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Isto é serviço público? Ou será choque tecnológico?

8 Setembro, 2008

A escassos dias de começar o ano lectivo nos sites de várias escolas públicas ainda se está no ano lectivo passado, o 2007/2008 Apenas a lista dos manuais escolares já refere este ano lectivo. Os horários esses mantêm-se em segredo até as aulas começarem não vão as famílias procurar organizar os seus horários com alguma antecedência.

81 comentários leave one →
  1. Ressaca's avatar
    8 Setembro, 2008 20:55

    Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa…

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  2. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    8 Setembro, 2008 21:07

    os professores sao assim. Eficientes.

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  3. caodeguarda's avatar
    8 Setembro, 2008 21:30

    Viva o ensino privado…

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  4. josé Manuel Faria's avatar
    8 Setembro, 2008 21:36

    Os horários dos alunos estão obviamente condicionados pelo dos docentes.

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  5. A. R's avatar
    A. R permalink
    8 Setembro, 2008 21:38

    É choque …psicológico. Vão aparecer também os psicólogos a recomendar estratégias para os meninos iniciarem esta nova fase sem deixar traumas para a vida inteira.

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  6. anabela's avatar
    8 Setembro, 2008 21:44

    “A escassos dias de começar o ano lectivo nos sites de várias escolas públicas ainda se está no ano lectivo passado, o 2007/2008 Apenas a lista dos manuais escolares já refere este ano lectivo. Os horários esses mantêm-se em segredo até as aulas começarem não vão as famílias procurar organizar os seus horários com alguma antecedência.”

    Estão MUITO mal habituados, de facto. Os professores que trabalham nesses sites das escolas TRABALHAM POR CAROLICE, FORA DAS SUAS HORAS DE SERVIÇO E COMPLETAMENTE À BORLA. A uns 700 Kms da escola onde esteve a fazê-lo no ano anteror, ainda por colocar e não sabe se a terá tão cedo, ENCONTRA-SE O BABANA DO PROFESSOR QUE NAS SUAS HORAS VAGAS INTEIRAMENTE Á BORLA O FAZIA PARA AGRUPAMENTO DA ESCOLA ONDE ESTOU A LECCIONAR.

    Agradeço, para vosso estremado bem, um pequeno ofício ao PM sempre delicado prós professores, para que coloque o tal “banana” do professor. Quiçá, depois de mais uns mimos do primeiro na sua rentré, o professor engula mais uns sapos e adira a continuar a mimar-vos … como o fez o ano passado.

    Vou-vos contar um segredo: eu (cá) vou dizer-lhe para ou lhe pagam bem ou não há mais mama. Para “vós”.

    Comecem TODOS A XUXAR NO DEDO. A mama já acabou. Finito.

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  7. Tiago R Cardoso's avatar
    8 Setembro, 2008 21:51

    o segredo é a alma do negocio.

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  8. anabela's avatar
    8 Setembro, 2008 21:57

    Cumpre-me, aliás, informar os leitores e comentadores deste blogue que a partir do dia 1 de Setembro deste novo ano lectivo, os professores entraram todos em estágio (a tal da desavaliação) pelo que o trabalho e o investimento realizado com os alunos, como até agora, estará em último lugar da lista de prioridades da lista do seu trabalho. É que estar todos os dias em estágio é uma canseira total. Portanto, como os professores também são portugueses (espertalhões), pouco se vai notar nas aparências. Claro. O pior são (mesmo) os resultados. Não são os resultados dos exames e testes e afins. Esses os professores já lhes foi imposto como se fabricam. A questão não são as aparências. É o que vai sobrar para a vidinha dos pais e família dos alunos. Os professores terão, para sobreviver, fazer o “luto” de quererem o melhor dos mundos para os seus alunos. Esta, de facto, será a parte dura da coisa. Paciência. Vocês decidiram. Cumpra-se o que decidiram.

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  9. João's avatar
    8 Setembro, 2008 22:03

    Uma escola secundária que tenha nos seus quadros (cerca de) uma dezena de Professores de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) poderá, ou deverá?, contratar serviços externos para construir o site da própria escola?

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  10. pedrito portugal's avatar
    8 Setembro, 2008 22:08

    Que chatice os papás não saberem se os filhotes terão matemática de manhã ou de tarde, se terão filosofia à Terça e Quinta ou à Quarta e Sexta.

    Sim, porque a mancha horária corresponderá em mais de 95% à do ano lectivo anterior (ao mesmo ano de escolaridade na mesma escola).

    Mas confirmar isso dava muito trabalho aos papás. É mais fácil atacar os professores, principalmente porque grande parte ainda nem sabe onde vai leccionar este ano lectivo.

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  11. OLP's avatar
    OLP permalink
    8 Setembro, 2008 22:15

    Tadinha da Anabela. Está a entrar em completa paranoia. tenha calma e olhe para o lado e verá que além das “dificuldades e injustiças” dos proffs as há em uito maior escala e profundidade mesmo ao seu lado.

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  12. fernando alves's avatar
    fernando alves permalink
    8 Setembro, 2008 22:28

    A escassas horas de sair a primeira cíclica, que me deverá indicar a minha colocação para dar aulas este ano, ainda não sei onde vou passar a minha vida no próximo ano lectivo.

    Depois, assim que souber, tenho que conseguir, em 48h, obter os papéis necessários para me apresentar ao serviço (atestado médico, registo criminal, certificado de habilitações, contrato de trabalho…). Em 48h tenho também que encontrar um novo sítio para viver durante um ano e mudar toda a casa para lá. E depois, resta-me aturar os mal educados filhinhos dos outros e ansiar por um fim de semana em que possa vir à terrinha ver a namorada que espero que não me deixe se por acaso for colocado a 400km de casa.

    Mas pronto, suponho que a vida da helena matos seja bem mais complicada do que a minha e do que a generalidade dos professores.

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  13. anabela's avatar
    8 Setembro, 2008 22:29

    Este ano, logo de início, vou informar o pessoal, dos tempos lectivos destinados a cada um dos seus filhos, netos, primos, afilhados. Tudo por escrito. Em reuniões, tudo assinado em como os informei. Quando se derem conta da coisa, queixem-se ao … Totta.

    Querem mais qualquer coisa e de muito boa qualidade, pagam e bem, no meu privé. Não pagam aos dentistas, aos oftalmologistas, aos psiquiatras, aos advogados!? Pois, a partir de agora acrescentem na Vossas listas, o pagamento aos Professores. A brincadeira acabou.
    Os Professores têm uma paciência infinita resultado do seu trabalho ser com jovens. Mas quando, e já perceberam que o pessoal está achincalhando, a coisa vai sobrar. E de que maneira, para os ´palhaços que ainda não perceberam que se há profissão IMPOSSÍVEL DE CONTROLAR PELA VIA DA IMPOSIÇÃO É JUSTAMENTE A DOCÊNCIA. Não tem resultados imediatos e os que podem ser visíveis são facilmente (muito fácil) manipulados. Totalmente. Com a maior das justificações tecnicas e científicas que existem.

    BURROS!!!

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  14. anabela's avatar
    8 Setembro, 2008 22:33

    OLP (10),

    Não me diga. Os do rendimento mínimo? Ou os outros, como você, pobres de espírito? Mas esses não contam.

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  15. anabela's avatar
    8 Setembro, 2008 22:38

    João (6),

    O colega de que falei num comentário anterior fê-lo á borla. Todo o ano. Sei que na Secundária contrataram serviço externo, empresa. Claro, neste última situação a escola fica com menos dinheiro para outros gastos.
    Não sei este ano como vão fazer.

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  16. Pedro Fontela's avatar
    8 Setembro, 2008 22:43

    O mais fenomenal da situação é o choque que causa aos muy distintos “blasfemos” e comentadores. Isto é algo que nunca se viu neste país, exclusivo de 2008 e do PS diria eu…

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  17. Desconhecida's avatar
    helenafmatos permalink
    8 Setembro, 2008 22:59

    9 – nao se trata de saber se a Matemática é de manhã e o português de tarde. É saber se as manhãs estarão todas ocupadas. Ou se pelo contrário serão as tardes.

    3 e 5 – os horários das turmas são independentes dos dos professores

    11 – por acaso sei muito bem o que isso é

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  18. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    8 Setembro, 2008 23:12

    fernando alves Diz:
    “A escassas horas de sair a primeira cíclica, que me deverá indicar a minha colocação para dar aulas este ano, ainda não sei onde vou passar a minha vida no próximo ano lectivo.”

    Ó diabo! Mas então as trapalhadas afinal não acabaram no dia em que o Santana Lopes saiu?! :O

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  19. João's avatar
    8 Setembro, 2008 23:24

    Anabela (14)

    Não me referia ao seu comentário.

    Coloquei a questão, de forma genérica, porque há casos em que acontece o que referi. Ou seja, escolas públicas que têm nos seus quadros “Professores de Informática”, mas que sentem necessidade, sabe-se lá porquê, de contratar empresas para a simples construção e manutenção do site da escola.

    Não seria uma boa medida de gestão, e até de incentivo aos seus quadros, atribuir e considerar essa tarefa no horário de um ou mais professores de TIC? Digo eu.

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  20. Desconhecida's avatar
    Prof & Sional permalink
    8 Setembro, 2008 23:30

    Grande posta sim senhor! Abençoada seja! Dá gosto ler gente tão despachada de lingua. Tivesse V. Exa oportunidade de fazer algo mais do que dar à lingua e quantas não seriam as benesses de que esta ditosa Pátria usufruiria! Estou capaz de prescindir das férias, dos fins-de-semana e das horas de sono para a compensar dos danos que esta classe indigente lhe causa. Se não lhe fazem os horários … repense a esquerda, o socialismo, a social-democracia, a democracia cristã, e depois avise sobre as conclusões que tirou. Avise bem alto. E diga-me: ao fim de tantos anos, dando este povo a ponta da trela sempre aos mesmos, de que tem ele razão de queixa afinal: de quem dá à lingua? Porque desses também lhe vem bastante mal!

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  21. aviador's avatar
    8 Setembro, 2008 23:52

    A Helena tem os comentários que merece

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  22. Fernando Gomes's avatar
    Fernando Gomes permalink
    9 Setembro, 2008 00:04

    Assim como aos médicos, aos juízes, etc. é pedido que desenvolvam a actividade da sua especialidades nos lugares onde trabalham, aos professores exige-se que leccionem. Deste modo, não se compreende por que motivos lhes é imputada a responsabilidade da manutenção das páginas das escolas.
    Cabe ao ME apetrechar as escolas de técnicos informáticos como acontece em qualquer outra instituição pública.

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  23. Desconhecida's avatar
    Yoda permalink
    9 Setembro, 2008 00:19

    A Helena é mais um dos treinadores de bancada da educação. O ensino no nosso país está futebolizado: Toda a gente tem opinião, sobretudo quando se está sentado no sofá. Saberá a Helena Matos qual é o orçamento de uma escola secundária? Conhecerá a evolução da magnitude deste orçamento nos últimos anos?

    O preconceito contra os professores é bastante visível neste comentário. Gostaria que a HM explicasse o porquê de um corpo que é constituído por pessoas com formação superior e, em vista do panorama actual, por pessoas com experiência, assume que a generalidade desse corpo é constituído por pessoas que fazem o possível por fazer o menos possível. Isto é, que explicasse se a sua posição tem origem em algo para além do mero caceteirismo, típico da direita portuguesa. Honestamente…

    Esta suspeita de caceiteirismo deriva apenas da ausência de uma crítica directa, na generalidade da produção da HM, em relação a uma série de outras coisas deveras criticáveis que polvilham o nosso dia-a-dia… nomeadamente os três S’s: Sócrates, Somagues e Submarinos, se é que me faço entender.

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  24. RV's avatar
    9 Setembro, 2008 00:47

    Não sou professor mas posso falar dum caso que conheço, uma escola que ainda não tornou público os horários. Isso aconteceu porque
    – em Junho os alunos matriculam-se mas não o fazem ao mesmo tempo;
    – no final de Julho, prazo legal, os alunos terão que ter feito a sua matrícula;
    – durante o mês de Agosto, as turmas e os horários terão que ser feitos;
    – mas *todos* os profs têm obrigatoriamente que fazer férias unicamente após o fim das avaliações / exames, o que no caso que conheço significou que todos os profs só puderam fazer férias entre 21 Julho e 31 Agosto;
    – supondo que quem faz os horários vai de férias logo a 21 Julho e havendo 25 dias úteis de férias, isso significa que só na última semana de Agosto estarão disponíveis para fazer turmas e horários.

    Ou seja, uma semana em Agosto, uma em Setembro e mais alguns dias antes de irem de férias em Julho (foram dispensados doutros serviços burocráticos).

    Além disso, nos períodos sem aulas há muitas outras coisas para fazer para além das turmas e horários. Mas *querendo* qualquer pessoa o pode saber por si mesma. Com este ME, é de notar que a carga burocrática ainda aumentou mais, especificamente devido à obrigatoriedade de serem feitos testes diagnósticos a todos os alunos no início do ano (para posterior quantificação de objectivos) e mais uma catrafada de coisas trazidas pelo novo ECD.

    Prendo realçar com o parágrafo anterior que não é possível colocar *todos* os profs a trabalhar simultaneamente nas turmas e horários. Há muita papelada para fazer.

    Portanto, cara Helena, duas semanas e picos parece-lhe exagerado para fazer as turmas e os horários? Um colega seu do Blasfémias, se bem me recordo, já no início de Setembro se queixava que os horários ainda não tinham saído. (Ou seria a própria Helena? Bom, não vou procurar; não importa quem foi).

    Dizem que quem não sabe, pergunta. Porque não o fez na sua escola? Claro, teria que estar na disposição para ouvir o que, desculpe-me o julgamento de intenções, não seria o seu caso. Pelo menos avaliando pelo que aqui se tem escrito sobre a escola pública.

    As minhas desculpas por me ter alongado. Deveu-se a eu não entender – óbvia falha minha – porque hã-de bater sempre nos mesmos.

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  25. RV's avatar
    9 Setembro, 2008 00:50

    “Coloquei a questão, de forma genérica, porque há casos em que acontece o que referi. Ou seja, escolas públicas que têm nos seus quadros “Professores de Informática”, mas que sentem necessidade, sabe-se lá porquê, de contratar empresas para a simples construção e manutenção do site da escola.

    Não seria uma boa medida de gestão, e até de incentivo aos seus quadros, atribuir e considerar essa tarefa no horário de um ou mais professores de TIC? Digo eu.”

    Bravo. E num gabinete de projectos porque não há-de o eng. civil assentar tijolo quando necessário?

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  26. Piscoiso's avatar
    9 Setembro, 2008 01:36

    …os horários das turmas são independentes dos dos professores.

    Ai é ?
    Explique lá à gente quais são as variáveis que entram na feitura dos horários.
    A minha tia Clementina, que é prof e tem passado estes dias em reuniões, depois corrige-a.
    Se tiver pachorra.

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  27. Alexis's avatar
    Alexis permalink
    9 Setembro, 2008 01:38

    Helena Matos,

    As escolas que referiu ainda estão de facto no ano lectivo de 2007/2008, outras em 2006, 2005, 2004, e outras ainda na pré-história já que nem site têm.

    Mas muitas outras têm os sites actualizados:
    http://www.esportela.pt/

    http://www.espn.edu.pt/index.htm

    http://www.esec-restelo.rcts.pt/

    http://www.esec-rainha-d-amelia.rcts.pt/

    http://www.esec-m-a-vaz-carvalho.rcts.pt/

    http://www.esvf.net/

    http://www.essje.pt/

    Quanto à manutenção dos sites tal é função dos Conselhos Executivos ou a quem este atribui tal tarefa.

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  28. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    9 Setembro, 2008 02:03

    Serviço público é o filme que a TVI tem estado a passar, com requintes de tortura com corte de genitais e outras coisas altamente educativas e esclarecedoras sobre a psiquiatria nas altas esferas da comunicação social e dos que a regulam, que acaba sempre em belos jantares e galas onde brindam todos mais um novo ano que se completa, com taças de champanhe francês regar a grande alegria.

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  29. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    9 Setembro, 2008 02:04

    Isto dos horários são amendoins à beira das incompetências diversas.

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  30. anabela's avatar
    9 Setembro, 2008 03:38

    “Isto dos horários são amendoins à beira das incompetências diversas”

    Os fracos atacam sempre pela via da cobardia. São anónimos. Temem o confronto directo no esgrimir de ideias e argumentos. Simplesmente porque não os têm.

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  31. who let the dogs out?'s avatar
    who let the dogs out? permalink
    9 Setembro, 2008 04:00

    Aqui nesta escola http://www.espn.edu.pt/ de 2007/2008 só vejo a notícia referente à festa de final de ano. É sempre fácil generalizar.

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  32. MFerrer's avatar
    9 Setembro, 2008 07:24

    Muito bem RV – 24 – vc está correcto e só quem não sabe mesmo o ritmo de trabalho de uma escola Pública e nível de envolvimento dos professores , na maioria dos casos!, é que pode lançar estas provocações. Agora já não é a questão do ensino, das faltas ou da avaliação dos professores, lembram-se?, agora é que antes dos horários sairem….ainda os não conhecem!
    Como se fosse possível fazer horários que interessassem a TODAS as famílias de TODOS os alunos.
    Depois a questão de que os horários podem ser feitos à pressa é desconhecwer tudo àcerca dessa feitura, das condicionantes, e principalmente esta não é uma tarefa colectiva. Fazer horários duma Escola de 1000 alunos com 180 ou 190 professores e doze disciplinas a ministrar em 40 -48 salas de aula, respeitando a Lei ( OS ALUNMOS NÃO PODEM TER FUROS, SABIAM?), e a quantidade de horas por professor/semana, atendendo aos que já em Outubro têm que ser substituídos por doença ou por parto eminente, é tarefa tão complicada e envolvente que
    AINDA NÃO HÁ UM PROGRAMA DE SOFTWARE, NEM NA AMÉRICA, PARA FAZER TAL TRABALHO.
    As comparações com uma escola privada onde não há variação de nada , ano após ano, com as mesmas salas de aula, o mesmo nº de alunos por turma e por sala, é descabida e ridícula.
    Claro que ainda há quem ache que o Ministério exige demasiado trabalho e que as escolas têm que respeitar as condicionantes da lei. Mas isso e é excelente ver que o Ministério está atento ao enorme investimento feito na Educação Pública em novas Escolas e novos equipamentos a todos os níveis!
    Quanto aos sites das Escolas, isso são tarefas de voluntariado como o jornal de parede ou o embelezamento da escola, o teatro escolar ou a quermesse para angariar fundos para um passeio. Era só o que faltava que agora também viessem exigir ao contribuinte animadores culturais para entretenimento geral!
    Em muita escola já há grupos de professores e de alunos que têm iniciativas válidas a esse nível ou na Rádio Escola.
    MFerrer

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  33. Desconhecida's avatar
    helenafmatos permalink
    9 Setembro, 2008 08:09

    Á que propósito se responsabilizam unicamente or professores por esta situação? à excepção das escolas básicas, cujos horários não variam, as outras têm secretarias, funcionários para isto e para aquilo além de vários professores com horários reduzido ou mesmo sem turma

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  34. OLP's avatar
    OLP permalink
    9 Setembro, 2008 09:33

    Pobres de espirito são os que debitam raiva camuflada de “procedimentos”cheios de intenção.Pobres de espirito são os que só vendo coisas negativas na sua profissão não tem coragem de abandonar o seu tachinho.
    Sintomático da “sua” realidade (de que tem percepção) é que encontre apenas nos que tem rendimento minimo os tais “outros” que tem tantas ou mais dificuldades na vida e na profissão mais que os profs.
    Sintomático também é como toda essa raiva vai ser canalizada para os mais fracos (alunos e pais).
    Todos para si a começar na sua Lulu são pobres de espirito menos aquela pessoa que vê reflectida no espelho, de tão alterada que tem a imagem de si propria.
    Largue, abandone, mude, refaça a sua vida onde não tenha tanta coisa contra, onde possa canalizar além dos seus conhecimentos e transmitir o que de bom pode fazer.
    Tenha essa coragem e talvez não veja os outros á sua imagem embora ainda a não reconheça mas que acabará fatalmente por ser, a de uma pessoa tal e qual como aquelas que hoje classifica.

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  35. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    9 Setembro, 2008 10:02

    Para o comentário do 32., não deve estar a falar a sério pois não? Se o problema dos horários é complicado para pessoas licenciadas e com anos de experiência nessa tarefa, queria também pôr administrativos com o 12º a fazê-lo?

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  36. Tá Boa's avatar
    Tá Boa permalink
    9 Setembro, 2008 10:56

    O post tem toda a razão.

    basta ver o que se passa nas escola francesa e alemã que não é mais do que o ensino publico de cada um dos países, e ver que já em Agosto as familias sabem com o que vão contar no próximo ano lectivo.

    Não percebo o que se passa nas nossas escolas.
    Bem e se formos ver familias com mais de um filho, ex 2 ou 3 ou 4, a logistica é qq coisa de surreal. é caso para tirar um curso de logidtica.

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  37. Desconhecida's avatar
    sempratento permalink
    9 Setembro, 2008 11:16

    Estejam atentos… Se emitem juízos de valor sem estarem devidamente informados, correm o risco de fazer má figura.

    Já indagaram, por ventura, apesar do Governo estar permanentemente a enunciar melhorias no que respeita aos meios informáticos (hardware e software)das escolas, quais são os recursos humanos que estas tem que permitam tomar conta não só da actualização atempada dos dados referentes, por exemplo, a 1000 alunos mais 100 professores.
    Diriam uns “Viva o Ensino Privado!”, não devendo no entando esquecer que, no privado, havendo dinheiro, é relativamente fácil comprar o material ou contratar os recursos humanos necessários.
    No Ensino Público, muito embora muitos professores e presidentes de Conselhos Executivos perceberem o que falta para uma determinada escola estar equilibradamente equipada de meios informáticos (a todos os níveis), desde computadores até redes de internet e intranet, assim como de servidores e dos necessários recursos humanos para tratar da manutenção, da utilização, construção e actualização dos dados.

    Muitas são as escolas que apenas têm orçamento para contratualizar exteriormente, com um técnico de informática, um serviço de apoio de umas parcas horas mensais que se verifica manifestamente insuficiente.

    Mesmo quando as escolas estão equipadas com 300 e 400 computadores (sem contar com toda a estrutura que os tem de acompanhar) os “Chefes” (Direcções Regionais, Direcção Geral de Recursos Humanos da Educação Secretarias e Ministério da Educação)não acham necessário atribuir verba ou abrir vaga para contratação de pessoal especializado.

    Desta forma, queriam o quê? Que os professores se desviassem da verdadeira tarefa educativa? Do planeamento do ano lectivo? Da própria actividade lectiva? Das tarefas de avaliação continua e “sumativa”? Dos projectos escolares de cariz pedagógico? Da preocupação individualizada com os problemas de aprendizagem, de ordem afectiva e familiar?

    Condições??? Quem verdadeiramente manda e quem paga que as crie (sem falsa propaganda)!!

    Os professores do privado são os mesmos que no público, na grande maioria das vezes. Se ensinam melhor num lado que no outro, onde estará o problema?? Não será em quem manda? Aliás, em regra, os que vão para o Estabelecimentos de Ensino Privado, é porque não conseguiram lugar no Público. E isto prende-se, na maior parte das vezes, com as médias com que saíram das universidades, ou seja, até podem ser, potencialmente, piores profissionais.

    Mais:
    Contem pelos dedos os professores que entraram para o Ensino Privado por mérito apenas, e não por um qualquer conhecimento que tenham, relacionado com os Directores desses estabelecimentos.

    AS COISAS, NO ENSINO PÚBLICO, ESTÃO MAL SIM. É TANTO A MINHA OPINIÃO QUE O MEU FILHO MAIS VELHO ESTÁ NO PRIVADO E O MAIS NOVO PARA LÁ IRÁ.

    É PRECISO É PENSAR E APONTAR CORRECTAMENTE OS PRINCIPAIS CULPADOS…

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  38. Desconhecida's avatar
    sempratento permalink
    9 Setembro, 2008 11:23

    Peço desculpa mas o que eu queria dizer nos segundo e terceiro parágrafos era o seguinte:

    “Já indagaram, por ventura, apesar do Governo estar permanentemente a enunciar melhorias no que respeita aos meios informáticos (hardware e software)das escolas, quais são os recursos humanos que estas tem que permitam tomar conta não só da actualização atempada dos dados referentes, por exemplo, a 1000 alunos mais 100 professores.
    Diriam uns “Viva o Ensino Privado!”, não devendo no entando esquecer que, no privado, havendo dinheiro, é relativamente fácil comprar o material ou contratar os recursos humanos necessários.
    No Ensino Público, muito embora muitos professores e presidentes de Conselhos Executivos percebam o que falta para uma determinada escola estar equilibradamente equipada de meios informáticos (a todos os níveis), desde computadores até redes de internet e intranet, assim como de servidores e dos necessários recursos humanos para tratar da manutenção, da utilização, construção e actualização dos dados,
    muitas são as escolas que apenas têm orçamento para contratualizar exteriormente, com um técnico de informática, um serviço de apoio de umas parcas horas mensais que se verifica manifestamente insuficiente.”

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  39. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    9 Setembro, 2008 11:23

    “Os fracos atacam sempre pela via da cobardia. São anónimos. Temem o confronto directo no esgrimir de ideias e argumentos. Simplesmente porque não os têm.”

    Nos países mafiosos há controladores, os que querem saber, esquecem a mensagem e se concentram no mensageiro, mas também são anónimos, como a senhora Anabela. Mas há alguma coisa para temer? É isso? Você que é dentro da máquina, poderia aproveitar, identificar-se cabalmente e escrever alguma coisinha sobre a relação entre a política, as autarquias, o governo e os agrupamentos. Tipo quem são as pessoas, se actuam anonimamente ou não, o que fazem e não fazem, o que vêem e fazem de conta que não vêem, como usam os partidos e a doutrina no ensino, como funcionam as inspecções, como funcionam as pressões do ministério, como colegas pressionam colegas, e coisas desse género. Vá lá! Não tenha medo!

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  40. FMS's avatar
    9 Setembro, 2008 12:07

    Como comentar, senão sumariamente, o facto noticiado hoje de que o número de chumbos no secundário é o mais baixo das últimas décadas? Com o óbvio, dizendo que é o mais baixo porque as notas são puxadas para cima, os testes facilitados e os professores seleccionados com base em critérios desviantes face à aptidão vocacional e qualificações intelectuais?

    Ou se calhar citando isto… dito por uma pedagoga de pacotilha.

    “Crianças deviam ter jogos de PlayStation nas escolas

    Jogos de “playstation” nas escolas para as crianças brincarem e descansarem do trabalho da “sala de aula” é uma proposta para as Actividades de Enriquecimento Curricular de uma especialista em Educação para evitar o “risco de acabar com a infância”

    “É urgente respeitar o brincar das crianças e reabilitar o sentido da actividade lúdica” na Escola a Tempo Inteiro, disse à agência Lusa Maria José Araújo, investigadora do Centro de Investigação e Intervenção Educativa da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.”

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  41. RV's avatar
    9 Setembro, 2008 12:14

    Helena, nada sei sobre o básico. O exemplo que dei é duma escola (real) secundária. Aí são unicamente os profs quem faz os horários.

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  42. LNMarques's avatar
    LNMarques permalink
    9 Setembro, 2008 12:36

    Presumo que muitos professores são pessoas dedicada à sua profissão e que para além das horas lectivas desenvolvem tarefas de, digamos, enquadramento/contextualização: Preparam as suas aulas, atendem pais e alunos, promovem iniciativas de enquadramento da comunidade escolar, etc.
    Presumo que os professores são pessoas conscientes e que, por isso mesmo, se empenham nessa sua nobre tarefa que é ensinar(seja isso lá o que for…)
    Presumo que as famílias têm também as suas responsabilidades, que não são menores que a dos professores…
    O problema é que o sistema de ensino que temos perdeu de vista o seu objectivo: Ensinar.
    Para os Profs, e a avaliar pelo que se lê na comunicação social, parece que todo o sistema de ensino se justifica para lhes dar trabalho, sendo eles o fim último de toda a estrutura. Para estes as coisas estão mal mas a culpa não é deles. Venha ao fim do mês o ordenado e ponto final. E não percebem que os maus resultados do nosso sistema de ensino, tão bem retratados nas estatísticas e por eles tão propalados, só nos fazem suspeitar da qualidade dos docentes que temos ( não estamos nós acima da média europeia dos orçamentos por aluno? E porque são tão maus os resultado? Será culpa exclusiva de todos os Ministérios?).
    Para os pais o problema é da escola, porque entendem que deve ser ela a fazer o trabalho que lhes compete fazer em casa.
    Visão tinham os políticos da 1ª República, quando tinham um Ministério da Instrução ( e não da Educação) porque entendiam que ao Estado cabia instruir os cidadãos, e a Educação era tarefa da família.
    É por isso que digo que o sistema perdeu os seus objectivos, os Profs entendem que são a justificação do sistema e os pais entendem que o sistema lhes deve dar o que lhes compete a eles dar aos filhos em casa.
    Quanto à questão dos horários, Helena, sendo um assunto importante não será nada que não se resolva de forma expedita. Ou não?

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  43. Alexis's avatar
    Alexis permalink
    9 Setembro, 2008 12:55

    O sempratento não sabe do que fala. Caro as escolas tem orçamento e um coordenador TIC(com muitas horas para a função). E se umas têm os sites actualizados, instalações bem conservadas, etc., enquanto noutras é exactamente o contrário, tal deve-se apenas à Qualidade(ou falta dela) dos Conselhos Executivos.

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  44. Alexis's avatar
    Alexis permalink
    9 Setembro, 2008 12:57

    FMS escreveu: Como comentar, senão sumariamente, o facto noticiado hoje de que o número de chumbos no secundário é o mais baixo das últimas décadas? Com o óbvio, dizendo que é o mais baixo porque as notas são puxadas para cima, os testes facilitados e os professores seleccionados com base em critérios desviantes face à aptidão vocacional e qualificações intelectuais?

    Não, não se deve a isso, mas antes ao desvio dos piores alunos para os cursos profissionais.

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  45. anabela's avatar
    9 Setembro, 2008 13:07

    Tá Boa (36)

    E escola francesa e alemã é um bom exemplo, de facto.

    São escolas privadas que mantêm os mesmos alunos, os mesmos pais, os mesmos professores anos a fio e onde todo o trabalho logístico é realizado por técnicos pagos para tal. Os professores leccionou. Os alunos aprendem.
    Não vai pôr um engenheiro civil a assentar tijolos, pois não? Cuide-se!

    Já agora. Ouviu o “grande primeiro” a dizer que os professores, que são necessários já no início do ano lectivo, que se deixassem de “facilidades” …

    Queixe-se … ao Totta!!!

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  46. Desconhecida's avatar
    helenafmatos permalink
    9 Setembro, 2008 13:11

    42 – claro que se resolve de forma expedita. Os horários são feitos pra turmas, não para o aluno A ou para o professor B.

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  47. Desconhecida's avatar
    helenafmatos permalink
    9 Setembro, 2008 13:14

    Sobre a questão do dinheiro que há no privado aconselho a que façam as contas. No ensino público em Portugal gasta-se, por aluno, o mesmo ou mais do que aquilo ques e paga no privado. No público há dinheiro e também existem pessoal e instalações frequentemente mais qualificados do que no privado.

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  48. anabela's avatar
    9 Setembro, 2008 13:17

    “Venha ao fim do mês o ordenado e ponto final. E não percebem que os maus resultados do nosso sistema de ensino, tão bem retratados nas estatísticas e por eles tão propalados, só nos fazem suspeitar da qualidade dos docentes que temos ( não estamos nós acima da média europeia dos orçamentos por aluno? E porque são tão maus os resultado? Será culpa exclusiva de todos os Ministérios?)”

    Esclarecimento Número 1:

    A OCDE DESMENTE O MINISTÉRIO

    O que o Ministério sabe mas esconde cobardemente, de forma a virar os portugueses menos esclarecidos contra os que trabalham dia a dia para dar um futuro melhor aos filhos dos outros.

    “Os PROFESSORES em Portugal não são assim tão maus…”

    Consulte a última versão (2006) do Education at a Glance, publicado pela OCDE, em http://www.oecd.org/dataoecd/44/35/37376068.pdf.

    Se for à página 58, verá desmontada a convicção generalizada de que os professores portugueses passam pouco tempo na escola e que no estrangeiro não é assim.
    É apresentado, no estudo, o tempo de permanência na escola, onde os professores portugueses estão em 14º lugar (em 28 países), com tempos de permanência superiores aos japoneses, húngaros, coreanos, espanhóis, gregos, italianos, finlandeses, austríacos, franceses, dinamarqueses, luxamburgueses, checos, islandeses e noruegueses!

    No mesmo documento de 2006 poderá verificar, na página 56, que os professores portugueses estão em 21º lugar (em 31 países) quanto a salários!
    Na página 32 poderá verificar que, quanto a investimento na educação em relação ao PIB, estamos num modesto 19º lugar (em 31 países) e que estamos em 23º lugar (em 31 países) quanto ao investimento por aluno.
    E isto, o M.E. não manda publicar…
    Não tem problema. Já estamos habituados a fazer todos os serviços.
    Nós divulgamos aqui e passamos ao maior número de pessoas possível, para que se divulgue e publique a verdade.

    http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/09/ocde-desmente-o-ministrio.html

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  49. anabela's avatar
    9 Setembro, 2008 13:23

    LNMarques (42),

    “Venha ao fim do mês o ordenado e ponto final. E não percebem que os maus resultados do nosso sistema de ensino, tão bem retratados nas estatísticas e por eles tão propalados, só nos fazem suspeitar da qualidade dos docentes que temos ( não estamos nós acima da média europeia dos orçamentos por aluno? E porque são tão maus os resultado? Será culpa exclusiva de todos os Ministérios?)”

    Esclarecimento Número 2:

    Compete às instituições de Ensino Superior – Universitário e Politécnico – a formação científica e a avaliação dos alunos dos Cursos Superiores e a obtenção do grau académico correpondente. Todos os professores possuem um Curso Superior, nalguns casos equiparado, no mínimo, para a docência. O Ministério da Educação reconhece os Cursos Superiores ministrados nas Universidades e Politécnicos como habilitação científica para a docência nos vários graus – 1º/2º/3º ciclos do Básico e níveis Ensino Básico e Ensino Secundário. É através dessa habilitação académica e científica que recruta os professores para a leccionação na área disciplinar com base na habilitação superior.
    Está legislado pelo Ministério da Educação que a habilitação para x,y,z das Universidades f,g,h dos anos de formação i,j,l, confere, por exemplo, habilitação para a leccionação da disciplina de Francês no 3º ciclo. Assim, todos os professores do País a leccionar a disciplina de Francês no 3º ciclo do Básico têm competência académica e científica reconhecida pelo Ministério da Educação para leccionar essa disciplina. A juzante encontra-se o Curso Superior, a avaliação e nota do curso, bem como a competência das Instituições Universitárias, dos seus professores, peritos e matérias.
    A minha perplexidade é, pois, total quando oiço meio-mundo a falar em avaliar competências científicas. É com base no que acabei de introduzir que fico espantada com afirmações de professores que utilizam argumentos do tipo “x professor não é da minha área disciplinar”.
    Continuando no exemplo referido, do Francês no 3º ciclo, vai-se avaliar se o Curso de Românicas da Faculdade de Letras de Coimbra é melhor ou pior do que o Curso Superior de Línguas e Literaturas Modernas, variante Francês, da Universidade de Lisboa? O professor do Ensino Básico e Secundário vai avaliar se os professores universitários sabiam das matérias das disciplinas que leccionaram aos seus actuais colegas!?

    A formação científica dos professores está toda certificada e avaliada pelas universidades e devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação. Contudo, para se exercer a profissão não basta essa habilitação. É necessária a habilitação pedagógica e habilitação profissional. Os modelos de obtenção de habilitação profissional para a docência foram, e são, muito variados: vias ensino com estágio profissional integrado, pedagógicas, profissionalização em exercício e outros. Formação altamente especializada para o exercício da profissão!
    Um denominador é comum a toda a formação especializada para a docência que confere habilitação profissional ou profissionalização: toda é ministrada nas universidades, por professores do ensino universitário ou politécnico, com estágios profissionais realizados em contexto real profissional, de sala de aula, com planificações, trabalhos, aulas observadas, etc.
    O meu estágio foi de um ano lectivo. Muitos outros foram de dois. O candidato a professor, caso já esteja no Ensino, é testado e avaliado pela universidade que lhe reconhece aptidão profissional.
    De novo, a minha perplexidade é, pois, total quando oiço meio-mundo a falar em avaliar competências profissionais.
    É justamente por possuir habilitações profissionais/pedagógicas que um professor é professor. Vai avaliar-se a Universidade que creditou o professor? Um professor do Ensino Básico e Secundário vai avaliar se os professores universitários sabiam das matérias de conteúdo pedagógico e se o estágio profissional, entretanto realizado, avaliado e certificado, do seu colega está bem atribuído? Mas foi o Ministério da Educação que aprovou essa formação e a reconheceu!
    É por estas razões que um professor é … professor.

    http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/09/avaliao-cientfica-e-pedaggica-dos.html

    Queixa-se da formação do engenheiro civil, do advogado e do médico? Não!? …

    BURRICES.

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  50. anabela's avatar
    9 Setembro, 2008 13:32

    LNMarques (42),

    “Venha ao fim do mês o ordenado e ponto final. E não percebem que os maus resultados do nosso sistema de ensino, tão bem retratados nas estatísticas e por eles tão propalados, só nos fazem suspeitar da qualidade dos docentes que temos ( não estamos nós acima da média europeia dos orçamentos por aluno? E porque são tão maus os resultado? Será culpa exclusiva de todos os Ministérios?)”

    Esclarecimento Número 3:

    Ao longo de toda a carreira docente os professores são obrigados a permanentes actualizações para o exercício do métier de Professor.
    Existe uma bolsa de formadores a nível nacional, altamente especializados nos vários domínios dos saberes técnicos, científicos e pedagógicos, do Conselho Científico para a Formação de Professores com sede em Braga (ME) que tem a seu cargo toda a formção contínua de Professores dos Ensinos Básicos e Secundário. Toda a Formação é creditada. Áliás, sempre foi um dos itens da avaliação do desempenho profissional dos professores.

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  51. Desconhecida's avatar
    LMarques permalink
    9 Setembro, 2008 13:33

    Sabe? Eu não sou sindicalista nem tenho da sociedade uma visão corporativa.Nem tão pouco penso que de um lado estão os professores, pessoas dedicadas e muito profissionais e, de outro, os Ministérios governados por gente que, não sendo quem eu quero, são o diabo em figura de gente. Conheço profs dedicados e conheço os antípodas disso e não ponho todos no mesmo saco.
    Mas enfim, a culpa dos males da educação é do Ministério. Já percebi.Penso que tem toda a razão. Fique com ela Anabela. Eu na minha condição de pai tenho mais é que pensar pela sua cabeça. Só não percebo é porque tenho uma.

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  52. anabela's avatar
    9 Setembro, 2008 13:50

    LNMarques (42),

    “Venha ao fim do mês o ordenado e ponto final. E não percebem que os maus resultados do nosso sistema de ensino, tão bem retratados nas estatísticas e por eles tão propalados, só nos fazem suspeitar da qualidade dos docentes que temos ( não estamos nós acima da média europeia dos orçamentos por aluno? E porque são tão maus os resultado? Será culpa exclusiva de todos os Ministérios?)”

    Esclarecimento Número 4:

    Com o actual (des)estatuto de carreira do(c)ente, a dita carreira termina no 7º escalão!!!
    Os professores poderiam, anteriormente, progredir na carreira até ao 9º escalão e nos casos de maiores habilitações academinas e profissionais ao 10 º escalão.
    Neste momento, para se chegar ao 7º escalão – topo da carreira de professor, nem é bom falar.
    A carreira administrativamente vai ficando enrolada lá para trás… do 7º escalão. Claro.

    Estas tabelas (por assim dizer) correspondem á carreira
    que “já não é”. Claro.

    http://www.spgl.pt/cache/bin/XPQ3jTwXX3782eV28FetSMaZKU.pdf

    Muito parecido, como se pode constatar, com um estatuto de carreiras dos ensinos
    poiltecnico e universitario em que nada foi alterado e com as tabelas remuneratórias
    seguintes,

    http://www.snesup.pt/htmls/EElyEVkyEyuLepmnNO.shtml

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  53. Alexis's avatar
    Alexis permalink
    9 Setembro, 2008 13:53

    A Helena Matos escreveu: Sobre a questão do dinheiro que há no privado aconselho a que façam as contas. No ensino público em Portugal gasta-se, por aluno, o mesmo ou mais do que aquilo ques e paga no privado. No público há dinheiro e também existem pessoal e instalações frequentemente mais qualificados do que no privado.

    Há uma grande diferença: numa escola pública os 4000-5000 mil euros investidos garantem universalidade de acesso a todos os serviços(ensino, actividades extra-curriculares, etc.) nas privadas tal verba paga o ensino e pouco mais, quer Desporto escolar paga mais 50 euros por mês, quer Música, paga mais 50 euros por mês, etc.

    Orçamento de uma escola, que serve de exemplo:

    Click to access RelatContaGer2007.pdf

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  54. anabela's avatar
    9 Setembro, 2008 13:54

    “Eu sou professora do Ensino Básico / Secundário, porém, já fui professora do Ensino Superior e por lá não continuei porque não quis! Não quis perpetuar o meu estatuto de professora equiparada a… Durante os anos que por lá andei fartei-me de trabalhar: leccionava, em média, 12 h semanais. Anos lectivos houve eu que ora leccionava 9 h/semana num semestre ora lecciona 14 h/semama no outro semestre. Já repararam como trabalhei? Trabalhava tanto para os alunos que não sei como tinha horas a fio por minha conta, isto é, para investir na minha formação. Devo ter sido uma excepção! Vejam bem que não tinha um dia livre por semana: às vezes tinha 2 outras vezes tinha 3 dias! Aquela gente era muito má a fazer horários, não acham? Afinal eu até estava lá na faculdade todos os dias!!! Pois é, mas a trabalhar para a minha valorização profissional. Foram anos mesmo estranhos: diria que de luxo…tinha um gabinete, ainda que partilhado, computador, material de escritório, telefone… Faltar às aulas? Faltava quando precisava, como agora faço, mas com umas diferenças: não tinha falta, não se “metia” o artigo x, y, ou z…simplesmente se avisavam os alunos de que a aula não seria dada e que posteriormente seria compensada em data e horário a definir. Voltando atrás…dediquei tantas horas de trabalho à componente lectiva que até tive tempo de me dedicar a um Mestrado e, seguidamente, a iniciar um Doutoramento. E, repare-se bem, a faculdade até me pagava as despesas de investigação, incluindo propinas… Estive presente em conferências nacioanais e internacionais e, não obstante as despesas a meu cargo, havia sempre uns tostões vindos da FCT e da própria faculdade para que os gastos por minha conta fossem minimizados. Quem será que contribuiu para tudo isto? talvez os desgraçados dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário, digo eu!”

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  55. aviador's avatar
    9 Setembro, 2008 13:54

    Coitada da Helena.
    A sua vida é isto.

    Tem sempre que escrever alguma coisa.

    De preferència original. E se sensacional,melhor!

    Não é só ela. A “comunicação social” está cheia de jornalistas, cronistas e comentadores com o mesmo problema.

    È a vida! Tem de se fazer por ela para ter para boas casas,bons restaurantes, boas férias de Verão e Inverno.

    De luxo, como os próprios costumam dizer.

    O que vale é que o mundo avança, apesar deles, cada vez mais a “parlapiarem” em circuito fechado!

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  56. Alexis's avatar
    Alexis permalink
    9 Setembro, 2008 13:55

    “4000-5000 euros”

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  57. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    9 Setembro, 2008 14:03

    anabela Diz:
    “Queixe-se … ao Totta!!!”

    Conversa que só pode vir de quem tem o ordenado garantido, via extorsão fiscal, quer tenham clientes (alunos) ou não. Continuem que vão no bom caminho. 🙂

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  58. Desconhecida's avatar
    Anocas permalink
    9 Setembro, 2008 14:05

    Ó Anabela!
    Pagam-lhe para andar por aqui ?

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  59. anabela's avatar
    9 Setembro, 2008 14:06

    “A Helena Matos escreveu: Sobre a questão do dinheiro que há no privado aconselho a que façam as contas. No ensino público em Portugal gasta-se, por aluno, o mesmo ou mais do que aquilo ques e paga no privado. No público há dinheiro e também existem pessoal e instalações frequentemente mais qualificados do que no privado.”

    Tanta idiotice (ou burrice). Deus!
    Há uns anos, na qualidade de directora de uma das maiores escolas públicas de Lisboa (1º ciclo e pré) tinha um orçamento que mal chegava para o giz, papel higiénico e para o tonner da única fotocopiadora. Agora que furei por todos os lados para obter dinheiro e equipamentos para a escola e alunos, fi-lo. Por carolice. Total. Fui “burra”.

    A paga está bem á vista de todos.

    “Put. que os par.. a todos!”… pobres e mal agradecidos.

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  60. Desconhecida's avatar
    sempratento permalink
    9 Setembro, 2008 14:06

    Caro Alexis,

    Sem me demorar muito apenas lhe digo que nem todos os ciclos de ensino têm um cCoordenador TIC e em algumas escolas que os têm, muitas vezes, os mesmos têm o seu horário demasiado ocupado com a actividade lectiva para que as horas que restam cheguem para outras tarefas, em quantidadee/ou qualidade.

    Quanto a orçamento… é claro que as escolas o têm. Resta saber se é suficiente. Para já sabemos quem o alimenta (ao orçamento das escolas)… Relativamente aos recursos humanos necessários, para contratualizarem os recursos humanos necessários para o bom funcionamento, exteriormente ao Sistema de Ensino, normalmente o dinheiro não chega. Para a abeturas de vagas para contratação ou para o quadro as escolas não são totalmente autónomas.

    Mais, tanto quanto me é dado “não saber o que digo”, os orçamentos das escolas são muito alimentados (por instâncias superiores) consoante o exercício económico do ano anterior. Ora, com as urgêntes necessidades de actualização material e de recursos humanos, não é nada fácil cumpri-lo a curto ou médio prazo.

    Mas quanto a isto “só sei que nada sei”.

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  61. RV's avatar
    9 Setembro, 2008 14:14

    “Os horários são feitos pra turmas, não para o aluno A ou para o professor B.”

    Errado Helena. Os horários dependem das escolhas dos alunos e, consequentemente, das suas suas matrículas. Portanto são feitos, também, para o aluno A.

    Concordo de resto que o problema se resolve de forma expedita. Mas no actual sistema hierarquizado do ME isso depende das orientações da tutela.

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  62. anabela's avatar
    9 Setembro, 2008 14:16

    Doe, J Diz:
    9 Setembro, 2008 às 2:03 pm
    anabela Diz:
    “Queixe-se … ao Totta!!!”

    Conversa que só pode vir de quem tem o ordenado garantido, via extorsão fiscal, quer tenham clientes (alunos) ou não. Continuem que vão no bom caminho. :)”

    Com mais de trinta anos de serviço, e depois de ter trabalhado anos a fio com alunos da “naifa” nas sacolas e ter a honra de eles me permitirem passar no bairro deles onde nenhum polícia entrava! ; e de ter trabalhado no gabinete de um ministro da Educação (do único ME com esse nome que tivemos),

    crê mesmo que me intimida?

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  63. anabela's avatar
    9 Setembro, 2008 14:31

    “Anocas Diz:
    9 Setembro, 2008 às 2:05 pm
    Ó Anabela!
    Pagam-lhe para andar por aqui ?”

    Claro.
    Estou de serviço aos blasfemos. Informo que dentro de minutos vai notar a minha ausência.

    Outros “serviços” me aguardam … pelo menos duas reuniones daquelas com toneladas de grelhas e grelhados e “diagnostricos” e tudo isso. É pena. Ninguém já fala de alunos… Tou a ficar “cota”.

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  64. monárquico's avatar
    monárquico permalink
    9 Setembro, 2008 14:49

    força na tecla dona helena . Mas será que ainda hà dúvidas que o ensino é em função dos professores e não doa alunos . O regime alimenta-se a ele próprio e vivemos todos felizes, até um dia!

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  65. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    9 Setembro, 2008 15:11

    (62) anabela Diz:
    “crê mesmo que me intimida?”

    Cara Sra.

    Tal como você se sente no direito de mandar ao “Totta” os que, por via da extorsão fiscal, são obrigados a pagar a sua remuneração por inteiro sem que lhe possam pedir resultados também eu, como pagador, me sinto no direito de lhe dizer e com todas as letras:

    Se não está bem, mude-se.

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  66. anabela's avatar
    9 Setembro, 2008 16:05

    Doe, J Diz:
    9 Setembro, 2008 às 3:11 pm
    (62) anabela Diz:
    “crê mesmo que me intimida?”

    Qual a sua Profissão, já agora. Gostava de ter um bom papo consigo, depois. Mais tarde.

    Se estivesse a trabalhar em consultório privado por cada consulta, tabelada, ganhava 65 a 70 Euros. Creio. Veja só. Só num dos (meus) dois cursos universitários.

    Isto para não falar na pipa de massa que ganharia como consulta das maires empresas portuguesas, como meus colegas…!!!

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  67. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    9 Setembro, 2008 17:12

    anabela Diz:
    “Se estivesse a trabalhar em consultório privado por cada consulta, tabelada, ganhava 65 a 70 Euros. Creio. Veja só. Só num dos (meus) dois cursos universitários.”

    So, just put your money where your mouth is and get done with it! 🙂

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  68. paranoiasnfm's avatar
    paranoiasnfm permalink
    9 Setembro, 2008 18:06

    Isto é um facto que estou a reparar desde ontem… realmente.. é uma situação estúpida, muito estúpida.

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  69. Desconhecida's avatar
    helenafmatos permalink
    9 Setembro, 2008 19:05

    59 – o dinheiro perde-se certamente algures porque aquilo que custa cada aluno numa escola pública é frequentemente superior ao custo das mensalidades no privado.

    61 – as matrículas tiveram lugar em Julho donde há dois meses que as escolas sabem quantos alunos vão ter. Aliás o nº de turmas é previamente fixado

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  70. anabela's avatar
    9 Setembro, 2008 19:12

    Porque É Mais Fácil Manipular As Estatisticas Da Educação

    Este Governo descobriu algo que é, de certa forma, evidente. Ou seja, manobrar as estatísticas da Educação, dar-lhes uma aparência de admirável sucesso é algo que consegue passar, sem mácula, nos testes de anti-doping político.

    Condicionar, por via legislativa, a retenção dos alunos ou o registo do abandono; produzir exames «de qualidade» ou criar cursos vazios de conteúdo mas prenhes de certificação, são medidas que deixam escasso rasto, sendo fácil quantificar o «sucesso», mas difícil demonstrar os truques usados de forma quantitativa e de fácil apreensão para o grande público.

    Porque as consequências do abuso das estatísticas na área da Educação têm um efeito dopante imediato, mas as maleitas que provocam só são detectáveis a médio prazo, quando quase ninguém se lembra do que se passou.

    Na Economia e Finanças, por muito que se manipulem os números do desemprego, do investimento, do défice, a verdade é que as pessoas continuam desempregadas, as empresas a fechar, o nível de vida a descer. Pode dizer-se na televisão que tudo está bem, mas o ouvinte sabe que não.
    Na Saúde, podem cortar-se subsídios a exames médicos, fechar centros de saúde, deixar de considerar crónicas doenças que o são, etc, etc, mas se os cuidados médicos falharem, as pessoas morrem e produzem estatíticas aborrecidas. Não se pode correr o risco de afirmar que se pouparam uns quantos milhões de euros na gestão dos hospitais e depois enfrentar um aumento da mortalidade associada a algumas patologias ou, menos dramaticamente, surtos de determinadas doenças que podem ter um efeito multiplicador de pânico (vejam-se polémicas antigas com surtos de meningite e a questão das vacinas).
    Na Justiça e Administração Interna pode argumentar-se com a reorganização da rede judiciária, com a diminuição dos presos preventivos, mas depois ganha-se uma vaga de assaltos e violência pública – fruto da relativa impunidade de quem só vai dentro muito tempo por grande azar – que aumenta imenso o sentimento geral de insegurança. O que é impopular.
    Mas o caso da Educação é paradoxal. No curtro prazo, quanto piores e mais demagógicas as medidas, maior o efeito junto da opinião pública. Classificações inflaccionadas nos exames, impossibilidade quase completa de retenção, distribuição de diplomas a esmo após umas aulas em regime pós-laboral são de agrado generalizado para os beneficiários directos que só mais tarde poderão ser confrontados com a miragem criada.

    Por isso mesmo, a pré-campanha eleitoral em decurso por parte do Governo em funções é hábil, tão hábil quanto inepta é a oposição que temos. Toda ela. De uma extrema à outra. Parece que ainda anda tudo a banhos. Ou então já entraram em antecipada hibernação.
    Paulo Guinote

    http://www.educar.wordpress.com/

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  71. anabela's avatar
    9 Setembro, 2008 19:23

    “helenafmatos Diz:
    9 Setembro, 2008 às 7:05 pm
    59 – o dinheiro perde-se certamente algures porque aquilo que custa cada aluno numa escola pública é frequentemente superior ao custo das mensalidades no privado.

    61 – as matrículas tiveram lugar em Julho donde há dois meses que as escolas sabem quantos alunos vão ter. Aliás o nº de turmas é previamente fixado”

    Pergunta simples: Por acaso lê os cometários postados por comentadores aqui no forum!?

    Não gosto nada mesmo que me desmintam quando tenho razão e provas do que afirmo.

    Tem um nome: falta de nível, de formação. De respeito por todos aqueles que a tentam informar, esclarecer sobre matérias que tem ideias de senso comum. Banais. De (pré)conceito.
    Disse.

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  72. anabela's avatar
    9 Setembro, 2008 19:41

    PASSEM A VERDADE AO PAÍS

    Já tínhamos referido o estudo da OCDE, na entrada OCDE DESMENTE O MINISTÉRIO. Mas parece que a sociedade (e alguns professores) vai assobiando para o lado. Hoje a comunicação social faz eco do assunto.

    Notícia da TSF.

    Educação

    Portugal é dos países que investem menos nos alunos

    Portugal fica em 22º lugar num total de 33 países no que respeita ao investimento que faz por cada aluno e situa-se na cauda da tabela quanto aos empregados sem qualquer qualificação. Quanto ao número de alunos por turma, as escolas portuguesas ficam na 25ª posição de um ranking de 31 Estados.

    De acordo com dados divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, Portugal investe, em média, cerca de 4.200 euros por estudante, o que coloca o país na 22ª posição numa tabela com um total de 33 países.

    Os Estados-Unidos lideram o grupo, com cerca de 9.000 euros, por outro lado, o Brasil é o país que investe menos por aluno, pouco mais de mil euros por ano.

    O Chile lidera no tempo que cada aluno passa nas aulas entre os sete e os 14 anos, ao passo que a Estónia é quem estabelece o menor tempo lectivo

    Já Portugal fica pelo meio da tabela.

    Em 2006, as turmas portuguesas do ensino básico tinham uma média de 19 alunos, número que colocava o país na 25ª posição, numa lista de 31 países.

    A lista é liderada pela Federação Russa, com 16 alunos, enquanto que a Coreia do Sul se encontra no extremo oposto, com o dobro dos estudantes em cada turma.

    Segundo informações deste relatório internacional, Portugal é o penúltimo país no que respeita a empregados sem qualquer qualificação.

    Cerca de 60 por cento da mão-de-obra em Portugal não possui qualquer formação específica e, entre 27 países ocidentais, é apenas ultrapassado pela Turquia, onde este indicador se situa nos 64 por cento.

    Quanto à percentagem de trabalhadores com formação superior, Portugal fica nos últimos lugares, com cerca de 13 por cento, a par da Itália e só à frente da Turquia, com pouco mais de dez por cento.

    No topo desta tabela situa-se o Canadá, seguido de Israel e Estados-Unidos.

    Portugal é o penúltimo país em relação à mão-de-obra especializada, com cerca de 28 por cento, novamente à frente da Turquia e no lado oposto da Holanda, Austrália e Suíça.

    http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/09/passem-verdade-ao-pas.html

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  73. RV's avatar
    9 Setembro, 2008 23:31

    “61 – as matrículas tiveram lugar em Julho donde há dois meses que as escolas sabem quantos alunos vão ter. Aliás o nº de turmas é previamente fixado”

    Talvez não tenha lido o comentário 24. O tempo disponível para fazer turmas é, no caso que apresentei, 2 semanas e picos.

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  74. Levy's avatar
    Levy permalink
    10 Setembro, 2008 01:38

    “A escassos dias de começar o ano lectivo nos sites de várias escolas públicas ainda”

    A forma como começa a posta da helena é bem elucidativa. Mais tendenciosa e deturpadora não podia ser: só refere algumas escolas com sites desactualizados, por sinal todas públicas (as más da fita); não indica escolas públicas com sites actualizados; não indica escola privadas com sites desactualizados.

    Utiliza um pormenor na vida de uma escola (o seu site) para mais uma vez passar a cassete do costume: público mau, privado bom, independentemente de qualquer outro factor.

    47 – helena matos

    A helena é que tem de fazer as contas. Pois se faz uma afirmação, onde diz que o ensino público é mais caro que o privado, deve demonstra-lo com números. E nesses números deve contabilizar várias coisas: o abatimento que se pode fazer em irs das mensalidades pagas em colegios privados, e que todos os contribuintes pagam a quem tem filhos nesses colégios; os subsidios e avenças várias que o ME dá às escolas privadas; os custos adiministrativos referentes a alunos de escolas privadas agrupadas a escolas públicas, suportadas unicamente pelas públicas.

    Por último, a Helena já “deu aulas” numa escola da margem sul. Uma vez que assume o papel de treinadora de bancada, eu pergunto: se sabe tanto sobre o assunto, por que é que não continuou a “dar aulas”?

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  75. Levy's avatar
    Levy permalink
    10 Setembro, 2008 01:44

    “Os horários são feitos pra turmas, não para o aluno A ou para o professor B.”

    Não sei se sabe, mas numa mesma turma:
    – há alguns alunos com curriculo próprio e que só frenquentam parte das aulas;
    – há alguns alunos que têm apoio pedagógico a 1 ou mais disciplinas;
    – há alguns alunos que têm salas de estudo a 1 ou mais disciplinas;
    – há alguns alunos que frequentam clubes e outras actividades extracurriculares;
    – há alguns alunos com religião e moral;
    – há por vezes disciplinas, que devido a sua natureza, têm de ser desdobradas, indo metade da turma para um sitio, e metade para outro.

    Com alunos tão diferentes, muitas vezes, os alunos de uam turma não estão todos ao mesmo tempo no mesmo local.

    Por que é que insiste em falar sobre o que não sabe?

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  76. Desconhecida's avatar
    helenafmatos permalink
    10 Setembro, 2008 11:04

    75 – tudo isso é sabido desde JUlho

    72 – «De acordo com dados divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, Portugal investe, em média, cerca de 4.200 euros por estudante, o que coloca o país na 22ª posição numa tabela com um total de 33 países.» 4.200 por aluno não me parece pouco. Pode é discutir-se se os 4.2oo estão bem investidos mas pouco não é

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  77. RV's avatar
    10 Setembro, 2008 12:41

    “75 – tudo isso é sabido desde JUlho”

    Desde *fim* de Julho. Com 25 dias úteis de férias pelo meio.

    Desculpe se insisto mas parece-me que não quer ver. Até podia ser sabido desde Janeiro. O que importa é em que momento existem recursos disponíveis para realizar determinado trabalho.

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  78. Desconhecida's avatar
    helenafmatos permalink
    10 Setembro, 2008 16:52

    77 – os professores não vão todos de férais ai mesmo tempo e o grupo que tem as responsabilidades da realização das turmas e horários não é suposto que parta todo e volte ao mesmo tempo.

    Está querer dizer-me que se estão agora a fazer horários e turmas?

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  79. anabela's avatar
    10 Setembro, 2008 17:58

    Os critérios para a constituição de turmas foram todos alterados no Básico. Alunos de Educação Especial, com gravíssimas deficiências mentais e motoras moderadas a profundas, integravam turmas de 28/29 alunos!!!
    Com grande pressão lá se conseguiu o “milagre” da redução do número de alunos, em turmas com alunos destes integrados, para níveis aceitáveis. Porém, não existem recursos humanos para qualquer tipo de apoio. É um verdadeiro escândalo.

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  80. RV's avatar
    10 Setembro, 2008 19:03

    “Está querer dizer-me que se estão agora a fazer horários e turmas?”

    Não posso falar da generalidade, apenas do caso que conheço. Mas não vejo nada que lhe seja específico, pelo que não me surpreenderia se o mesmo se passasse nas outras escolas. Sim, estou a dizer-lhe que os horários estão a ser feitos agora. No caso que conheço ficaram prontos hoje. Posso acrescentar que trabalharam no sábado e no domingo passados para cumprir o prazo.

    A “janela de oportunidade” para os professores irem de férias é limitada. Não podem fazer férias durante o período lectivo, nem durante as avaliações nem durante os exames. Sobra um curto espaço de tempo entre o fim de Julho e o início de Setembro. Especificamente, na escola a que me refiro, os professores puderam fazer férias entre 22 de Julho e 31 de Agosto. 25 dias úteis.

    O grupo que faz os horários foi dispensado de algumas tarefas burocráticas e pôde trabalhar nos horários antes de irem de férias. No comentário #24 já expliquei isso tudo. Estamos a falar de 2 semanas e picos para fazer as turmas e os horários.

    Note que estas datas são administrativamente definidas pela hierarquia do ME. Se acha que o resultado é mau deve pedir responsabilidades a quem pensou o actual modelo e aos seus executantes caso estes se desviem do planeamento.

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  81. Desconhecida's avatar
    helenafmatos permalink
    10 Setembro, 2008 20:00

    Para lá das críticas que fiz no post o comentário 79 chama a atenção para uma das alterações deste ano lectivo, alteração essa que remete para um assunto muito mais grave que aquele que referi no post: o fim da Educação especial: « Os critérios para a constituição de turmas foram todos alterados no Básico. Alunos de Educação Especial, com gravíssimas deficiências mentais e motoras moderadas a profundas, integravam turmas de 28/29 alunos!!!
    Com grande pressão lá se conseguiu o “milagre” da redução do número de alunos, em turmas com alunos destes integrados, para níveis aceitáveis. Porém, não existem recursos humanos para qualquer tipo de apoio. É um verdadeiro escândalo. »

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