Nós e a Europa *

Um amigo que trabalha numa multinacional de vestuário contou-me que numa reunião com os responsáveis de toda a Europa, em Paris, levantou a questão das exigências da Ponto Verde – ter de pesar as gramas de cada etiqueta, alfinete, cabide, cartões, clipes, cordões, fitas e papel de seda que acompanham as peças. E, depois disso, o ordálio dos formulários complexos. Foi olhado com espanto. Apercebeu-se, então, de que só em Portugal acontecia uma ‘cegada’ assim. Em mais nenhum lugar da UE as regras comunitárias têm esta aplicação farisaica.
O episódio espelha bem a nossa peculiar relação com a Europa: naquilo que julga ser ‘modernaço’, Portugal gosta de estar na dianteira. Ficamos sem frota pesqueira e os espanhóis não. Fomos os únicos a banir os galheteiros. E cremos, pacoviamente, que as razias da ASAE nos civilizam.
Mas no que é importante ficamos para último: centralizamos tudo, dissipamos fundos em betão e agravamos o fosso entre ricos e pobres.
O nosso complexo de ex-bom aluno da Europa somado à endémica burocratização no agir só complicam o acto já de si heróico de viver num país sempre a marcar passo.

Somos então o paós da asae, na Europa?
Oh, filhas da mãe que nós somos, atrasadinhos da silva e invejosos uns dos putros.
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Alguém tem de pagar o carreiro de Sócrates. Já fiz a experiência de contar coisas que se passam em Portugal a turistas no Algarve, e a reacção aparente parece ficar quase sempre entre o “este gajo inventa um bocado” e “os portugueses são loucos”.
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Mas as etiquetas das Zara’a e similares não são todas iguais por essa Europa fora? Que marca é essa ?
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o oásis de zé chavez é só para camelos e burros
o rectângulo continua aceleradamente em marcha atrás
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Até acho bem que as etiquetas não sejam pesadas.
Especialmente as dos preços.
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E parece que vao continuar a gastar os fundos no betao escolar.
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Já se ouve falar em 3 pontes no Porto, campus escolar maior do mundo… etc
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Na cauda do pelotão em quase tudo. Menos na evasão para paraídsos fiscais! O Millenium que o diga!!!
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Os problemas do nosso País são essencialmente agricolas :
– excesso de nabos
– falta de tomates
– muito grelo abandonado
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Não é “as” gramas”, mas “os” gramas.
E “o nosso complexo”, estando no singular, “só complica” e não “só complicam”.
Escrever para o público exige que se saiba um pouquinho de Português, não?
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Quando é que o ciclo negativo termina?
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É tão giro quando se debate a ortografia em vez das ideias… Bravo, Dasse…
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Os que se queixam que o país anda sempre a marcar passo sao os mesmo que criticam e botam abaixo qualquer passo que o país queira dar. Ora! E andam sempre a curtir no sindrome do calimero ou no sindrome que o meu clube é que é o bom, mesmo que sejam os maiores vigaristas.
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Um exemplo do estado deprimente das coisas: uma cientista portuguesa inventa uma coisa diferente como os transistores em papel. É uma coisa positiva. Neste blog escrevem sobre isso,mas a deitar abaixo a escola publica. Até as coisa s boas transformam no bota abaixo a alguma coisa.
Há quantos anos é que neste blog nao escrevem qualquer coisa de positivo, a nao ser a dar viva ao clube do futebol? Hummm?
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Vanessa, a portuguesa que mudou o elan do nome de Vanessa-barbie a Vanessa-Lara Croft!
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“Há quantos anos é que neste blog nao escrevem qualquer coisa de positivo, a nao ser a dar viva ao clube do futebol? Hummm?”
Mas se este blog é assim tão deprimente porque é que não lhe largam de vez a molécula e se transferem para os blogs certificados pela comissão dos “amanhãs que (certamente) vão cantar”?
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“Mas se este blog é assim tão deprimente porque é que não lhe largam de vez a molécula e se transferem para os blogs certificados pela comissão dos “amanhãs que (certamente) vão cantar”?”
Ora nem mais. Parece que o Cosa Nostra está aberto a comentários. Apesar do Camarada Vital andar descrente no SNS….
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sr. corrector de trazer por casa (anonimamente),
«Não é “as” gramas”, mas “os” gramas.
E “o nosso complexo”, estando no singular, “só complica” e não “só complicam”.»
O ‘complexo’ não está no singular porque vem somado a mais qualquer coisa – logo, não se trata da referência a uma unidade mas sim a um composto.
E se ‘gramas’ é masculino não o deveria ser como muito bem sabe qualquer homem que conviva com o sexo oposto.
Já é para aí a quarta vez que V. se arvora em corrector: sempre estatelando-se ao comprido. A última tinha sido a do nome de Jesús…
Que o outro, sem acento, lhe deite a mão.
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E depois, julgo que um ROC ainda tem de se atravessar com os valores a enviar para a Sociedade Ponto Verde.
.
As empresas pagam uma batelada para a Sociedade Ponto Verde e, mesmo assim, parece que essa sociedade dá prejuízo.
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Faz-me lembrar em 1994 quando estagiei na Comichão Europeia (o que só contribuu para ficar mais euro-céptico)… e passamos a escrever as datas ao contrário para sermos “iguais à Europa”… fomos os únicos…
portuguesices… e depois queixam-se que somos o pais cujos indicadores de desenvolvimento mais andam para trás…
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É o país das aparências. Basta andar 5 minutos na rua para se perceber como elas são valorizadas pelo português. Seja rico ou pobre!
Mas nada temam, que o futuro está garantido, a par do sucesso imediato e inquestionável de todos os nossos brilhantes alunos do básico e secundário (e brevemente do superior também).
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E se ‘gramas’ é masculino não o deveria ser como muito bem sabe qualquer homem que conviva com o sexo oposto.
a desculpa mais parva de sempre para tentar justificar um erro de palmatória…
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Este post é um elogio à irresponsabilidade que sempre caracterizou este país. Podem-se construir raciocinios e posts muito engraçados a partir de pressupostos errados, que são uma maçada de validar. Se fizer um inquérito pelas diversas áreas profissionais, muito provavelmente (repare que eu não afirmo certezas sem conhecimento, mas dou palpites) provavelmente a maioria dos profissionais responsáveis com relações com o estrangeiro concordarão que ainda estamos muito atrás no que respeita a normas e regras. E verá até que onde nos destacamos para melhor face aos outros é precisamente quando somos mais responsávies e rigorosos que os outros.
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Resumindo : continuamos o “país” dos Dâmasos…
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Cão de guarda,
«Faz-me lembrar em 1994 quando estagiei na Comichão Europeia (o que só contribuu para ficar mais euro-céptico)… e passamos a escrever as datas ao contrário para sermos “iguais à Europa”… fomos os únicos…»
Magnífico exemplo.
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Mariana,
«a desculpa mais parva de sempre para tentar justificar um erro de palmatória…»
É apenas a opinião de um especialista – que de gramas percebo eu. Aos quilos…
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Jerónimo,
«Se fizer um inquérito pelas diversas áreas profissionais, muito provavelmente (repare que eu não afirmo certezas sem conhecimento, mas dou palpites) provavelmente a maioria dos profissionais responsáveis com relações com o estrangeiro concordarão que ainda estamos muito atrás no que respeita a normas e regras.»
Julgo que não percebeu o intuito – o ponto não-verde – do texto. Não estão em causa ‘as regras’ no seu todo; apenas o cumprimento ultra-zeloso de “regras comunitárias” que só os portugueses se preocupam em cumprir, parolamente.
O caso é verdadeiro. O meu amigo (não divulgo a identidade dele e da empresa por razões óbvias) ficou com os responsáveis de toda a Europa a olhar para ele. Dias depois o manda-chuva ligou-lhe a perguntar qual era a multa por não cumprir aquelas idiotices: preferia pagá-la a ter os funcionários às voltas com o peso dos cordões e do papel vegetal…
O Cão de Guarda deu outro exemplo que não conhecia – mas a (i)lógica é sempre a mesma: querermos mostrar serviço, dizer que somos mais europeus do que os outros. Mas só no que é irrelevante ou apenas nos prejudica. No que interessava sermos mais europeus estamos e estaremos em último…
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Escrever para o público exige que se saiba um pouquinho de Português, não?
O público do Correio da Manhã não percebe essas diferenças.
Só não sabe o que é um ordálio.
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Sobre o caso do «Jesús» não sei nada.
E acredito que ter alguém que nos corrija as asneiras possa ser muito antipático: veja-se a zanga que os alunos têm aos professores demasiado rigorosos.
Mas o «Dasse», apesar do fino gosto na escolha dos pseudónimos, não se espalhou desta vez. Grama é masculino mesmo e nem a piadinha do convívio com o sexo oposto o safa: muito mais grave do que uns gramazitos são os quilos e não estou a ver o CAA a escrever “as quilogramas”.
“Complicam”, por seu lado, devia mesmo estar no singular. Não é por se intercalar uma circunstância (quando somada, agravada por estar somada, etc.) que a concordância com o sujeito pode ser dispensada.
Mas, pronto, se o CAA for a favor da desregulamentação da Língua Portuguesa, que se lhe há-de fazer?
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“Mas se este blog é assim tão deprimente porque é que não lhe largam de vez a molécula e se ..” J Doe
É que sou um optimista por natureza. E mesmo ao fim de anos e anos ainda nao perdi a esperança que mudem o tom da música.
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.. algum dia serao capazes de enxergar “the bright side of the life”
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“E mesmo ao fim de anos e anos ainda nao perdi a esperança que mudem o tom da música.”
Quem pode mudar a musica é o maestro e não os espectadores. E nos blogs, por enquanto, só estão os espectadores.
Se quer mudar a musica dirija-se ao maestro. Porque infelizmente, nesta opera bufa, quem paga os bilhetes não tem voz activa nos espectáculos a que é obrigado a assistir.
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“E mesmo ao fim de anos e anos ainda nao perdi a esperança que mudem o tom da música.”
Lá bem no fundo, se a gente não acreditasse na “coisa”, já cá não estava.
O facto de se ser crítico, até ajuda a corrigir muita alarvidade e muito alarve.
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Cá está mais uma “chico espertice”:
O primeiro computador português, afinal não é português, é apenas montado em Portugal. A JP Sá Couto, empresa responsável pela montagem do portátil ‘Magalhães’, apresentado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, como o primeiro computador nacional, admitiu ontem que o portátil é baseado na segunda versão do ‘Classmate’ da Intel.
Aliás, o modelo não é exclusivo para Portugal. Também é vendido em países como o Brasil, Itália, Índia e até Indonésia. O que muda? Apenas os nomes dos portáteis.
“Obviamente que há uma ligação ao ‘Classmate’ da Intel, porque o produto foi desenhado por eles”, afirmou à Lusa João Paulo Sá Couto, que assegurou que nunca escondeu esse facto. Apesar de reconhecer que o portátil é baseado na plataforma da Intel e que a maioria das peças são provenientes de vários países, o empresário insiste que “o ‘Magalhães’ é um computador produzido em Portugal”. Porquê? “Porque a máquina é montada aqui, peça a peça. Chega aqui matéria-prima e sai produto acabado”, justificou João Paulo Sá Couto. Por isso, destacou o empresário: “O importante é que a concepção deste ‘Magalhães é realmente portuguesa, desde o ‘display’, à capacidade e a todo o conceito. Isto apesar de, em termos estéticos, o ‘Magalhães’ e o ‘Classmate’ serem parecidos.”
Segundo adiantou o empresário, a JP Sá Couto pretende incorporar no ‘Magalhães’ “o máximo possível de componentes feitos em Portugal”, mas recusou revelar quanto de matéria-prima portuguesa haverá nos primeiros ‘Magalhães’.
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=B9E92158-8F98-44FE-B5DD-713CCB085826&channelid=00000011-0000-0000-0000-000000000011
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“Porque a máquina é montada aqui, peça a peça.”
Que bom. Assim já podemos dizer que o mobiliário IKEA também é português. 🙂
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“O facto de se ser crítico, até ajuda a corrigir muita alarvidade e muito alarve.”
Ajudaria se os alarves não descartassem de imediato toda a critica como “bota-abaixismo”, “mau para a moral publica”, etc, etc
Ao contrario da velha historia, quem está errado não é o “Rei que vai nu” mas os que o conseguem assim ver.
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Deviam ter chamado Etelvina, em vez de Magalhães.
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CAA:
Você é analfabeto e tem orgulho em ser.
Parabéns!
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O autor do post não passa de uma “grandessíssima besta”, como ele já teve a ousadia de chamar a alguém que, justamente, o alertou para uma calinada, das muitas em que é useiro e vezeiro.
Olha, CAA, vai-te foder, se é que ainda há alguém que não se enoje de o fazer com esse monte de banha.
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Para corrigir ortografia, basta um corrector ortográfico.
Para se ter educação, é preciso um bocadinho mais.
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«Fomos os únicos a banir os galheteiros. E cremos, pacoviamente, que as razias da ASAE nos civilizam»
Por um lado, não podemos ser comparados aos países europeus de primeira linha em termos de asseio e qualidade na prestação de serviços, sobretudo no que toca à área da restauração. A falta de higiene do nosso povo é endémica e não me parece que tenha um carácter «modernaço» o observar das regras comunitárias, quando o objectivo é precisamente aproximarmo-nos dos padrões de qualidade, em termos da prestação de serviços, da média europeia.
A criação da ASAE foi uma das medidas melhor tomadas por este executivo na presente legislatura; todos os dias assistimos ao encerramento de instalações de pequenas indústrias ou de lojas comerciais que fabricam ou comercializam produtos sem as condições mínimas de higiene, ou fora de prazo.
Não entendi foi o termo de comparação feito entre a perda da nossa frota pesqueira e a observância das regras comunitárias.
Não temos culpa de terem passado pelos sucessivos governos, políticos que não têm a mínima capacidade de negociação e que tenham sido indigitados para os cargos sem estarem minimamente preparados para representar e defender os interesses do país.
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O corrector ortográfico não é um corrector sintáctico, Sr. Piscoiso.
De qualquer modo, o Dasse limitou-se, que eu saiba, a devolver um “elogio” a quem tem efectivo direito a ele.
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“O nosso complexo de ex-bom aluno da Europa somado à endémica burocratização no agir só complicam o acto já de si heróico de viver num país sempre a marcar passo.”
Caro CAA,
Também acho que é singular e não plural, em relação ao complexo-complica e não complicam.
Sem ofensa a tão grande sumidade que vossa excelência é tido em conta, penso eu de que…
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o complexo e a burocratização complicam
Assim é mais fácil de se entender.
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Predicado=>verbo= complicar
sujeito=> quem é que complica? => complexo (blá, blá) + burocratização.
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burocratização e complexos face à UE só servem para complicar, blá, blá…
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“O nosso complexo de ex-bom aluno, somado à endémica burocratização no agir da Europa, só complica o acto, já de si heróico, de viver num país sempre a marcar passo.”
“O nosso complexo de ex-bom aluno e a endémica burocratização no agir da Europa só complicam o acto, já de si heróico, de viver num país sempre a marcar passo.”
Não compliquem mais.
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Foi o que v. veio fazer. Porque a frase do CAA estava correcta e os Dasses/Penso/Bem/Parrôtos é que andam por aqui a desconversar, na velha história do assédio, disfarçado de caça às gralhas.
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O assunto é irrelevante. O IMPORTANTE é a gramática. Não importa cheirar mal desde que pareça bem.
Está proibido o País da Tanga.
Bem-vindos ao País do Fio Dental!
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Há taras para todos os gostos estes excita-se com a gramática…
Que se há-de fazer. Já conseguiu andar meses a assediar outros bloggers com a mesma anormalidade.
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Não tarda nada aparece aí a caçar o “estes” e a explicar em latim e grego que devia ter sido “este” e enojar-se muito com o caso.
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Caro “Prof”, passe a publicidade, Priberam disponibiliza, em serviço gratuito on-line, o corrector ortográfico e o corrector sintáctico.
Basta flipar.
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Mas se isto é tão bera, tão bera, porque não vão viver prá Guiné (Bissau) ??
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http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1339397&idCanal=12
“O primeiro-ministro acredita que o actual Governo vai conseguir concluir a promessa de criar 150 mil novos postos de trabalho até ao final do mandato, tendo em conta que desde Março de 2005 até agora houve criação líquida de 133 mil empregos, afirmou hoje José Sócrates, nas primeiras declarações após o regresso de férias.”
(Números interpretados segundo as normas da cadeira de Álgebra Técnica da ex-Universidade Independente.) 😉
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Bravo Zazie, falta acrescentar que é correcto dizer-se “uma grama”. A grama, é a milésima parte do Kg.
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“Grama” é andrógeno !
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aqui
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Se o gajo topa esse “androgeno” com “e” em vez de “i” sei de alguém que vai ter um melga à perna.
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Grama significa, também, relvado em português do Brasil.
Grama é também a terceira pessoa do singular do verbo “gramar” (popular ou calão).
Flipar não existe no dicionário.
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Esta topa tudo.
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O que está comprovado:
O tópico é de pouco interesse, já que pouco foi debatido.
Venha mais um acordo ortográfico, parece que será um tema mais interessante para estas hostes.
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“Flipar” é calão, que até tem dois significados:
1. Usar o Flip, ferramenta para a Língua Portuguesa.
2. Curtir incontrolado.
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41 “fabricam ou comercializam produtos sem as condições mínimas de higiene, ou fora de prazo”
Basta ler as regras do HACCP, para ver o disparate que são as medidas de segurança e higiene. Quem tenha um mínimo de bom-senso entenderá que fazem tanto sentido como não podermos andar de carro a mais de 10km/h com uma distancia mínima para o carro da frente, que o veículo seja blindado, habitáculo indestrutivel e ejectável, etc… Estatisticamente, para quem tem fé na magia dos ensaios probabilisticos, DEVE andar lá perto.
Bem-haja!
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Ó CAA, você licenciou-se onde? Na Independente ou coisa parecida, como o Sócrates?
É que tem um Português tão deficiente…
Olhe, o melhor será mesmo dedicar-se a outra coisa, já que escrever não me parece, de todo, a sua vocação.
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“Fomos os únicos a banir os galheteiros. E cremos, pacoviamente, que as razias da ASAE nos civilizam.”
Está aqui tudo dito.
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Zazie,
Foi o que v. veio fazer. Porque a frase do CAA estava correcta e os Dasses/Penso/Bem/Parrôtos é que andam por aqui a desconversar, na velha história do assédio, disfarçado de caça às gralhas.
A frase do CAA não estava correcta. Às vezes ele merece esta atenção aos pequenos pormenores, pois é ácido que baste nas respostas, quando confrontado….
Mas hoje em dia o português está tão mal tratado, que a frase do CAA, ao pé do que os miúdos e graúdos escrevem, é um portento de bom português.
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O uso do galheteiro merecia um post, de tão controverso.
Se vier para a mesa o azeite e vinagre, já misturados numa molheira, será legal. O problema então, é o da embalagem ?
Creio ser uma medida de protecção à virgindade do azeite.
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“Nós e a Europa” ou “As Novas Oportunidades já estão a dar frutos”
Nós temos títulos em jornais e 2 minutos na RTP-estado para mostrar um 1º ministro na abertura de mais um “Call-Center” da PT.
Na Europa também não acreditam se lhes contarem isto a seco, sem provas documentais.
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=359399&tema=29
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Devia ser simples.Mas se calhar sou só eu. Galheteiros invioláveis sim. Azeite e vinagre unidose, “à la mode” do macdonalds, não.
É ou não importante saber-se minimamente o que se põe no bacalhau?
Como consumidor, quem se oporerá?
Como dono de restaurante, a que dá sempre jeito juntar mais um bocadinho de óleo/azeite de 3ª categoria claro que esta é uma medida de má fé e que só serve para dar despesas.
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Discussão gramatical.
Sugestão:
Tecla 3
(há coisas que os miúdos de hoje sabem …)
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Na Europa também não acreditam se lhes contarmos que um telejornal dura 1h30, num país pouco de importante se passa.
E que temos 3 (três) jornais diários de Desporto, que só falam de futebol (e que mal referem a volta a Portugal).
E que tivemos PSL como primeiro ministro. Eu ainda hoje não acredito, também.
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Troglodita:
É capaz de explicar o que é que eu compliquei ao explicar que o sujeito era plural e não singular?
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O que v. escreveu é que está errado. O sujeito é composto, não é apenas, como v. escreveu (43) «Também acho que é singular e não plural, em relação ao complexo-complica e não complicam.»
Isto é que está errado.
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Zazie:
Toda a gente aqui já sabe que a menina não diz essas bacoradas por mal, mas por estupidez congénita.
Por isso, está sempre perdoada. Pode continuar com o circo.
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Se fosse a si, antes de atirar pedras aos outros, cuidava de telhados tão frágeis.
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Conte lá, ó inteligência rara e super-educada, o que é que eu escrevi de errado?
Que a oração tem um sujeito composto e que o verbo deve ir no plurar para concordar em género e nº com o sujeito, foi isso?
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Ou será que isso aím por Macieira de Cambra é tudo assim, a dar para o parrôto?
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Chamem o Saramago.Ah! Esse não põe virgulas. A Edite Estrela, S.f.f.
Ai valha-me santo acordo ortográfico.
Tecla 3. Tecla 3.
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É que v. há muito que se lixou com estas brincadeiras de anormal. Porque já lhe apanhámos o IP desde que abancou no Dragoscópio para a mesma tara.
Bem pode mudar de nick, que era melhor mudar de ligação à net ou emigrar.
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este Parrôto é mesmo um caso de tara nunca vista.
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zazie Diz:
18 Agosto, 2008 às 5:50 pm
O que v. escreveu é que está errado. O sujeito é composto, não é apenas, como v. escreveu (43) «Também acho que é singular e não plural, em relação ao complexo-complica e não complicam.»
Isto é que está errado.
Troglodita copiou do CAA:
O nosso complexo (de ex-bom aluno da Europa somado à endémica burocratização no agir) só complicam o acto já de si heróico de viver num país sempre a marcar passo.”
Zazie, leia a frase desta maneira: ” o nosso complexo—-só complicam” acha que está bem?
Para mim, é no singular, mas a zazie que é uma “esperta” da língua de Camões, perdão de Bocage, é que sabe.
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Troglodita:
V. não consegue identificar o sujeito de uma oração e eu não sou mestre escola para gastar mais tempo e dar-lhe explicações em particular.
V. pura e simplesmente não sabe o que é o sujeito. E eu até deixei ali, onde v. tem a lata de dizer que eu escrevi imbecilidades, a forma de se detectar o sujeito.
Procura-se o verbo (a acção) e faz-se a pergunta: quem? quem executa a acção- e assim obtem-se o sujeito.
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É que eu também me farto de dar erros, mas não tenho por tara andar a insultar as pessoas achando-me superior por uma coisa em que falho como os outros.
Mas, uma coisa é dar erros- e eu farto-me de os dar e, ainda mais, escrevendo à pressa, como nas caixinhas, mas sei como se escrevem as palavras. E não costumo ter problemas na sintaxe.
Não aprendi a fazer “árvores” como v.s. Ainda tive de aprender a dividir as orações dos Lusíadas. E 2 anos de latim e outros tantos de grego também dão alguma tarimba.
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Ora conte lá se não é filho das árvores? essa imbecilidade que também veio com o 25 de Abril e que fez com que nunca mais se conseguisse entender a sintaxe?
Há-de ter sido. Foi tudo. Aprenderam todos a fazer aquelas anormalidades de árvores e não lhes ensinaram o básico- como funciona uma frase.
Para quem tem de saber declinações- como no caso do latim e do grego antigo, é fácil- sem se saber estas tretas nem se conseguia ler uma simples frase.
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O que não quer dizer que tenha evitado de escrever com os pés. Mas isso é outra história. De facto, não tenho talento literário. Tento escrever escorreito o que post no meu blogue e é quanto baste.
Aceito sempre correcções porque até tenho aquele tipo de problema meio disléxico, como o maradona, estropio tudo. Há-de ser, de facto, algum problema congénito que acontece aos melhores.
Quem me dera redigir como o maradona, mesmo com aquele chorrilho de erros congénitos.
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“posto”
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Ia escrever um post a dar razão à zazie, neste assunto gramatical.
Mas, só para chatear, não escrevo…
(sugestão: consegue-se pegar no “somado à endémica burocratização no agir” e por noutro lado da frase, sem que esta perca o sentido?Se sim, complicam é singular, se não… está bem.
Mas, faltava uma virgula.
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Zazie
V. pura e simplesmente não sabe o que é o sujeito. E eu até deixei ali, onde v. tem a lata de dizer que eu escrevi imbecilidades, a forma de se detectar o sujeito.
Calma zazie, 1º não disse que alguém escreveu imbecilidades! Se tiver a amabilidade de ler com atenção aquilo que eu escrevi, verá que fui correcto, emitindo apenas uma opinião, dando um beliscão numa das partes adiposas que o CAA tanto apregoa! As manifs do antigamente já acabaram, isto não é uma guerra, simplesmente uma opinião que até pode estar errada. Além disso, já diziam os de antigamente “errar é humano”.
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Erraere humanum est. Os de antigamente devem ser os romanos.
Alea jacta est. Etcaetera, etacetera e coiso e tal.
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Não se trata de opinião.
Trata-se de um facto objectivo.
É “o” grama e é “complica”, no singular.
Não há forma de dar a volta à coisa.
Nunca como no caso da Zazie a ignorância foi tão atrevida.
E diz que estudou Latim e Grego. Só se foi na Independente do Sócrates…
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Zazie
Li com o atenção as suas respostas 44, 45 e 46, e parecem fazer sentido.
Sendo assim considero que errei ao achar que o CAA, esteve mal, no entanto não retiro o beliscão daquela parte adiposa…
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Vergonhoso, ó Troglodita.
Um erro é sempre um erro, não há que fazer-lhe concessões.
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zazie Diz:
18 Agosto, 2008 às 2:30 pm
o complexo e a burocratização complicam
Assim é mais fácil de se entender
Costa Mendes,
Se considerarmos só a palavra complexo, não lhe juntando a burocratização, é sigular, senão parece-me que é plural. Mas, já passaram muitos anos e já me esqueci do Latim…
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ò imbecil de Parrôto: quem é que disse que “a grama” estava correcto, minha besta?
Eu até deixei aí o link do Ciberdúvidas onde se explica que grama, no sentido de medida, é do género masculino.
Vai lá fazer aquilo que precisas, aos grilos e desorelha, que já cheira mal este animal desde ontem a assediar e a vir-se com as gralhas.
Pqop.
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singular
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O Costa Mendes é o Parrôto, é o Dasse, é o anormal que tem esta tara e que usa esta merda para se masturbar.
E chateia um pouco mais e salta o IP, que é para não se armar em parvo.
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O “Costa Mendes” é o Parrôto, é o Dasse, é o anormal que tem esta tara e que usa esta merda para se masturbar.
E chateia um pouco mais e salta o IP, que é para não se armar em parvo.
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ò Troglodita, v. ao menos faz juz ao nome. Essa explicação de sintaxe foi mesmo à Troglo.
Então isto é assim- o sujeito é quando um homem quiser? ora se junta ora se tira o que nele está incluído?
ahahahaha
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Já agora, a dita “palavra” (que nem é uma mas várias) tem que função na oração?
Se não está incluida no sujeito, é o quê? é complemento directo? é complemento indirecto? é predicado? é complemente circunstancial?
Ora conte lá como funciona a frase para todos vermos para que serviu a gramática do básico aos “filhos das árvores”.
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Zazie,
Eu tenho por hábito tentar ser educado, mesmo que na minha ignorância, diga as chamadas “bacorices”.
Agora “você” é uma daquelas pessoas a quem se deve SÓ dizer:
VAI Á MERDA
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Eina Pá… como é possível tanto “latim” perdido com coisas da “4ª classe”…?!
Será isto propositado? O que interessa, mesmo, é a mensagem.
O outro é o que é, apesar da folha A4… logo, importante, importante é a mensagem e não o mensageiro.
Deixem-se de tretas.
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O Goodfeeling explicou da mesma maneira- acrescentou-lhe um “e” e percebe-se que é o mesmo.
O que é complicam o acto, já de si heroico, blá, blá?
Resposta: duas coisas: “o nosso complexo do ex-bom aluno (e) a endémica burocratização no agir da Europa.
É claro que a frase podia estar mais bem amanhada, mas não está errada.
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ò Troglo, passaste-te? eu estava a insultar aquela outra besta do Parrôto- o Da-se/Costa Mendes e não sei mais quantos nicks que ele passa a vida a inventar. Não era a ti, tolinho
“:O))))
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amochaste, foi? pois então não te armasses aos cucos com aquilo que nem dominas…
Né? todos amocham, deixa lá, se não é por uma coisa é por outra.
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Mais grave é quando se amocha por se escrever coisas sem nexo nos jornais, né?
Aquela da sensibilização aos ladrões para não levarem filhos para roubos, por exemplo, é coisa mais “silly”.
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Zazie,
Eu não tentei dar uma explicação de sintaxe, ou qualquer coisa que o valha, agora tratar os outros como meros imbecis, isso eu não admito.
Eu não sou filho de árvore alguma, estudei só até ao antigo sétimo ano que acabei em 1972.
Como vê sou do seu tempo, só que não tive que aturar manifs, pois não frequentei a faculdade.
No entanto julgo escrever bem melhor que a maioria dos nascidos desse ano para a frente…
Cappicce?
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Que bom. Assim já podemos dizer que o mobiliário IKEA também é português. 🙂
Espero que vá em bom português.
Olhe que já têm uma fábrica aí para o Norte.
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Em Portugal é o maximo do brilhantismo e o topo do “elitismo” ser incapaz de simplificar. Aliás tem sido o passaporte para o Poder. Simplesmente a mola do nosso atrazo já lá vão muitos anos. Montanhas de papeladas, regras, normas, leis etc etc representam para esta gente “desenvolvimento”, “alto nivel”, “grande capacidade” etc. Tudo do melhor a trabalhar para o papel.
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Ok, Troglo. Foi o Parrôto que se meteu pelo meio e eu nem li o que tinhas escrito.
Peace.
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Fado Alexandrino Diz:
“Olhe que já têm uma fábrica aí para o Norte.”
Mas que boa noticia!…
Fico então ansiosamente a aguardar pelo lançamento do 1º HEMNES (Byrå med 6 lådor) português ou da 1ª LEKSVIK vardagsrumsserie lusitana. =)
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os fatos da nataçao também sao montados cá. Sao pois portugueses. As medalhas doMichael Phelps sao assim nossas.. eheh
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Zazie,
O que vale é que os do nosso tempo ( onde é que eu já ouvi isto?, ao meu pai??? ), sabem reconhecer as atitudes e os valores.
“I say Yes ( to the peace ).”
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Tão amigas que elas são.
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Energumeno
“Are you talking to me?”
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Não, que ideia!!!
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Energumeno,
És mesmo um…
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Axas?
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Alguém ficou ofendido,ficou,ficou!
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e falam vários idiomas,fazem da língua o que querem…..
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até fazem até aquele número que está antes do 70 e depois do 68
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suas tolas!
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completamente. O roto do parrôto anda aqui para o assédio à custa das poias e das gralhas.
Mas ele prefere medir bem as primeiras.
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O Troglodita e o Energumeno de mão dada, vejam só!
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Curiosamente, os portugueses adoram debater gramática.
Sobre o assunto do post, como resalta, são raras as opiniões sequer, quanto mais fundamentadas.
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O Zazie como devido respeito poque e que nao deixas a tua merda acumular e despejas-la numa so posta? porque tens de deixar a tua merda espalhada por todo lado?
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Temos pena, isto aqui não é o 5 dias. Lá bem podem mandar um mail e apagam o que v.s querem. Aqui não. Têm de mandar os encapuçados vigilantes com insultos de merda a ver se chateiam as pessoas e elas deixam de dizer o que não vos agrada.
Percebestew, ó mongo?
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É que esta vergonha nos jornais, de colocarem por lá “comentaristas” apenas por filiação partidária ou ideológica, o resultado que gera é termos o jornalismo mais pobrezinho que devia envergonhar qualquer pessoa.
O VPV- que Deus o guarde por muitos anos- não tem descendência- não conseguiram dar lugar a uma única pessoa capaz de fazer crónicas perspicazes, inteligentes e independentes, como importa.
E isto não é porque em Portugal não exista mais ninguém com essa capacidade. É pura e simplesmente porque o sistema da cunha e da cor política é que dita tudo. A tal ponto que hoje em dia temos os jornais com secção de “Opinião” que não passam de posts de blogosfera, com as suas tricazinhas e recados privados para os pares.
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