Leitura recomendada
O PODER DE DEFORMAR por Fernanda Câncio
[…] O primeiro diz respeito ao facto de estudos internacionais demonstrarem que os países do mundo onde existe um mais elevado sentimento de insegurança são aqueles em que o risco de ser vítima de um crime é mais baixo. E estudos britânicos demonstram que os consumidores de tablóides têm um maior sentimento de insegurança. O que nos traz ao segundo paradoxo, o mais óbvio: o do papel do jornalismo. São contabilizados anualmente, em Portugal, mais de duas dezenas de milhar de crimes rotulados como “violentos” (de homicídios a agressões, passando por violações, violência doméstica e roubos, com ou sem ameaça de arma). São mais de 50 crimes violentos por dia. Por que motivo de repente há notícias diárias sobre alguns desses crimes? É porque estes se tornaram mais frequentes ou porque uma opção editorial entendeu relevá-los? Onde está a consubstanciação da existência de um aumento, e um aumento em relação a quê? Fazer estas perguntas não é negar a realidade; é, ao contrário, querer conhecê-la para melhor lidar com ela. E é esse o terceiro paradoxo: quem surja publicamente a dizer o que acabei de escrever, ou a apresentar dados que contextualizam a realidade criminal portuguesa actual não só na realidade criminal portuguesa dos últimos anos como na realidade criminal dos países que nos estão próximos é invariavelmente acusado de tentar “desvalorizar” ou mesmo “branquear” a tal onda de criminalidade.
Uma espécie de pescadinha de rabo na boca, pois. […]

“Por que motivo de repente há notícias diárias sobre alguns desses crimes?
É porque estes se tornaram mais frequentes ou porque uma opção editorial entendeu relevá-los?
Onde está a consubstanciação da existência de um aumento, e um aumento em relação a quê?”
a fernanda câncio, como jornalista que é deveria ter feito uma investigação e fazer o artigo sobre as conclusões a que chegou, em vez de continuar a fazer perguntas e artigos sobre o “poder de deformar” que é uma coisa que os portugueses conhecem de “gingeira” e que ela faz muito magistralmente no seu artigo.
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Fernanda,
O artigo está “de puta Madre!”
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Sra Fernanda, até acredito que estas noticias sucessivas de crimes violentos que têm surgido nos últimos tempos sejam causa de pressão editorial, a Senhora é jornalista e sabe bem como isso funciona.
Até acredito que os leitores dos tablóides ingleses sejam em Inglaterra aqueles que tenham mais receios com a falta de segurança. Provavelmente os leitores dos tablóides portugueses também estão na mesma prateleira. Agora, e isto não foi encomendado a nenhuma agência de sondagens, eu acredito que aqueles cujo o estado da insegurança de uma sociedade lhes passa mais ao lado são aquele que moram nas redomas que são os bons condomínios fechados, tanto aqui como no Brasil ou na Africa do Sul.
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Era o passado que estava deformado ou é o presente?
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Diz Fernanda Câncio, recém nomeada Procuradora de José Socrates!
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O tabu máximo da Fernanda Cancio no que diz respeito à questão da criminalidade é a relação estreita entre imigração e criminalidade. Aliás não é só tabu dela, é tabu da generalidade dos jornalistas portugueses.
A situação em Portugal nessa matéria, que os jornalistas cada vez mais desesperadamente continuam a tentar encobrir, não é muito diferente da situação em França e noutros países da Europa.
Página de internet da Policia Nacional de França, onde são publicadas as fotos e os nomes dos criminosos procurados. Lendo atentamente os nomes e observando as fotografias constata-se o peso esmagador da imigração na criminalidade em França.
http://193.252.228.130/personnes1.asp?T=R&P=0
O que se traduz no facto de as cadeias francesas estarem a abarrotar de delinquentes arabes e africanos:
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2008/04/28/AR2008042802560_pf.html
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É sempre de bom tom citar uns quaisquer estudos. Sempre confere um tom mais académico a tese que se pretende provar.
Conclui-se que o tuga passa por uma fase do tipo alucinação colectiva e que isso, com o tempo, passa. Toda a gente sabe que assaltos a caixas Multibanco (e levá-las para casa) foi coisa que sempre existiu.
A coisa não está pior. Vai-se a ver até está melhor. A malta é que anda a percepcionar mal!
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O Correio da Manhã não parece ter mudado, por isso era o Passado que estava deformado?
Será que as TV’s e os jornais púdicos=referência mudaram porquê?
Será porque o crime começou a atingir uma certa elite ou amigos da elite que contacta com os jornais? Será porque houve uma mudança na geração dos jornalistas? Será porque é o mais fácil? Será por causa do youtube e das cameras terem filmado a mini-guerra civil num bairro perto da capital, lembram-se do efeito do cemitério de Santa Cruz?
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Tu branqueias…
Ele branqueia…
O branqueamento total (mas mesmo com lexívia, as nódoas às vezes voltam):
Paulo Pedroso retoma lugar de deputado na Assembleia da República !
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1341774&idCanal=23
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Raquel Welch,
tem dados que possa suportar a sua ” relação estreita entre imigração e criminalidade” no nosso país?
se tem essa informação deveria divulga-la era um grande favor que fazia aos jornalistas e cibernautas portugueses.
“Lendo atentamente os nomes e observando as fotografias constata-se o peso esmagador da imigração na criminalidade em França”, esta sua afirmação acho que é precipitada, pois a sociedade francesa é desde de há várias gerações multi-étnica, e muitos destes criminosos serão certamente franceses.
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antónio Diz:
5 Setembro, 2008 às 4:57 pm
O Ângelo Correia conseguiu dizer qualquer coisa de jeito, na Visão: «Há [uma relação entre crime e imigração] na medida em que se nota a presença, sobretudo, de máfias de leste e brasileiras
Pode dizer-lhe (a João Gonçalves) que é mentira aqui
http://portugaldospequeninos.blogspot.com/2008/09/finalmente.html
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antónio Diz:
5 Setembro, 2008 às 4:57 pm
O Ângelo Correia conseguiu dizer qualquer coisa de jeito, na Visão: «Há [uma relação entre crime e imigração] na medida em que se nota a presença, sobretudo, de máfias de leste e brasileiras.»
Publicada por João Gonçalves em 4.9.08
Etiquetas: crime, Regime, sociedade
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A namoradinha de Portugal explica lá claramente que:
cria-se na generalidade das pessoas a ideia de que se está a viver uma onda de criminalidade e/ou que a criminalidade está a aumentar. Isto, claro, independentemente de tal corresponder à verdade
Então?
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António, é expressamente proibido pela lei portuguesa realizar estudos estatisticos sobre a relação entre imigração e criminalidade em Portugal, já que isso implicaria a elaboração de estatisticas, proibidas, sobre a distribuição RACIAL da criminalidade em Portugal. Foi esta a estrategia que os sucessivos governos conceberam para poderem constantemente dizer que “não há estudos que apontem para uma forte ligação entre criminalidade e imigração”. Pois….como é que há-de haver esses estudos, se a sua realização está proibida por lei?
Para se perceber a relação entre criminalidade e imigração e minorias etnicas, basta entrar numa cadeia e ver quem lá está.Ou viver nas zonas de maior peso da imigração africana…
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Os maiores ladróes em Portugal são os grandes capitalistas que acumulam riqueza fugindo constantemente ao fisco e investindo em paraísos fiscais.
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Raquel Welch Diz:
5 Setembro, 2008 às 5:25 pm
Muito cuidado.
O que a senhora disse não se pode dizer, não corresponde à verdade oficial e portanto é anti-patriótico.
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“A integridade física de Rui Mateus estaria alegadamente ameaçada, havendo fortes indícios de que terão sido feitos contactos com indivíduos ligados ao mundo do crime, para se encarregarem desta «operação» (…). As pressões eram muitas, a começar com as «recomendações de amigo» de Almeida Santos, que o Presidente da República enviara apressadamente de Marrocos e com quem reuniríamos regularmente a partir do dia 17 de Maio em sua casa. Por outro lado eu estava a ser «olhado» como um traidor à causa «soarista» (…).
Rui Mateus
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«josé Manuel Faria Diz:
5 Setembro, 2008 às 5:54 pm
Os maiores ladróes em Portugal são os grandes capitalistas que acumulam riqueza fugindo constantemente ao fisco e investindo em paraísos fiscais.»
Vai-me desculpar, mas esses até são uns anjinhos, quando comparados com o Governo e Assembleia da República!!!
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Sempre tive um fraquinho pela Raquel Welch.
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Os escritos de Fernanda Cancio fazem-me lembrar uma reportagem que o famoso jornalista Dan Rather, da cadeia de televisão norte americana CBS, fez na Africa do Sul em 1994,por ocasião das eleições que marcaram o fim do apartheid e conduziram ao governo de maioria negra.
Dizia então Dan Rather que não havia motivos para os brancos da Africa do Sul estarem apreensivos quanto ao seu futuro no país. E para provar o seu ponto de vista, Dan Rather referia o exemplo do Zimbabwe, ex Rodesia, onde as previsões pessimistas sobre o futuro dos brancos, feitas na altura da tomada de posse de Robert Mugabe, se tinham afinal revelado, segundo Dan Rather, sem fundamento….
http://www.videopile.com/video/aPsJpmWblE0Y
Fernanda Cancio está no mesmo registo desvalorizador desta politicamente correcta reportagem da CBS….
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De quem é a culpa do sentimento de insegurança?
Dos jornalistas, esses inimigos da democracia. Se estivessem bem caladinhos como estavam antes do 25/04, ninguém sabia e ninguém escusava de saber. Andávamos todos muito mais felizes. Maldita liberdade de imprensa que tanta confusão faz.
O espírito refinadíssimo de democracia da classe pseudo-intelectual.
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O João e a Fernanda querem pensar à força que o mundo continua cor-de-rosa como antigamente. Eu já vi muitos mundos cor-de-rosa a desmonorarem-se por isso reconheço os síntomas. Não vale a pena insistir, as coisas nunca serão tão boas mas também não são assim tão más.
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A Raquel Welch é que sabe do que fala. Se fosse um homem, pedia-lhe já em casamento!…
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Quantas situações semelhantes ao assalto do BES verificámos nos últimos cinco anos?
Quantos assaltos com explosivos a carrinhas de empresas de segurança ocorreram nos últimos cinco anos?
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Tina, pela lei actual também pode pedir a Rachel em casamento.
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De repente há tantos interessados na criminologia que eu até fico a pensar se o interesse será mesmo no tema, no seu aparecimento ou no seu desaparecimento. Até discutem coisas que não existem.
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“…Rui Pereira garantiu ainda que no próximo orçamento será assegurado «um aumento real» para a área da segurança. Perante os agentes, o governante desmentiu ainda «a ideia absurda de que os polícias não podem usar armas».
«Para enfrentar a criminalidade violenta e grave as forças de segurança têm de estar devidamente equipadas e armadas e tudo faremos para que assim seja», frisou o ministro. E acrescentou: «Por isso mesmo aprovámos em 2006 uma lei de programação das forças de segurança, que permite até 2012 duplicar o investimento nas forças de segurança. Duplicá-lo para novas instalações, para comprar novas viaturas, para comprar 42 mil novas armas, para adquirir meios de comunicação e material informático».
Rui Pereira realçou ainda a aprovação do novo regime jurídico das armas, que aconteceu esta quinta-feira, e que prevê a aplicação da prisão preventiva em todos os casos de crimes cometidos com detenção ou com recurso a arma proibida …”
http://www.diario.iol.pt/sociedade/armas-glock-rui-pereira-psp-gnr/988074-4071.html
Afinal, quem é o ministro da Administração Interna, o Rui Pereira ou a “Cância”!?
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Fernanda Cãncio está a branquear a situação. Para ela não existe nada que leve o governo do amigo a tomar providências. O assalto ao BES nen sequer existiu.
A autoridade democrática não existe. Portugal está a afundar-se e todos assobiam para o lado. Houve até uma pessoa, Leonel Carvalho que afirmou que os portugueses têm de se habituar ao aumento da criminalidade.
Em vez de aconselhar prudência e apoiar as forças de segurança, promoveu o pãnico.
Certamente que a Fernanda irá continuar a dissertar sobre este problema, que é só do povo e não da elite.
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