OS ‘SNIPERS’
(publicado no DN, 23 de Agosto de 2008)
No assalto ao BES de Campolide, a polícia usou snipers contra criminosos comuns e sem cadastro. Um dos assaltantes foi morto e o outro foi gravemente ferido. As negociações falharam, o tiro dos snipers colocou em risco a vida dos reféns e a operação só não foi um desastre por sorte. A reacção da opinião pública foi de júbilo. As explicações da polícia foram aceites sem contestação. Nada disto gerou dúvidas, mas devia.
Os snipers são uma força com características militares usada para matar. São uma óptima solução para eliminar soldados inimigos e combater grupos terroristas. São uma forma de violência extrema que responde a grupos que se organizam de acordo com a lógica da guerra. Mas a lógica da guerra não é a lógica da vida civil. A guerra é regida pela força, a vida civil deve ser regida pela lei.
Numa sociedade regida pela lei, os cidadãos são inocentes até prova em contrário e a justiça é feita pelos tribunais. A função da polícia é deter suspeitos e apresentá-los perante os tribunais. A função da polícia não é aplicar tácticas militares contra civis nem regular a sociedade através da violência. A força usada pela polícia contra cidadãos que se presumem inocentes não pode ser superior à que os tribunais usam contra condenados. Acima de tudo, não cabe à polícia decidir quem é culpado ou inocente, e muito menos quem deve viver ou morrer. Os snipers não devem ser usados no combate ao crime, porque implicam a execução de cidadãos por decisão administrativa e à margem dos tribunais.
A militarização da sociedade civil em resposta à criminalidade comum é uma traição ao ideal de “Liberdade sob a Lei” e um sintoma do fracasso das forças policiais. Os snipers, longe de serem um sinal de sofisticação, são um sinal de fracasso da polícia, enquanto força civil capaz de evitar o crime e de proteger os cidadãos. Uma polícia cujo maior orgulho é uma unidade paramilitar especializada em matar cidadãos é uma vergonha.

CLAP
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De acordo! E quanto aos refens?
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Estive 15 dias de férias, volto e este gajo continua com a lengalenga. Não há pachorra. Ou isto ou o outro com os posts do “futebol”. Este blog está previsivelmente mau.
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E a uma acção que envolve reféns onde é que a encaixa?
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Isto é o que se chama uma visão jesuítica do nosso estado actual.
Se, se faz… está mal feito etc… e tal !
Se não se faz, cambada que só querem é tacho !
Pena é, que não tivesse sido o sr, João o refém com a pistola apontada à cabeça e logo o escrito teria sido outro.
Foi morto o assaltante? Óptimo !!! Um preso custa-nos 45 € /dia… Só o que já poupamos !!
Escreva menos e diga mais !!!
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Momento copy+paste (com a devida vénia ao Rui Albuquerque):
” Make my day
O João Miranda e o Carlos Guimarães Pinto, com graça e de forma iconoclasta, destruíram nalguns post a racionalidade da operação policial de libertação dos reféns do assalto ao BES. Um dos perigos do uso imoderado da razão por gente inteligente é esse: o de conseguir provar sempre uma coisa e o seu contrário. Por mim, mantendo-me fiel aos princípios clássicos, acho mesmo que o tratamento correcto para quem põe em causa a segurança, a tranquilidade, a liberdade de dispor sobre si mesmo e o direito à vida é este: (make my day)”
Publicada por rui a. em 14:30
http://portugalcontemporaneo.blogspot.com/search?q=make+my+day
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Repito o comentário do Piscoiso: aplausos de pé e contra a corrente.
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Até concordo com a opinião do JM, mas aqui o argumento “são inocentes até prova em contrário” não me parece adequado.
Como pode haver presunção de inocência num flagrante delito com uma arma apontada à cabeça da vítima?
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Eu aplaudo ainda mais do que o piscoiso e o josé. Tanto que as minhas mãos já estão espalmadinhas. Achei particularmente tocante esta frase: “A guerra é regida pela força, a vida civil deve ser regida pela lei.”. Amen, brother. Um cínico diria que as relações entre paises e povos também é regida pelo direito intrenacional e que portanto, a guerra também não se justifica. Xô, cínico.
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Arre, que este joão miranda, para além de cretino é vesgo.
Vivi nos EU´s e lá a policia não brinca, ou melhor não se brinca com a policia. Cá, se a policia não actua, são maus, se actua são maus, sou obrigado a dar razão aos policias, para quê nos incomodarmos.
By the way, sr. joão miranda arranje um emprego na policia e depois escreva as suas opiniões.
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“o tiro dos snipers colocou em risco a vida dos reféns”
Mas a vida dos reféns já não estava a ser posta em risco, quando os dois assaltantes tinham armas apontadas à cabeça dos reféns e ameaçavam matá-los?
Santa Paciência com os jacobinos…
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“presumem inocentes”
Se quem tem a arma é presumivelmente inocente, então o culpado é certamente o refém.
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1. O que é um “sniper” na estrutura da Polícia de Segurança Pública? Superintendente? Comissário? Agente? Todos?
2. Como é que a PSP sabe de antemão se os sequestradores têm cadastro ou não?
3. Um cadastrado só é cadastrado, a partir do dia que comete o primeiro crime. Até aí, não é cadastrado.
4. Um não cadastrado pode vir a ser cadastrado, bastando para isso comerter um assassinato.
5. Os reféns tinham armas que pareciam reais e com balas reais, apontadas à cabeça. A diferença entre um tiro ou um não – tiro, pode estar no nervoso do não-cadastrado!
6. O que a PSP fez é considerado um crime pela Legislação Penal portuguesa?
7. O que os assaltantes fizeram (assalto à mão armada, sequestro e afins) é crime, pela Legislação portuguesa.
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Porra prá filosofias aqui expostas !
O Gajo era bandido. Se não fosse, estava na fila como eu a aguardar a vez dele, Se morreu… foi muito bem feito e mai nada !
Vê-se bem que o sr. João nunca foi ao Intendente à noite !!!
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“os cidadãos são inocentes até prova em contrário”
Excepto se os cidadãos forem snipers.
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Dog day afternoon. Há dias assim. Espero que a PSP tenha aprendido a lição.
E não deixa de ser sumamente irónico que tenha sido um humanista, de loja, como Rui Pereira, a conceder a licença para matar.
Sumamente irónico? Trágico!
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Na opinião do JM, um psicopata que esteja prestes a degolá-lo, não pode ser “assassinado” pela polícia, pois é “inocente até prova em contrário”.
A função da polícia é proteger os cidadãos, não os criminosos.
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“os cidadãos são inocentes até prova em contrário”
É inocente, alguém que aponta uma arma carregada à cabeça de uma outra pessoa?
Cínicos. Pensem num filho Vosso ou na Vossa Mãe, e queria ver “alive”.
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Quando morrer um cliente de um banco, depois falamos.
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“Onde Está A Histeria?
Escreve hoje Fernanda Câncio no DN:
ESTADO DE HISTERIA
(…)
Como em Março (lembram-se?) se falara de “uma onda de homicídios”, agora fala-se de “onda de crime violentos”. E se é certo que a sequência não foi inventada pelas TV para animar a silly season, ocorrências que antes não mereceriam mais que um rodapé passaram a, por efeito de arrasto, ter uma repercussão mediática desproporcionada. Em consonância, a classe política e a magistratura da nação vieram confirmar uma espécie de estado de sítio, da exigência da demissão do ministro da tutela feita pelo PSD ao anúncio das reflexões do procurador sobre o assunto, a culminar numa intervenção do secretário de Estado da Administração Interna a propósito da possibilidade de alterar o Código de Processo Penal (possibilidade negada ontem pelo Governo) e na preocupação pública do Presidente (a exigir “medidas adequadas”).
(…)
Não estamos sozinhos no mundo. Convém lembrá-lo. Como convém que as análises que se querem sérias não evidenciem o mais raso populismo e a mais confrangedora tentativa de ganhar pontos no concurso da popularidade. Exigir a demissão de Rui Pereira em 2008 por causa do crime violento é aclamar a gestão de António Costa em 2007, quando o crime violento baixou? É isso que o PSD quer? Culpar, sem provas, o novo Código de Processo Penal é mera má-fé; confundir eficácia policial com licença indiscriminada para disparar é acrescentar crime ao crime. Quanto à necessidade de “medidas adequadas”, bom. Como é que ainda ninguém se tinha lembrado disso?
Vai daí, nem de propósito:
Governo quer prisão preventiva para todos os crimes com uso de arma
e
Polícias em grandes operações de prevenção do crime durante a noite
Afinal quem anda histérico(a)?”
http://www.educar.wordpress.com/2008/08/29/onde-esta-a-histeria/
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A presunção de inocência não é algo estanque, inflexível. Se assim fosse, a polícia nunca poderia deter (mesmo que presenciasse o mais hediondo crime) pois a pessoa era, presumivelmente inocente, por isso não poderia ser privada da sua liberdade.
Também não poderiam existir medidas de coacção (nem o Termo de Identidade e Residência), pois estreitam, de certa forma, a liberdade de um indivíduo, mesmo antes deste ser julgado.
Uma situação prática: um homem matava 20 crianças num parque infantil; um polícia presenciava o crime mas nada poderia fazer (nem exigir a identificação) pois tudo o que fizesse feriria a presunção de inocência.
Ora bem se sabe que isso seria inviável. Só viável na cabeça de tresloucados.
Isto é o B, A, BA do Direito. Há quem insista em não perceber. Muito bem: cumpram a lei mesmo sem a perceber (se cada um não cumprisse a lei porque não a entendia, era “o a ver se te avias”). Eu também não percebo nada de medicina e não hesito em ir ao médico quando estou doente.
Aliás, esta matéria já foi discutida, voltada a discutir e novamente discutida (neste blogue, porque a opinião dos especialistas foi unânime). Só posso chegar a uma conclusão: JM trá-la novamente a lume porque é a mais comentada. POR ESSA RAZÃO, ESTE É O ÚLTIMO COMENTÁRIO QUE FAÇO RELATIVAMENTE A ESTE ASSUNTO. CONVIDO AS PESSOAS SENSATAS A FAZER O MESMO.
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Leiam e releiam o post do João, pode ser que vos fique alguma coisa na cabeça… apesar de não ser fácil.
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Pacote de leite é um luxo junto ao futuro aeroporto
Pobreza acentuada atinge centenas de famílias na freguesia rural do Poceirão
http://www.jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Set%FAbal&Concelho=Palmela&Option=Interior&content_id=1006157
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1. Os snipers dos GOE fazem parte de uma força policial pelo que não têm nada a ver com um teatro de guerra. Creio que todas as polícias europeias têm snipers para situações extremas da “vida civil”, como lhe chama o JM. Os outros terem, por si só, não é argumento mas também nunca li nada do JM acerca da existência de snipers nos GOE até ao dia que que deram um tiro…
2. O argumento de que todos “os cidadãos são inocentes até prova em contrário e a justiça é feita pelos tribunais” não colhe em situações em que há perigo eminente para terceiros. Da mesma forma que qualquer pessoa pode agir em legítima defesa sem esperar pela confirmação de um tribunal…
3. De qualquer forma, seria interessante saber o que propunha o JM para situações destas. Imagine que os assaltantes matam um dos reféns e avisam que vão matar o outro se não lhes derem um 911T e um saco cheio de notas de 500. Nesse caso já faz sentido o sniper dar o tiro? Ou arranja-se o carro e as notas?
(também gostava de saber a resposta do José, caso ele a queira transmitir)
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Aquela era uma situação bastante melindrosa.
Havendo reféns e se a polícia tinha indícios seguros que a sua vida estava em perigo, quer gostemos ou não, abater os “assaltantes” é uma opção legítima.
Resta saber (nunca saberemos) quais os indícios que a vida dos reféns perigava. No entanto, ninguém melhor que a polícia poderia avaliar a situações e temos que acreditar que o fez bem.
Não é admissível é o tom triunfalista do Ministro quando dois individuos acabaram de ser abatidos e um deles perdeu a vida. Vir aludir a uma sofisticação para colher dividendos políticos não é aceitável e revela o carácter da pessoa.
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Excelente. Só um grande intelectual poderia ter escrito isto.
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O João Miranda faz uma separação descabida entre operações militares e policiais, entre atos terroristas e crimes, etc. Na vida real, a separação não é tão clara.
Se houver, por exemplo, o desvio de um avião, é comum utilizar táticas militares semelhantes àquelas que foram utilizadas em Campolide: uma força de comandos introduz-se no avião e abate a tiro os piratas do ar.
Ora, o desvio de um avião pode não ser um ato terrorista, pode ser um simples crime comum.
A função da policia não é apenas, contrariamente àquilo que o João Miranda afirma, prender suspeitos e apresentá-los perante os tribunais. A polícia é apenas parte do aparelho repressivo do Estado, o qual inclui também as forças militares e as forças policiais especiais ou para-militares. Em caso de crime com ameaça deliberada e continuada à vida de civis, como no caso do sequestro de um avião ou do sequestro em Campolide, o Estado pode devidir abater no local os criminosos, se não houver outra forma de acabar com a situação.
Lembra-se de operação de Entebbe? Uns piratas do ar desviaram um avião. Negociou-se com os piratas. Os piratas não foram nas negociações. O resultado foi o que se conhece. Não se tentou capturar os piratas vivos e apresentá-los perante os tribunais.
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Caros Pinto e Zazie:
Pelo amor de Deus, digam ao João Miranda que tem razão, senão vamos ter postas destas o resto do ano!
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Smith & Wesson, a minha resposta é esta:
Portugal foi o primeiro país da Europa a abolir a pena de morte, não foi? Antes de abolida, em 1867, já tinha renunciado à sua execução.
Esta licença para matar, não se comparando formalmente, é de facto uma execução programada, legalmente autorizada. Sob o pretexto da legítima defesa de terceiros ( ou do direito de necessidade que vai dar a o mesmo), autoriza-se um polícia a “neutralizar” definitivamente um ser humano.
O humanista Rui Pereira, autorizou. Concedeu a graça que nos coliseus romanos se dava aos imperadores, apontando o polegar para o solo.
Não tinha alternativa? Se calhar, naquele momento e depois do aparato criado pela PSP, não. Depois da intervenção desastrada da PSP, nada mais lhe restava fazer do que safar a coisa, através da “neutralização”. Aliás, os GOE foram para lá, por causa disso. Meteram a situação num beco. Com saída, no entanto.
Mesmo assim, só viram aquela saída, a da execução autorizada.
Quem foi o verdadeiro fautor da geração da situação de emergência?
E se antes da ordem, a PSP tivesse efectivamente ficado em posição neutra, sem acorrer ao local como se se tratasse de um acto terrorista? E se tivesse actuado em seguida ao roubo, através da investigação que poderia fazer?
Quem potenciou a intervenção desastrada que o obrigou à license to kill? Foi a senhora do telemóvel?
Quantos assaltos a estabelecimentos bancários ocorreram nessa semana e depois disso, sem intervenção da PSP ou de snipers? E houve perigo para reféns ou coisa que o valha?
Notável, Rui Pereira! Impressionante!
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Suponha o João um maluco daqueles que, como nos EUA, pega numa metralhadora e desata a disparar em seu redor. Não se trata, claramente, de um terrorista, mas sim de um criminoso comum. Qual é a atuação da polícia num caso desses? Abater o mais depressa possível o gajo. Não se tenta capturá-lo para o apresentar a tribunal. Nem se tenta, aliás, negociar com ele. Não: abate-se o gajo a sangue-frio, e o mais depressa possível, antes que ele faça (mais) estragos. E repare que não se trata de um caso de “legítima defesa”, uma vez que o gajo não está a ameaçar a polícia. Está apenas a disparar à sua volta, a esmo.
Ou seja, a polícia não intervem apenas para prender criminosos e apresentá-los a tribunal. Nada disso. Quando há ameaça direta e deliberada à vida e cidadãos, a polícia pode intervir com a força direta, matando o criminoso no local.
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Aquilo que o João Miranda poderia legitimamente perguntar era o seguinte: por que é que os snipers atiraram à cabeça, quando podiam talvez ter atirado à barriga, por exemplo, dos criminosos? Por que é que atiraram a matar, e não apenas para inutilizar os criminosos?
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Rematando: e no entando tiveram sorte na operação. Sorte porque atingiram um dos sequestradores e sorte porque o outro, não retaliou, como pressupunham pudesse acontecer ao tentarem “neutralizar” com eficácia absoluta.
Viu-se que não a tiveram o que é prova mais do que suficiente de que puseram em risco a vida dos reféns.
Só este argumennto, quanto a mim, chega para desaconselhar uma operação deste tipo, em relação a um assalto a bancos, com a característica do que ocorreu.
Quanto ao resto, que o GOE continue a treinar tiro ao alvo…mas nas carreiras de tiro. Pode ser que um dia atinjam os 100 por cento de accuracy.
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Independentemente do que se tenha passado no caso do BES, a forma mais inteligente de olhar-mos para ele, é interiorizarmos que o uso de Snipers na vida civil é um fracasso do sistema. È que um dia quando menos esperarmos eles matam mesmo um inocente. E não é só isso. É também o facto de a morte de um indivíduo, mesmo que culpado, apenas servir para confortar os nossos instintos de vingança. A vingança não nos conduz a lado nenhum.
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O mais patético, depois disto, foi ler a penalista Fernanda Palma, no Correio da Manhã, a defender o direito de legítima defesa, com neutralizações se preciso for, relativamente a ofensa a bens patrimoniais.
Deste humanismo é que não esperava nada, vinda de uma esquerda moderada.
Mas é um progresso. Num futuro artigo, talvez possamos ler algo sobre a importância da prevenção geral, em detrimento da ideia de recuperação dos delinquentes.
Estamos no bom caminho.
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José, já foi explicado muitas vezes que a primeira coisa que os sequestradores fizeram foi algemar os sequestrados. Até já foi dito pelos próprios sequestrados em entrevistas. Por favor não insista nessa.
Mas não foi por isso que aui escrevo.
O Pinto é e continua a ser a psssoa com mais conhecimentos e mais bom senso deste espaço. Faço-lhe um apelo Pinto, faça um blogue seu e não alimente mais isto. Você passa a vida a dar pérolas aos porcos. Há meninos que têm a ideia e vão continuar a ter que ser-se intelectual é defender sempre estas posições. São posições muito finas, muito francesas.
Neste momento venho a este blogue só para ler os comenta´rios do Pinto. e neste voltou a explicar muito bem porque é que as coisas são assim e não de outra forma.
Pinto os seus comentários no meio disto são como o Deco a jogar no Carcavelense.
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Mas é isso mesmo. O leit-motiv da minha argumentação ( e penso que a do João Miranda) é esse mesmo: o uso de snipers, num caso destes, significa o falhanço completo do sistema de Segurança que temos.
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A Fernanda palma, o Rui Pereira, o Moita Flores, etc etc etc
O contrário é que ninguem defende.
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José (do Telhado),
Deve ser limitação minha mas não chego a perceber se você coloca o direito à vida num patamar em que em caso algum deve ser posto em causa (mesmo se estiver em risco a vida de outros) ou se acha que haverá casos excepcionais onde lá terá que sair um tiro. Essa é a primeira questão.
Depois podemos discutir se a PSP agiu bem ou mal, se podia ter feito outra coisa ou não. Mas lembre-se que estamos em Portugal e esperar que a PSP que faça tudo bem é como esperar que façam tudo bem os juízes, o MP, os médicos, os profs, os ministros, etc, etc, etc. Somos em geral assim para o fraquinhos e também o será a PSP com toda a certeza.
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Excelente
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Muitos Professores, os melhores conhecedores do país real, têm insistentemente alertado a população portuguesa para os graves perigos para a Sociedade e para o regime democrático, do barril de pólvora social sobre que está assente a sociedade portuguesa. O ataque prepertado aos professores, e que teve o apoio expresso dos opinners nacionais, até pelo cariz simbólico de autoridade junto de grandes franjas marginais da nossa sociedade, permitia-lhes ter muito mais poder de intervenção do que qualquer polícia, vai ter (inevitavelmente) consequências graves a muito graves para todos os cidadãos, individualmente considerados.
NUNCA digam que os professores, os mais lúcidos, não se deram ao trabalho diário de avisar do desastre que se avisinhava. E agora? A campanha propagandística partidária da malta socretina e coligados vai manter o cerco aos professores. Não falo dos burocratas que também os há no Ensino.
Um professor, a partir de agora, vai “meter o peito às balas”!? O seu carro vai ter vigilância policial 24 horas por dia!?
Como é agora, meus senhores!? Tarde de mais!? Agora TODOS vão pagar por não terem travado o problema na devida altura. Os professores avisaram. E cairam-lhe TODOS, com raras e honrosas excepções, em cima.
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Anónimo: os algemados foram libertados, com excepção de dois deles. E isso não significa que fossem reféns, logo nesse acto.
Só existe a tomada de reféns, verdadeiramente, com a intervenção da polícia. E a polícia, não interveio por causa das algemas nas pessoas do banco. Interveio, porque uma pessoa que saía na altura, desconfiou dos suspeitos e telefonou.
É essa a história que foi contada.
Se a polícia não tem aparecido logo ( ao contrário do habitual), não havia reféns coisa nenhuma. Havia mais um assalto a uma dependência bancária do BES. E nada mais.
Podemos discutir é se a PSP deveria intervir como interveio. E a mim, parece-me que não.
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Smith & Wesson:
Já disparou dois tidos. Tem mais quatro. Se ler o que escrevi, conclui pela positiva: o uso de snipers pode justificar-se, em casos extremos. Neste caso, havia um dilema criado pela própria PSP: a libertação dos reféns, criados pela sua própria intervenção ( tal como no DOg day afternoon do Al Pacino).
Depois de criada a situação, a intervenção do GOE é uma alternativa, como foi.
Na altura, os elementos concretos, eram de molde a fazer pensar que os sequestradores não iriam matar os reféns.
Essa era uma hipótese que era preciso contemplar. E se calhar não o foi devidamente ou foi preterida em favor da execução sumária.
Depois, há outro factor, nesta ponderação: a interveção do sniper tem de ser 100 por cento perfeita.
Viu-se que não foi o que só dá razão aos cépticos desta solução.
MEsmo assim, congratulo-me com o resultado ( que não haja dúvidas disso). O que critico é a intervenção; a opção que poderia ter sido um desastre e todo o processo que a ela conduziu. E já fundamentei porquê.
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José, uma coisa é discutir se em determinada situação os snipers agiram bem, se podiam antes ter atirado à perna, etc, etc. Isso pode e deve ser feito.
Outra coisa completamente diferente é questionar a própria existência dos snippers, comparando-os a um instrumento da pena de morte. É isto que eu acho descabido. Porque parece-me óbvio que se um tipo estiver prestes a matar alguém, deve ser neutralizado, e não é dificil imaginar que isso possa conduzir a ferimentos graves, seguidos de morte. E alguém deve fazer rapidamente esse juizo, sendo que a possibilizade de erro nestes casos deve ser sempre minimizada através da formação dos agentes decisores.
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O acto concreto que os snipers levaram a cabo, naquelas circunstâncias, é uma execução. Em legítima defesa de terceiros ou no uso de um direito de necessidade. Legalmente legitimado,portanto.
Mas não deixa de ser uma pena de morte aplicada a um suspeito que se supões ir tentar um homicídio. Sò assim é que se compreende e aceita a necessidade como direito de intervenção ou a legitima defesa de terceiro.
Além disso, parte-se sempre do pressuposto que a neutralização iria sempre correr bem e para segurança do refém.
Não é verdade, porque estas coisas não acontecem como nos filmes e ha sempre algo que corre mal.
É essa ponderação que por aqui não vejo ninguém a fazer.
E no entanto, é fácil de fazer: basta colocarmo-nos no lugar do refém e do sequestrador, tentando adivinhar o que gostaríamos que sucedesse…
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É nessa possibilidade de erro do sniper que está toda a dúvida sobre a adequação e eficácia da sua intervenção.
Pode muito bem acontecer que seja pior o remédio do que a maleita.
Se eu for refém e souber que há snipers a apontar uma arma ao sequestrador que me mantém, preferiria que tal não sucedesse, porque o risco que corro de morrer é sempre maior.
Esta é a minha maneira de ver.
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“Anónimo: os algemados foram libertados, com excepção de dois deles. E isso não significa que fossem reféns, logo nesse acto.”
A partir do momento que restringem a liberdade de um cidadão há logo crime de sequestro.
A senhora disse que veio um indivíduo por trás dela e a agarrou. Essa foi a primeira coisa que eles fizeram. Aliás, eles levavam algemas precisamente para isso. Niguém que vá com a intenção de assaltar e fugir leva algemas no bolso.
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E não há nada pena de morte mas o salvamento de vidas. Como o Pinto explicou num comentário, se um médico salva uma pessoa e não salva outra porque não consegue salvar as duas, escolhe a que vai morrer e isso não é pena de morte embora o médico tivesse escolhido quem iria viver e quem iria morrer. Por estas comparações é que acho os comentários dele muito bons. Também explicou que os médicos às vezes fazem operações mesmo sem a autorização do que é operado e colocando a vida dele em risco. E às vezxes sem a operação a pessoa sobrevivia. É uma escolha e ele faze essa escolha porque é médico e porque estudou para isso.
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O José, mesmo quando se põe no papel do refém, está a partir do princípio que os assaltantes não iriam disparar. Até pode ser que assim fosse e nesse caso percebo o seu ponto. Mas também pode ser que não e se estivesse convencido que o iam matar então talvez já preferisse que o sniper tentasse um tiro.
No fundo estamos *só* a discutir se a PSP naquela situação em concreto agiu bem ou não. Como nenhum de nós estava lá, podemos admitir que há na PSP tipos capazes, com conhecimentos e experiência suficiente para avaliar a situação e decidir em conformidade.
Mas também são da PSP os tiros que apontados aos pneus de carros que não param em operações stop fazem ricochete e acertam em cheio na tola do condutor… Pelo que volto ao mesmo: pretender que os snipers actuem sem mácula é como esperar que alguma coisa cá funcione como deveria. E assim de repente por acaso não me lembro de nenhuma…
(três tiros e fico por aqui – este assunto já deu o que tinha a dar)
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O João Miranda volta já.
Entretanto fica aqui a substituí-lo a 2ª das três pessoas em todo o mundo que concordam com ele.
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Sequestro e refém, são palavras distintas.
Sequestrados foram, de facto, os que foram manietados por algemas( manipulados, na expressão do director nacional da PSP). Reféns, já é outra coisa.
Aliás, curiosamente, o Còdigo Penal, não fala de tomada de reféns, como crime autónomo, neste caso. Só refere esse crime, quando se trata de acto terrorista ou similar. E por isso é que os crimes imputados são precisamente seis crimes de sequestro. Já tenho sérias dúvidas se será agravado. Porque acho que é simples. Mas há quem discorde.
Acha que me fiz entender?
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“Se eu for refém e souber que há snipers a apontar uma arma ao sequestrador que me mantém, preferiria que tal não sucedesse, porque o risco que corro de morrer é sempre maior.”
Não diga isso porque quem já esteve nessa situação diz que o medo é aterrador. Ao vermos a coisa de longe parece mais um filme mas quem tem a arma apontada à cabeça diz que sente um medo que não consegue ser explicado.
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«a operação só não foi um desastre por sorte»
Não digo «absolutamente» correcto, por ser muito relativista.
Mas a verdade é que tivesse sido mortalmente atingido um dos populares detidos no banco, como seria depois?
Não que me pareça haver qq dúvida sobre a culpa dos dois meliantes.
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Quem vem comparar aqui a escolha médica, para salvamento de vidas, com o uso de snipers para salvamento de reféns, está confuso, a meu ver.
Mas sobre o Pinto, não quero descarregar mais. Afinal estamos do mesmo lado. Apenas com opiniões diversas sobre diversas coisas. O que é natural e saudável.
Já lhe pedi desculpa em inglês e agora faço-o em português.
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Anónimo:
Então, se puder, responda:
Se fosse o refém do banco, sem saber o que poderia acontecer, mas sabendo que havia snipers lá fora ou presumindo isso mesmo e julgando que o sequestrador também sabia, que preferiria?
Que o sniper atirasse ou que não houvesse sniper algum?
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Quando num País em que a policia em tribunal por norma é sempre posta em causa,
quando na rua grupos organizados fazem o que muito bem querem, e pior ainda a ideologia fascista está a crescer a um ritmo assustador, porque esta democracia não sabe defender os seus cidadãos…. pela primeira vêz as autoridades dão uma
resposta que pode ser violenta, por causar mortes aparece gente como o sr J.Miranda a pôr veneno com os seus escritos, provavelmente `a espera que os guardas sejam castigados ! Desejaria que este cavalheiro um dia passasse pela experiência de sentir o cano frio de uma arma com uma bala na câmara pronta a atravessar-lhe o cérebro.De certeza que se lhe acabava esta retórica!
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Só cá faltava esta dos profs serem os melhores conhecedores da realidade social portuguesa e terem sido a vanguarda do alerta de que a criminalidade estaria aí.
Esta gente não se toca?
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Inocentes até prova em contrário. Concordo, absolutamente. Mas, no caso do banco há dúvidas? Os únicos inocentes que ali vi foram os reféns, os polícias e os elementos do INEM… E dois destes (os reféns) tinham a vida presa pelos dedos no gatilho de dois sequestradores.
Os snipers conseguiram salvar duas vidas inocentes e, mesmo assim, salvou-se (felizmente) um dos sequestradores.
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José, não conheço o medo de estar com uma pistola encostada à cabeça durante 8 horas mas suponho que preferiria que o sniper atirasse. Os snipers sabem aquilo que fazem e os sequestradores estão com medo e podem fazer disparates mesmo sem quererem.
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esta ditadura socialista legitima qualquer acto de violência.
a asae só não matou porque não teve directos televisivos.
não há pedagogia
há demagogia
e mortos
PQP
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Acho que o melhor, para prevenir estas e outras situações de alta criminalidade, é pôr um chip no lombo de todos os imigrantes e pessoal do rendimento mínimo. Mas um chip com um pequeno explosivo que rebentasse por controlo remoto da polícia e conhecimento do ministro e secretário de segurança. Só assim poderiamos andar todos seguros.
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JMiranda
Estas causas de exclusão da ilicitude têm em comum justificarem actos ilícitos praticados pelo agente em defesa de direitos próprios, quando não seja possível recorrer em tempo útil aos meios coercivos normais.
Acção Directa:
– considera justificado o recurso à força desde que o agente use da força apenas na medida necessária para evitar o prejuízo (Morte de inocêntes).
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( ou do direito de necessidade que vai dar a o mesmo)
José!! Não vai!!
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Justiniano Diz:
( ou do direito de necessidade que vai dar a o mesmo)
José!! Não vai!!
Estado de Necessidade:
– é a situação de constrangimento em que fica quem sacrifica coisa alheia com o fim de afastar um perigo actual de um prejuízo manifestamente superior.
– actua-se por iniciativa própria e como meio de defesa para afastar um perigo.
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Bruno!
Direito de necessidade…figura um pouco distinta do Estado de necessidade do Direito Civil que ainda assim não priscinde da ponderação de valores!!
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“prejuízo manifestamente superior.”
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“prejuízo manifestamente superior.”
2 vidas inocentes Vs 2 delinquentes sequestradores.
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Creio que não está sequer em discussão a possibilidade de que os Snippers tenham cometido Homicídio.
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“Creio que não está sequer em discussão a possibilidade de que os Snippers tenham cometido Homicídio.”
Evidentemente que não!!
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O problema não está na licitude!! Está no eventual (de)mérito da doutrina subjacente!!
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Já dei para este peditório.
O JM está mesmo taralhouco de todo. E não há quem o meta numa camisa de forças, porra!
Tanta bacoquice chateia, vou dar de frosques.
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José, o post do João Miranda, que você aplaudiu diz que a própria existência dos snipers é inadmissível. Essa é a questão do post. Devem ou não existir snippers, inclusive com autorização para matar? Em situações de extremo risco, sim. Quanto ao que se passou em concreto, não me atrevo a comentar. Fizeram mal em matar? Tinham alternativas? Então, devem ser sujeitos a medidas disciplinares.
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Foi pena só ter morrido um dos assaltantes.
Oito horas de conversa, cidadãos inocentes em risco iminente de vida…do que é que estavam à espera?
Digo e repito foi bem morto e deviam ter morrido os dois.
Nem vale a pena dizer mais nada.
Sinto-me mais seguro agora.
Bafo’s
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À semelhança do Caramelo, eu tb estou um pouco confuso…!
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Espantoso! Nestes comentários, o José da Loja revela-se um ser ainda mais abjecto do que o autor do post. Não tem um pingo de senso na tola, caramba.
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Justiniano
Situações extremas por vezes requerem medidas igualmente extremas!
Certamente para além dos desejados parâmetros da Democracia e da Liberdade! ainda assim, paradoxalmente, são medidas que no limite visam garantir esses mesmos valores.
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Um parágrafo de cada vez faz todo o sentido!!
No terceiro podia retirar “Os snipers não devem ser usados no combate ao crime, porque implicam a execução de cidadãos por decisão administrativa e à margem dos tribunais.”…Talvez “Os Snipers, em princípio, não ….”
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“Numa sociedade regida pela lei, os cidadãos são inocentes até prova em contrário e a justiça é feita pelos tribunais.”
Pois, pois… Nem as vítimas podem apresentar queixa, pois se o fizerem estão a acusar inocentes, estão a difamar. Só depois do julgamento o podem fazer, segundo a teoria dos Joões Mirandas deste país.
E as testemunhas não podem testemunhar porque estarão também a difamar. Enfim…
ISTO ATÉ DÁ VONTADE DE RIR!!!
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Bruno!
Sim!! Por isso o que o JM diz deve ser lido em termos relativos…”em princípio”!!
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Caro JM,
Coloque as suas preocupações democráticas e de liberdade em prol das vítimas que bem precisam. Quanto aos meliantes, já têm advogados suficientes e leis judiciais brandas, que os ajudam na impunidade.
Aquele teve o que merecia, e os candidatos a novos assaltos de arma em punho deverão pensar melhor nas consequências. A polícia fez o que se esperava numa situação em que havia reféns em perigo de vida.
Como dizem os brasileiros: lugar de bandido é morto e enterrado.
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Qual a fronteira entre Forças Militarizadas (de Segurança) e Forças Armadas ? Quem tem autoridade naciuonal para abater civis ?
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No caso, a figura de “reféns” ou “escudos humanos” ? Que sucederia se as Forças de Segurança deixassem fugir os gatunos, parece que nem havia dinheiro para roubar ? Seriam os “não-gatunos” libertados sem necessidade de matar ?
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Quando se aplica a pena de morte não está a Sociedade a fazer exactamente o que condena ? Mata também.
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Um gatuno, ou alguém que incumpre qualquer Lei, continua cidadão ou não ?
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isto já parece uma aula de Filosofia..!!
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Caro anónimo qualquer cidadão pode agir em legítima defesa e as vezes essa legítima defesa implica a morte.
Deve-se informar melhor. Eles tinham dinheiro, e muito. 100000 euros parece-me que é dinheiro.
Mas também não é isso que está em causa. A polícia salvou duas vidas porque era esse o seu dever.
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Da importância de assinar Ernesto:
Sabes ao menos o que significa “abjecto”?
Não podes saber, pela certa.
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Aí para o Carlos do comentário n.º 79 (29 Agosto, 2008 às 6:03 pm), eu acrescento à frase
«Como dizem os brasileiros: lugar de bandido é morto e enterrado.»
o que este delegado Brasileiro diz aqui neste vídeo.
Parece que está a falar para Portugal.
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Justiniano:
O que mencionei é o direito de necessidade do Código Penal. Eu sei que a Fernanda Palma entende que esta situação, é de legítima defesa.
Mas não custa nada ler o artº 34º do C.Penal:
Direito de necessidade
Não é ilícito o facto praticado como meio adequado para afastar um perigo actual que ameace interesses juridicamente protegidos do agente ou de terceiro, quando se verificarem os seguintes requisitos:
a) Não ter sido voluntariamente criada pelo agente a situação de perigo, salvo tratando-se de proteger o interesse de terceiro;
b) Haver sensível superioridade do interesse a salvaguardar relativamente ao interesse sacrificado; e
c) Ser razoável impor ao lesado o sacrifício do seu interesse em atenção à natureza ou ao valor do interesse ameaçado.
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Em linguagem popular: caiu-lhes a sopa no mel.
Quem diria, aos que sempre se empenharam em desarmar e apoucar as forças de segurança, que um dia seriam obrigados a recorrer a meios tão drásticos para se fazerem obodecer.
Coisas da vida.
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José (da Loja):
Com tanta subtileza (essa do Ernesto é mesmo original…) e tão grande inteligência (essa de que só tu é que sabes é-o ainda mais), só é pena que andes com o Queijo estragado há tanto tempo.
Estragado e mal-cheiroso, claro.
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A 82, também com respeito,
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Só perguntei.
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“Qualquer cidadão pode agir em legitima defesa”, só seria invocàvel e realista se a compra de armas fosse livre para todos os Cidadãos. Não é o caso.
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Outra pergunta: “Quem usar uma arma em legitima defesa também será criminalizado com prisão preventiva ?
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José, mais uma vez, concorda, ou não concodra, afinal, com o post? Importa-se de ser claro? Afinal a sua objecção é qual? E quais as suas sugestões? De forma sintética, se faz favor.
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Ernesto, importante:
Só sabes dizer isso?
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Não queria voltar a comentar este post mas não aguento.
Direito de necessidade? Ó Santo Deus.
Direito de necessidade é o sacrifício de um bem QUE NÃO A VIDA. Caso contrário a figura da legítima defesa não faria sentido. Por exemplo, se rebento a porta da minha vizinha para fugir para casa dela e assim fugir ao incêndio que deflagra em minha casa (e sendo esta a única escapatória) não cometi facto ilícto (nem de dano nem de violação de domicílio). Embora o facto seja típico e doloso, não é ilícito porque existe essa causa de exclusão de ilicitude.
A legítima defesa não prevê que o bem sacrificado seja sensivelmente superior porque o bem sacrificado é SEMPRE a integridade física de outro.
Um professor numa prova oral perguntou a um aluno se um indivíduo que, em estado de pavor, disparasse, ininterruptamente, 8 tiros num indivíduo que havia entrado em sua casa a meio da noite com uma caçadeira na mão, deveria ser punido. O professor queria saber se o estado asténico (estado de pavor) era justificante para o hipotético excesso de legítima defesa e que aprofundasse o caso.
O aluno respondeu prontamente que estava em causa o Direito de Necessidade. O professor fez uma cara de estupefacto e mandou-o levantar: estava chumbado. Assisti a essa prova e também fiquei de boca aberta. Mas o pior não foi isso. Quando o aluno saiu da sala estava todo indignado; ainda se achava com razão.
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Caramelo:
Concordo com a essência do postal. O JM não escreveu que não concorda com a existência de snipers. Escreveu que não concorda com a utilização dos seus serviços em matéria de criminalidade comum- como era o caso.
Eu também concordo, embora com uma nuance: a partir do momento em que a PSP arranjou aquele estenderete, os GOE, passaram a ser uma opção prevista legalmente, embora não obrigatoriamente.
Mesmo assim, discordo do modo como actuaram, pelos motivos que apontei.
Fui claro?
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““Qualquer cidadão pode agir em legitima defesa”, só seria invocàvel e realista se a compra de armas fosse livre para todos os Cidadãos. Não é o caso.”
Mas não podemos colocar a polícia em pé de igualdade com os cidadãos. A polícia deve ter superiooridade de meios (assim como tem mais deveres para usar esses meios).
A polícia não é mais um gang para se medir forças. A polícia deve ter mais força. Quando assim não acontece, o Estado de Direito está possto em causa.
“Quem usar uma arma em legitima defesa também será criminalizado com prisão preventiva ?”
Quem tiver uso e porte de arma e a usar em legítima defesa (e isso fique provado em 1º Interrogatório) não fica em prisão preventiva. Nem nada que se pareça.
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José, essa é engraçada. Que eu saiba, snipers que não são utilizados para fins de criminalidade comum, chamam-se… soldados.
Não foi claro, josé, mas não vou insistir mais.
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Os reféns estavam onde não deviam estar: no local errado, à hora errada, no momento errado.
Presumivelmemnte culpados, por conseguinte…
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É que há sempre um assaltante, presumível inocente, por perto…
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Cá temos o Mr. Pinto sempre a defender a Polícia… Talvez até na maioria dos casos tenha razão, mas não faz mais do que a sua obrigação.
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Outro aspecto anónimo, embora a polícia tenha armas não as pode usar quando bem entender. DEVE RESPEITAR O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE: FOI O CASO.
Houve um caso (há cerca de 6 meses) de um indivíduo que ameaçava a irmã (salvo erro) com uma faca ao pescoço. O GOE neutralizou-o com a taser porque, para o caso era suficiente. E, mais uma vez, teve 100% sucesso.
Deveríamo-nos de vangloriar com a qualidade do GOE e não menosprezá-lo com crítica fácil. É do melhor que há no mundo (qual BOPE qual quê).
A qualidade destas unidades não se mede pelo número de mortos (aí o BOPE era, de longe, o melhor), mas pela eficácia das suas acções e pela proporcionalidade com que o fazem. GOE, GSG9 (alemã) e SAS 8ingleses, embora estes sejam militares) são do melhor que há no mundo.
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Corrijo o meu comentário anterior. Lembrei-me que o JM fala em terroristas. O que o José está a dizer é que só admite snipers para grupos ou individuos terroristas (para além dos soldados, que não são para aqui chamados)? É isso? E como é que faz a distinção entre grupos ou individuos terroristas e os que são de criminalidade comum? Pela forma como reinvidicam e justificam os crimes? É que o nível de violência entre esses e os “comuns”, pode ser muito igual, como sabe.
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Não Carlos, acredite que quando a polícia não está bem também a critico.
E a polícia também trabalha mal. A polícia também tem gente desonesta: basta ver o estabelecimento prisional de Santarém. Mas isso é como em tudo na vida.
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Pinto: lá vamos nós…mas desta vez, não pretendo ofender minimamente.
O seu problema, nestas questões, é colocar-se num reduto do qual dificilmente consegue sair, depois de lá ter entrado.
Repare: escreve que o direito de necessidade “Direito de necessidade é o sacrifício de um bem QUE NÃO A VIDA”. E não sai daí.
E até cita o professor de Penal que patati patata.
Veja melhor o caso, porque me parece que pode não ter razão, aplicando ao caso concreto.
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Teorizar é uma boa coisa, mas a obsessão pela teorização pode não servir para mais do que para revelar fragilidades de raciocínio e, ainda, total alheamento do que é a vida onde a vida acontece. Uma acção policial, felizmente pouco frequente neste país, não pode ser equiparada ao exercício da justiça. As forças de segurança servem para garantir a segurança dos cidadãos, confrontados com outros cidadãos que ajam à margem da lei, e não apenas para entregar suspeitos aos tribunais. Entre o curso normal dos acontecimentos e medidas de excepção, como a tomada em Lisboa, vai uma notável distância. Neste texto assistimos, apenas, a um julgamento baseado em simples impressões. Ninguém de perfeito juízo quer um Estado policial, mas temos de perceber que a liberdade de viver em paz não pode ser posta a par da liberdade de infringir a lei.
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“Houve um caso (há cerca de 6 meses) de um indivíduo que ameaçava a irmã (salvo erro) com uma faca ao pescoço. O GOE neutralizou-o com a taser porque, para o caso era suficiente. E, mais uma vez, teve 100% sucesso. ”
Esta situação é de direito de necessidade ou de legítima defesa de terceiros?
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Caramelo:
Nessa análise algo discricionária dos acontecimentos, vai a distância de um bom comando de polícia a um assim-assim.
Por outro lado, referi que o GOE me parece um grupo para-militar. Claro que no papel não é, porque a PSP é um corpo de polícia civil, etc.
Mas na verdade, tem tudo de paramilitar, menos o nome.
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Caro JoaoMiranda
Já tentaram explicar-lhe o conceito, mas ao que parece ainda não o entendeu.
Do modo como põe as coisas, só conheço uma frase, por sinal brasileira, capaz de definir em exacto aquilo que, o meu caro amigo, tenta passar à opinião pública e desde já lhe peço desculpa pela brejeirice da mesma, mas a autoria não é minha:
– Pimenta no cu do outro é refresco…
Isto é, ao que parece, a sua definição de política criminal.
A solução que defenderia para aqueles que tiveram a infelicidade de ver a sua vida, por 8 horas, dependente da vontade, que não se sabe ao certo qual, dos sequestradores.
O cheiro das calças desses dois reféns, se o pudesse sentir naquele momento em que foram libertados, talvez, o fizesse mudar de ideias.
Pare de falar nos sequestradores e pense um pouco nos reféns.
Reze, muito, mas mesmo muito, para que nunca lhe aconteça.
E não perca tempo a falar do que não sabe nada.
Um abraço amigo do Aprendiz.
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Os snipers dispararam dois tiros.
Um acertou. Está bem
Um falhou. Está mal.
Todavia 50% de resultados sempre é melhor que os jogos olímpicos
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“Aquilo que o João Miranda poderia legitimamente perguntar era o seguinte: por que é que os snipers atiraram à cabeça, quando podiam talvez ter atirado à barriga, por exemplo, dos criminosos? Por que é que atiraram a matar, e não apenas para inutilizar os criminosos?”
É dos livros. Atira-se sempre a matar, porque é a única maneira de garantir que o individuo armado não fica em condições de provocar danos. As armas de precisão não são de grandes calibres,isto é, têm pouco poder derrubante, pelo que a bala pode perfeitamente atravessar o corpo do indivíduo sem o inutilizar imediatamente. A adrenalina é geralmente mais do que suficiente para que o alvo nem sinta a dor.
As condições propícias para o disparo contra alvos simultâneos e com refens de permeio são raríssimas. É necesário atirar aos dois ao mesmo tempo, para evitar reacções, e é necessário neutralizar de imediato. A cabeça, sendo um alvo pequeno, é, nestas circunstancias, o mais adequado. Para matar logo.
E esta malta do GOE é muito boa. Já estive numa sala junto com uns alvos atrás de mim, e os tipos entram, em semi-escuridão, e atiram à cabeça com uma precisão notável.
Podem crer que para os reféns, é muito reconfortante saber que há gente desta.
De resto, discordo do post do JM, pelas razões que já foram aqui aduzidas, nomeadaente pelo Aprebdiz.
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“No assalto ao BES de Campolide, a polícia usou snipers contra criminosos comuns e sem cadastro”
Joao Miranda, diga se conseguir: como sabia a policia que eram sao comuns e sem cadastro?
107 comments, so nisto é que o Blasfemia ganha com estes postelhos!
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“São uma forma de violência extrema que responde a grupos que se organizam de acordo com a lógica da guerra.”
Apontar uma arma á cabeça de um inocente é pior que uma lógica de guerra. Na guerra os dois lados estão armados. Aqui não. A polícia veio equilibrar na infeliz impossibilidade legal de as pessoas de bem terem armas para se defender. Quanto mais díficil ter armas for mais só os criminosos as vão ter.
“Numa sociedade regida pela lei, os cidadãos são inocentes até prova em contrário e a justiça é feita pelos tribunais.”
non sequitur…usando semelhante argumento é impossível a autodefesa.
O objectivo não era fazer justiça mas PARAR a ameaça sobre os inocentes.
Uma sociedade regida pela lei deve pelo menos perceber os limites práticos e temporais desta.
Um cidadão que rouba um banco e ameaça um inocente é passível de ser abatido quer por este em autodefesa quer por um polícia. São simples normas civilizacionais.
“As negociações falharam, o tiro dos snipers colocou em risco a vida dos reféns
Por oposição a uma morte eventual de um refém?
“e a operação só não foi um desastre por sorte.”
Porque é que foi por sorte? Que evidencias tem para dizer tal coisa?
“A função da polícia não é aplicar tácticas militares contra civis ”
O uso de uma arma é táctica militar. Se o criminoso usa a arma coloca-se nessa posição. Nem mais nem menos.
“nem regular a sociedade através da violência.”
A polícia não “regulou” nada através da violência. A polícia travou a violência que estava a ser feita sobre um inocente, a sua limitação de liberdade e a ameaça sobre se irá sobreviver no próximo minuto, coisa que o não preocupa especialmente.
“Acima de tudo, não cabe à polícia decidir quem é culpado ou inocente, e muito menos quem deve viver ou morrer.”
Numa situação limite e clara como esta cabe, tal como numa situação de autodefesa. A sua posição rígida e dógmatica precisa de ter uma justificação coisa que não acontece até ao momento. Assim favorece o agressor, recompensando-o com direitos ilegítimos tal como dispor da vida de um inocente.
“Os snipers, longe de serem um sinal de sofisticação, são um sinal de fracasso da polícia, enquanto força civil capaz de evitar o crime e de proteger os cidadãos. Uma polícia cujo maior orgulho é uma unidade paramilitar especializada em matar cidadãos é uma vergonha.”
Porquè? não disse que é tudo uma invenção de jornais?
Em síntese Joao Miranda quer sacrificar os reféns ás custas de criminosos. Segundo essa visão o criminoso tem direito a efectuar a violência sobre o inocente pois ele também deve considerado inocente mesmo que esteja a apontar uma arma á cabeça de uma pessoa, negando-lhe a sua liberdade e ameaçando a sua vida. No argumento de João Miranda o inocente que tem uma arma apontada á cabeça é apenas um apêndice inconveniente, sacrificável na luta contra o poder do Estado.
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Hoje em dia um assaltante que mate a vítima já é comum.
O cadastro que se fo**
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“José Diz:
29 Agosto, 2008 às 7:09 pm
Ernesto, importante:
Só sabes dizer isso?”
Não, também sei dizer: vai-te f.!!!
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A 93,
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“Mas não podemos colocar a polícia em pé de igualdade com os cidadãos”,
.
mas estávamos a falar doutra coisa: “Qualquer cidadão pode agir em legitima defesa”, “só seria invocàvel e realista se a compra de armas fosse livre para todos os Cidadãos.Não é o caso”.
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“Quem usar uma arma em legitima defesa também será criminalizado com prisão preventiva ?” versus “Quem tiver uso e porte de arma e a usar em legítima defesa (e isso fique provado em 1º Interrogatório) não fica em prisão preventiva”, completamente de acordo,
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mas não é o dito ao publico nas várias declarações politicas na Comunicação Social dos ultimos dias sobre uso de armas em situações de crime.
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Mesmo na guerra, qualquer estrátego ou mesmo táctico, sabe, perfeictamente que se tem de deixar uma saída para o Inimigo, pois se não a tiver, pode tornar-se muito perigoso por desesperado.
A polícia na negociação e com aquele aparato, não negociou nada e podia tê-lo feito…existem técnicas para o efeito e em último caso deixavam-se fugir.
Se fugisem com os reféns,mais tarde ou mais cedo eram apanhados se de facto a polícia é eficaz como deve ser.Os assaltantes estavam identificados.
O que me parece é que os negociadores utilizados, nem no mercado do Bolhão eram admitidos. Faltou-lhes lábia, como sói dizer-se.
Claro que todos estamos indignados coma existência de pistoleiros salteadores…mas isto tem outras razões.
cumps
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Já não há pachorra!!!
INOCENTES (eh!eh!)até sentença passada em julgado?!
Até parece que não houve uma transmissão em directo (coisa de mau gosto, diga-se de passagem) e que o país inteiro não viu os criminosos com pistolas encostadas às cabeças das vitímas!
Até aposto que a gerente e a sua familía estarão eternamente gratas ao sniper, como o sr. estaria se tivesse estado no seu lugar.
Francamente…
Já tenho concordado consigo e até já tenho publicado posts seus no meu blogue ma este texto é inclassificável.
Haja Deus! (e bom senso…)
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qgqostaria muito de saber se essa tua opinião, seria a mesma se fosses tu ou alguém de ti próximo estiveesse com a arma apontada á cabeça.
deixa de ser parvo foi pena não terem ido os dois de “bela”
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Gostava que o sr. deste blog passasse pela mesma experiência, no lugar de vitima, e depois iríamos ver se o discurso era o mesmo.
A polícia actuou bem, devia ser sempre assim, aliás menos conversa e mais acção.
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Os Snipers são tropas que, tecnicamente, integram forças em operações especiais. Operações estas com objectivos tácticos bem definidos sobre pontos de importãncia, por vezes, estratégica como por explo, Uma central de energia, uma zona de passagem, uma via de comunicações, uma ponte …etc.
A polícia deve ser mais dúctil…mais hábil…mais dona da cidade.
Se mirarem um gato….depois de localizar o rato…conhecedor que é do terreno brinca às escondidas com ele…reparem nisso um dia.
De facto parecia um filme de tarantino… A polícia deve conhecer a grandeza e as misérias da sociedade que guarda e, actualmente, afastou-se para uma formação técnica dirigida as massas…condiconadas numa suburbanidade execrável.
Claro que fomos apanhados de surpresa perante a inabilidade de uma polícia que se afastou da realidade. Como acontece na maioria das polícias nas grandes urbes.
A polícia deveria ser um corpo de função que mais sabia do social.
Assim, a passar multas`a saída de um hiper…sem fim pedagógico nenhum, sem uma finalidade teleológica para as acções qie executa….só pode resolver as coisas a tiro.
Um polícia tem de viver a cidade para lhe conhecer não só antros mas também os jardins. Que mal resultaria para a comunidade se fugissem com uns papeis?.
A formação dos polícias tem de ser mais cuidada e demora anos…é uma formação longa e exige vocação.
cumps
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Como pensei ser quase impossível estar de acordo com JM, não posso deixar de aproveitar a oportunidade para assinalar a excepção.
Concordo em absoluto!
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“Em síntese Joao Miranda quer sacrificar os reféns ás custas de criminosos. Segundo essa visão o criminoso tem direito a efectuar a violência sobre o inocente pois ele também deve considerado inocente mesmo que esteja a apontar uma arma á cabeça de uma pessoa, negando-lhe a sua liberdade e ameaçando a sua vida. No argumento de João Miranda o inocente que tem uma arma apontada á cabeça é apenas um apêndice inconveniente, sacrificável na luta contra o poder do Estado.”
Bem apanhado, Lucklucky. Pena ver como até os liberais não resistem ao politicamente correcto.
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SUMÁRIO
Desculpar o criminoso, culpar a sociedade e desprezar a vítima. O Paulo Portas resumiu bem a coisa.
Citação de:
http://portugaldospequeninos.blogspot.com/2008/08/sumrio.html
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Estamos a ver o caso como uma cena de um filme e não olhamos para as causas que levaram a essa cena.
A polícia tem de ter meios e técnicas para resolver estes casos. Não se devia chegar à situação a que se chegou. Houve inépcia técnica ao nível da negociação, para que os assaltantes ficassem desespeados ao ponto de ameaçarem os refens.
Fugiam para onde?….e se fugissem a polícia não tem a agilidade suficiente para os apanhar mais adiante?.
Uma pessegada!!!!
cumps
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Nesta matéria e post após post, o João Miranda parece querer “falhar o tiro” (perdoem-me a expressão) por cada vez mais quilómetros. Não vale a pena responder a todos os disparates que escreveu (são demasiados) mas vou responder a um, que não é um disparate em si mesmo mas que o João deriva para o disparate completo.
A guerra é regida pela força, a vida civil deve ser regida pela lei.
Pois deve. Só que o João Miranda parece confundir “Lei” com “não intervir para impedir um crime e julgar depois em tribunal, com apresentação de provas e argumentos, decisão por juri, sentença e recursos para tribunais superiores”.
“A vida civil regida pela Lei” não significa apenas “direito a decisão de tribunal DEPOIS do acto”. Significa também “protecção CONTRA o acto”. Numa situação de perigo iminente, causado por acção ilegítima de outro, as autoridades estão obrigadas POR LEI a actuar no sentido de remover o perigo.
Em cada situação a avaliação sobre a necessidade de actuar de uma forma ou outra é necessariamente subjectiva. Mas defender que é ilegítimo o uso de força letal contra quem tem uma arma apontada à cabeça de um refém e ameaça matá-lo só se compreende numa de duas situações: o autor (1) está a gozar com os interlocutores ou (2) é um completo imbecil. No segundo caso não vale a pena responder e no primeiro não merece (mais) resposta.
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““Houve um caso (há cerca de 6 meses) de um indivíduo que ameaçava a irmã (salvo erro) com uma faca ao pescoço. O GOE neutralizou-o com a taser porque, para o caso era suficiente. E, mais uma vez, teve 100% sucesso. ”
Esta situação é de direito de necessidade ou de legítima defesa de terceiros?”
Legítima defesa.
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Este Miranda está esclerosado. Precisa de ser internado num manicómio urgentemente. Jão não há pachorra que aguente o chorrilho de disparates que ele diz e provoca.
Quanto á minha opinião, foi pena não terem sido abatidos os dois bandidos pois poupava-se uns dinheiritos ao erário público e poderia servir de exemplo a futuros candidatos a assaltantes.
Lá diz o povo! Para grandes males grandes remédios.
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“A polícia tem de ter meios e técnicas para resolver estes casos. Não se devia chegar à situação a que se chegou.”
Pelos vistos ainda não existe uma engenhoca que resolva este tipo de situações. Ainda está por invetar. Claro que se os agentes tivessem poderes semelhantes aos do Reaves no filme Matrix ou do Songoku no Dragon Ball a coisa resolvia-se de outra forma. Mas não tem, infelizmente.
“A formação dos polícias tem de ser mais cuidada e demora anos…é uma formação longa e exige vocação.”
A portuguesa ou a de todos os países? É que a polícia alemã agiu da mesma forma há 6 anos.
“Fugiam para onde?….e se fugissem a polícia não tem a agilidade suficiente para os apanhar mais adiante?.”
Tem. O problema era se os apanhasse com um morto no carro.
Ó homem (ou mulher) o que está em causa é a ameaça de pessoas inocentes. Ponto final.
Até podia nem haver roubo ou outro crime. O simples facto de se estar a ameaçar as pessoas durante 8 horas com pistolas apontadas à cabeça é suficiente.
Sr Não compareço à dose diária, coloque os calcanhares no solo que isso é feio.
Os polícias são injectados com textos desse naipe, com esse blá blá de sociólogo. Se a realidade que encontram se coadunasse com essas frases feitas, o mundo seria cor de rosa. Mas não é.
Esses textos são muito bonitos mas para ouvir, a custo, numa sala e depois guardar as folhas no baú porque de aplicação prática, nada.
A acção além de legal era a única solução (se assim não fosse não era legal). Era a única escapatória para os reféns: foi a versão da polícia e é o que retirámos das imagens.
Veja que nem a oposição (inclusivé os extremistas do BE) criticou a operação. E os partidos estão carregados de juristas nas suas bancadas.
Um à parte: e o ourives que morreu baleado? Nem um postzinho? Nada?
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Proiba-se a polícia de se deslocar aos assaltos a bancos.Quando os delinquentes quiserem dinheiro,pedem, o banco dá e assim evitam-se estes derramamentos de sangue.A CML tem transporte porta a porta e leva o prezado cidadão a casa com o dinheiro para as suas necessidades.Assim o JM e seus apaniguados são canonizados como benfeitores dos mais desprotegidos desta sociedade capitalista.É como digo a algum tempo a esta parte:O CULPADO NÃO É O CRIMINOSO,MAS SIM AQUELE QUE TEM O BEM.Viva a estupidez em estado puro!!!!!
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Jão Miranda tem mais pena de bandidos que de das vítimas…
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Vou voltar a transcrever alguns excertos de Alberto Gonçalves (Sociólogo) para a Revista Sábado desta semana. É oportuníssimo neste post:
“(…) não sei se a violência factual é moderada ou inédita, exagerada ou sentida. Sei que desvalorizá-la não ajuda a atenuar a impressão de insegurança. Suspeito até que a agrava, sobretudo se os que desvalorizam as vítimas do crime dedicam um inusitado CARINHO AOS CRIMINOSOS. Nenhum cidadão se sente descansado ao constatar que as mortes do sequestrador do BES ou do rapaz envolvido na tentativa de atropelamento de um polícia provocaram em parte da opinião publicada A COMOÇÃO QUE NÃO LHE MERECEM O OURIVES ASSASSINADO EM SETÚBAL, A OCTOGENÁRIA FALECIDA NA SEQUÊNCIA DE UMA AGRESSÃO EM FERREIRA DO ZÊZERE, O TURISTA ALEMÃO BALEADO EM BOLIQUEIME OU OS GNR ESPANCADOS EM LOULÉ.
Falo de casos recentíssimos e ignorados pelos analistas que dissecaram à lágrima do “lado humano” dos “desesperados” do BES e da “criança” cigana. Um bocadinho pior que isso, o cidadão comum tem o palpite de que serão casos ignorados pela justiça (…)”
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As balas que partiram dos snippers levavam a força da indignação de todos os que foram assaltados na rua ou em casa, os que olham à sua volta no passeio ou no transporte público e dos que, cansados de pagar impostos, se indignam com tanta gente subsidiada a troco de nada. Mas o povo é o povo e a lei é a lei. A atitude da polícia esteve ao nível dos estados totalitários de esquerda e direita em que o ser humano nada vale se não pensar como a “nomenclatura” e representar uma ameaça mesmo que presumida (Estavam as armas carregadas? Foi disparado algum tiro pelos assaltantes? Foi avaliado previamente o seu cadastro e perigosidade) Lembramos Beslam, o Teatro de Moscovo, os snippers nos Balcãs, o Holocasto, o Hologrom, Katyn, etc: tudo raivas incontidas). E, como vimos, a morte de um assaltante não evitou a morte de uma idosa nem diminuiu os assaltos a bancos.
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A coisa mais patética que já vi. Estou a imprimir para mostrar aos amigos o quão ridículo se chega em Portugal. Perde um gajo tempo a ler estas barbaridades.
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Há por vezes visões bem distintas de uma realidade: a romântica e a real. http://www.libertaddigital.com/mundo/la-nina-bomba-iraqui-que-se-entrego-a-la-policia-fue-drogada-por-su-marido-1276337427/
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“A palavra humanismo deriva do latim humanus, que significa “humano”. Podemos definir brevemente um humanista como alguém cuja visão do mundo confere grande importância aos seres humanos, à vida e ao valor do ser humano. O Humanismo realça a liberdade do indivíduo, a razão, as oportunidades e os direitos.”
Gaarder, Jostein em O Livro das Religiões
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Este João Miranda é tão estúpido que deveria receber um Prémio Darwin. Se um sniper lhe tivesse acertar na tola o JM não morre. Um neorónio não ocupa muito espaço, o resto é apenas ar.
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132. J,
Para alguns humanistas, os únicos seres humanos que têm valor e merecem importância são os que ameaçam outros de morte para os roubarem.
Pelo que me diz respeito, se valorizar as vítimas acima dos criminosos me torna menos humanista, então o termo humanista é insulto.
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a sin n está a dar os numeros que voçê queria sobre o aumento da criminalidade ao periodo homologo de 2007 … aumento de 15% no violento, 7 no restante
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Só uma pequena correcção (ou não) a João Miranda:
Qualquer equipa de acção de intervenção rápida, caso do GOE português, das equipas SWAT das cidades americanas e até do hoje em dia tão afamado BOPE brasileiro, contam com “snipers” (atiradores furtivos) em número de pelo menos um em cada equipa de assalto.Convém também explicitar q essas equipas entram APENAS APÓS as negociações terminarem e que mesmo os snipers preciso de “luz verde” do coordenador exterior da equipa para abrir fogo.Não se põe portanto o caso de atentado ao direito di cidadão até pq estas equipas são criadas para situações extremadas. Um abraço
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Ernesto:
Comprovadamente, nada sabes dizer.
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JoaoMiranda, sinto que ainda não foi assaltado, nem lhe roubaram o carro ou o obrigaram a levantar dinheiro do multibanco ou o humilharam num assalto a um banco.
Um dia se lhe acontecer alguma destas situações vai perceber porque razão houve tanto júbilo.
Não sou apologista da pena de morte, mas não admito que uma pessoa que mata seja colocada em liberdade ao fim de 10 anos de prisão. Se mata deve permanecer a vida toda na cadeia.
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É assustador conhecer como pensa a polícia!
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Como já vai longo este exercício retórico… O JMiranda faz-me lembrar, de facto, os sofistas da Grécia Antiga que gostavam da discussão pela discussão. Não vejo mal nenhum nisso e pelos vistos atrai imensa clientela. Muitos dizem que já estão fartos de aturar o JM, que não discutem mais, que não querem voltar ao blogue etc, mas daí a bocado estão de volta. Já agora, porque não fundar um outro blogue onde o JM fosse proíbido de entrar?
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Julgo que o poder de decisão de um sniper policial é quase nulo. Ele tem que obedecer estritamente às ordens que recebe e normalmente a decisão é tomada por quem está muito mais dentro da situação do que ele, sniper que tem de estar escondido, imóvel, sem fazer ruído e sempre concentrado no eventual alvo. No caso do BES, poucos devem conhecer, na realidade, tudo o que se passou nas negociações e todas as razões da ordem de abater os assaltantes. Diria que foi, de facto, um grande risco, mas não conheço todos os parâmetros da decisão, nem todas as alternativas que restavam mas dou, sem hesitação, o benefício da dúvida à Polícia. Agora, reconheço que há sempre um residual aleatório que é impossível eliminar. Se bem entendi o JMiranda, o que ele parece defender – e aí estarei de acordo – é que seria necessário que a actuação da Polícia fosse revista – não pela opinião dos bloguistas – mas por um corpo independente que assegurasse à cidadania que a Polícia (ou quem nela manda) não usa mal os seus poderes e que se o fizer, sofrerá as consequências legais e políticas. Estamos a falar de vidas humanas.
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O termo “danos colaterais” já estaria engatilhado, se o sniper, por azar, tivesse atingido um dos reféns.
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Podemos dizer que o sniper é um pelotão de fuzilamento, que se perdeu do grupo.
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Também não concedeu um último cigarro, nem ofereceu venda para os olhos.
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Onde estaria o Capitão?Teria a espada empunhada, num gesto solene?
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E a vala comum, é cá ou lá?
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Temos snipers com montes de pontaria. Fuzilam na cabeça de olhos fechados.
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Somos melhores do que a Alemanha.
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Um orgulho!
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Agora já não teremos mais assaltoa a bancos.
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Que seria de nós sem esta eficácia policial!
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Somos muito á frente em ciência criminal.
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E em humanismo.
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Agora é um fartote de rusgas e buscas domiciliárias!
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Uma média de 6 por dia.
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O que vale é que não houve fogos.
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Os pirómanos estavam de férias.
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Na Quinta do Mocho.
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Outros estão a fazer segurança nas dependências dos bancos.
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Parabéns João Miranda, brilhante texto, excelente clarividência.
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José!
“b) Haver sensível superioridade do interesse a salvaguardar relativamente ao interesse sacrificado;”
A legítima defesa é a única excludente da ilicitude que prescinde da ponderação de valores!!
Isto pressupondo a imponderabilidade da vida humana!!
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“(…) mas por um corpo independente que assegurasse à cidadania que a Polícia (ou quem nela manda) não usa mal os seus poderes e que se o fizer, sofrerá as consequências legais e políticas. Estamos a falar de vidas humanas.”
Esse corpo existe e o da Administração Interna denomina-se IGAI (Inspecção Geral da Administração Interna). A actividade policial é ainda avaliada pelos núcleos de deontologia das respectivas forças e, obviamente, pelos tribunais.
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Liberdade sob a Lei? Certo.
E se o João estivesse no lugar dos reféns, com uma arma apontada à cabeça por criminosos cujo cadastro não é adivinhado in loco por telepatia, o que pensaria?
Convém não esquecer que aos criminosos “sem cadastro” foram dadas seis horas para ponderarem sobre os seus ideiais de vida, infelizmente sem o resultado óptimo.
Diz também que “Numa sociedade regida pela lei, os cidadãos são inocentes até prova em contrário”: alguém que eleva uma arma à cabeça de alguém é “inocente” de quê? Não quero dizer que seja “culpado” ou que não seja imputável, mas prefiro não esperar para confirmar.
O “criminoso” é todo aquele, e apenas aquele, que eleva o crime à máxima consequência?
“são um sinal de fracasso da polícia, enquanto força civil capaz de evitar o crime e de proteger os cidadãos” – dadas as circunstâncias – um crime violento em curso – como protegeria o João aqueles que tinham a arma na cabeça?
Dario Silva.
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Com tanto comentador a pedir para avaliar, tomando o lugar dos reféns, lá fiz um esforço.
Se fosse refém ameaçado com uma arma, no contexto do BES, só queria mesmo que a polícia satisfizesse as exigências dos assaltantes. Parto do princípio que o que eles queriam era o dinheiro e não a minha vida, que só passou a estar em risco, com a acção da polícia.
O dinheiro nem era meu.
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Exacto Mr piscoiso, eu também.Se eu fosse refém , queria mesmo é que a polícia fosse dar banho ao cão pró quinto dos infernos e me desamparasse a loja.Mas no caso do BES a polícia ficou. Ficou porque não tinha nada a perder. A sus vida não corria risco, a sua face sim.
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E o Piscoiso julga que depois das chaves do carro eles o libertavam e entravam para o carro sozinhos paea seguirem o seu caminho? E se a ideia deles (que era o mais certo; de outra forma não faria sentido) era levá-lo com eles no carro? Entraria para o carro de bom grado?
Já diz o velho ditado: “pimenta no rabo dos outros é refresco”.
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Na ideia de 2 pessoas dete espaço, a polícia recebia um telefonema que estavam dois reféns com a rmas apontadas à cabeça e não iam ao local para não assustar os “pardais”. Caso corresse para o torto e os reféns morressem, azar.
Isto já não é conversa de cabeças equilibradas.
Esta conversa, da minha parte OFF (definitivamente). Isto é para ser discutido num outro patamar.
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Em parte há razão num ponto; A função da polícia é deter suspeitos e apresentá-los perante os tribunais.
Mas quando se trata de um cidadão em flagrante delito? Não é considerado criminoso?
Há limites à lei, mas há limites à cidadania.
«Mas a lógica da guerra não é a lógica da vida civil.»
Mas o contexto foi uma lógica de guerra, porque existiu claramente um atentado contra a cidadania.
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As presunções do Pinto, são Pinto/presunções, diria mesmo justificação para a acção tomada pela corporação.
Bush também presumiu que havia armas de destruição blabla no Iraque. É essa a escola ?
Para prevenir o quê ? No caso do BES, nem se sabe quanto roubariam.
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Caro Pinto, o meu comentário 164. é sobre o que eu pretenderia em tal situação, de refém.
Se vc. acha que os outros são desequilibrados quando divergem das suas “certezas” e presunções, o desequilíbrio é capaz de existir em si.
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Piscoiso;
«Para prevenir o quê ? No caso do BES, nem se sabe quanto roubariam.»
Para prevenir a morte de cidadãos. Sabe o que significa; SEQUESTRO?
Estavam armados, vêm de uma cultura violenta, estavam desesperados e mais que haver dinheiro, NÃO HAVIA dinheiro!
Tudo razões para ter um cenário de guerra, com snipers.
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Caro Piscoiso, estivessem lá a suas Tias e veria como tudo seria diferente…
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Qualquer pessoa de senso, perante um assalto armado, é deixá-los levar o que quiserem, afim de evitar violências.
Com tias ou sem tias.
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Piscoiso;
«Qualquer pessoa de senso, perante um assalto armado, é deixá
-los levar o que quiserem, afim de evitar violências.
Com tias ou sem tias.»
Claro, então deixava de fazer sentido a polícia. O Piscoiso é um génio. LIBERALIZAR a criminalidade, CLARO! Dois coelhos de uma pedrada.
Evitávamos a violência e deixávamos de ter desorganização policial, porque não faz sentido a violência. Queremos a todo o custo defender as pessoas… através… de…. mmmm deixá-los levar tudo….
Argh… cof cof cof… até fico boquiaberto com a acefalia destes comentários. Fico mesmo sem resposta.
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Ok..depois de ter lido alguns comentários tenho algumas coisas a dizer sobre quem escreveu este post, não querendo assim ofender a pessoa em causa com o que vou escrever..
1º – Ou não vives em Portugal, ou és cego ou surdo. “Numa sociedade regida pela lei..” Para tua informação a sociedade portuguesa não se rege pelas leis;
2º – “os cidadãos são inocentes até prova em contrário”. Esta então nem vou comentar visto que todos já “tentaram” no teu caso, explicar a triste afirmação.
3º – “a justiça é feita pelos tribunais” – A justiça em Portugal simplesmente não se pratica, visto que os tribunais dão pena suspensa ou prisão preventiva no que quer que seja, assassínio, violação, pedófilia..por aí fora. E o que a polícia e os snipers fizeram foi um favor a todos os cidadãos, porque hoje os assaltantes iam presos e amanhã já tinham assaltado mais gente. O que os tribunais e os juízes fazem é gozar com a polícia nada mais, porque ultimamente nunca vêm necessidade de prender alguém..só quem fala verdade.
4º – “..é uma traição ao ideal de “Liberdade sob a Lei” e um sintoma do fracasso das forças policiais.” Taição? Sintoma do fracasso?..Eu chamo-lhe saturação de não ver o trabalho que estes homens têm diáriamente reconhecido. “..especializada em matar cidadãos é uma vergonha.” Cidadãos? Pois é, não sou racista nem xenófobo, mas cidadãos aqui em Portugal é uma coisa que eles não eram, porque pelo que ouvi dizer na televisão estavam ilegais..e o pior disso tudo é isso mesmo, é eles não serem sequer portugueses. Vêm lá do país deles que é só violência e assaltos e tudo e mais alguma coisa, supostamente, para terem uma vida melhor e o que acaba por aconter? Eles próprios começam a degradar os países para onde vêm. E depois vem uma cambada de brazucas da treta à televisão dizerem que é racismo..e sabem o que tenho a dizer sobre isso?!Se dantes não era e claramente se vê que o sucedido, não foi por essas razões, agora começa por ser pelas razões que apontei acima. E quem perde com isto tudo é Portugal que deixa entrar toda a m*#& e mais alguma.
Nada evolui sem guerra, sem mortos, sem destruição. São elementos básicos necessários para a mudança de mentalidades e evolução do mundo. Porque por muitas leis que existam há sempre quem se ache acima delas, e isso só acontece porque não há união entre as pessoas para mudar o que está errado, porque quando existe união elas mudam..não é como a vergonha da greve de camionistas que houve em portugal este ano mas sim casos como 25 de abril, muro de berlim, hitler..e por aí..
Muda mas é de mentalidade e começa a ver a realidade das coisas.
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Dmexposed:
«casos como 25 de abril, muro de berlim, hitler..e por aí..»
Sim, o 25 de Abril foi um marco na História mundial. Aliás, toda a sociedade se modificou com esse 25 de Abril.
Ou espere… o de 1974? ou aquele a 5090 A.C ??
mmmm estupidamente há dois opostos de borregos, os que lançam comentários sobre uma parvoíce que desconhecem, e no outro extremo um borrego que acha que o 25 de Abril precisa de acontecer mais vezes…
Quanto aos 4 pontos, por mais que não queira há que lhe dar toda a razão do mundo.
Subscrevo.
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Sou um cidadão, civil, e como tal penso.
Sobre a actuação das forças policiais, e muito concretamente do caso BES, não me posso pronunciar, por não ter informação.
Mas como cidadão em tal situação, não tenho grandes dúvidas sobre o meu procedimento, com ligeiras cambiantes após análise do local e do comportamento dos assaltantes.
Uma coisa é certa, coloco a vida humana acima dos valores materiais.
É claro que se fosse Rambo, pensaria de modo diferente.
Os assaltantes seriam imediatamente imobilizados. Curiosamente, também sem ser necessária a intervenção da polícia.
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Piscoiso;
Se é cidadão pare de querer actuar (no pensamento) como um polícia ou orgão de de defesa do Estado.
Mete os pés pelas mãos numa análise descabida e sem sentido.
Criticar a actuação da Polícia não é impor o seu pensamento como cidadão sobre o que faria na situação da Polícia.
Há um facto; INQUÉRITO.
Até agora ainda não se ouviu nenhum eco da ladroeira que para aqui costuma explanar, em relação ao inquérito. E é aí que tipos como o Piscoiso devem de alvitrar, porque afinal morreu uma pessoa e tem de se analisar os casos, sem antecedência de culpabilidade. Apenas investigar em que situação foi morto um cidadão, que por sinal estava ilegal.
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Está enganado porque não pretendo querer actuar como um polícia ou órgão de defesa do Estado.
Pretendo, e sou, um cidadão com opinião sobre quem utiliza os meus impostos como salário.
Com opinião sobre o que seria o meu comportamento em determinadas circunstâncias.
Com opinião sobre as minhas tias e certos comportamentos policiais.
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“Qualquer pessoa de senso, perante um assalto armado, é deixá-los levar o que quiserem, afim de evitar violências.”
Evidentemente. E é isso que os funcionários do banco sabem e para isso são instruidos.
A intervenção destemperada e inoportuna da PSP criou o problema dos reféns.
Sem intervenção desastrada da PSP não havia reféns. Ponto.
O q
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O que a PSP deveria ter feito, não era o cerco ao banco e o espalhafato seguinte com os GOE.
Era outra coisa. Mas dizer isto aqui, é o mesmo que pregar aos peixes.
É esta lógica que o Pinto não compreende e depois recalcitra nos qualificativos pessoais e desprimorosos.
Não a mim, neste caso, mas implicitamente também.
Desnecessariamente, Pinto!
Para discutir isto não é preciso vir com a dogmática pessoal. Por dois motivos: pode estar errada e as discussões precisam de margem de manobra para evoluir.
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José, mas o que estão a discutir?
A acção dos Snipers? A PSP (um orgão diferente), a PJ?, A lei?, a vossa intepretação?????
Dos G.O.E????
Piscoiso;
«Com opinião sobre o que seria o meu comportamento em determinadas circunstâncias.»
A ver se entende. O seu COMPORTAMENTO não é a atitude da polícia nem sequer é o SENSO comum. O seu pensamento e temperamento é o seu temperamento, sem qualquer relação com os orgãos de soberania e defesa.
A polícia rege-se por valores diferentes.
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«José Diz:
30 Agosto, 2008 às 2:16 pm
O que a PSP deveria ter feito, não era o cerco ao banco e o espalhafato seguinte com os GOE.»
Então?, acha que deveriam ter feito um cerco ao quê?
O espalhafato? Acha que deveriam de estar trajados de civil com gores de Verão é isso?, acha que deveriam de estar mais multi-culturalistas é?, ou acha que assim um conjunto casual hein?
Sim, provavelmente seria melhor dar um espaçinho aos ladrões, porque aquilo é cepa complicada. É do caraças fazer um assalto, há que pensar nos assaltantes claro.
Quanto ao cerco, tem de me explicar essa….
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” só queria mesmo que a polícia satisfizesse as exigências dos assaltantes”
Exacto, perante qualquer assaltante, qualquer ladrão profissional ou “sem cadastro conhecido”, a polícia (que representa o Estado/todos nós) deveria, pura e simplesmente ceder, ceder sempre.
De preferência chamar um taxi e oferecer um bilhete de avião para um país tropical ao cidadão inocente até ser condenado por um tribunal.
E perante a criminalidade sem armas em geral, o melhor mesmo era deixá-los andar e fazer.
E perante os pedófilos, com cadastro ou sob investigação, era deixá-los andar à vontadinha para não lhes coarctar as liberdades individuais etc.
As vítimas que se lixem!
Até ao dia em que as vítimas somos nós ou os nossos filhos, os nossos amigos de escola. Aí barafustamos porque a polícia (o Estado) não fez nada para prevenir ou debelar a criminalidade etc etc…
Por mim, espero nunca me encontrar numa posição de precisar de ajuda (uma ajuda vital) porque tenho medo que a polícia deixe de atender pedidos de SOCORRO….
Dario Silva.
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Era o que faltava o meu comportamento ser a atitude da polícia. Porque nem a polícia seria capaz de ter o meu comportamento na minha área profissional.
Cada macaco no seu galho, né ?
Já dizer que a minha atitude não é o senso comum, nem é o que pretendo dizer, mas dá a entender que o senso comum é o que vc pensa.
Não vai por menos ?
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“A intervenção destemperada e inoportuna da PSP criou o problema dos reféns.
Sem intervenção desastrada da PSP não havia reféns. Ponto.”
Começo a pensar que o problema da criminalidade é haver polícia e lei; tudo era bem mais lindo se não houvesse lei, polícia, tribunais, prisões, enfim, coisas que coarctam a liberdade dos cidadãos.
Dario Silva.
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Piscoiso;
« senso comum é o que vc pensa.»
Errado. O senso comum é deixar a polícia fazer o que a polícia faz. O resto vem por inquérito e não por divagações de suposições em situação idênticas!
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É, vem por inquérito.
Vou esperar sentado.
Com os erros dos árbitros no futebol, acontece o mesmo.
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Custa-me perceber este senso comum que por aqui vejo escrito.
Foi a intervenção desastrada da polícia que criou a situação crítica dos reféns.
Este é que me parece que deveria ser o senso comum.
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Não é a existência da polícia, Dario. É a sua intervenção desastrada.
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José,
Confesso, terei visto apenas uns quantos fotogramas daquele “emocionante” filme televisivo.
Não conheço tudo quanto a polícia fez ou poderia/deveria ter feito.
Sei apenas que foram dadas todas as hipóteses de resolução pacífica aos assaltantes (amadores ou encartados, não interessa).
Durante seis horas (aparentemente durante mais tempo) recusaram demonstrando assim o seu intento.
Levados pela pressão e/ou pelo “amadorismo”, não conseguiram encontrar outro caminho que não a resistência e a coisificação da vida de pessoas inocentes.
Daí que, sem conhecer todos os contornos da estória, não consigo adjectivar a actuação da polícia como “desastrosa”.
Só sei que a vida de inocentes sob séria ameaça foi preservada.
Infelizmente – e lamento sempre a perda de vidas humanas “inocentes” ou “culpadas” – houve vítimas mortais neste assalto mal sucedido cometido por alguém por alguma razão. Também acredito que os assaltantes fossem boas pessoas, de bom coração, filhos de boas famílias. Só que naquele momento decidiram fazer algo errado e cuja resolução teve um desfecho – para eles pelo menos – abrupto.
Dario Silva.
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“Sei apenas que foram dadas todas as hipóteses de resolução pacífica aos assaltantes…”
Explique lá, porque eu não sei.
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Também me congratulo pelo facto de os reféns terem sido poupados.
Mas tê-lo-iam siso sempre se a PSP não tem intervindo daquela maneira. E com a intervenção, criou o risco para os mesmos.
Num assalto a um banco, a regra é não encurralar os assaltantes dentro do banco, porque já se sabe o que vai acontecer a seguir: reféns, pela certa. Como aconteceu.
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““Sei apenas que foram dadas todas as hipóteses de resolução pacífica aos assaltantes…”
Explique lá, porque eu não sei.”
Entregarem-se, pousarem as armas.
Dario Silva.
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Isso não é uma negociação, é uma ordem.
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“Isso não é uma negociação, é uma ordem.”
Então explique-nos: como se negoceia com alguém que, sendo claramente o infractor, ostenta uma arma?
Pior: a aponta à cabeça de alguém inocente?
Dario Silva
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Eu não gosto de uma polícia que não consegue cumprir o seu papel sem por em risco a vida dos cidadãos.
Eu não gosto de uma polícia que usa carros descaracterizados para pressionar automobilistas a acelerar, para à frente os multar.
Eu não gosto de uma polícia que despreza os locais de risco para caçar multas em locais imprevisíveis.
Eu não gosto de uma polícia cujos elementos passam horas ao telemóvel sem dar conta do que se passa em seu redor.
Eu não gosto de uma polícia cujos elementos se metem na fila do multibanco nas horas de serviço.
Eu não gosto de uma polícia que demora 3 horas para registar a minha queixa.
Eu não gosto de uma polícia que magoa e humilha desnecessariamente.
Eu não gosto de uma polícia que não faz o seu trabalho durante o ano, e que precisa de fazer “task forces” para repor o sentimento de segurança.
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Ò! João Miranda: a história da humanidade faz-se de MORTAIS, não de Imortais! Qual é o factor altamente extraordinário que poderia assinalar esta morte como de Contra-Natura??? Pois. Bem gostávamos que ninguém morresse… mas não é assim. Já sabemos. Há situações de risco de antecipação de morte ( desde os Saltos de pára-quedas, pára-pentes, Alpinismos, altas velocidades em excesso de álcool, e n coisas … e também assaltos a bancos em que se ameaça a vida de terceiros) Ora, ora, ninguém é fanático pela chegada da Morte, mas todos sabemos que ela nos ronda da cabeça aos pés ( a toda a hora!) … Quem a atiça pode dar-se mal foi o que também aconteceu ao assaltante ( ou ele não sabia ao qu ia???) Pois.Pois. Com tantos biliões de biliões de biliões – ao infinito, tenhamos esperança que esta espécie não desapareça tão cedo do planeta – anda a desgastar-se demais com uma que vale seguramente muito menos do que as mortes por fome que alastram por este planeta a fora. Vale.
Já agora: os polícias deviam andar com chupa-chupas em vez de armas???
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“Já agora: os polícias deviam andar com chupa-chupas em vez de armas???”
Não, ramos de oliveira e flores… é que nem com Cristo resultou!
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A avaliar pelos comentários que leio um dia ainda chegaremos aqui:
Polícia Moçambicana Nega Envolvimento em Assassínio de 3 Indivíduos
Por Sósimo Leal
01/08/2008
Em Moçambique o comandante-geral da polícia Custódio Pinto, negou hoje ter havido instruções da sua instituição para assassinar indivíduos, durante uma operação da polícia em 2007 em que foram mortos três supostos criminosos.
O chefe da polícia moçambicana disse hoje não haver nenhuma política das chefias policiais para matar quem quer que seja.
A declaração do comandante geral da polícia moçambicana é uma reacção às notícias veiculadas pela imprensa local após a sentença do tribunal de Maputo que condenou três policiais a 21 anos de prisão cada por assassinato de três indivíduos num bairro luxuoso da capital moçambicana em 2007.
Custódio Pinto disse que nunca houve dentro da Polícia da República de Moçambique, documento orientador no sentido de matar.
Trata-se de um caso que remonta a Abril do ano passado quando os agentes agora condenados foram chamados para investigar três homens num pequeno matagal no bairro da Costa do Sol, suspeitos de estarem a preparar assaltos a uma loja na cidade. De acordo com relatos, os três policiais acabaram por executar os suspeitos, e o acto foi mais tarde denunciado pelo público.
O acórdão do tribunal refere por seu lado que não houve provas de ordens vindas dos superiores hierárquicos para que os polícias atirassem para matar.
Convidado para comentar a sentença, o comandante Custódio Pinto escusou-se em fazer quaisquer considerações sobre a decisão do Tribunal, mas sublinhou que, “dentro da Polícia da República de Moçambique, e mesmo durante a formação, os polícias não são orientados para actos de tirar a vida” aos cidadãos.
Nos últimos dias, a condenação dos três agentes da lei e ordem tem merecido destaque na imprensa moçambicana e alguns órgãos de informação apontam para a possibilidade de o assassínio ter resultado de orientações superiores da corporação.
De acordo ainda com a imprensa moçambicana que cita o acórdão do Tribunal de Maputo, os polícias detiveram ilegalmente os três indivíduos, após receberem informações via mensagens de telemóvel de que se preparavam para assaltar uma loja na capital moçambicana.
Um inquérito da Procuradoria-Geral da República confirmou que se tratava de “morte deliberada e a tiro de três homens por membros da PRM”.
As organizações de defesa dos direitos humanos têm vindo a denunciar todos os anos a existência de assassinatos pela polícia moçambicana de alegados assaltantes à mão armada, acusações normalmente negadas pelo Governo.
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“Sem intervenção desastrada da PSP não havia reféns. Ponto”
Pensei que o Prof Bambo já estava preso.
“Foi a intervenção desastrada da polícia que criou a situação crítica dos reféns.”
Como é que pode apelidar de desastrada se nem sequer sabe o teor das escutas nem das negociações?
E se os sequestradores tivessem dito numa das escutas que o seu plano era matar os reféns?
“Confesso, terei visto apenas uns quantos fotogramas daquele “emocionante” filme televisivo.”
Filme para si que estava com o rabinho sentado no sofá. Certamente não o era para os reféns que tiveram armas na cabeça durante 8 horas.
““Sei apenas que foram dadas todas as hipóteses de resolução pacífica aos assaltantes…”
Explique lá, porque eu não sei.”
Não sabe? Então como é que critica a actuação da polícia. Pensei que soubesse. Ah, já sei: não sabe mas parte do pressuposto que a polícia mente. OK, percebo perfeitamente.
Dazulpintado 197, basta dizer que não gosta da polícia. Não é preciso inventar tanto. Basta isso para se compreender.
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Goo,
acaba de juntar algumas frases minhas junto com frases que citei de outros comentadores…
ps: a palavra “filme” não quer dizer mais do que isso… sei que me percebeu.
Dario Silva
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Já se escreveram, à vontade, mais de 1000 comentários sobre este tema. Já alguém conseguiu ler uma alternativa à acção da polícia? Quando digo alternativa digo-o em relação à acção porque parece assente que a polícia tenha que fazer qualquer coisa. Oferecer como alternativa a inércia da polícia é de loucos.
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Acabem-se as leis,assim acabam-se os crimes/criminosos.Toda a gente tem o direito de não gostar da polícia desde que viva isolado,em sociedade não é possível, até porque eu tenho mau feitio e já tinha partido os c…..a muito boa gente e só porque me apetecia.Dazulpintado vc não está no deserto,quer mas não consegue.A polícia agiu ilegalmente?Se não houvesse lei vc nem piava.Se não concorda com a lei vigente,os responsáveis são conhecidos e não me parece que seja a polícia!.
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Dario, a palavra filme no comentário 191, nem sequer está entre aspas.
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“Então explique-nos: como se negoceia com alguém que, sendo claramente o infractor, ostenta uma arma?
Pior: a aponta à cabeça de alguém inocente?
Não venha com histórias porque não se conhecem os termos em que as conversações foram feitas.
Existem técnicas de persuasão, e não sou eu que lhas vou dizer.
Também admito que essas técnicas, para serem eficazes, exigem timings e outros condicionalismos que nem sempre podem ser satisfeitos, optando-se pelo caminho mais fácil, ou económico, da desistência, originando a solução mais gravosa, da eliminação de um ser humano.
Dar de barato que foi a melhor solução, é que não dou, sem conhecer os pormenores.
Não há cheques em branco.
Nem deuses.
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Goo (novamente),
não assisti ao “filme em directo” porque sou livre de desligar a tv e não assistir ao decorrer de “filmes” cujo teor me perturba.
Pudera que não acontecessem.
Dario Silva.
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Piscoiso,
“Existem técnicas de persuasão, e não sou eu que lhas vou dizer.
Também admito que essas técnicas, para serem eficazes, exigem timings e outros condicionalismos que nem sempre podem ser satisfeitos, optando-se pelo caminho mais fácil, ou económico, da desistência, originando a solução mais gravosa, da eliminação de um ser humano.”
Exceptuando este caso, alguma vez as negociações falharam em portugal? Não. Se não porque é que se está com tantas desconfianças? Por se tratar da morte de um criminoso? Ou é mesmo porque não gosta da polícia?
“Dar de barato que foi a melhor solução, é que não dou, sem conhecer os pormenores.”
Se não conhece os pormenores porque é que já está a criticar a acção da polícia? Não sabe os pormenores mas sabe que a polícia esteve mal.
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A questão não é essa Dario. Você chamou filme (com as letras todas e sem aspas) a uma situação em que dois inocentes estavam num medo indescritível.
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Piscoiso,
“Não venha com histórias porque não se conhecem os termos em que as conversações foram feitas.”
então, e visto parecer que conhece com detalhe tudo quanto se passou, explique-nos objectivamente o que o Piscoiso nesta cisrcuntância.
Como negociaria o Piscoiso com os assaltantes (cujas conversas com a polícia nós não conhecemos)?
“Também admito que essas técnicas, para serem eficazes, exigem timings e outros condicionalismos que nem sempre podem ser satisfeitos”
Precisamente…. parece que nem sempre se mostra possível atingir uma solução óptima (em que ninguém morre).
Mas, e repito, se para este caso concreto tem ou teria tido a solução óptima devidamente assegurada, queira-nos explicar como teria procedido.
Dario Silva.
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“José Diz:
30 Agosto, 2008 às 2:16 pm
O que a PSP deveria ter feito, não era o cerco ao banco e o espalhafato seguinte com os GOE.
Era outra coisa. Mas dizer isto aqui, é o mesmo que pregar aos peixes.”
Já alguém leu o José a dizer o que a polícia deveria ter feito? A unica coisa que o José diz é que a polícia não deveria ter feito nada. Isto é normal? Haja pachorra.
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“Piscoiso,
“Não venha com histórias porque não se conhecem os termos em que as conversações foram feitas.”
então, e visto parecer que conhece com detalhe tudo quanto se passou, explique-nos objectivamente o que o Piscoiso nesta cisrcuntância.”
E que tal acreditar no que a polícia diz ter acontecido. E que tal acreditar quando a polícvia disse não ter outras alternativas.
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Goo:
O Piscoiso não será negociador?com a percepção com que fico é que o dito deve ser dum corpo superior,percebe-me?Daqueles que quando lhes falta a informação,ficam ás aranhas.
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“Precisamente…. parece que nem sempre se mostra possível atingir uma solução óptima (em que ninguém morre).
Mas, e repito, se para este caso concreto tem ou teria tido a solução óptima devidamente assegurada, queira-nos explicar como teria procedido.”
Acontece que a polícia disse que essa solução óptima não era possível. A mesma polía que esteve no local e se inteirou de tudo. A mesma polícia que até aquela data nunca tinha matado sequestradores.
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“tancredo Diz:
30 Agosto, 2008 às 5:03 pm
Goo:
O Piscoiso não será negociador?com a percepção com que fico é que o dito deve ser dum corpo superior,percebe-me?Daqueles que quando lhes falta a informação,ficam ás aranhas.”
E que quando a têm mas o peixe é graudo, parecem eles os peixinhos, mas daqueles que estão aos saltos fora de água.
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Então expliquem lá, porque é que eu hei-de concordar em como foi a melhor solução, só porque vocês a dizem !
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Tancredo, lá vem você com o seu ar “patrolheiro”. Eu não sei se piava se não piava, como você também não sabe se não seria você quem saía de cornos partidos.
O que eu sei é que a sociedade, por não querer andar a partir os cornos uns aos outros, criou uma organização que previna a violência de modo que toda a gente possa manter os cornos com que nasceu. Por isso quando a polícia se esquece da sua função e passa a querer partir cornos a toda a gente em lugar de o evitar,…enfim o resultado você já conhece.
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“Então expliquem lá, porque é que eu hei-de concordar em como foi a melhor solução, só porque vocês a dizem !”
Não, não somos nós que dizemos. É a polícia que diz. Pode concordar, se quiser, porque a polícia diz ter sido a unica solução para aquele caso. Mas se quiser partir do princípio que a polícia mente, está no seu direito.
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Dazulpintado, o tancredo tem ar de “patrolheiro”? E você?
“não sabe se não seria você quem saía de cornos partidos.”
Apresenta um ar de pessoa refinadíssima. Indo a um estabelecimento prisional não se vê melhor educação.
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“Então expliquem lá, porque é que eu hei-de concordar em como foi a melhor solução, só porque vocês a dizem !”
Piscoiso,
Não sei se foi a melhor solução, terá sido apenas a solução possível.
Há pouco fiquei com a impressão de que o Piscoiso tinha uma melhor solução a apresentar, exequível de preferência.
Já vimos que a existência de protocolos de negociação com assaltantes nem sempre obriga a que haja todas as condições para os cumprir…
Dario Silva.
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Não. À priori não presumo que a polícia mente. O que me se sinto é com direito a ser informado sobre pormenores que colocam dúvidas legítimas.
Quanto a mim, houve um desproporcionado uso da força, numa acção de violência em directo pela TV, que pode muito bem ter contribuido para o actual surto de violência.
Ou a violência não gerasse a violência.
Tenho muito respeito pela Polícia, ao serviço da cidadania, na prevenção do crime.
Instigadora de violência, não.
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Quando leio os comentários de alguns dos polícias que por cá passam, fico com a impressão de que existe um sentimento se sobranceria relativo aos civis que não se enquadra no sentimento de missão que se poderia esperar.
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Dario, as negociações foram tentadas durante 8 horas. E sempre resultaram até aquele dia.
Mas as negociações não são a solução unica para o problema. Podem não resultar.
O Piscoiso diz que se deveria apostar mais nas negociaçºões. Mas suponhamos que através das escutas e das negociações a polícia se apercebeu que a intenção deles era matar ou suponhamos que os sequestradores tivessem dito aos negociadores que não queriam mais conversa e se preparavam para partir de carro com pelo menos um refém dentro do carro e através das escutas a polícia soubesse que era sua intenção matar o refém mais tarde?
Como é que se pode dizer que a polícia deveria apostar mais nas negociações quando não sabemos o que se passou e quando se sabe que a polícia já esteve 3 dias numa negociação?
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“Não. À priori não presumo que a polícia mente. O que me se sinto é com direito a ser informado sobre pormenores que colocam dúvidas legítimas.2
Pois mas enquanto o processo estiver em fase de inquérito não poderá saber. Os sequestradores e os sequestrados também têm direito à sua privacidade.
“Quanto a mim, houve um desproporcionado uso da força, numa acção de violência em directo pela TV, que pode muito bem ter contribuido para o actual surto de violência.”
Mau. Você dá uma no cravo outra na ferradura. Primeiro diz que não desconfia na polícia que afirmou ter sido a única solução depois diz que a acção foi desproporcionada. Se sabe que foi desproporcionada é porque sabe que havia outras alternativas.
“Ou a violência não gerasse a violência.”
Não. A violência não gera violência. Nós (seres humanos) é que a geramos.
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Dazulpintado:
Já que falou em cornos(porque eu não falei)como sabe que eu os tenho?Que eu saiba não durmo com a mulher dos outros,percebe?ou é de difícil compreensão?Vc julga que está no deserto,mas olhe que não….Não pertencendo a nenhuma instituição policial, tenho o prazer de ter amigos em todas elas e posso dizer ,com alguma segurança que sei, como se pensa e age em qualquer delas.Como diz o velho ditado”lavar a cabeça a burros é perder tempo e sabão”.A lei também prevê em que circunstãncias a polícia pode partir os cornos a alguém(a palavra cornos é da sua propriedade).
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“Quando leio os comentários de alguns dos polícias que por cá passam, fico com a impressão de que existe um sentimento se sobranceria relativo aos civis”
Agora troque as palavras “polícias por “civis” e vice versa. Assim:
Quando leio os comentários de alguns dos civis que por cá passam, fico com a impressão de que existe um sentimento se sobranceria relativo aos políciass.
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Goo,
“Dario, as negociações foram tentadas durante 8 horas. E sempre resultaram até aquele dia.
Mas as negociações não são a solução unica para o problema. Podem não resultar.”
Foi precisamente isto o que eu disse… não me está confundir?…
Dario Silva.
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Piscoiso,
“Quanto a mim, houve um desproporcionado uso da força”
Subscrevo: os reféns não tinham armas.
Dario Silva
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Goo 219,eu apenas usei as palavras do próprio Tancredo,e estou verdadeiramente desolado por ter ferido a sua susceptibilidade de polícia.
O seu comentário sobre o que se pode encontrar nos estabelecimentos prisionais, é muito revelador do seu pensamento acerca desta probelemática.
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“Piscoiso,
“Quanto a mim, houve um desproporcionado uso da força”
Subscrevo: os reféns não tinham armas.
Dario Silva”
A legítima defesa é válida para nós próprios ou para terceiros. Se você vir o seu vizinho prestes a levar um tiro e neutralizar o agressor também é legítima defesa.
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“O seu comentário sobre o que se pode encontrar nos estabelecimentos prisionais, é muito revelador do seu pensamento acerca desta probelemática.”
Vá lá e veja você mesmo.
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Quando um polícia me diz que fez assim porque era a única solução e eu duvido (tendo em conta os resultados), antes de conhecer os pormenores, que não me são facultados, não estou a presumir que a Polícia mente. A Polícia dirá “a sua verdade”, e por isso não mente. Ao ter dúvidas sobre “essa verdade”, não pretendo dizer que seja mentira, porque é sempre uma verdade para quem nela acredita.
Mas verdades há muitas, cada qual com a sua, e ninguém é mentiroso.
Aceitar a infalibilidade é que não aceito.
Até admito que a solução tenha sido a melhor, mas não tenho elementos que me levem a acreditar em tal.
Não é com o argumentário autocrático de meia dúzia de corporativos que se consegue a transparência de processos. Mais o agravam.
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O que os snipers fizeram qualquer um poderia ter feito se essa fosse a unica alternativa, ou seja, se um qualquer cidadão fosse a passar e visse os sequestradores a apontar as armas à cabeça dos reféns, não estivesse lá a polícia e essa pesoa tivesse uma arma consigo, poderia disparar para a cabeça dos sequestradores se achasse que essa era a única forma de salvar os reféns. Obviamente que depois teria que explicar tudo em tribunal e provar mas a polícia também o tem que fazer. Foi aberto inquérito.
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MaGoo:
“Oferecer como alternativa a inércia da polícia é de loucos.” Não. É de bom senso. Portanto, ao contrário, a actuação da polícia é que foi de loucos.
O que eu defendi e defendo, se me percebesse bem, é que a PSP pura e simplesmente não deveria ter intervindo, naquela altura e para cercar o banco.
Os reféns só foram feitos porque a PSP interveio. Nada mais.
A alternativa, portanto, era esta: o assalto consumava-se. Os assaltantes saíam como sairiam, sem reféns alguns, como aconteceria e acontece nos outros casos todos que se conhecem e depois a PSP iria no encalço, se tivesse talento e jeito para tal.
É preciso trabalho para isso. E isso dá muito trabalho. É mais fácil chamar o GOE…
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Tancredo 225, você no 204 disse: ” até porque eu tenho mau feitio e já tinha partido os c…..a muito boa gente e só porque me apetecia.”
Se o Tancredo não queria que a interpretação fosse partir os cornos podia tê-lo evitado. Visto que não o fez, para ser coerente com o seu discurso, pode-me elucidar porquê?
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Piscoiso,
“Até admito que a solução tenha sido a melhor, mas não tenho elementos que me levem a acreditar em tal.”
Mas é taxativo em dizer que a polícia esteve mal e que houve desproporcionalidade de meios.
A polícia até pode estar a mentir mas isso os tribunais averiguarão até porque as escutas estão gravadas. Nãom me parece lógico é parrtir do princípio que a polícia esteve mal mesmo antes de sabrmos as conclusões do inquérito
Se o Piscoiso dissesse, “aguardaremos pelas investigações” era outra história. Mas não foi isso que disse.
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Goo:
Eles picaram-se.Tenho que aconselhar o Dazulpintado a ler bem o que escrevo.Como o ensino do português está tão mal, talvez a culpa não seja só dele, pode ter sido do Ministério da Educação.Os presos são todos gente de boa “casta” ou “raça” como diz o nosso presidente.Não se pode ferir a reputação de um “bom” preso.ahahahahahahaahaha
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Em primeiro lugar, a PSP ao ser avisada, deveria ter percebido a situação e actuar no sentido que indiquei. Não era mandar para lá um carro com sirene e dezenas de guardas.
Deveria ter percebido que a questão dos reféns, só ocorreu porque eles apareceram.
Se tivessem sido discretos, não havia reféns. Haveria assalto, sim. Mas depois, poderia ter havido perseguição ou outro modo de neutralizar a acção consumada. Sem GOE, sem espalhafato, sem acção desastrada.
É neste ponto que me coloco e que os defensores da actuação musculdada, nem sequer querem admitir. Preferem partir do pressuposto que os reféns já tinham sido constituídos e portanto a PSP apareceu para os libertar.
Nada mais falso, a meu ver.
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E esse ponto- saber quando foram tomados os reféns e porquê- os defensores da acção GOE, nem querem que se lhe toque.
Mas tem que se tocar. A rebate.
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Piscoiso,
“Aceitar a infalibilidade é que não aceito.”
Nem eu aceito a infalibilidade tanto mais que o tal processo negocial que conduziria a uma solução “óptima” falhou. Falhou nesse ponto.
Daí que, falhando a melhor das soluções, talvez tenha sido encontrada a 2ª-melhor-solução: aquela que preserva a vida de inocentes.
De resto, todos somos humanos e todos podemos falhar. Desta vez, pelo menos, foram preservados os inocentes, aqueles que não buscaram envolver-se numa situação perigosa…
Dario Silva.
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” Não. É de bom senso. Portanto, ao contrário, a actuação da polícia é que foi de loucos.2
E se os reféns morresem? Era de bom senso na mesma? pelo que a polícia afirmou aquela foi a unica solução. Se era a unica solução é porque as vítimas iriam muito provavelmente ser mortas.
“Os reféns só foram feitos porque a PSP interveio. Nada mais. ”
José, na entrevista da refém, ela disse que eles entraram no banco e a algemaram. Essa foi a primeira coisa. Aliás, se não fosse essa a sua intenção não andariam com algemas. Parece lógico.
“A alternativa, portanto, era esta: o assalto consumava-se. Os assaltantes saíam como sairiam, sem reféns alguns, como aconteceria e acontece nos outros casos todos que se conhecem e depois a PSP iria no encalço, se tivesse talento e jeito para tal.
É preciso trabalho para isso. E isso dá muito trabalho. É mais fácil chamar o GOE…”
Um ou dois dias a seguir o GOE fez isso. E nem levaram tanto trabalho.
Mas naquele caso não foi possível, segundo a polícia.
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O acto de algemarem, clientes do banco, não constitui um acto de tomada de reféns, já foi explicado atrás. Nem sequer em termos jurídicos tal acontece.
Se a PSP interpretou mal esse sinal, pior para eles. O erro fica patente e escancarado.
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“Em primeiro lugar, a PSP ao ser avisada, deveria ter percebido a situação e actuar no sentido que indiquei. Não era mandar para lá um carro com sirene e dezenas de guardas. 2
Ao que cosnta, a primeira equipa a lá chegar eram dois polícias à civil. Nessa altura já havia reféns.
José, com o devido respeito, não acha que a polícia, que estuda e treina diariamente para estas situações, não saberá melhor que eu e voc~e o que fazer naquela situação? Quando digo treina não me refiro somente ao treino da táctica policial. Os negociadores têm formação contínua em Portugal e no estrangeiro. O GOE também treina e partilha ideoas com as outras equipas de operações especais dos outros países.
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Bem, vou sair para jantar. Até amanhã.
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Que fique bem claro: eu apoio e admiro o GOE e as pessoas da PSP com cabeça e bestunto que sabem dirigir a corporação.
Não estou ao lado dos bandidos, como pode parecer aqui, neste caso concreto.
O que acho, porém, é que esta operação foi um risco enorme, desnecessário e com resultados apesar de tudo, positivos.
Mas sumamente irónicos para um ministro supostamente um Humanista de Loja, com noções de Direito à vida que me dão gozo, agora comentar.
No fim de contas, é uma treta, aquilo em que Rui Pereira acredita. Saia da Loja, Homem!
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Escreve o Goo: “Mas é taxativo em dizer que a polícia esteve mal e que houve desproporcionalidade de meios…”
É uma frase manipuladora que não corresponde à verdade, porque nunca escrevi que a “Polícia esteve mal”. A frase é sua e pretende-a de minha autoria.
É mentiroso.
Quanto à desproporcionalidade é óbvia.
Qual o calibre das armas utilizadas ? Qual o número de efectivos. Etc.
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Tancredo 237:
Longe de mim querer avaliar os seus dotes de escrivão! Mas não me respondeu. Fará parte de alguma técnica que ensinam lá no quartel, para moldar a verdade ao gosto da polícia?
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Piscoiso,
E você a dar-lhe com a desproporcionalidade…
“Quanto à desproporcionalidade é óbvia.
Qual o calibre das armas utilizadas ? Qual o número de efectivos. Etc.”
É claro que a deproporcionalidade é óbvia e bem visivel… mas nem assim os assaltantes se comoveram…
Dario Silva.
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Se perguntássemos a uma qualquer polícia se achava que a sua actuação está acima de qualquer crítica ou observação, o resultado seria sempre o mesmo.A polícia treina estas situações,a polícia sabe muito bem o que fazer, a polícia blá blá blá…A Pide e as SS teriam dito o mesmo.
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Tancredo no 204 disse:
” até porque eu tenho mau feitio e já tinha partido os c…..a muito boa gente e só porque me apetecia.”
Ainda não me respondeu o que queria dizer com a frase acima.
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Mudança de turno, abandonaram a ronda!
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Oh azulpintado, vamos jantar que já são horinhas.
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Pois ‘e. Tambem aplaudo. Somos poucos a aplaudir, e isso ‘e mau sintoma.
Mas o Joao Miranda esta de parabens.
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Devia ter feito aposto em como so houve refens por causa da policia. E essa ‘e que foi a grande demagogia que se fez passar
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Zazie: sem acentos?
Boa estadia.
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Sem acentos e só com dois comentários seguidos.
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Obrigada, Jose. E o tempo esta uma maravilha.
Se quiser aproveitar ate 15 Setembro, diga
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A polícia é para isso mesmo, para resolver casos que parecem sem resolução possível. Para fazer aquilo bastaria um pelotão de Soldados com um ou dois atiradores de primeira classe.
A polícia tem de ter especialistas para demover as pessoas e não para criar becos sem saída. Em último caso, depois de avaliada bem a situação,podia negociar a fuga em vista de outros planos alternativos que tem obrigação de os ter. Assim foi um mero primarismo de procedimentos.
Não se precisava de uma luta campal, precisava-se de técnica, flexibilidade,astúcia….mas nada diso…ou vai ou racha….e depois rachou!!!!. Que mérito além da nossa indignação satisfeita?
Como eu ficaria satisfeito se o problema fosse contornado naquele lugar e mais adiante quando o desespero não dominasse os assaltantes, os mesmos fossem capturados por outro plano alternativo.
Resolveu-se isto à moda alemâ…ortogonalmente. E só revela uma polícia com métodos simples e diectos. E um bom polícia sabe ler nos olhos e nos gestos.
Todos sabemos que devemos esperar mais de uma polícia que deve garantir a segurança com métodos que nós não devemos conhecer.
Assim ao tiro….quase todos sabem dar tiros.
cumps
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José:
“A alternativa, portanto, era esta: o assalto consumava-se. Os assaltantes saíam como sairiam, sem reféns alguns, como aconteceria e acontece nos outros casos todos que se conhecem e depois a PSP iria no encalço, se tivesse talento e jeito para tal.”
A polícia não pode pressupor que os assaltantes iriam apenas roubar o banco e, de seguida, iriam abandonar o locar do crime. Imagine que alguma(s) da(s) pessoa(s) fosse agredida, violada ou morta? Em que situação é que a polícia ficaria colocada? Naturalmente que a sua resposta teria sido comprometida pela decisão de observar o desencadeiamento dos eventos, que se baseava apenas em suposições, quando a vida de civis se encontrava em risco.
Imaginando que, efectivamente, os assaltantes roubavam o local e o abandonavam, sem qualquer risco para os civis. A polícia imediatamente teria que tomar uma decisão. No entanto, surgem dois problemas bastante mais graves que os ocurridos dentro do banco. Primeiro, os alvos estão em movimento, ou sejam, neutralizá-los (não necessáriamente de forma letal) torna-se bastante mais complicado. Segundo, estão ambos armados, o que significa que existe a possibilidade de alguém na rua ser atingido se se desencadear um tiroteio. Conclusão, é um cenário mais cáotico e menos controlável do que o ocurrido.
Em suma, o que você propôs não é uma alternativa fiável. Concerteza que a PSP, com bastante mais conhecimento e experiência táctico nessa área de que algum de nós, também facilmente chegou a essa conclusão. Portanto, a sua decisão deve ter sido a mais adequada nestas circunstâncias.
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Não esperava ler uma coisa tão absurda no Blasfémias.
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“Quanto à desproporcionalidade é óbvia.
Qual o calibre das armas utilizadas ? Qual o número de efectivos. Etc.”
Palavra que nunca pensei poder ler tal barbaridade. Que idade tem Piscoiso?
Na sua ideia, um polícia que ande na rua com uma arma 9mm e esteja na iminência de levar um tiro de uma pistola 6.35mm não pode ripostar. Deve-se deixar levar um tiro sob pena de cometer uma ilegalidade.
O Corpo de Intervenção, nas manifestações, deveria contar o número de participantes e levar o mesmo de polícias. E se õs manifestantes não tivessem bastões nem capacetes, os polícias deveriam ir na mesma forma. E se os manifestantes atirassem um cocktail molotov, a polícia atirava outro.
Piscoiso, princípio de proporcionalidade é não poder provocar uma lesão maior que a necessária para atingir o mesmo fim. Fique então sabendo que se um polícia estiver sozinho e somente com a arma e o Mike Tyson for em direcção a ele, totalmente desarmado, para lhe arrancar uma orelha à dentada, o polícia pode usar a arma de fogo para uma perna ou um braço.
Juízo. Juízo e bom senso.
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Rebelo!
Creio que uma semana depois “assalto ao Millnnium” teve um excelente exemplo prático, de inegável sucesso, daquilo que acabou de tentar ridicularizar!!!
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Uma operação tem de ter planos alternativos. A policia tem de avaliar e tem de saber como resolver a situação. Existem pessoas com formação superior e experiência criminal para avaliar a natureza dos factos e das pessoas e para terem a flexibilidade suficiente para aplicarem muitos métodos antes de chegarem a uma solução daquelas. Aquilo é uma solução muito curta.
É… e a nossa consciência sabe bem disso por mais que queiramos compreender.
A arma de um polícia é apenas dissuasão…ou apenas deve ser isso.
cumps
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“Rebelo!
Creio que uma semana depois “assalto ao Millnnium” teve um excelente exemplo prático, de inegável sucesso, daquilo que acabou de tentar ridicularizar!!!”
Justiniano, de igual só mesmo o facto de ser, também, uma dependência bancária. No caso do Millenium não foram feitos reféns. E parem de dizer que os brasileiros só fizeram reféns porque a polícia os cercou que é ridículo. Uma refém já disse que a primeira coisa que fizeram foi algemá-la e se a intenção fosse roubar e fugir nunca levariam algemas com eles. Pelos vistos os do Millenium que foram caçados não se faziam transportar de algemas, se não e como é obvio a polícia teria dito.
Não queiram montar a ocorrência á vossa maneira para poderem continuar a insistir na parvoice que isso até já enjoa.
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Não compareço à dose diária, a avaliação foi feita e desta vez, pelo que a polícia já disse, era a única solução para salvar vidas humanas de inocentes.
Mas se, mesmo sem saber o teor das conversas entre o negociador e os brasileiros e o teor das escutas, querem continuar a achar que a polícia está a mentir…
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««pelo que a polícia já disse, era a única solução para salvar vidas humanas de inocentes.»»
Mas alguém esperaria que a polícia dissesse uma coisa diferente.
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Caro Goo, o absurdo e a barbaridade parecem estar mais do seu lado.
“Na sua ideia, um polícia que ande na rua com uma arma 9mm e esteja na iminência de levar um tiro de uma pistola 6.35mm não pode ripostar. Deve-se deixar levar um tiro sob pena de cometer uma ilegalidade.”-Goo
O que acha da polícia britânica que anda sem armas ?
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“O que acha da polícia britânica que anda sem armas ?”
O brasileiro, no Metro de Londres, morreu com quê? Com uma fisga?
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O brasileiro estava armado?
Supostamente a polícia mais civilizada do mundo (:-
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“Mas alguém esperaria que a polícia dissesse uma coisa diferente.2
Ah, o João parte do princípio que a polícia mente. Está no seu direito. Acontece que as suas convicções não são Lei.
Pior, não prova MINIMAMENTE que a polícia mente. A isto chama-se TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO. E isso é desprezível.
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««Ah, o João parte do princípio que a polícia mente. »»
Estou a perceber. A sua fé na operação dos snipers depende da sua fé no facto de a polícia dizer sempre a verdade.
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Ó João, eu parto do princípio que a polícia fala a verdade. É óbvio.
Porque raio vou pôr em causa as afirmações da polícia? Há algum facto que eles omitiram? O João sabe alguma coisa que ninguém saiba? Limita-se a fazer especulações e a isso não dou qualquer valor.
Aliás, todas essas teorias da conspiração se baseiam em NADA. Só não inventam que eles estavam desarmados porque toda a gente o viu na TV.
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“As ordens cumprem-se e não se discutem.” – Faz parte da profissão.
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Goo:
V. tenta passar a ideia que as algemas de plástico nas pessoas que estavam no banco, equivale a uma acção de tomada de reféns. Não equivale.
Por uma simples razão: se a polícia não interviesse da forma desastrada como interveio, os sequestradores saíam do banco, sem mais.
Para mim, até prova em contrário ( e a circunstância que apresentou não é prova disso), a PSP provocou a tomada de reféns, por inabilidade. Daí à intervençao do GOE e ao filme americano, foi um pequeno passo- dado pela PSP.
O exemplo apontado, do Millenium, pode efectivamente ser um bom exemplo.
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dazulpintado:
Estive aquartelado numa casa de saúde mental a contar os que por lá não estão.Quanto á frase ,continuo a dizer-lhe que os cornos são de sua propriedade.Só na tropa estive em quartéis e com muito gosto.Quanto aos dotes de escrivão,são bons,os seus dotes interpretativos é que são uma lástima,não confunda plausível com racional,nem civismo com civil.
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Justino:
“Rebelo!
Creio que uma semana depois “assalto ao Millnnium” teve um excelente exemplo prático, de inegável sucesso, daquilo que acabou de tentar ridicularizar!”
Tal como referido pelo Goo, foram circunstâncias diferentes. Portanto, naturalmente que temos soluções diferentes. Não se ponha aí a generalizar do que não sabe.
JoãoMiranda:
“Mas alguém esperaria que a polícia dissesse uma coisa diferente.”
Deixe de ser ridículo. Pouco importa o que a polícia diz. Existem orgãos responsáveis para analisar estas situações dentro da PSP. Se realmente fosse cometida alguma infracção por parte dos membros da GOE, concerteza que os responsáveis iriam arcar com as consequências da sua incompetência.
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Ainda estou à esper que o JM ponha aqui a conversa tida entre os assaltantes e a policia….
Muito juizo faz este senho, sem saber o que se passou realmente nessa ocasião.
Será o JM um sniper falhado da escrita?
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“Estou a perceber. A sua fé na operação dos snipers depende da sua fé no facto de a polícia dizer sempre a verdade.”
Quem fala a verdade são os meliantes. Essa é que é essa.
“Deveria ter percebido que a questão dos reféns, só ocorreu porque eles apareceram.
Se tivessem sido discretos, não havia reféns. Haveria assalto, sim. Mas depois, poderia ter havido perseguição ou outro modo de neutralizar a acção consumada. Sem GOE, sem espalhafato, sem acção desastrada.”
(perseguição a alta velocidade na 2º circular, auto-estrada, etc… talvez com helicopteros e filmagens em directo “à americana” e pondo em risco outros tantos inocentes. E se houvesse tiros queixavam-se que o tiro tinha atingido um inocente qualquer.
Se os assaltantes fossem depositar dinheiro como pessoas de bem, tambem não havia assalto, e dispensava-se esta estória toda.
Se….
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post 277 .. leia-se: senhor
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Rebelo!
Quais foram as circunstancias diferentes!?
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Goo!
As abraçadeiras de serrilha fazem toda a diferença!
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««Ainda estou à esper que o JM ponha aqui a conversa tida entre os assaltantes e a policia….»»
Eu é que estou à espera que essas conversas sejam publicadas, em nome da transparência e do escrutínio das autoridades públicas. O simples facto de não o terem sido num caso desta importância mostra até que ponto é que as autoridades se julgam acima de qualquer avaliação.
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««Deixe de ser ridículo. Pouco importa o que a polícia diz. Existem orgãos responsáveis para analisar estas situações dentro da PSP.»»
Quando é que publicam o inquérito? Qual é a independência dessas autoridades, sabendo-se que a ordem de disparar foi dada pelo Ministro da Administração Interna?
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“Eu é que estou à espera que essas conversas sejam publicadas, em nome da transparência e do escrutínio das autoridades públicas. O simples facto de não o terem sido num caso desta importância mostra até que ponto é que as autoridades se julgam acima de qualquer avaliação.”
Admite que não sabe o que aconteceu.
Continua a emitir opinião sobre aquilo que não sabe. Ou no português corrente: a postar postas de bacalhau.
Devia exigir a publicação desas conversas e depois opinar sobre o que aconteceu e não ao contrário, como sempre.
Ora aí está um motivo de exigencia e quiçá de ponderação intelectual. Pedir, exigir, demandar, procurar a publicação das conversas tidas entre os meliantes e a polícia para que se saiba o que realmente aconteceu, para se poder avalisar de forma conciente a necessidade do uso de força naquele casoe naquelas condições. Assim até concordava consigo. Até lá são apenas divagações intelectualóides sobre uns ses… que dão muita parra e pouca uva.
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O que acha da polícia britânica que anda sem armas ?”
O brasileiro, no Metro de Londres, morreu com quê? Com uma fisga?
os “bobbies” anda só com cassetete. são policia de rua. (multas de transito, indicações, etc. ou seja servem de policiamento de proximidade e demonstram presença da policia). O resto da policia anda armada, aquela que faz perseguições, rusgas e outras actividades policiais mais perigosas.
o sistema inglês de policiamento é diferente (mas nem mais nem menos eficiente)
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uma para o josé:
“Deveria ter percebido que a questão dos reféns, só ocorreu porque eles apareceram.”
a policia só apareceu porque estava a decorrer um assalto, e o assaltantes só apareceram porque a mãe deles os pariram.
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“Eu é que estou à espera que essas conversas sejam publicadas, em nome da transparência e do escrutínio das autoridades públicas”
E a privacidade dos intervenientes? E a privacidade do sequestrador e do seu nome? As conversas entre sequestrador e pessoas amigas são conversas pessoais. Os tribunais só as podem usar como meio de prova e nada mais. Não servem para saciar a sede de curiosos.
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««E a privacidade dos intervenientes?»»
É um acto público.
««Os tribunais só as podem usar como meio de prova e nada mais. Não servem para saciar a sede de curiosos.»»
Os julgamentos não são públicos? Não fica tudo registado?
A privacidade como desculpa para manter a polícia a salvo de um escrutínio não pega.
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JM, ainda não houve (e muito provavelmente não haverá) julgamento porque o MºPº, muito provavelmente, arquivará o processo.
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“Os julgamentos não são públicos? Não fica tudo registado?”
Fica, mas não é tornado público. O teor das escutas nunca é publicado pela justiça porque viola a vida privada do cidadão. Fica em anexo.
Suponhamos que na escuta o brasileiro (imaginemos casado) mencionava o nome de uma amante e a esposa viesse a saber isso pela publicação das transcrições. Era grave, muito grave pois a justiça havia ultrapassado as suas funções e, sem qualquer propósito investigatório, colocado em causa a vida privada de um cidadão.
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Justino.
Quais foram as circunstancias diferentes!?
«Justiniano, de igual só mesmo o facto de ser, também, uma dependência bancária. No caso do Millenium não foram feitos reféns.»
João Miranda.
Quando é que publicam o inquérito? Qual é a independência dessas autoridades, sabendo-se que a ordem de disparar foi dada pelo Ministro da Administração Interna?
Essas autoridades não têm necessáriamente que estar de acordo com o decidido pelo Ministro da Administração Interna. No entanto, presumindo, que Rui Pereira se baseiou na avaliação dessas autoridades para decidir dar a ordem, poupa-se uma enorme burocracia na revisão desta situação. Se por alguma razão, a sua decisão foi pouco calculada e demasiado precepitada, concerteza que brevemente, surgiram novos desenvolvimentos.
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Mas que vem a ser isto?? Vergonha? Fracasso da polícia? Serei eu burro e cego ou esses “comuns” criminosos (isto quer dizer o quê? que há uns especiais?) estavam a fazer reféns e já havia um alarido nacional? A PSP é chamada para intervir e acabar com aquilo tudo sem pôr em risco a vida dos reféns, ao contrário do que estavam a fazer os mesmos “comuns” criminosos. Este comentário parece-me padecer da falta de experiência em climas perigosos e não fazer a mínima ideia do que é haver vida em jogo como a dos reféns. Esperaria você que fosse mais um caso igual ao da Cova da Moura onde quem acaba morto são os PSP? Ou como o caso do Bairro de Santa Filomena onde um polícia morre numa rotunda baleado por jovens de bairro? Desta vez quem morreu foram criminosos e não os PSP. Não há uma onda de extrema violência? Como se põe termo a ela? É a negociar com criminosos que nada têm a perder? Imagine-se que o sobrevivente ao acordar no segundo dia de internamento do hospital quis fugir. É de admirar não pensar como você e ter calmamente pedido um telefonema para telefonar ao advogado para lhe montar um processo contra a PSP por homicídio qualificado sendo a vítima o seu querido amigo “comum criminoso”… Seja sensato…
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sou integrante do Goe de São Paulo, quero dar os parabéns a ação policial, a polícia não julga nem executa, a polícia não reeduca, a polícia não combate causa e sim efeito, quando a polícia esta em uma ação como esta, a última vida a ser preservada é a do criminoso porque qualquer que seja o desfecho, tudo iniciou com ele e se não fosse por ele as pessoas que estão em seu poder não estarião correndo risco de morte, então quando há oportunidade de um tiro de comprometimento não se perde, porque senão pode-se perder as vidas que mais importam naquele momento, as dos reféns. Numa sociedade regida por leis, o direito de um acaba quando começa o direito do outro. O direito a vida do criminoso, acabou quando este ameaçava de morte o refém.
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Quem poupa o lobo sacrifica as ovelhas!
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