Um deu prata ao país, quando este lhe deu sacas de cimento para acartar. E não consta que tivesse discutido o IRS sobre os prémios.
Num país onde o sector público tem uma presença tão forte, especialmente na área da educação, é errado pensar que todas as escolas privadas estejam em forte contraste com o que se passa nas públicas. Haverá casos pontuais de escolas privadas onde a exigência é uma palavra que faz sentido, mas aposto que na grande maioria dos colégios que enchem o país de norte a sul, o ensino reflecte as expectativas da população (ou seja, todos os meninos têm de passar para chegarem à universidade, tirarem um canudo qualquer e serem “doutores”). Até é engraçado ver casos de alunos que no público eram péssimos e passam a ser referências das turmas onde andam no privado (quiça fruto do “investimento” generoso possibilitado pela carteira recheado do pai). Num país onde as aparências são tudo, a frequência de um estabelecimento de ensino (público ou privado) passou para muitos a ser um pró-forma, desprovido de qualquer sentido. E como todos passam, bons e maus, a diferenciação torna-se quase impossível de fazer. Entra o factor “cunha”, tão querido dos autóctones.
O maior embuste deste país são as chamadas Escolas Privadas. Como os exames nacionais só contam uma parte, os alunos das privadas vão com altas notas e assim a passagem está garantida. Vamos a exemplos:
Colégio Maristas Carcavelos – as notas dos exames nacionais do Ano Lectivo 2006-2007 foram tão más, que eles esconderam-nas; alunos do 9ºano que passaram para a pública no 10º (pagam logo 700 euros à cabeça para as pseudo viagens de curso)voltaram de imediato porque as notas baixarem drasticamente.
Salesianos do Estoril – nas disciplinas consideradas menores, todas menos Matemática e Português, as notas do 10º ano são tão inflaccionadas para que a média seja alta. Ex: em Educação Física 10º ano todos levam de 17 para cima, e nem vão às aulas e normalmente estão na praia.
Colégio Portugal na Parede – conhecido como o “Colégio dos Burros”, têm garantida a passagem.
Colégio Inglês em Carcavelos – o que lá se passa ninguém conta. Aqui há uns anos a bronca foi tão grande, mas conseguiram abafar tudo. Na parte portuguesa os pais aperceberam-se de que os filhos no 3ºano ainda não sabiam ler nem escrever. Afinal a stora não tinha formação alguma. Havia figuras públicas, incluindo um jornalista da SIC com os filhos lá, mas calou-se.
Instituto Espanhol – estão dispensados de exames nacionais. Assim os burros ricos safam-se do 9º ano.
Universidade Católica de Lisboa – Curso de Direito – dão-se notas mesmo que não façam os exames.
Etc., etc. Não é por acaso que o nosso Primeiro só conseguiu ser engenheiro graças a uma privada!
É a maior farsa de todos os tempos! Os particulares não chumbam muito porque senão arriscam-se a ficar sem clientes! O lucro está em primeiro lugar.
No primeiro caso trata-se de um homem que deu o que lhe foi possível e a quem não é lícito pedir mais. O segundo é mais, muito mais, problemático.
As Elviras continuam por aí, a maioria sem outra saída que não seja a escola pública. O problema é que a Elvira da história ainda encontrou a escola pública com um resquício de autoridade que o PREC ainda não tinha conseguido destruír. A partir daí foi sempre a aviar: a desautorização dos professores, a bagunça que consequentemente se instalou e que apenas se procura “resolver” abonitando as estatísticas. Andam lá os diamantes, mas não temos condições para os lapidarmos. Este país tem qualquer coisa contra a autoridade, sem a qual não se pode estabelecer qualquer tipo de ordem e, sem esta, hoje, nem há condições para administrar qualquer tipo de ensino digno desse nome. E as Elviras vão-se perdendo pelo caminho, enquanto o país se vai afundando nesta irresponsabilidade sem remédio.
Pena é os Jogos Olímpicos ainda não atribuírem medalha por alunos com computador pessoal na escola, pa sairmos da miséria de zeros na lista de atribuição das medalhas de ouro, mas isto não há-de durar sempre.
«Ele ia na volta de honra, com uma bandeirinha, e eu sentado, sem gritos, nem aplausos, com o silêncio que me dou quando pratico a minha religião. A minha religião são os homens.»
Eu sempre gostei do Ferreira Fernandes, isto é só uma feliz coincidência.
«nunca irá para uma escola pública, com o ensino como está hoje»
Se o termo de comparação forem as boas escolas públicas e as boas escolas privadas (há más escolas públicas e más escolas privadas e, por natureza, não são comparáveis entre si), filho meu, há-de andar numa escola pública.
A escola é mais que um percurso académico e a diversidade social que existe na escola pública é fundamental – na minha óptica – para o desenvolvimento de aptências humanas e sociais. Gosto pouco de realidades sectárias como as do Colégio Moderno e afins.
Sou um produto das escolas públicas, durante uma parte importante da minha formação (entre os 10 e os 15 anos), frequentei o Conservatório de Dança o que me pôs em contacto com todo o tipo de companheiros de caminho. Não trocava essa experiência por nada. Hoje, não seria a mesma pessoa se não tivesse aprendido a conviver com a diferença.
JCD, as notas dos maristas de Carcavelos foram publicadas nos jornais, média interna de 14.7 mas a média de exame não chegou ao 12!!!
Consulte os Rankings.
Sonre o Ensino Privado a Anónimo autor do comentário 1 e a Aldina, comentário 5, disseram tudo.
Acrescente-se à lista da fraude generalizada(notas inflacionadas), o St. Peters School em Palmela, o Ribadouro, Ellen Key, CEBES, D.Duarte, INED, etc, todos no Porto.
E há mais.
Nota: a minha irmã é professora no ensino secundário privado, sei como se fabricam as coisas.
São estas as nossas elites, incapazes de ver para lá artificialidade que rodeia o ensino privado e da peixeirada que rodeia o ensino público?
E a “colunista” Helena Matos, que pelo que li/ouvi há uns anos, já conheceu a realidade da escola pública do 1.º ciclo(terá feito parte da Associação de Pais), não vai para lá dos chavões?
Saberá que por este país fora existem excelentes escolas públicas(provavelmente teve o azar de não conhecer nenhuma)?
O Ensino Superior privado é uma miséria, com excepção da Católica.
O Ensino Secundário privado tem de tudo. O Ensino Secundário público tem de tudo. Há muita classe méia que quer comprar o “espaço” na sociedade através de uns Maristas ou de um Planalto!
A educação escolar não é tudo na vida. Se quioserem exemplos, lembrem-se de einstein e de Gates, que foram alunos medíocres no ensino escolar.
O que eu sei é que os miúdos hoje em dia se fartam de estudar para tirar boas notas para poder entrar em boas universidades. Não me lembro de ser assim tão difícil no meu tempo, em que eu só estudei a sério na universidade. Agora até tenho pena deles, vítimas de tempos cada vez mais competitivos, as preocupações começam desde logo cedo. Os currículos, também não parecem mais fáceis do que antigamente. Por isso não sei do que as pessoas se queixam quando falam do “ensino de hoje”. E aquela senhora que assim falou, então tem uma escolha muito limitada, porque não há assim tantos colégios melhores que muitas escola públicas.
Nas escolas públicas há um limite no número de alunos por turma. Vão ver o tamanho das turmas dos particulares. Os Maristas de Carcavelos chegam aos 40! E quando o aluno não se aproxima do modelo que eles querem, caladinho e papagaio existencial, vai para o olho da rua. Nos Salesianos do Estoril as aulas de EVT resumem-se a fazer desenhos vigiados por uma funcionária. Por alguma razão eles proíbem a entrada dos pais no recinto escolar! A Escola Particular é Matemática e Português, mais nada. E deveriam investigar as histórias que andam por aí, que dizem que os professores têm acesso dias antes aos exames nacionais e preparam os alunos para isso, com as chamadas aulas extras. É por tudo isto que os papás com dinheiro os põem lá. Pagam e eles garantem o sucesso. Relações comerciais unicamente. Sem esquecer que ficam lá dentro, estilo prisão, o dia todo. Os estudantes das públicas são muito mais arejados, ficam com uma boa preparação para a vida, conhecem todo o tipo de pessoas, têm amigos de todas as classes sociais. Porque a Escola também é isto. Os das particulares estão reduzidos a uma classe social de novos ricos que só sabem é cagar dinheiro e ostentação. É por isso que a maioria deste tipo de meninos só se desloca de carro. En questão de transportes públicos são uns analfabetos e medrosos.
A ministra até arranjou prémios para os melhores alunos, o que concordo.
Deveria contudo tomar medidas no âmbito da disciplina, pois que como vemos muitos “jovens” saem das escolas verdadeiramente “selvagens” e a executar coisas que lá n
ao aprenderam…
Portanto o que faz falta é mesmo um ensino técnico de qualidade como havia no “fassismo” e que a esquerda destruiu.
Quem não desse para a matemática, fosse conflituoso, perturbasse o estudo e aproveitamento dos outros ia para o ensino técnico EM ESCOLA ESPECÍFICA e todos teriam o seu futuro garantido.
com a actual política de ATL´s nas escolas, na permissividade disciplinar em virtude de cor ou estatuto social só andam a prejudicar esses “jovens” que precisam de mão dura que se substitua á família normalmente inexistente ou incapaz de “orientar”.
Continuo o defender que ana avaliação dos professores tem que contar o “resultado” em exames nacionais dos seus alunos.Mas para isso o professor tem que ter condições de disciplina que o defendam e ao mesmo tempo responsabilizem…
Quanto à investigadora de nome Elvira ela não diz é que a filha deveria estar a receber apoio de uma Equipa do Ensino Especial do Ensino Oficial e ela recusou essa sugestão e uma particular aceitou a miúda. Basta olhar para o seu perfil!
Talvez um dos bons indicadores do mau ensino português é achar-se que a equipa Elvira Fortunato é uma beleza de hortaliça.
Quanto ao Obikwelu, 5 vezes obrigado.
E na Avaliação dos Professores deveria constar a avaliação que os alunos e os pais fazem deles, como acontece na Formação Profissional. Os alunos distinguem bem os bons dos maus professores! E não estou só a falar da parte dos conteúdos, mas sim do das relações humanas. Há cada besta a dar impunemente aulas! O nosso Presidente da República andou nessas Escolas Técnicas e Comerciais que havia anda do 25 de Abril e que os amiguinhos do Miranda destruiriam!
Era uma excelente aluna do 12º Ano no Colégio Maristas de Carcavelos. Tão boa, tão boa, que foi para o exame nacional de Matemática com 18 valores. Apanhou 2,8. Passou à disciplina porque ficou com média de 10.
Antigamente os alunos dos colégios particulares eram obrigados a ir fazer exames ao público. E depois é que se via o que valiam!
Excelente crónica do Ferreira Fernandes!!
Também me orgulha a honestidade de obikwelo…aquela sua simplicidade é do mais altivo que podemos observar em alguém!!
Excelente aos dois!!
Apenas uma nota. Os comentários têm-se referido à situação presente dos colégios/escolas públicas, como se o debate entre a privatização e a estatização do ensino fosse entre optar pelas escolas privadas actuais ou pelas públicas actuais.
Estamos num sistema em que se discrimina tudo o que é privado – há uma marginalização da escola privada, que pode bem justificar muitas das críticas a ela feitas. E, do outro lado da balança (embora este lado não tenha o suporte do status quo português), também encontramos o oposto – quem, à partida e sem qualquer disponibilidade de aceitar que os factos o possam contrariar, nega a eficiência do público.
É como escolher entre um aluno que sofre de bullying e um perpetrador do mesmo – não se pode fazer uma avaliação das competências do primeiro sem considerar como seria a sua situação caso ele não fosse alvo dessas práticas.
Uma das poucas coisas que se pode dizer é o seguinte:
Um casal de professores universitários, incluindo um catedrático, entende que é melhor para a filha adolescentes, estudar em escolas privadas do que públicas. E a razão que apresentam é sigela e prosaicamente a de que “com este ensino público, nunca irá para escolas públicas”.
O recado é tão evidente que só os génios que habitam a 5 de Outubro se recusam a entender. Recusam, porque já entenderam há muito…e se aceitam, perdem os lugares ou sujeitam-se a reciclagem, devendo abjurar tudo aquilo em que acreditam. A começar pelo Valter Lemos, com grande cotação nos meios académicos.
“Incluindo um catedrático” – a maior parte destes senhores é uma autêntica fraude, porque as Universidades funcionam como uma família, elegem-se uns aos outros. Poucas são as teses de doutoramento neste país que valem alguma coisa. ou tragam alguma novidade. A maioria limita-se a ir copiá-las ao estrangeiro. Vê-se pela fraca qualidade dos professores universitários.
Coitado, vai para uma escola privada. O que ainda é pior…lolol
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num país de merdosos alguém com sensatez, sentido da honra,trabalhador
sorte e tudo de bom para ti
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“acabou o curso secundário em 1982 e depois foi para a universidade”
Imaginem andar na escola publica do eduques é o que dá. lol
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Um deu prata ao país, quando este lhe deu sacas de cimento para acartar. E não consta que tivesse discutido o IRS sobre os prémios.
Num país onde o sector público tem uma presença tão forte, especialmente na área da educação, é errado pensar que todas as escolas privadas estejam em forte contraste com o que se passa nas públicas. Haverá casos pontuais de escolas privadas onde a exigência é uma palavra que faz sentido, mas aposto que na grande maioria dos colégios que enchem o país de norte a sul, o ensino reflecte as expectativas da população (ou seja, todos os meninos têm de passar para chegarem à universidade, tirarem um canudo qualquer e serem “doutores”). Até é engraçado ver casos de alunos que no público eram péssimos e passam a ser referências das turmas onde andam no privado (quiça fruto do “investimento” generoso possibilitado pela carteira recheado do pai). Num país onde as aparências são tudo, a frequência de um estabelecimento de ensino (público ou privado) passou para muitos a ser um pró-forma, desprovido de qualquer sentido. E como todos passam, bons e maus, a diferenciação torna-se quase impossível de fazer. Entra o factor “cunha”, tão querido dos autóctones.
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O maior embuste deste país são as chamadas Escolas Privadas. Como os exames nacionais só contam uma parte, os alunos das privadas vão com altas notas e assim a passagem está garantida. Vamos a exemplos:
Colégio Maristas Carcavelos – as notas dos exames nacionais do Ano Lectivo 2006-2007 foram tão más, que eles esconderam-nas; alunos do 9ºano que passaram para a pública no 10º (pagam logo 700 euros à cabeça para as pseudo viagens de curso)voltaram de imediato porque as notas baixarem drasticamente.
Salesianos do Estoril – nas disciplinas consideradas menores, todas menos Matemática e Português, as notas do 10º ano são tão inflaccionadas para que a média seja alta. Ex: em Educação Física 10º ano todos levam de 17 para cima, e nem vão às aulas e normalmente estão na praia.
Colégio Portugal na Parede – conhecido como o “Colégio dos Burros”, têm garantida a passagem.
Colégio Inglês em Carcavelos – o que lá se passa ninguém conta. Aqui há uns anos a bronca foi tão grande, mas conseguiram abafar tudo. Na parte portuguesa os pais aperceberam-se de que os filhos no 3ºano ainda não sabiam ler nem escrever. Afinal a stora não tinha formação alguma. Havia figuras públicas, incluindo um jornalista da SIC com os filhos lá, mas calou-se.
Instituto Espanhol – estão dispensados de exames nacionais. Assim os burros ricos safam-se do 9º ano.
Universidade Católica de Lisboa – Curso de Direito – dão-se notas mesmo que não façam os exames.
Etc., etc. Não é por acaso que o nosso Primeiro só conseguiu ser engenheiro graças a uma privada!
É a maior farsa de todos os tempos! Os particulares não chumbam muito porque senão arriscam-se a ficar sem clientes! O lucro está em primeiro lugar.
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No primeiro caso trata-se de um homem que deu o que lhe foi possível e a quem não é lícito pedir mais. O segundo é mais, muito mais, problemático.
As Elviras continuam por aí, a maioria sem outra saída que não seja a escola pública. O problema é que a Elvira da história ainda encontrou a escola pública com um resquício de autoridade que o PREC ainda não tinha conseguido destruír. A partir daí foi sempre a aviar: a desautorização dos professores, a bagunça que consequentemente se instalou e que apenas se procura “resolver” abonitando as estatísticas. Andam lá os diamantes, mas não temos condições para os lapidarmos. Este país tem qualquer coisa contra a autoridade, sem a qual não se pode estabelecer qualquer tipo de ordem e, sem esta, hoje, nem há condições para administrar qualquer tipo de ensino digno desse nome. E as Elviras vão-se perdendo pelo caminho, enquanto o país se vai afundando nesta irresponsabilidade sem remédio.
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Pena é os Jogos Olímpicos ainda não atribuírem medalha por alunos com computador pessoal na escola, pa sairmos da miséria de zeros na lista de atribuição das medalhas de ouro, mas isto não há-de durar sempre.
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«Ele ia na volta de honra, com uma bandeirinha, e eu sentado, sem gritos, nem aplausos, com o silêncio que me dou quando pratico a minha religião. A minha religião são os homens.»
Eu sempre gostei do Ferreira Fernandes, isto é só uma feliz coincidência.
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Já agora: eu não acompanho os JO (em protesto).
Mas deixo, também, o meu “Obrigada, Obikwelu”.
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“Colégio Maristas Carcavelos – as notas dos exames nacionais do Ano Lectivo 2006-2007 foram tão más, que eles esconderam-nas;”
Como é que os tipos dos jornais as descobriram e publicaram?
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«nunca irá para uma escola pública, com o ensino como está hoje»
Se o termo de comparação forem as boas escolas públicas e as boas escolas privadas (há más escolas públicas e más escolas privadas e, por natureza, não são comparáveis entre si), filho meu, há-de andar numa escola pública.
A escola é mais que um percurso académico e a diversidade social que existe na escola pública é fundamental – na minha óptica – para o desenvolvimento de aptências humanas e sociais. Gosto pouco de realidades sectárias como as do Colégio Moderno e afins.
Sou um produto das escolas públicas, durante uma parte importante da minha formação (entre os 10 e os 15 anos), frequentei o Conservatório de Dança o que me pôs em contacto com todo o tipo de companheiros de caminho. Não trocava essa experiência por nada. Hoje, não seria a mesma pessoa se não tivesse aprendido a conviver com a diferença.
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Sofia essa decisão só deve ser tomada depois de ver que tipo de filho tem.O meu, com a sua maneira de ser, nunca se daria bem numa escola pública!
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Jcd
JCD
Porque estavam expostas, mas não em lugar de destaque. Não convinha! E os jornais as publicaram!
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JCD
Porque estavam expostas, mas não em lugar de destaque. Não convinha! E os jornais não as publicaram!
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JCD, as notas dos maristas de Carcavelos foram publicadas nos jornais, média interna de 14.7 mas a média de exame não chegou ao 12!!!
Consulte os Rankings.
Sonre o Ensino Privado a Anónimo autor do comentário 1 e a Aldina, comentário 5, disseram tudo.
Acrescente-se à lista da fraude generalizada(notas inflacionadas), o St. Peters School em Palmela, o Ribadouro, Ellen Key, CEBES, D.Duarte, INED, etc, todos no Porto.
E há mais.
Nota: a minha irmã é professora no ensino secundário privado, sei como se fabricam as coisas.
Caros as Escolas Privadas são uma fraude
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São estas as nossas elites, incapazes de ver para lá artificialidade que rodeia o ensino privado e da peixeirada que rodeia o ensino público?
E a “colunista” Helena Matos, que pelo que li/ouvi há uns anos, já conheceu a realidade da escola pública do 1.º ciclo(terá feito parte da Associação de Pais), não vai para lá dos chavões?
Saberá que por este país fora existem excelentes escolas públicas(provavelmente teve o azar de não conhecer nenhuma)?
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Mais também concordo integralmente com a Sofia Ventura.
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O Ensino Superior privado é uma miséria, com excepção da Católica.
O Ensino Secundário privado tem de tudo. O Ensino Secundário público tem de tudo. Há muita classe méia que quer comprar o “espaço” na sociedade através de uns Maristas ou de um Planalto!
A educação escolar não é tudo na vida. Se quioserem exemplos, lembrem-se de einstein e de Gates, que foram alunos medíocres no ensino escolar.
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O que eu sei é que os miúdos hoje em dia se fartam de estudar para tirar boas notas para poder entrar em boas universidades. Não me lembro de ser assim tão difícil no meu tempo, em que eu só estudei a sério na universidade. Agora até tenho pena deles, vítimas de tempos cada vez mais competitivos, as preocupações começam desde logo cedo. Os currículos, também não parecem mais fáceis do que antigamente. Por isso não sei do que as pessoas se queixam quando falam do “ensino de hoje”. E aquela senhora que assim falou, então tem uma escolha muito limitada, porque não há assim tantos colégios melhores que muitas escola públicas.
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Nas escolas públicas há um limite no número de alunos por turma. Vão ver o tamanho das turmas dos particulares. Os Maristas de Carcavelos chegam aos 40! E quando o aluno não se aproxima do modelo que eles querem, caladinho e papagaio existencial, vai para o olho da rua. Nos Salesianos do Estoril as aulas de EVT resumem-se a fazer desenhos vigiados por uma funcionária. Por alguma razão eles proíbem a entrada dos pais no recinto escolar! A Escola Particular é Matemática e Português, mais nada. E deveriam investigar as histórias que andam por aí, que dizem que os professores têm acesso dias antes aos exames nacionais e preparam os alunos para isso, com as chamadas aulas extras. É por tudo isto que os papás com dinheiro os põem lá. Pagam e eles garantem o sucesso. Relações comerciais unicamente. Sem esquecer que ficam lá dentro, estilo prisão, o dia todo. Os estudantes das públicas são muito mais arejados, ficam com uma boa preparação para a vida, conhecem todo o tipo de pessoas, têm amigos de todas as classes sociais. Porque a Escola também é isto. Os das particulares estão reduzidos a uma classe social de novos ricos que só sabem é cagar dinheiro e ostentação. É por isso que a maioria deste tipo de meninos só se desloca de carro. En questão de transportes públicos são uns analfabetos e medrosos.
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A ministra até arranjou prémios para os melhores alunos, o que concordo.
Deveria contudo tomar medidas no âmbito da disciplina, pois que como vemos muitos “jovens” saem das escolas verdadeiramente “selvagens” e a executar coisas que lá n
ao aprenderam…
Portanto o que faz falta é mesmo um ensino técnico de qualidade como havia no “fassismo” e que a esquerda destruiu.
Quem não desse para a matemática, fosse conflituoso, perturbasse o estudo e aproveitamento dos outros ia para o ensino técnico EM ESCOLA ESPECÍFICA e todos teriam o seu futuro garantido.
com a actual política de ATL´s nas escolas, na permissividade disciplinar em virtude de cor ou estatuto social só andam a prejudicar esses “jovens” que precisam de mão dura que se substitua á família normalmente inexistente ou incapaz de “orientar”.
Continuo o defender que ana avaliação dos professores tem que contar o “resultado” em exames nacionais dos seus alunos.Mas para isso o professor tem que ter condições de disciplina que o defendam e ao mesmo tempo responsabilizem…
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Quanto à investigadora de nome Elvira ela não diz é que a filha deveria estar a receber apoio de uma Equipa do Ensino Especial do Ensino Oficial e ela recusou essa sugestão e uma particular aceitou a miúda. Basta olhar para o seu perfil!
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Talvez um dos bons indicadores do mau ensino português é achar-se que a equipa Elvira Fortunato é uma beleza de hortaliça.
Quanto ao Obikwelu, 5 vezes obrigado.
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E na Avaliação dos Professores deveria constar a avaliação que os alunos e os pais fazem deles, como acontece na Formação Profissional. Os alunos distinguem bem os bons dos maus professores! E não estou só a falar da parte dos conteúdos, mas sim do das relações humanas. Há cada besta a dar impunemente aulas! O nosso Presidente da República andou nessas Escolas Técnicas e Comerciais que havia anda do 25 de Abril e que os amiguinhos do Miranda destruiriam!
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Ferreira Fernandes disse tudo o que uma pessoa de bem poderia dizer sobre as desculpas de Obikwelu.
Obrigado aos dois.
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Era uma excelente aluna do 12º Ano no Colégio Maristas de Carcavelos. Tão boa, tão boa, que foi para o exame nacional de Matemática com 18 valores. Apanhou 2,8. Passou à disciplina porque ficou com média de 10.
Antigamente os alunos dos colégios particulares eram obrigados a ir fazer exames ao público. E depois é que se via o que valiam!
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Excelente crónica do Ferreira Fernandes!!
Também me orgulha a honestidade de obikwelo…aquela sua simplicidade é do mais altivo que podemos observar em alguém!!
Excelente aos dois!!
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Apenas uma nota. Os comentários têm-se referido à situação presente dos colégios/escolas públicas, como se o debate entre a privatização e a estatização do ensino fosse entre optar pelas escolas privadas actuais ou pelas públicas actuais.
Estamos num sistema em que se discrimina tudo o que é privado – há uma marginalização da escola privada, que pode bem justificar muitas das críticas a ela feitas. E, do outro lado da balança (embora este lado não tenha o suporte do status quo português), também encontramos o oposto – quem, à partida e sem qualquer disponibilidade de aceitar que os factos o possam contrariar, nega a eficiência do público.
É como escolher entre um aluno que sofre de bullying e um perpetrador do mesmo – não se pode fazer uma avaliação das competências do primeiro sem considerar como seria a sua situação caso ele não fosse alvo dessas práticas.
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Uma das poucas coisas que se pode dizer é o seguinte:
Um casal de professores universitários, incluindo um catedrático, entende que é melhor para a filha adolescentes, estudar em escolas privadas do que públicas. E a razão que apresentam é sigela e prosaicamente a de que “com este ensino público, nunca irá para escolas públicas”.
O recado é tão evidente que só os génios que habitam a 5 de Outubro se recusam a entender. Recusam, porque já entenderam há muito…e se aceitam, perdem os lugares ou sujeitam-se a reciclagem, devendo abjurar tudo aquilo em que acreditam. A começar pelo Valter Lemos, com grande cotação nos meios académicos.
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“Incluindo um catedrático” – a maior parte destes senhores é uma autêntica fraude, porque as Universidades funcionam como uma família, elegem-se uns aos outros. Poucas são as teses de doutoramento neste país que valem alguma coisa. ou tragam alguma novidade. A maioria limita-se a ir copiá-las ao estrangeiro. Vê-se pela fraca qualidade dos professores universitários.
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