima, das celebrações e procissões, dos sinais da cruz, etc etc.
Negar isto, é perder a memória de quem somos.
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CAA,
Já agora, sem querer ser demasiado curioso, qual é a memória que está a falhar?
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Ó ó ó …se acreditasse em Deus nao tinha havido Aljubarrota. Nao havia guerra, que era só amor. A mensgem de Deus e Jesus é de amor e nao de guerra. So…
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só mesmo por distorçao da fé e religiao é que deram a santidade a um guerreiro. Grande farsa.
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Hohe também foi o dia da rendiçao do Japao aos aliados e o dia em que um homem atravessou o canal da mancha numa banheira.
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É por terem falta de memória e esqueceram a mensagem de Jesus, que os mesmos armam a guerra e dizem que é nome de Deus. Sao uns cómicos.
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Anónimo (9)
isso é ignorância.
o dito cujo a certa altura fartou-se de tudo e tornou-se monje, retirado num pacato mosteiro, em vida de penitência. alegadamente terá sido por lá que terá feito algo pela santidade e não o andar de espada em riste que nunca a proporcionou a ninguém.
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Ninguém encontra o seu caminho se não souber onde está. Mas de pouco vale a memória se não houver descernimento para avaliar a situação e os meios disponíveis para proseguir.
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Vá lá, um arrependido. Mesmo assim nao dvia ser santo. Só meio-santo.. lol Deviam deitar abaixo a estatua do cavalo e colocar a do monge.
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E como estaríamos agora se naquele dia Nuno Álvares tivesse ficado em casa, acometido por uma violenta cólica intestinal, e a Brites tivesse cumprido um dia de greve?
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«Vá lá, um arrependido. Mesmo assim nao dvia ser santo. Só meio-santo.. »
Por enquanto, é só Beato. A canonização ainda está em curso, com base numa cura milagrosa dos danos resultantes de um acidente com óleo de fritar peixe. Não será bem isto que justifica a estátua equestre e a memória, que o CAA, e bem, recorda.
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Mialgia de Esforço Diz:
14 Agosto, 2008 às 4:19 pm
Como estariamos? Numa das seguintes situações:
– Melhor
– Na mesma
– Pior
Inclino-me para a primeira.
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A aculturação que está a atingir cada vez mais e desde há muitos anos, quantidade significativa de vários estratos da sociedade portuguesa, provoca precisamente a ignorância e…a falta de memória.
Principal culpado: o Estado e os sucessivos governos.
Meios usados: programas de televisão inócuos, desvirtuadores, imbecis, e o facilitismo da aprendizagem e do Conhecimento nas escolas e nas universidades. Apure-se quantos portugueses prescindem de televisores e o que neles veem e escutam; saiba-se quantos portugueses(mesmo com posses) compram livros e/ou jornais com qualidade.
Este país está dependente dos portugueses-NADA. São eles que elegem governos…
Seria interessante constatar quantos portugueses (da aldeia à universidade) sabem quem foi D.Nuno Álvares Pereira. Ou o Jet 3/5 Zé Castelo Branco.
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um adepto de futebol sem memória não existe
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Aljubarrota: o dia em que Portugal se levantou contra a tirania de Castela e recuperou a sua eterna – assim a saibamos nós para sempre conservar – liberdade!
Desde que era criança que Nuno Álvares Pereira é para mim um ideal! A sua vida, a sua coragem, o seu temor a Deus, a sua indómita vontade de liberdade, foram sempre imagens que me acompanharam e acompanham!
Muitas vezes, me imaginei a morrer ao seu lado naquela tarde luminosa de 14 de Agosto de 1385!
Em tantas ocasiões, quis estar aos pés D’EL-Rei D. João I; que o mesmo é dizer ajoelhar orgulhosamente diante de Portugal!
Quantas vezes me apeteceu gritar bem alto: Viva, Viva para Sempre Portugal!
PS- No filme Braveheart de 1996, a descrição da Batalha de Stirling Bridge, parece-me próxima do que terá sido Aljubarrota:
Se se substituir William Wallace po Nuno Álvares Pereira;
Se se trocarem escoceses por portugueses e ingleses por castelhanos; se se pensar que foi a peonagem portuguesa – como a escocesa em Stirling – que vergou com a sua coragem a cavalaria inimiga;
Só nos podemos sentir para sempre: Orgulhosos!
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Suspeito, só suspeito que na altura da batalha de Aljubarrota e de Nuno Alvares Pereira existiam uma série de pessoas que na altura nao tinham blogs ou assim, mas que se dedicavam ao bota-abaixo e ao dizer mal. D. Nuno de tanto dizerem mal dele e do bota-abaixo do costume fartou-se e foi para monge.
(ps: estou farto de saber a história de Aljubarrota e da santidade do D. Nuno. Mas faz de conta que nao sei nada de nada. Nunca ouvi falar em tal. Só vejo tv)
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Muitas vezes, me imaginei a morrer ao seu lado naquela tarde luminosa de 14 de Agosto de 1385!
os meus sentimentos!oh que emoçao. Chiufff.
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Caro CAA
Caro CAA. Afinal de contas você tem pelo menos uma costela católica, que de vez enquando se manifesta e não apenas na hora da suprema aflição.
Fiquei surpreendido ao ver este postal ilustrado pela estátua do Beato Nuno de Santa Maria, Santo Condestável por direito próprio a partir do próximo ano.
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“Seria interessante constatar quantos portugueses (da aldeia à universidade) sabem quem foi D.Nuno Álvares Pereira. Ou o Jet 3/5 Zé Castelo Branco.”
Esse creio que a maioria, senao coisa todos os que foram à escolinha. Agora quem foi Fernao Pires de Andrade, isso é que eu duvido que sejam muitos.
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Português Velho Diz:
14 Agosto, 2008 às 5:19 pm
Aljubarrota: o dia em que Portugal se levantou contra a tirania de Castela e recuperou a sua eterna – assim a saibamos nós para sempre conservar – liberdade!
Desde que era criança que Nuno Álvares Pereira é para mim um ideal! A sua vida, a sua coragem, o seu temor a Deus, a sua indómita vontade de liberdade, foram sempre imagens que me acompanharam e acompanham!
Muitas vezes, me imaginei a morrer ao seu lado naquela tarde luminosa de 14 de Agosto de 1385!
Em tantas ocasiões, quis estar aos pés D’EL-Rei D. João I; que o mesmo é dizer ajoelhar orgulhosamente diante de Portugal!
Quantas vezes me apeteceu gritar bem alto: Viva, Viva para Sempre Portugal!
Quando a minha filha crescer; espero poder contar-lhe que um dia muito feliz de Agosto, Nuno Álvares e os seus companheiros desafiaram o destino, arriscaram vidas e fazendas, morreram felizes por um dos poucos ideais porque vale a pena viver: a SANTA LIBERDADE de PORTUGAL e dos PORTUGUESES!
PS- No filme Braveheart de 1996, a descrição da Batalha de Stirling Bridge, parece-me próxima do que terá sido Aljubarrota:
Se se substituir William Wallace po Nuno Álvares Pereira;
Se se trocarem escoceses por portugueses e ingleses por castelhanos;
Se se pensar que foi a peonagem portuguesa – como a escocesa em Stirling – que vergou com a sua coragem a cavalaria inimiga;
Só nos podemos sentir para sempre: Orgulhosos!
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Epá ainda bem que li os comentários.
Julgava que era o Dom Afonso e que o post tinha a ver com o Guimarães ontem ter empatado.
Estamos sempre a aprender.
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Anónimo 22:
Os seus sentimentos agradeço e devolvo. Deve ser horrível ser um inergúmeno como você demonstra ser!
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Quem foi o energúmeno que ensinou o Português Velho a escrever inergúmeno?
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“Um povo sem memória não existe”
Logo, os Ciganos não existem.
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Temos que compreender “inergúmeno”, assim escrito por Português Velho: relembraram-lhe o seu ídolo, junto do qual gostaria de ter morrido, pelo que a comoção o tolheu momentaneamente.
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“A bomba que se está a preparar na Madeira, com o federalismo fiscal e financeiro, vai demonstrar que a polémica com o Estatuto dos Açores só serviu para o PS brincar ao reforço das autonomias e tentar comer as papas na cabeça de Cavaco.
Portugal deve ser dos poucos países que, ao que tudo indica, vai passar por um processo de desagregação que não assenta em diferenças históricas, de língua, etnia, identidade e cultura. O que se está a preparar na Madeira, com Alberto João Jardim a cavalgar um processo de reforço da autonomia da Madeira que parece querer conduzir a um federalismo fiscal, financeiro e económico, ameaçando a unidade e coesão do Estado português, tem uma base inteiramente política, ainda por cima fulanizada num homem que dirige a ilha há trinta anos consecutivos. Ainda que os madeirenses não sintam, de todo, que são diferentes dos portugueses do Continente para irem mais longe numa autonomia que, tal como existe, é o resultado do contexto histórico da descolonização de 74 e 75 e parece ser, também, a fórmula adequada para justificar a distância insular, restam poucas dúvidas que os madeirenses deverão estar de novo ao lado de Jardim nesta cruzada. O presidente do governo regional da Madeira quer plesbiscitar o projecto político de federalismo nas próximas eleições legislativas de 2009. Sempre astuto e peculiar, Jardim quer apanhar dois coelhos de uma só cajadada. Tem como objectivo eleger para o PSD-Madeira todos os deputados à Assembleia da República e, através do voto esmagador dos madeirenses, mostrar politicamente aos políticos continentais a força dos anseios autonomistas. Em Lisboa, tudo isto pode parecer uma bomba. No entanto, para Jardim pode ser só um sinal de quais são as suas reais intenções, da sua vontade em manter os laços com Lisboa em matérias chave como as Forças Armadas, segurança e relações exteriores. Se o aviso não for levado em conta, com o PS e o PSD do continente a não satisfazerem Jardim na revisão constitucional cujo processo é aberto em 2010, Jardim pode aumentar a parada, quase de certeza já fora de um quadro constitucional e legalmente admissível, sustentado, precisamente, no voto massivo dos madeirenses no seu plebiscito das legislativas de 2009. Melhor estratégia era impossível. O efeito prático de tudo isto é que Jardim, com este jogo jogado, deixa reféns os políticos continentais e vai certamente obter o que quer. Lisboa pode ter medo, precisamente, que Jardim vá mais longe se não lhe derem o que quer na primeira jogada. Por sua vez, se Lisboa decidir correr o risco e não baixar o jogo, o efeito pode ser pior. De uma maneira ou de outra, nada ficará como dantes. Agora que o processo revolucionário na Madeira está em curso e tem já contornos públicos, tudo devendo ficar mais claro no discurso de Jardim deste domingo no Porto Santo, é caso para lembrar as intervenções feitas há quatro meses por Jaime Gama e Almeida Santos em defesa de Jardim, que tanta polémica causaram no PS, sobretudo entre os socialistas madeirenses. Parece hoje evidente que estas duas figuras históricas do PS já sabiam do planos de Jardim. Resta saber se com os seus elogios públicos a Jardim conseguiram evitar mais danos na Madeira, caso em que teriam funcionado em autênticas missões de Estado, levando apenas o presidente do governo regional da Madeira ao plebiscito das legislativas de 2009, ou se a sua tarefa era maximalista, visando impedir o reforço da autonomia da Madeira e federalismo fiscal, caso em que se terá gorado? Estamos em crer que Jaime Gama e Almeida Santos, dois homens de águas profundas, agiram mesmo em missão de Estado, não tendo sido surpreendidos com o que está a acontecer. Os dois podem, aliás, desempenhar um importante papel no futuro, quando se tiver que negociar com Jardim os termos do reforço da autonomia e da revisão constitucional? E bem deverão ser necessários. A posição estática de Cavaco Silva em relação às autonomias regionais pode revelar-se um problema complicado. Em relação ao Presidente da República, já temos muito mais dúvidas se Cavaco não foi apanhado de surpresa em todo o processo em curso na Madeira. É verdade que Cavaco também elogiou Jardim quando esteve há dois meses na Madeira, tendo, aliás, o seu silêncio sido muito criticado por vários sectores de esquerda. Porém, Cavaco não é um político sofisticado. A intervenção surpreendente que fez ao país há quinze dias sobre o Estatuto Autonómico dos Açores, parecendo rejeitar um reforço das autonomias, indica que Cavaco está longe de aceitar, sequer, o federalismo fiscal e financeiro. Quanto a Jardim, é evidente que já percebeu o que vai na cabeça de Cavaco mas, tal como lhe é habitual, apanhou o ponto fraco para fazer doer mais um bocado. Não é por acaso que Jardim veio acelerar o processo em curso na Madeira depois de Cavaco, o senhor Silva, ter feito a sua intervenção de 31 de Julho ao país. Talvez para mostrar que a bomba que se está a preparar na Madeira vai fazer da polémica com o Estatuto dos Açores uma simples brincadeira de crianças, onde o PS fez um jogo artificial de reforço das autonomias e tentou comer as papas na cabeça de Cavaco.
Está aberta a caixa de Pandora na Madeira? Pode estar. O que é artificial neste processo autonómico madeirense pode passar a real, a identidade pode criar-se, de forma enviesada, com o pagamento de menos impostos, contribuindo para diferenciar os madeirenses dos continentais. E sedimentar-se com os anos. O perigo de, a longo prazo, a Madeira começar a questionar se vale a pena continuar ligada a Portugal, podendo tirar novos proveitos se se tornar independente, é muito alto. Com o federalismo fiscal imediato na Madeira também se cria um precedente perigoso em relação aos Açores, quando o arquipélago vier um dia a ser liderado por um verdadeiro autonomista que queira ser igual à Madeira. Mesmo para Portugal continental há riscos novos. Num país que nunca fez a regionalização, os portuenses, os minhotos, os beirões, os alentejanos, os algarvios, podem começar a questionar que outros que se tornaram mais autónomos vivam muito melhor do que eles. Um país com novecentos anos de história, um dos poucos da Europa com homogeneidade étnica, pode, então, ter um processo original de secessão, um verdadeiro “case study” para a ciência política, provando que os países também morrem quando, apesar de haver todas as razões para existirem, não conseguem dar aos seus cidadãos o que mais importa: qualidade de vida.”
Por Paulo Gaião in Semanário
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Submetido por taf em Quarta, 2008-08-13 19:31
“Visto o estado de ruptura com o poder central, os exemplos diários de desprezo para com a cidade do Porto e a Região Norte, o servilismo e oportunismo das distritais dos partidos, proponho o primeiro passo para a constituição de uma associação de cidadãos, organizada, que tenha como propósito a defesa dos interesses colectivos da nossa área metropolitana, a discussão e apresentação de propostas e de acção concertada. Iniciativas como esta necessitam de encontros de carácter informal, onde os interessados se conhecerão e se ajustarão ideias, objectivos e projectos.
Para tal proponho primeiro encontro para o dia 12 de Setembro, às 20h, em local a determinar. Para ter noção da receptividade e comunicação de novidades desta iniciativa, proponho que se use este blog como plataforma. Para questões organizativas, por favor escrever a porto.agora@gmail.com. A participação de todos em todas as fases do processo é bem vinda. Chegou a hora de dar o primeiro passo.”
Melhores Cumprimentos
Alexandre Ferreira
http://www.porto.taf.net/dp/node/4356
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Deixemos este maralhal malhar no velho. E cuspir no país onde vivem. É bom sinal. É sinal que cá há democracia e liberdade de expressão.
Noutros tempos não houve e estes corajosos amigos estariam calados como ratos, tirando o chapéu, sorridentes, ao senhor agente da PVDE, ou fugido corajosamente para longe, às escondidas.
Regressariam depois em magotes veraneantes, maldizendo o país que lhes serviu de berço, com a sobranceria dos que lá lavam casas de banho, para uma vez por ano passarem por ricaços enquanto debitam as alarvidades do costume no seu português macarrónico “oh, pffff, lá fora é muyto melhorrrrr…”
Por aqui ainda há os que sentem algum orgulho da história do país. Gozados, talvez. Não faz mal. Não trocávamos ser Portugueses, por outra nacionalidade qualquer.
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“O nome do condado vem do topónimo Portucale, com o qual desde o século IX se designava uma cidade situada perto da foz do Douro, designada de PORTVS CALE – Porto de Cale, que se julga ser um nome híbrido formado por um termo latino (PORTVS, Porto) e outro grego (καλός [kalós], ou seja, belo), donde qualquer coisa como Porto Belo;
A explicação mais comum é no entanto, a de que o nome deriva dos povos de cultura castreja que habitariam a área de Cale nos tempos pré-romanos – os Callaeci. Uma explicação alternativa é a de que o nome deriva da deusa venerada pela tribo e que poderia históricamente relacionar-se com a palavra Cailleach (definida como deusa ancestral) na Irlanda, numa invasão Celta proveniente da Galécia. Uma outra teoria afirma que a palavra cale ou cala, seria celta e significava ‘porto’, uma ‘enseada ‘ ou ‘abrigo,’ e implicava a existência de um porto celta mais antigo.
Ainda outra teoria propõe que Cale deriva de Caladunum.
Data assim desse período a expressão terra portucalense ou província portucalense para designar um território distinto que era limitado ao norte pela terra bracarense, e ao sul pelo rio Vouga, e tinha por centro e cabeça a povoação de Portucale.
No século I a.c. as “Histórias de Salustio” referem uma “Cales civitas” localizada na Gallaecia;
Cale teria também sido conquistada por Perpena; no século IV, no “Itinerário de Antonino” , fala-se de uma povoação chamada de Cale ou Calem ; no século V, Idácio de Chaves escreve sobre um “Portucale castrum.”
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“Portugal é um país com fronteiras praticamente imutáveis há mais de 700 anos, mas esta unidade geográfica está longe de co-existir com uma unidade étnica. Embora não sendo historiador interessou-me a leitura da obra de uma autora francesa retratando a História Medieval da Península Ibérica, da qual extraio factos históricos que nos ajudam a compreender porque razão estamos mais próximos dos nossos vizinhos galegos do que dos nossos compatriotas a sul, e que também mostram que o noroeste peninsular foi sempre, através dos tempos, uma unidade humana diferente das várias outras unidades que constituem a península.
1 – Na reforma romana do ano de 297, a Gallecia já era uma unidade bem diferente da Lusitania. A primeira estendia-se ao norte do rio Douro e ocupava grosso modo o que é hoje o norte de Portugal e a Galiza. A segunda era o restante do país actual, com um alargamento para nascente na zona do actual Centro.
2 – Em 409 começa a invasão da península pelos bárbaros. No noroeste peninsular , os Suevos estabelecem-se entre o Douro e o Minho e os Vândalos na Galiza. Mais uma vez o Douro é uma fronteira pois a sul, na Lusitania, estabelecem-se os Alanos, povo de origem asiática ao contrário dos Vândalos e Suevos que eram germanos.
3 – Seguiram-se os Visigodos, originários da Escandinávia, que em 585 anexaram o reino Suevo, e que acabaram reinando sobre toda a península. A Gallecia continuou , no entanto, separada administrativamente da Lusitania e das restantes regiões ibéricas.
4 – Em 711 os muçulmanos invadem a península e progressivamente estabelecem o seu domínio. Foi no norte e no noroeste (Gallecia) que surgiu a maior resistência armada contra os mouros, e foi também nestas regiões que se refugiaram os cristãos que fugiam das provincias ocupadas pelos muçulmanos. Depois de muitas peripécias históricas formou-se um estado islâmico independente denominado Al – Andaluz, que incluia todo Portugal actual excepto o território a norte do Douro. A Gallecia e a Cantábria mais uma vez manifestavam a sua independência e recusavam submeter-se ao jugo dos mouros.
5 – Não é de admirar que a reconquista da peninsula tenha começado no norte, em Cangas de Onis ( batalha de Covadonga em 722). Duzentos anos depois os reinos cristãos, na parte que nos diz respeito, estendiam-se até ao Mondego. Para sul era a “mourolândia”.
Perante todos estes factos, apetece dizer que a existência de Portugal é uma aberração histórica. Sempre fizemos parte da Gallecia e sempre estivemos separados da Lusitânia até D.Afonso Henriques ter feito o que fez. Atendendo ao modo desenfreado como somos actualmente colonizados pelos lusitanos, tenho pena que D.Tareja não tenha conseguido impor-se ao filho, e em consequência não se tenha conservado a integridade territoral da Gallecia, velha de mais de 800 anos.”
Rui Farinas
http://renovaroporto.blogspot.com/2008/07/era-uma-vez-uma-gallecia.html
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J,
Em vez dos presidentes da república Soares, Sampaio e Cavaco; e se no lugar de Soares, Cavaco, Guterres, Barroso, Santana ou Sócrates como primeiro-ministro, tivéssemos um PR e um PM que chamasse AJJardim, as vezes que fossem necessárias, a Belém e a S. Bento para, face-a-face e perante os portugueses, esclarecesse de vez o que quer para a Madeira, esse déspota já se teria calado. De vez.
Desenvolveu a Madeira ? — muito bem, fez o que devia ter feito !
Quer a Independência ? — assuma-a duma vez por todas e não continue no bate-e-foge.
Apesar de tudo, creio que um dia, o indivíduo “se passe” e estrebuche ainda mais, acolitado pelos seus indefectíveis.
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A memória, é cada vez mais transferida para gadgets.
Começou com as pequenas calculadoras que já permitiam limpar a tabuada da nossa memória.
Actualmente, com as pen-drives, levamos a memória no bolso.
Depois, com discos de 500GB, dá para armazenar toda a história da humanidade, com fotos e vídeos.
Quanto à nossa memória, convém ir actualizando o software.
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<>
Logo o CAA não existe
porque (pelo menos) se esqueceu das trafulhices do FêCêPê…
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Português Velho,
«No filme Braveheart de 1996, a descrição da Batalha de Stirling Bridge, parece-me próxima do que terá sido Aljubarrota:
Se se substituir William Wallace po Nuno Álvares Pereira;»
O Wallace era um selvagem pindérico ao pé do Condestável!
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Para os papa-hóstias do costume,
O herói não é o beato. Aliás, um é a negação do outro. D.Nuno só recolheu ao convento depois dos ataques de aparente loucura que sofreu. Não estou a ironizar foi mesmo assim.
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“Perante todos estes factos, apetece dizer que a existência de Portugal é uma aberração histórica. Sempre fizemos parte da Gallecia e sempre estivemos separados da Lusitânia até D.Afonso Henriques ter feito o que fez. Atendendo ao modo desenfreado como somos actualmente colonizados pelos lusitanos, tenho pena que D.Tareja não tenha conseguido impor-se ao filho, e em consequência não se tenha conservado a integridade territoral da Gallecia, velha de mais de 800 anos.”
Os galegos são uns românticos.
Quando a Península se islamiza, desconfio que os formosos galegos se passam de armas e bagagens para o “solo inimigo”, ficando os lavradores suevos à mercê das pilhagens, de um lado e do outro.
Mas, pronto, os galegos suspiram pela Independência e sempre podem romantizar à vontade. Os do Porto é que não, pois parece que foram viver para Santarém. 😉
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“D.Nuno só recolheu ao convento depois dos ataques de aparente loucura que sofreu.”
Não foi pela morte da Leonor?
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Caro Rui Farinas
Tudo o que disse estaria muito bem se os portugueses fossem de entre o Douro e Minho. Mas não são. Portugal é uma invenção de Afonso Henriques. Não quis formar um território à custa de Leão, Castela ou Galiza. Conquistou esse território aos últimos invasores. Os mouros. Colonizou depois os territórios com gente emigrante. Esta é a originalidade de Portugal. Por isso somos únicos na Europa. Por isso não temos os problemas dos Balcãs ou do Cáucaso. Primeiro arranjou-se o território e depois inventou-se o país!
Isto é que nos faz portugueses.
Não é a Galiza. Deixá-los estar que estão bem!
Foi isso que há 635 anos voltou a ser confirmado, por João I e Nuno Álvares!
Havia irmãos de ambos os lados da barricada, mas só havia portugueses de um dos lados!
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Porque não foi um país feito com base na raça, etnia, língua. Não! Os chefes mouros do Algarve foram reconduzidos nos cargos.
Portugal baseou-se numa ideia de nação universal e universalista. Não tem raça ou etnia. Essa é a sua originalidade.
Orgulhemo-nos desse legado que nos deixou Afonso Henriques que em boa hora se virou contra a mãe que queria um portugal galego e assim agarrá-lo a tribos, a clãs e a famílias!
Portugal é uma ideia não é uma tribo. Um marciano pode ser português se o quiser. Um galego também. Mas um não pode ter primazia sobre o outro!
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Curiosidade:
14 de Agosto, além de ser a data da Batalha de Aljubarrota (em 1385), foi também o dia em que morreu D. João I (em 1433).
Júlio Dantas (em «Pátria Portuguesa», no conto «A Barba de El-Rei») pretendeu levar a coincidência mais longe dizendo que foi também a data de nascimento do rei.
No entanto, não se percebe porque o fez, dado que D. João nasceu em 11 de Abril (de 1357).
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“Colonizou depois os territórios com gente emigrante.”
Imigrada de onde? Do Brasil? 😉
“Portugal baseou-se numa ideia de nação universal e universalista. Não tem raça ou etnia. Essa é a sua originalidade.”
Se calhar não era tão universal como se pensa. Baseou-se foi nos roubos dos territórios aos senhores da guerra islámicos.
E baseou-se muito na religião, sustentáculo das suas “legalidades”. Se não fossem os Cruzados e os Templários mais o resto da padralhada, que mais tarde seriam combatidos… 😉
A nossa Universalidade deverá fazer parte da nossa “memória colectiva” mas mais tarde. Já depois de trocarmos o grito de guerra, de “Por Santiago” para “Por S. Jorge.” 🙂 Coisas de padralhadas, está-se mesmo a ver. 😉
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O Sr. Alberto João já devia era estar na “retraite” ao invés de andar a alugar a nossa paciência e capacidade de tolerância.
A culpa disto tudo está nos partidos políticos, PS e PSD, mais do PSD que fez o favor de inviabilizar a discussão e aprovação de um projecto-lei, já durante a presente legislatura, por minudências, sobre a delimitação de mandatos, nomeadamente nas regiões autónomas e autarquias.
Valha-nos Deus e mais os propósitos independentistas das gentes do norte!
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Dantas. PIM !
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Penso que o Wallace não fosse tão pindérico e selvagem quanto isso, o Condestável foi um grande homem se ele não tivesse existido, hoje eu não existia. Agora uma família sem memória essa de certo
não existe.
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anti-comuna
Ser ignorante não é defeito. Mascará-la com slogans pseudo positivistas é!
Eu disse que Portugal inventou-se. Para isso combateu e socorreu-se do que estava ao seu alcance. Não disse que Portugal pretendia ser uma comunidade hippie pseudo ecológico e politicamente correcta como é o seu comentário.
Se isso o satisfaz, sempre lhe digo que não me causa quaisquer pruridos os templários e as cruzadas. Ambos, as cruzadas e os templários, foram grandes realizações da Europa e não pretendo fingir ter vergonha delas muito pelo contrário. Quanto à padralhada, saiba que tenho saudades dessa padralhada desse tempo. Padres que tiveram filhos como Nuno Alvares (filho e neto de padres) é o que fazem falta a Portugal. Agora, infelizmente, temos de nos contentar com pseudo intelectuais que aprenderam a história da idade média pelas sebentas de Holywood!
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Em 711 os muçulmanos invadem a península e progressivamente estabelecem o seu domínio. Foi no norte e no noroeste (Gallecia) que surgiu a maior resistência armada contra os mouros, e foi também nestas regiões que se refugiaram os cristãos que fugiam das provincias ocupadas pelos muçulmanos. Depois de muitas peripécias históricas formou-se um estado islâmico independente denominado Al – Andaluz, que incluia todo Portugal actual “excepto o território a norte do Douro. A Gallecia e a Cantábria mais uma vez manifestavam a sua independência e recusavam submeter-se ao jugo dos mouros.”
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“Visto o estado de ruptura com o poder central, os exemplos diários de desprezo para com a cidade do Porto e a Região Norte, o servilismo e oportunismo das distritais dos partidos, proponho o primeiro passo para a constituição de uma associação de cidadãos, organizada, que tenha como propósito a defesa dos interesses colectivos da nossa área metropolitana, a discussão e apresentação de propostas e de acção concertada. Iniciativas como esta necessitam de encontros de carácter informal, onde os interessados se conhecerão e se ajustarão ideias, objectivos e projectos.
Para tal proponho primeiro encontro para o dia 12 de Setembro, às 20h, em local a determinar. Para ter noção da receptividade e comunicação de novidades desta iniciativa, proponho que se use este blog como plataforma. Para questões organizativas, por favor escrever a porto.agora@gmail.com. A participação de todos em todas as fases do processo é bem vinda. Chegou a hora de dar o primeiro passo.”
Melhores Cumprimentos
Alexandre Ferreira
http://www.porto.taf.net/dp/node/4356
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Quantos estarão dispostos a manter Portugal sob o lema Ad Unum?
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Quem foi Vímara Peres
“Vimara Peres foi um fidalgo galego nascido em 820, finais do primeiro quartel do séc. IX.
Cristão da Reconquista, foi cavaleiro e senhor da guerra, enviado por D.Afonso III das Astúrias ao vale do rio Douro, com a incumbência de expulsar dali os mouros, da linha natural cujo domínio os asturo-leoneses consideravam fundamental para a sua defesa.
A ele se ficou a dever, entre outra coisas, o repovoamento cristâo das terras de entre Douro e Minho.
Ajudado pelos cavaleiros cristãos da regiâo, conquistou Portucale aos mouros no ano de 868.
Portucale, cidade situada nas duas margens da foz do Douro – Portus, na direita, e Cale na esquerda – viria, muito mais tarde, a tornar-se nas cidades do Porto e Gaia.
Nesse mesmo ano, de 868, receberia Vímara Peres o título de Conde de Portucale, dando assim início a uma dinastia condal que duraria até ao ano de 1071.
O Condado de Portucale – não confundir com o Condado Portucalense, que lhe foi muito posterior – circunscrevia as terras que hoje constituem o distrito do Porto, melhor dizendo o Douro Litoral.
Entre as suas obras consta ainda a da fundação de um pequeno burgo fortificado, junto de Braga, a que deu o nome de Vimaranis – que então significava “terras de Vimara” – e haveria de se transformar na cidade de Guimarães e berço de Portugal.
Vímara Peres morreu no ano de 873, em Guimarães, contava apenas cinquenta e três anos de idade.
Quem passar junto da Sé do Porto pode admirar a monumental estátua que da sua imponente figura fez Barata Feyo em 1968, mil e cem anos portanto depois da libertação do burgo portucalense do jugo muçulmano.”
publicado por César Portuense
http://grandeporto.blogs.sapo.pt/990.html
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“A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas, como se fosse a primeira vez” – Friedrich Nietzsche, filósofo alemão.
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Um dia memorável que infelizmente não se festeja em Portugal!
Em vez de feriados idiotas como o da implantação da República, devia-se recordar o dia em que, contra muitos que apoiaram Castela (aqui no blog há vários cretinos desse tipo, que deviam ir viver para Espanha hoje!) Portugal renasceu!
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“anti-comuna
Ser ignorante não é defeito. Mascará-la com slogans pseudo positivistas é!
Eu disse que Portugal inventou-se. Para isso combateu e socorreu-se do que estava ao seu alcance.”
Obrigado por me chamar ignorante mas nada dizer sobre quem eram esses tais imigrantes. Vá lá ler quem eram os Casais que colonizaram o território, após a queda do pode islámico, no Entre Douro e Minho e depois venha cá para contar as suas estórias da carocinha. É que chamar ignorante aos demais e nada provar, como se o insulto per si mesmo chegasse… Vou ali e já venho.
“Não disse que Portugal pretendia ser uma comunidade hippie pseudo ecológico e politicamente correcta como é o seu comentário.”
Eu não sei o que é politicamente correcto quanto a factos históricos. Sei é que a tal conquista moura foi muito rápida e a tal Reconquista, se é que se pode chamar reconquista a algo que durou 8 séculos de assentamento na Península, quando apenas estiveram 4 séculos, as élites germánicas e que logo cairam quando a mouraria invadiu a meseta.
Pelos vistos, só pelos vistos, os senhores da guerra cristãos, demoraram mais tempo a conquistar os territórios que os mouros. Veja-se lá essa coisa curiosa. E Portugal só consgeuiu a Independência graças à ajuda dos mercenários e alguns fanáticos cruzados. Eram tão fanáticos, brutais e sem ponta d ecivilização, que quando se dá o primeiro ataque dos snehores da guerra ibéricos com a ajuda dos francos, normandos e demais cruzados, as crónicas islámicas mostram-se horrorizados pela falta de civilidade dos cristãos. Até enviaram 5 mil virgens para longe, como espólio das suas pilhagens.
Se calhar não é politicamente correcto mostrar que os cristãos eram apenas senhores da guerra fanáticos e piratas e a mouraria muito mais desenvolvida, seja em termos económicos, políticos e até sociais.
Mas, enfim, as histórias da carochinha fazem parte do nosso legado histórico, não é verdade?
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Entre os «muitos que apoiaram Castela», como se refere no comentário das 10h23m, estava (pelo menos) um irmão de Nun´Álvares, que morreu em Aljubarrota e cujo corpo não foi encontrado. Curiosamente, esses dois irmãos ‘discutiram o assunto’ pouco antes de a batalha começar.
Omite-se também, com frequência, que o próprio Condestável ameaçou o rei de se passar para Castela se não lhe dessem o que queria.
O que sucede é que, nessa época, a noção de nacionalidade ainda era incipiente (só mais tarde é que Portugal passou a ter um exército regular).
Nessa altura, os direitos hereditários eram sagrados. Por esse critério (que, para a nobreza tradicional, se sobrepunha a quaisquer outros), o facto de D. João de Castela ter casado com D. Beatriz dava-lhe direito ao trono de Portugal.
Muitos fidalgos portugueses não se consideravam menos patriotas por apoiarem, por via desse facto, as pretenções do rei castelhano.
–
A seguir a Aljubarrota (tendo o Mestre de Avis sido, pouco antes, eleito rei nas Cortes de Coimbra), ainda se travou uma longa guerra civil contra esses nobres partidários de D. Beatriz.
E ainda houve uma invasão (fracassada) de Castela para apoiar as pretensões dos ingleses que haviam ajudado Portugal.
Tudo isso é descrito na Parte II da «Crónica de D. João I», de Fernão Lopes, pouco conhecida.
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Já agora, para o Xico sabichão, convém ler para além dos livrinhos publicados em Portugal. Pode ser que a sua perspectiva histórica dos acontecimentos ocorridos na Península mudem. E haja mais rigor histórico:
“War of Barbastro
The War of Barbastro (also known as the Siege of Barbastro) was an international expedition, sanctioned by Pope Alexander II, to take the Spanish city of Barbastro from the Moors. A large army composed of elements from all over Western Europe took part in the successful siege of the city (1063). The war was part of the Reconquista, but in its international and papal character it presaged the Crusades of the next two centuries.”
Mais à frente:
“The crusaders made off with a lot of booty. Records indicate the capture of a good many Saracen girls and Saracen treasures. Armengol III of Urgel was given the lordship of the city. In 1065, in a counterattack, the Moors easily retook the city and undid all the crusaders’ work, massacring the small garrison.[7]
Thibaut, the Burgundian leader, died, possible of wounds received on campaign, while returning to France after the loss of the city in 1065.[8]
The War of Barbastro has been seen as a proto-Crusade, giving impetus to the Crusading movement in France.”
Pode ler mais aqui http://en.wikipedia.org/wiki/War_of_Barbastro .
Se a memória histórica é importante, convém ler mais sobre esta parte da nossa memória colectiva, sem ficar apenas pelos autores portugueses, sempre enviesados pela nossa visão propagandística, herdeiros da visão dos senhores da guerra de então.
É que se formos rigorosos, até se entende o porquê que as populações se islamizaram, mais pela sua própria vontade que pelo vigor da espada mourisca.
Enfim, nada como desmistificar o legado “civilizacional” da padralhada, que se tem como primordial para a formação de Portugal. Verdade, verdadinha, as élites vizigóticas pensinsulares sempre se comportaram como meros chefes tribais, exercendo o seu poder sobre os tais lusitanos, galegos, suevos, etc.
Quando os senhores da guerra cristãos quiseram colonizar as suas terras conquistadas tiveram que atrair populações. Mas ao contrário do que se esperaria, afinal os cristãos sob o poder islámico parece que não se sentiam muito atraídos por estes poderes cristãos. Será porque eram menos livres que sob a pata islámica? Se calhar… 😉
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Caro anti-comuna,
Nunca viu nos meus comentários juízos de valor sobre os feitos dos cristãos nem dos muçulmanos.
Falei só sobre a vontade de um rei em inventar um país diferente do que era comum à época. Para isso foi-lhe necessário conquistar o território aos mouros. À luz dos conceitos da época (e dos de agora parece não serem diferentes)nada havia de extraordinária nisso. Também não vou dizer que pretendiam salvar ou resgatar o que quer que fosse.
Não tenho qualquer remorso sobre as barbaridades que se cometeram e não estou interessado em contabilidade! Não foi disso que falei nem nunca me leu ou lerá a falar mal do domínio mouro na península de cujo legado me orgulho na parte que me tocou.
Acontece que sou português e orgulho-me dos feitos dos meus compatriotas. E quanto mais valentes e elevados os seus adversários mais lustro terão os portugueses.
Quanto à colonização estava simplesmente a comentar um facto e falava da região entre o Tejo e o Mondego. Foi feita com cruzados, pois foi. E depois? Eram brutos, porcos e maus. Pois eram. E então?
Já leu sobre o que os mouros fizeram aos outros mouros quando conquistaram Sevilha para trocarem de dinastias? Foi o avô do nosso Afonso que recolheu a rainha moura fugida da selvajaria dos seus irmãos em Sevilha e com ela casou.
Tudo isto era obra da padralhada, como diz, pois bem, eles eram a elite guerreira, intelectual e científica da época. Não é do seu agrado. Paciência! Agora que eram portuguese de gema, pulso forte e tomates no sítio, ai isso eram!
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Pelos vistos já engoliu em seco e não me volta a chamar ignorante, pois parece que encontrou alguém que também leu umas coisicas. Vejo que evoluiu. 😉
“Falei só sobre a vontade de um rei em inventar um país diferente do que era comum à época.””
Inventar um país? Mas onde é que Vc. encontra razões para tal? Se estamos a falar de senhores da guerra que, quanto muito, estão preocupados em manter o seu poder, riqueza e prestígio? Numa altura em que não existia uma percepção de país-estado? Ou sequer de Nação?
D. Afonso Henriques não era português. Inventou o português? Não. Foi Rei, genial é certo, mas não foi português. Os portugueses, a existirem, os tais lusitanos e demais populações, viviam melhor sob a pata mourisca que cristã. Aliás, os mouros quando são “coonvidados” para ajudar umas das facções visigóticas, aproveitam-se e em 4 anos estabelecem o seu poder. As populações passaram-se de armas e bagagens para o partido mouro. (Quando chegam as tropas mouras as portas de Lisboa estão abertas, não é verdade? E os habitantes do Porto aceitaram com naturalidade o fim do regime dos senhores da guerra vizigóticos, mas acabaram também para viajar para sul.)
Portanto, os portugueses de então não gostavam dos nobres vizigóticos, que fieis às suas tradições tribais nórdicas, sempre foram uma cambada de selvagens até para os seus vassalos.
Ora, para mim, que tenho orgulho nas minhas origens e que gosto do rigor histórico, não tenho com que me orgulhar do pensamento vizigótico, bárbaro, rudimentar e pouco amigo das verdadeiras gentes do Portugal actual. E foi por isso que na guerra civil, que levou a que os mouros fossem convidados a tomar conta da meseta, os nobres vizigóticos, que pouco se orgulhavam das gentes autótecnes, acabaram por ser exterminados pelos mouros com a ajuda… Dos portugueses de então. Certo?
Eu orgulho-me de D. Afonso Henriques mas não me orgulho de parte do seu pensamento ideológico. Que em parte reflectia o pensamento tribal vizigótico. Sómente isto. Nem tão pouco o considero português sendo ele Rei de Portugal. Na altura não existia o conceito de país ou Estado como Vc. o pretende concluir.
“Acontece que sou português e orgulho-me dos feitos dos meus compatriotas. E quanto mais valentes e elevados os seus adversários mais lustro terão os portugueses.”
Eu orgulho-me também. Mas D. Afonso Henriques era um estrangeiro. Ou melhor, metade estrangeiro, se considerarmos a sua mãe com origem autóctone. Mas como bem sabemos…
“Já leu sobre o que os mouros fizeram aos outros mouros quando conquistaram Sevilha para trocarem de dinastias? Foi o avô do nosso Afonso que recolheu a rainha moura fugida da selvajaria dos seus irmãos em Sevilha e com ela casou.”
Já. Eram senhores da guerra, embora menos bárbaros que os seus homólogos cristão. Eram ao ponto de deixar livremente que cada qual exercesse a sua religião de um modo livre. E mesmo sendo discriminados, os cristãos e judeus viviam melhor sob a para dos nobres mouriscos que sob a para cristã. Portanto, a ter orgulho, tenho desses mouros, que acabaram por se integrar no Reino de Portugal. Está a ver? Eu pretendo ter orgulhos daqueles que mais amigos foram dos seus vassalos. Que, como sabemos, a nobreza visigótica era pouco amiga dos seus vassalos.
“Tudo isto era obra da padralhada, como diz, pois bem, eles eram a elite guerreira, intelectual e científica da época.”
Eram nada. Tanto não eram que a europa só encontra seu iluminismo a partir do século XVI, pese embora o Portugal após 1385.
E mostro-lhe como. Quando D. Afonso Henriques conquista Lisboa consegue-o quase à custa dos cruzados, pois ele e a padralhada de Cluny nem sequer sabiam manejar as máquinas de guerra de assalto a muralhas. Se não fossem os mercenários, D. Afonso Henriques não tinha conquistado Lisboa, nem tão pouco o Algarve. Os nossos nobres então eram mais valorosos que dominadores do conhecimento da guerra. Teve foi sorte, pois soube aproveitar-se dos mercenários cruzados e das guerras civis entre as famosas Taifas.
Lá está. O meu amigo lê as obras escritas por portugueses, que se baseiam sobretudo em fontes coevas, sobretudo interessadas em propagandear as legítimas aspirações da nobreza de então. Mas se ler as cartas dos mercenários que descrevem a conquista de Lisboa, há-de convir que a nossa nobreza de então é um bocado rudimentar e pouco avançada até, em termos militares. Valia tinham eles, mas avançados em termos científicos… Só por muito esforço tal pode ser aceite. Factos são factos.
Mas veja lá se os portuguese de então não preferiaram viver sob a pata moura. Porque terá sido? É que mesmo com os Forais, eles vinham quando as coisas aqueciam demasiado do lado dos mouros. E, claro, foram atraindo francos, normandos, neerlandeses e tal, mas que mesmo assim pouco mais consequiam que ajuntar uns Casais à volta de Lisboa. Ao passo que nas Serras, por exemplo, eram os mouros e judeus os que mais popularam as terras.
Portanto…
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Só para corrigir isto que é importante. Onde eu digo:
“Se não fossem os mercenários, D. Afonso Henriques não tinha conquistado Lisboa, nem tão pouco o Algarve. Os nossos nobres então eram mais valorosos que dominadores do conhecimento da guerra.”
Quero precisar:
Se não fossem os mercenários, D. Afonso Henriques não tinha conquistado Lisboa, nem tão pouco oS SEUS DESCENDENTES O Algarve. Os nossos nobres então eram mais valorosos que dominadores do conhecimento da guerra.
Assim é que está correcto, pois o Algarve é conquistado, mais uma vez, com a ajuda de mercenários e cruzados.
Só mais uma nota. Ter orgulho na padralhada de então é a mesma coisa que um islámico ter orgulho dos maluquinhos islámicos actuais. Hoje a padralhada cristã está muito mais avançada que a generalidade da padralhada islámica, em especial os radicais. E, portanto, também se nota que hoje as civilizações cristãs, se tal existe, são muito superiores em termos valorativos que as suas congéneres islámicas. Hoje, parte das sociedades islámicas, são um cópia parecida aos cristãos da época a que nos reportamos.
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Olhe, eu tenho hoje mais orgulho neste tipo de activismo católico que no antigo.
“Católicos criticam
Mas esta não era ontem a única polémica a corroer a política de Berlusconi. Muito crítica desde Junho das leis sobre a imigração clandestina, a revista católica Famiglia Cristiana interrogou-se quarta-feira em editorial sobre o rumo das coisas e da maneira que o Governo menos gosta: “Esperemos que jamais se concretizem os receios de um renascimento de uma outra forma de fascismo entre nós”, escreveu o autor, Beppe del Colle, que fez acompanhar o escrito da célebre foto de um rapaz judeu de mãos no ar no gueto de Varsóvia.”
In http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1339112&idCanal=62
E eu não sou religioso. Mas é desta tradição cristã que me identifico e orgulho e não em padralhada radical, idólatra e odiosa. Como a de então, que mais tarde, os espanhois, herdeiros deste pensamento “vizigótico”, levaram a destruição às suas colónias, em especial na América do Sul. E, eu como português, identifico-me mais com a tradição portuguesa do que com a tradição castelhana. (“Vizigótica”.)
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Acho curioso como alguém chama ignorante a outra pessoa e escreve isto:
“Tudo isto era obra da padralhada, como diz, pois bem, eles eram a elite guerreira, intelectual e científica da época”
Como diria o outro, “é preciso ter topete!”. 😉
Na altura a que nos reportamos a europa cristã é profundamente inculta. Violenta. Bárbara. E religiosa… Fanática mesmo!
Por volta do ano mil a biblioteca maior era de um mosteiro religioso. Teria quando muito 500 manuscritos. (Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Abbey_of_St._Gall ) Estamos a falar do Mosteiro de St. Gall, na actual Suiça.
Pelo contrário, o Califado de Córdoba, cidade que teria cerca de 400 mil habitantes então (talvez a maior urbe da Europa de então), teria uma biblioteca cerca de 400 mil volumes. Mas, note-se, em St. Gall, aqueles 400 manuscritos correspoderiam a…. 36 volumes! Em Córdoba (ou Córdova se preferirem) tinha 400 mil volumes, uma média de 1 por cada habitante da cidade.
É claro que quem não conhece a civilização do famoso Al Andaluz pode escrever determinados disparates e até chamar ignorante aos demais. Mas se conhecesse…
E os contributos desta civilização islámica para o pensamento europeu são de tal ordem importantes e enormes, que me custa ler determinadas coisas escritas por muita gente. Se no lembrarmos de Ibn Kaldhun ou até do Leonardo de Pisa… Até nos espantamos com o nivel civilizacional destes mouros. E desde a banca até à agricultura, os contributos desta civilização são de tal ordem, que é preciso ter lata para pensar que os cristão de então eram mais civilizados e evoluídos do que os seus pares mouros.
Enfim, Portugal precisa de uma revisão nos conteúdos programáticos no seu ensino da História. É que há tanta ignorância nas nossas cabecinhas pensadoras…
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Anti-Comuna:
Aprecio e aprendo com a sua erudição, mas não acha um pouco exagerada a afirmação sobre o convento de St. Gall, no ano mil?
E então, os beneditinos de Monte Cassino, que andavam desde o séc. VI, a guardar e a traduzir obras clássicas e vindas do grego, algumas via Averróis.
Quanto ao que diz dos Mouros, entendo e subscrevo: Foram uma civilização. Decairam por razões que alguns procuram explicar. E não deixaram muitas escolas, preferindo agora as madrassas.
Os conventos beneditinos, esses, tinham a vantagem da tolerância na recolha de obras. Embora as escondessem dos olhares curiosos ( vide O Nome da Rosa).
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Caro anti-comuna
Não duvidei nunca da sua erudição. Mesmo quando o insinuei.
Eu falei de uma ideia o meu caro amigo falou de outras coisas.
Também eu gosto de factos e sei distinguir aquilo que é investigação histórica o mais imparcial possível ( a imparcialidade não existe) do que é propaganda. O meu amigo critica a Igreja medieval através de conceitos actuais. Isso não é justo para dizer o mínimo. A Europa foi invadida por povos muito inferiores culturalmente do que os indigenas, pelo que não é justo comparar com o império árabe herdeiros do helenismo e insinuar que a ignorancia é obra da Igreja.
Lê-se em si muita da propaganda protestante e capitalista sobre a idade média que está felizmente ultrapassada por historiadores reputados e isentos. O iluminismo na Europa não foi trazido por marcianos. Foi herdado através da Idade Média.
Os árabes foram excelentes cultores do belo e dos conhecimentos existentes. Se a mesquita de Córdova é de uma beleza singular não deixa contudo de ser uma construção vulgar do ponto de vista da técnica da construção. Nada que se compare às catedrais medievais.
Padralhada por padralhada, o Al-andaluz também teve os seus e daí as constantes guerras civis que tiveram. E olhe que não eram meninos de coro como pretende afirmar nem a invasão foi uma festa para os cristãos.
E só para terminar, os Mouros tinham um enorme respeito por Afonso Henriques.
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Concordo em absoluto. Mas vejamos o que fazemos com a nossa memória:numa rotunda do seixal ergue-se majestosa a figura de Afonso Henriques, a galo. Isso mesmo, montado num galo!
http://hekate-hkt.blogspot.com/2008/02/rotunda.html
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“Aprecio e aprendo com a sua erudição, mas não acha um pouco exagerada a afirmação sobre o convento de St. Gall, no ano mil?”
José, mesmo admitindo que outras bibliotecas cristãs estivessem melhor guarnecidas, a civilização moura comparada com a europeia… É que se formos sérios e rigorosos, a Europa muito deve a estes mouros. Até em termos filosóficos. Se conhecemos as obras gregas clássicas a eles o devemos.
“O meu amigo critica a Igreja medieval através de conceitos actuais. Isso não é justo para dizer o mínimo.”
Não. Eu critico a igreja cristã pelo seu fanatismo, que aos olhos do cidadão ibérico de então, era desprezível. É por isso que, ao contrário do mito, os mouros não conquistaram a meseta. Eles apenas aproveitaram a guerra entre os senhores da guerra cristãos e a aderência dos cristãos ibéricos à religião muçulmana. É preciso que se entenda isto. Aos olhos dos povos ibéricos, a igreja cristã, sobretudo a católica, está em profunda crise e a viver na idade das trevas. Portanto, estou a julgar a igreja de então com os olhos dos próprios habitantes ibéricos, que se passaram de armas e bagagens para o jugo mouro. (E isto até tem a ver com os dogmas da igreja cristã de então, sobretudo a divisão entre os que acreditavam que Jesus era apenas um profeta e os demais que acreditavam que era filho de deus. Os ibéricos, habituados a acreditar no profeta Jesus, tomaram como natural que esse mesmo profeta encaixava bem na nova religião dos livros: o islão.)
“Lê-se em si muita da propaganda protestante e capitalista sobre a idade média que está felizmente ultrapassada por historiadores reputados e isentos. O iluminismo na Europa não foi trazido por marcianos. Foi herdado através da Idade Média.”
Foi herdado dos… Mouros. Quase tudo. Desde a matemática à química; desde a filosofia à economia; desde a sociologia à geografia. Quase tudo. Até Portugal deve parte dos descobrimentos aos mouros que passam a trabalhar para nós e desatam a ensinar aos portugueses a arte de marejar.
Portanto, quando eu leio que muito devemos à igreja católica a nossa actual Europa; eu sorrio e penso. E muito mais devemos aos mouros, em especial os ligados ao Al Andaluz. 😉
“Padralhada por padralhada, o Al-andaluz também teve os seus e daí as constantes guerras civis que tiveram. E olhe que não eram meninos de coro como pretende afirmar nem a invasão foi uma festa para os cristãos.”
A invasão é um mito. Quando um partidário do morto Vitiza, descontente com o Rei Visigótico Rodrigo, paga aos arabes para virem combater, nunca pensou é que eram tão fracos os senhores da guerra cristãos, que além de ajudar a exterminar os nobres cristãos partidários, decidiu tomar para o califado Omíada os territórios ibéricos. O que ele ficou é surpreendido com os desejos dos povos ibéricos em passarem-se de armas e bagagens para as hostes mouras. Essa é a verdade.
E tanto foi assim e caricato, que inicialmente o Califado obriga o comandante das forças mouras a retirar-se da Ibéria. Mas depois, quando chega ao Norte de África as riquezas que Tárique saqueou na meseta, eles descobriram que valia a pena ficarem com o território.
E nem foi grande a invasão. Bastou 30 mil homens e pouco mais de 4 anos para que os mouros tomassem conta de um território em depressão, alvo de profundas guerras intestinas, entre os senhores da guerra cristãos. E as populações, a maioria, desejaram o fim daqueles senhores da guerra cristãos. Quer prova maior que as portas de Lisboa abertas (e não foi caso único na Ibéria) para receber as tropas mouras, tidas como… Libertadoras?
A chegada dos mouros à Ibéria é peça fundamental para entender o próprio processo de formação de Portugal e espanha, para além do entendimento da História da Europa. As tribos nórdicas foram sempre um antro de sofrimento para as populações ibéricas autóctones. No final, lá por volta do ano de 710, com a derrota dos nobres suevos, sobram uns nobres vizigóticos completamente ignorantes, brutos e um terror para as populações ibéricas. Veja-se o sofrimento infligido aos judeus ibéricos, por esta nobreza inculta.
Os arabes e berberes chegam à meseta e têm as populações desejosas de sairem da alçada de uma élite bárbara, de uma igreja primária e fanática, a braços com guerras dentro de si e de uma crise económica muito dura. Os mouros chegam, são acolhidos pelos ibéricos e passam a viver muito melhor. É por isso que em apenas 4 anos, os mouros apagaram 4 séculos de ocupação tribal nórdica. É natural. As populações de então estavam fartas de sofrer às mãos de umas élites incultas, brutas e que aterrorizavam os seus próprios vassalos.
E o resto é História.
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Tou a ver…. muita cultura e afinal, ninguém fala dos gajos que enterraram este país, a saber:
Sebastião —- O Roto !
João V o fornica freiras !Gasta o ouro com a fradaria !
João VI o cornudo que cavou pró Brasil assim que lhe disseram que vinham aí os franceses e nem um chavo deixou nos cofres do país !!!
Os outros ?? Não fizeram mais que a sua obrigação !!!
Disto é nos devemos lembrar e estudar !!
Digo eu !!
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Hooo Memorias, o povo que em tudo tem a ver com a Historia de Israel!!!
Em tudo somos identicos com a fundacão da Igreja Católica!!! Somos um povo traiodor e seM sombras de duvidas. Esta na proa dada pelo Conde Vasconcelos que traiu a patria e depois quando o povo Lusitano descobriu, precipitaram-no pela varanda abaixo e de seu corpo picaram-no como carne de talho. Foi o preco que pagou pela traicão!! Muito antes dele, A Teresa, mae de D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, que veio da Confederacão Helvetica, la do centro da Europa para fundar uma nacão aqui na esquina da Iberia, trentou igual desdita de trair Portugal, mas muito rapidamente os Arcebispos de Braga, apercebendo-se da astucidade de sua mae, armaram, então a pobre crianca Helvetica, cavaleiro e ordenaram-lhe que se fizesse á luta contra a a sua Mae, na famosa batalha de Zamora de onde comecou o primeiro dia de sol Lusitano. Antes dela, os arabes tinham apoderado desta Iberica toda desfeita em mil pedacos depequenos reinos que guerreavam entre si!!Ha… os romanos e aqui comeca a Verdadeira Historia do povo que somos e que atesta que de facto somos uns verdadeiros traiodores e amamos poucos aqueles que querem o bem para nós. Fizemos a vida negra á cidade eterna de Roma. desgracamos os melhores exercitos dos Augustos Césares.
Viriato, era uma maquina Invencivel.
Somos tão fieis a nos proprios cmo Judas Escariotes. Ambos entregamos o nossos chefes á morte por intremedio da dsfacetada traicão.
É um orgulho tremendo estear a bandeira portuguesa, e se soubessem que la esta inserido, tenho a certeza que a muitos as maos se inflamariam em fogo, quando soubessem o que significa pois os pontos brancos inseridos sobre a cinco quainas multiplicando o do meio, representa precisamente os trinta dinheiros com que Cristo foi traido por Judas quando estes recebeu trinta Denarios de prata para colocar o seu chefe na Golgata da Cruz, morrendo com dois salteadores!!
E espantoso como portgal e o Cristianismo tem tanto de curioso como de vergonhoso…
Colocar os trinta denarios de prata na bandeira portuguesa, que simbolizam a venda de Cristo para a morte. E se colocassem as moedas de ouro que os tres portugueses receberam para terminarem com o nosso primeiro chefe Viriato? Não era melhor? Pois, é duro recordar o quanto somos Hipocritas. Ja Luis de Camoes narra este triste episodio que os portugueses fizeram ao seu chefe Lusitano ( Vriato)
Portugueses traiem o seu chefe com dinheiro, matando-o a troco de tal.
Judas fez o mesmo que os lusitanos, traiu o seu Senhor, a troco de dinheiro!!!
Ja os romanos diziam e com muita razão e os seus ecos conseguiram perdurar ate aos presentes dias: na parte Ocidental do nosso querido imperio, á um povo( Portugueses), que não se governam nem deixam governar!!!
Este tão rasgado elogio ainda se faz sentir hoje, dentro da nossa patria, desde dos territorios insulares ate ao rectangulo do Continente que comeca no Minho e finda no Antigo reino dos Algarves.
E verdade,sempre fomos um povo de fé, mas muitas das vezesa mania de meter a fé com politica conduziram o reino de Portugal á peixeirada resultando num caldinho de parvoices e tontarias de todo o genero e feitios.
Quanto á estátua do Condestavel, frente ao Mosteiro de Santa Maria da Vitoria é uma Parvoice. Afinal de contas deveia la estar a estatua do rei D. Joao I ou dito mestre de Avis, que salvou Portugal, e toda a sua descendencia são os responsaveis por colocarem Portugal Como a Primeira potencia do Mundo. Com ele e os seus, na qual ficou conhecido como a Inclitica Geracão! Como estes, não vejo quando é que se repetirá outra igual proeza!
Com estes Portugal alem de potencia era a capital do mundo que hoje conhecemos!!! Depois deles, vieram desnaturados… que foram pessimo exemplo á nacão.
Pobrezinhos e espesinhados, comecamos a influenciar o mundo novamente!!! Fomos ameacados pela Inglatera para dessistirmos das pretencoes coloniais de unir Angola e Moncanbique a um so territorio. Mas D. Carlos um dos mais ilustres chefes de Portugal que ate hoje podemos ter a Honra de conhecer, não aceitou e como tal, varios chefes monarcas de toda a Europa vem a Lisboa pedir negociacoes de paz. D. Carlos obrigou as nacoes Europeias a sentarem-se á mesa anunciando-lhes as suas intencoes de prossseguir com sonho do Imperio Portugues
Mas aquele bichinho de traicão, com sangue de Judas a correr nas veias tal como sempre falou mais alto, matam o nosso Rei D. Carlos e seu primogenito e mais tarde no apogeu de Salazar, é liqidada a vida de D. Manuel II que ate hoje é misterio. Cheira-me a traicão claro!!! Quando o bem em portugal comeca a florescer, o povo amputa-lhe as pernas. Este povo portugues não gosta do bem, aprecia com muito enlevo, a maldade. So estamos bem a viver com a maldade.
Povo de memoria curta, que nada mais desenvolveu que a Ocidental praia Lusitana, onde reinam armas e varoes asinalados mas seus crimes nunca são investigados
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fffffffffffffffffffffffff
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Só frustrados a falar do que não sabem, nem pensam no que escrevem. Então o anti-comuna é de uma estupidez e ignorância incríveis. Não tem a mais pequena noção do que diz. É o protótipo perfeito e acabado do que é ser estupido e fanático. Bom teria sido não falar dos padres, porque é, francamente, mais fanático. Ainda por cima é argumenta como um perfeito BURRO. Quero, sinceramente, que vá para o CARALHO, vá-se FODER. Desapareça e não chateie o pessoal.
DS
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