Saídas fáceis para líderes incompetentes
31 Agosto, 2008
Quase metade dos agentes não sai à rua
O Governo não dá números, mas as associações sindicais já as fizeram: na PSP e GNR são 27 mil os agentes em funções operacionais. Apenas 57% dos 47 mil que as compõem. O MAI queria mais, mas há muitos obstáculos no caminho.
Alguém ainda se poderia lembrar de meter estes 27 mil agentes a fazer rondas. Mas parece que há algumas dificuldades. Solução: aumentar o número de polícias e recorrer mais vezes à prisão preventiva.
38 comentários
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Obviamente que não há falta de policias. Há sim falta de eficiência. Não estivessemos nós em Portugal. E ainda há quem acredite que é a despejar mais dinheiro em cima dos problemas que eles se resolvem! Triste sina, a nossa.
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Resta acrescentar que os que estão na rua, atendendo à miséria que recebem, só se forem malucos é que se arriscam.
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Se recebem pouco porque foram para lá? Foram só para passar multas de transito? Vão-se catar!
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Os que andam na rua, valha a verdade, passam a maior parte do tempo a coçar os tomates.
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porreiro pá!!!!!
Tb são empregados! não uma profissão!
O que vale é um salário1
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.
Relembrando Jô Soares e o «Guarda Geleia»…
A avaliar pela quantidade de vezes que este absurdo dos agentes sedentários já foi abordado (e pelas outras tantas em que o assunto morreu), parece haver, de facto, “dificuldades inultrapassáveis”.
Da última vez, muitos dos agentes não tiveram, sequer, vergonha de dizer que… tinham medo!
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Claro que o que vale é o salário! Quem quer polícias de qualidade tem que estar disposto a pagar salários de qualidade. Tal como acontece com qualquer outro serviço…Se o salário é miserável, o estatuto é péssimo e o trabalho é um aborrecimento, como é que se pode esperar que as pessoas com capacidade e qualidades para fazer outras coisas queriam ser polícias? Se querem um corpo policial capaz têm que pensar em tornar a carreira atractiva a pessoas com capacidades.
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Ganham pouco, de facto.
Mas…já se deram ao cuidado de saber quantos candidatos há para cada vaga que é aberta?
Segundo certos lugares na Net, 20 candidatos para uma vaga.
Este ano, já houve concurso para cerca de 900 vagas…é fazer as contas, como dizia o outro.
Ver aqui e concluir que não parece muito boa ideia argumentar com essa do ganhar pouco para desculpar o risco:
http://forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=3530&start=30&sid=38b58fef2c07bfb6f75d0280012ef6df
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Mas é suposto alguém não ter medo?Ter medo é sinal de inteligência.Controlar o medo,já é outra conversa….
Campeão:
Sabe o que significa evolução?
Andam por aqui muitos funcionários recadeiros,porque se soubessem destinguir função de profissão,talvez não se prestassem a a fazerem papel de ventríloquo.
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José,
A questão não é nº de candidatos, é a qualidade dos candidatos.
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Parece que nos locais em que são pagas gratificações eles aparecem mais.
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No fórum em causa, dá-se conta disso, também. Há discursos directos sobre os testes, qualidade dos mesmos e como se chega lá.
Há um Portugal novo que espera por nós, para o conhecer. A Polícia é apenas mais um desses componentes deste nosso rectângulo. Interessante, seguir o diálogo.
Há dez anos atrás, seria diferente, parece-me.
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Última hora
Maré de insegurança nas praias! Tubarões na praia dos queques, microalgas na das Tias e alforrecas (caravelas) na dos desgraçadinhos que nem dinheiro têm para descer 300 KM até uma praia decente. A insegurança é transversal a todos os estratos sociais. Para quando um gráfico Excel?
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E por outro lado, não é a diferença para mais 1000 euros no salário que vai aumentar a disponibilidade para o risco.
Há outra componente que me parece ainda mais problemática, principalmente na GNR: os horários e o regime de turnos, férias etc. É mau.
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Será que da capacidade produtiva instalada no país teremos um aproveitamento superior a 57% ? Isto não será o normal!?Quando começarmos a analisar e a fazer estudos comparativos em todas as áreas chegaremos à conclusão que este ministério ainda é dos melhores. Digo eu! Parece que não conhecem o país em que vivem .
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O que me preocupa mais nas policias, é algo que não sei explicar bem em meia dúzia de frases, mas se pode resumir no seguinte: há falta de profissionalismo de cariz idêntico ao que observo noutros países, seja na vizinha Espanha, seja na França ou na Áustria.
Há qualquer coisa na polícia portuguesa que ainda a prende a um passado em que os guardas patrulhavam as estradas das aldeias, aos pares, com bicicletas e Mausers presas no quadro.
E quando paravam numa mercearia com tasca, havia sempre um reservado para os acolher, longe da vista dos clientes habituais. Eu sei porque vi e lembro-me.
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Por outro lado, a maior parte dos agentes que conheço, tanto da GNR como da PSP, são profissionais que se esforçam para cumprir a função.
Conheço alguns que cumprem, com risco, que o salário que ganham, não cobre.
Ainda assim, falta sempre ali qualquer coisa que me leva a concluir pela ausência de um profissionalismo aperfeiçoado, como vejo noutros lados.
Nas há melhorias. Um dia destes, chegamos lá.
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Este post vem mesmo a propóito.
Só para que conste: hoje, Domingo, dia 31 de Agosto, tive de fazer uma viagem de ida e volta Lisboa – Faro pela A1. Saída de Lisboa às nove horas. Saída de Faro às 14 horas. Trânsito de acordo com o dia.
Numero de veículos a circular a mais de 200km/hr: n
Numero de manobras perigosas: incrivelmente apenas duas
Numero de viaturas avariadas na berma da auto-estrada: sete
Numero de patrulhas móveis da GNR avistadas: zero
Numero de patrulhas fixas da GNR avistadas: zero
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eu tive um cão, há muitos anos, que só ladrava para a lua. nada mais o fazia ladrar. só a lua.
era um descanso, lá na casa dos meus pais pela lua nova.
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Vamos reconverter 50% desses 51% em snipers com duas vantagens… reduz a criminalidade reduzindo os efectivos criminosos e dissuadindo o aparecimento de novos elementos criminosos, e a segunda é o manancial infindável para novas postas do JM sobre o assunto.
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Mais gritante do que a incompetência do corpo policial é a ronha do Ministério Público. A verdade é que a prisão preventiva não está a ser proposta ou aplicada a muitos criminosos, porque os magistrados do Ministério Público não a propõem.
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Por vezes, a ronha é dos juízes de instrução criminal…
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Deve saber-se, para se falar disso, que qualquer medida de coacção que exceda o termo de identidade e residência ( que qualquer polícia pode aplicar), é da competência do JIC.
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Ó José, isso é que é gostar de dizer mal dos juízes!!
A ronha é dos juizes de instrução criminal?
Não podem aplicar medida de coação – durante o inquérito – mais gravosa que a proposta pelo MP!!
Se o MP não pede prisão preventiva, o juiz não pode aplicar!
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Além disso, se o MP não pede tanto como antes não é por ronha, é porque estão sujeitos a instruções speriores e à Lei de política criminal que, tanto quanto me lembro, é no sentido de evitar pedir a prisão preventiva.
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O discurso da oligarquia dominante patente em muitos comentarios a este post , é o da desresponsabilização: coitadinhos dos policias só perseguem pessoas honestas tendo medo dos outros porque ganham pouco ! Pague-se como aos deputados e quando se reformarem ,digo, jubilarem dêm-se-lhes três reformas milionarias , como têm os oligarcas do ps e psd;
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Lololinhazinha: É verdade o que escreve, mas também é verdade que se o JIC não quiser aplicar a prisão preventiva requerida, pode fazê-lo. Sem possibilidade de recurso. E os casos práticos não são tão raros quanto isso.
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E não disse mal dos juízes. Comparei a ronha de um lado e doutro…
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Havia uma cultura de aplicação excessiva de prisão preventiva. Está em processo de alteração. Agora parece que há quem se queixe que é prisão preventiva a menos…já não sei o que diga! Isto começa a parecer a velha história do burro, do velho e da criança, ou lá como se chama.
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Lololinhazinha:
A menina, se tivesse um pingo de vergonha na cara, já tinha enrolado o estojo e ido pregar para outra freguesia. Colou com cuspo umas linhas da “Introdução Geral ao Direito” e vem para aqui armar-se em jurista, semeando baboseiras atrás de baboseiras.
Olhe, remeta-se mas é à sua tarefa de apanhadeira de malhas e trate-se.
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Não é comigo, mas até a mim incomoda este anónimo que nem sabe o que escreve.
Então a Lololinhazinha, escreveu alguma baboseira, porventura?
E depois, isso é linguagem para se dirigir a alguém?
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O outro “jurista” de trazer por casa que não viesse em socorro da “colega”.
Cada ovelha defende a sua parelha.
Olha, José, vai-te catar – e, quanto ao tipo de linguagem, estou como o outro: não recebo lições de gente como tu.
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“na PSP e GNR são 27 mil os agentes em funções operacionais”
A 4 turnos de 6 horas/dia = 6750 agentes em funções operacionais em cada momento.
Depois de subtrair a este numero todos os que estão adstritos em exclusividade aos “programas diversos” (Escola segura, Comercio seguro, portarias de “individualidades” e diplomatas, representações diplomáticas, etc.) resta apenas definir exactamente o que cabe dentro de “Funções Operacionais”. Porta da esquadra? Condutor de graduados? Oficial de Dia?
Quantos sobrarão no final para os tais “desaparecidos” policiamentos de proximidade? 🙂
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Há tipos que me fazem lembrar um quartel-general que é sempre no sítio do costume: o da má educação, da aleivosia e da carroceirice pegadas, a favor desta situação e em corporação de interesses próprios.
Não se responde a esta gente?
Ai responde, responde. Na mesma moeda.
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Caro José: eles têm o dever de defender a corporação com os meios que se têm revelado mais eficazes na rua (educação). Não os censuro. As suas mentes foram programadas para isso.
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A politiquice associada ao carreirismo, lobotomiza qualquer um. Entendo. Tudo como dantes…
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Noticias do dia:
E a criminalidade continua a diminuir… (Obrigado ao http://carvalhadas-on-line.blogspot.com/ )
1/ “Foi uma noite violenta a que se viveu entre Braga e Fafe. Numa gasolineira, agrediram o funcionário, em dois cafés disparam vários tiros, numa ourivesaria, o casal de proprietários ficou ferido. Em Guimarães, vandalizaram cinco lojas (mais aqui).”
2/ “O banco acabou de ser assaltado. Estava a ver que ia desta para melhor”. Este foi o terceiro assalto à mão armada, esta semana, a bancos no concelho de Sintra. Só na terça-feira, foram assaltadas uma dependência do Santander em S. João das Lampas e um Millennium na Tapadas das Mercês (mais aqui)”.
3/ “Quatro homens assaltaram uma ourivesaria em Ruivães, Famalicão, ferindo duas pessoas a tiro, ainda que sem gravidade (mais aqui)”
4/ “Um jovem de 22 anos foi assassinado a tiro por dois indivíduos pouco depois das 23:00 de sábado, no bairro da Almoínha, em Sesimbra (mais aqui)”
A solução para acalmar todos estes “inocentes” é trazer os snipers á cana.
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Agora os sindicatos já têm credibilidade?
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