Will the real Sarah Palin please stand up? II
Sarah Palin sobre o criacionismo nas escolas:
In a 2006 gubernatorial debate, the soon-to-be governor of Alaska trotted out the usual creationist education canard: “Teach both. You know, don’t be afraid of education. Healthy debate is so important, and it’s so valuable in our schools. I am a proponent of teaching both.”
[…]
In an interview Thursday, Palin said she meant only to say that discussion of alternative views should be allowed to arise in Alaska classrooms:
“I don’t think there should be a prohibition against debate if it comes up in class. It doesn’t have to be part of the curriculum.”
She added that, if elected, she would not push the state Board of Education to add such creation-based alternatives to the state’s required curriculum.
Ensinar criacionismo e teoria da evolução, não proibir discussões sobre o criacionismo nas aulas, o criacionismo não deve fazer parte do programa oficial, não pressionar o Board of Education para introduzir o criacionismo nos programas oficiais.
Isto são ideias muito complicadas para a cabeça dos portugueses. Repitam comigo: Sarah Palin quer que a escola ensine às crianças que a Terra foi criada por Deus há 6 000 anos. Assim é mais simples. Não se preocupem com as nuances. Nuances é coisa de provinciano.
Post brutal.
GostarGostar
Isto é uma coisa.
“I don’t think there should be a prohibition against debate if it comes up in class. It doesn’t have to be part of the curriculum.”
Isto é outra.
“Ensinar criacionismo e teoria da evolução…”
E a grande maioria,penso, nao se opoe a primeira.
GostarGostar
E no que toca a escolher entre as gajas dos candidtos presidenciais dos EUA eu prefiro esta.
GostarGostar
oops…
E no que toca a escolher entre as gajas dos candidtos presidenciais dos EUA eu prefiro esta.
GostarGostar
Nuances ainda va la. Pior e ser como o JoaoMiranda e nunca escrever claramente o que e que pretende com quatro posts sobre criacionismo.
Acha que o criacionismo e uma alternativa valida a teoria da evolucao?
Acha que o criacionismo e uma teoria cientifica?
Quanto relevancia se deve dar ao criacionismo nas aulas de biologia? falar dela cinco minutos ou dar igual peso a teoria da evolucao?
O JoaoMIranda faz posts que sao so citacoes, questiona o que e “explicar”, pede aos outros que demonstrem que o criacionismo nao e valido mas nunca clarifica a sua posicao. Ou porque nao tem opiniao ou porque nao a consegue defender se for explicita.
GostarGostar
O Criacionismo deve ser debatido? Qual Criacionismo? O Cristão? o Hindú? Uma aula para cada religião?
Bravo, Sarah Palin é uma pensadora…
GostarGostar
Whatever,
A minha posição já foi mais que clarificada em dezenas de posts e comentários.
GostarGostar
Nao esta clara
GostarGostar
I don’t think there should be a prohibition against debate if it comes up in class
Desculpem lá, mas debater o quê? Qual é a troca válida de argumentos científicos que pode caber numa sala de aula?
GostarGostar
««Nao esta clara»»
Volte a ler os posts. Pesquise nos arquivos. Vá ao site antigo do Blasfémias.
GostarGostar
“Desculpem lá, mas debater o quê? Qual é a troca válida de argumentos científicos que pode caber numa sala de aula?”
Qual é a melhor maneira de explicar a um aluno que o criacionismo não é cientificamente plausível? Just say no, shut up and move on?
O que a Palin defende é que devem ser os educadores a decidirem como tratar o assunto, não os políticos. Faz sentido.
GostarGostar
“volte a ler os posts. Pesquise nos arquivos. Vá ao site antigo do Blasfémias.”
tenho mais que fazer do que um levantamento das ideias de JoaoMiranda, numa perspectiva historica, obviamente.
Divirta-se.
GostarGostar
Já agora, a segunda declaração de Palin é uma clarificação da primeira. Logo, qualquer dúvida que a primeira levante deve levar a quem está de boa fé a encontrar respostas na segunda.
GostarGostar
««tenho mais que fazer do que um levantamento das ideias de JoaoMiranda, numa perspectiva historica, obviamente.»»
Repare que foi o Whatever que mostrou interesse na minha posição.
GostarGostar
Este post devia ser emoldurado e distribuído pelas escolas portuguesas.
Até a Palmira Silva sofre da doença da cegueira voluntária e de dogmatismo.
Come on Miranda, mais destes.
GostarGostar
O único contexto legítimo para debater criacionismo em aulas de ciência não é o da biologia, pois não há estudo científico relevante e validado sobre o tema, mas sim o da definição de teoria científica e de método científico. O que aliás, se adequa mais a uma aula de filosofia do que de ciência.
No entanto não faz sentido, no ensino de ciência, escolher uma teoria e ensiná-la como se fosse a verdade absoluta, seja criacionismo ou teoria da evolucão, sob o risco de se perder a noção do que é a ciência (o que já acontece em muitas escolas).
Parece-me também perfeitamente legítimo o ensino do criacionismo num contexto não-científico, já que não deixa de ser um legado histórico e cultural.
GostarGostar
“Volte a ler os posts. Pesquise nos arquivos. Vá ao site antigo do Blasfémias.”
Olhe, eu dei-me ao trabalho. Descobri que a sua posição se poderia enquadrar na do autor do comentário 16:
“No entanto não faz sentido, no ensino de ciência, escolher uma teoria e ensiná-la como se fosse a verdade absoluta, seja criacionismo ou teoria da evolucão, sob o risco de se perder a noção do que é a ciência (o que já acontece em muitas escolas).
Parece-me também perfeitamente legítimo o ensino do criacionismo num contexto não-científico, já que não deixa de ser um legado histórico e cultural.”
E daí a minha pergunta…se isso já faz parte do programa das aulas de Biologia em Portugal, o que é que pretende? Ficar-lhe-ia grato se de uma vez por todas expressasse onde quer chegar.
Está ou não de acordo com a forma como o criacionismo é abordado nas aulas de Biologia, em Portugal? Insistirei até que responda…
GostarGostar
Este assunto não é para aqui chamado, mas tenho de publicar (pelo menos tentar) isto.
“Volta quanto antes, Rui, que te estragas e és bom de mais para isso.”
O Rui melhora a escrita, o CAA, pelo contrário, manda cada trambolhão gramatical; então não é que:
Volta quanto antes… que te estragas e és bom de!? mais!? para isso.
Essa sintaxe mete medo, acredite.
Este é o “meu”comentário original nº6, em resposta ao post com o título “Arrufos”. O que ainda lá permanece foi, claro está, usurpado pelo CAA, nas palavras trambolhão e sintaxe, removendo também vírgulas. O que mais me impressiona é, de facto, a possibilidade de qualquer autor dum post gerir a caixa de comentários de forma a modificar palavras escritas por outros. Esta possibilidade deixa-me completamente atónito. Nunca a imaginara.
Mais,
Todos os comentários que refutam o estratagema do CAA foram removidos pelo próprio. Numa atitude que certamente representará um espelho do seu carácter.
GostarGostar
««Está ou não de acordo com a forma como o criacionismo é abordado nas aulas de Biologia, em Portugal?»»
Já repaou que o tema da discussão não é esse? O tema da discussão é: deve o criacionismo ser ensinado nas escolas e em que condições?
GostarGostar
JM, mais uma machadada certeira nesse pretensiosismo totalitário de quem tem medo dos debates, com o argumento(???) de k as suas teorias estão certas-sem qqer prova- e o resto são tretas. O blog brasileiro “desafiando a nomenklatura científica”-não tenho aqui o link- desmascara d forma contundente a “ciência” do darwinismo, com pitadas d humor d fazer inveja aos “gato…”
GostarGostar
Acho alguma piada a esta dualidade entre criacionismo e ciência, como se ambas fossem religiões concorrentes em luta pelo maior número de fiéis.
Como aqui já referiram, há várias versões criacionistas, conforme as várias religiões, importantes legados culturais dos povos. Não vejo porque não hão-de ser abordados nas aulas de Filosofia. Quanto às aulas de ciências (Biologia, Físico-Química, etc.) por vezes, os alunos puxam o tema e não vejo razão para não haver uma pequena abordagem ao assunto, sobretudo explicando que ciência e fé são coisas diferentes, por mais que as teorias científicas da moda (teoria da evolução, big-bang, antropogenia do aquecimento global, antropogenia do buraco do ozono, etc.) impossíveis de demonstrar pelo método científico, apelem cada vez mais à fé dos (novos) crentes.
A ciência não pode provar a existência de Deus.
A ciência não pode provar a inexistência de Deus.
Nas escolas não se ensina (felizmente, apesar de eu ser da área) apenas ciência.
GostarGostar
Eu acho que é mais um emendar de mão, uma vez em campanha:
“i’m a proponent of teaching both”
é substancialmente diferente de:
“I don’t think there should be a prohibition against debate if it comes up in class. It doesn’t have to be part of the curriculum”
Nunca vi noticias que sugerissem haver tentativas de proibir debater o criacionismo. A posição geral que tenho visto é contra ensinar o criacionismo nas aulas de ciência como se constituísse uma alternativa cientifica à evolução.
A primeira afirmação de Palin é a típica posição criacionista de “paridade” entre teorias.
Em cima falou a evangelista, em baixo falou a política…
Qual é a verdadeira Palin? Eu acho, e aposto que a base eleitoral dela quer acreditar nisso, que é a evangélica.
Concluir o contrário só mesmo para ser contra os Democratas…
GostarGostar
««A primeira afirmação de Palin é a típica posição criacionista de “paridade” entre teorias.»»
Isso não parece compatível com o total desinteresse em colocar o criacionismo no curriculum.
««Em cima falou a evangelista, em baixo falou a política…»»
Curiosamente, em cima não disse nada de concreto. Em baixo foi bastante concreta e clarificadora.
««Qual é a verdadeira Palin? »»
Já reparou que podem ser as duas? Desde quando é que um evangélico quando vai para a política tem que impor as suas convicções através da acção política?
GostarGostar
««Eu acho, e aposto que a base eleitoral dela quer acreditar nisso, que é a evangélica.»»
Aposta com base em quê?
««Concluir o contrário só mesmo para ser contra os Democratas…»«
Ou seja, quem não tem informação e pressupõe a melhor alternativa está contra os democratas. Quem, não tendo informação, pressupõe a pior alternativa é isento.
GostarGostar
E se elaborasse, desde já, uma lista dos assuntos que gostaria de ver proibidos nas escolas americanas, para que o cérebro das criancinhas fossem, de início, formatados?, mais!, que tomassem férreas medidas para que estas viessem a ser “pessoas de saber” como advoga o nosso PM e que, como se está a ver, tão bons resultados nos têm permitido alcançar. Essa listagem, enviada à senhora Palin, poderia poupar aos americanos, sérios contratempos no futuro.
GostarGostar
“Teach both” não é concreto?
Quanto a uma pessoa deixar as convicções religiosas fora da politica, frases como:
«God’s will has to be done in unifying people and companies to get that gas line built.»
proferida enquanto governadora, permitem-me ser céptico.
GostarGostar
”Pray for our military men and women who are striving do to what is right. Also for this country, that our leaders, our national leaders, are sending them out on a task that is from God. That’s what we have to make sure that we’re praying for — that there is a plan, and that plan is God’s plan.” – Sarah Palin, sobre a guerra no Iraque
“Desde quando é que um evangélico quando vai para a política tem que impor as suas convicções através da acção política?”
Se isto não responde à sua pergunta, não sei o que responda.
GostarGostar
««Se isto não responde à sua pergunta, não sei o que responda.»»
O Pedro percebeu o que está escrito em inglês?
Percebe a diferença entre alguém que reza para que a sua acção seja a vontade de Deus e alguém que impõe os seus valores religiosos ao resto da sociedade?
GostarGostar
««Está ou não de acordo com a forma como o criacionismo é abordado nas aulas de Biologia, em Portugal?»
Já repaou que o tema da discussão não é esse? O tema da discussão é: deve o criacionismo ser ensinado nas escolas e em que condições?”
Portanto sendo este o tema da discussão, faz todo o sentido que o senhor mande pesquisar as suas opiniões a posts passados, quando alguém lhas pede. Se não quer continuar a dar a sua opinião, para que continua a fazer post sobre o assunto?
Será que o senhor é capaz de responder à pergunta que você próprio fez? É que a maior parte das pessoas que aqui comentam já o fizeram, e a maior parte das pessoas está de acordo, segundo me parece (nao fiz nenhum levantamento estatístico, baseei-me só em percepções), com a posição expressa pelo autor do comentário 16. E o estranho é que me pareceu que você também. Daí não entender a recorrência.
GostarGostar
O mal dela é que não substituiu o criacionismo por islamismo nesta alocução.
Se o tivesse feito seria olhada como se fosse a madona dos europeus.(ou muitos deles)
GostarGostar
««“Teach both” não é concreto?»»
O que é que isso quer dizer? Passem 90% do tempo a ensinar criacionismo e o resto a ensinar evolução? 5% do tempo para criacionismo? Discutir criacionismo quando se justifica? De forma a confrontar as falácia criacionistas com os dados científicos? Apenas como introdução ao tema das origens? E já agora, qual criacionismo? O dos young earth creationists? O da Igreja Católica?
GostarGostar
“Jason Statham Diz:
13 Setembro, 2008 às 12:43 am
Post brutal.”
E absolutamente estúpido, não?
GostarGostar
O meu comentário.
GostarGostar
“Percebe a diferença entre alguém que reza para que a sua acção seja a vontade de Deus e alguém que impõe os seus valores religiosos ao resto da sociedade?”
Ela não rezou para que a sua acção fosse a vontade de Deus, mas sim a acção de quem governa. Já agora, atente-se nas nuances. A minha posição mantém-se. Alguém que equipara a acção militar dos EUA à vontade de Deus faz com que seja no mínimo questionável se a sua acção não será manifestamente influenciada pela religião. O que é algo que me parece perfeitamente natural, e não percebo porque é que custará tanto a admitir.
GostarGostar
A Terra com 6 mil anos? A sra. é tola.
GostarGostar
««Alguém que equipara a acção militar dos EUA à vontade de Deus »»
Não foi isso que ela fez, como é evidente. O facto de alguém rezar para que X seja a vontade de Deus não constitui uma afirmação de que X é a vontade de Deus. Constitui até uma manifestação de dúvida acerca do que será a vontade de Deus.
GostarGostar
««Ela não rezou para que a sua acção fosse a vontade de Deus, mas sim a acção de quem governa.»»
Irrelevante para a questão de fundo. A questão de fundo é que uma oração para que a vontade de Deus seja X não é uma afirmação de que a vontade de Deus é X. Convém compreender o que as pessoas dizem e como vivem a sua religião antes de projectar nelas determinados preconceitos.
GostarGostar
É evidente que Deus não vai resistir a uma carinha tão laroca.
GostarGostar
A Sra Palin assusta os democratas! Transformou-se no centro do debate.
Já não é McCain. Porque será?
Será que os democratas perceberam a tremenda asneira de terem tirado o tapete a Hillary Clinton???!!!!
GostarGostar
Não consigo compreender qual é o problema de admitir que a fé de uma pessoa influencia, em menor ou maior grau, as decisões na sua vida. É assim para o caixa de um supermercado, um médico, ou um governante.
GostarGostar
Pois é, cada um tem lá a sua mundivisão e todas devem ser discutidas na sala de aula que isto do relativismo, caso seja proposto pela direita, (já) é uma coisa muito boa.
GostarGostar
João Miranda,
O pobre tolinho a que o seu colega CAA se refere num post acima sou eu:
http://portugalcontemporaneo.blogspot.com/2008/09/um-badameco.html
GostarGostar
Penso que mais importante do que debater a questão criacionismo vs evolucionismo, será importante que, que defende o criacionismo, explica-se de uma maneira sintética e coerente o que realmente defende essa mesma teoria! Até agora, ainda não vi ou ouvi alguma exposição razoável sobre o que realmente defende essa ideia!
Declaração de interesses: a minha formação é toda ela na área das ciências (física, matemática, astronomia…), pelo que, para mim, a teoria da evolução natural e o que hoje a ciência nos indica sobre como apareceu e evoluiu o Universo (logo, também o Homem!) é perfeitamente plausível, lógico e, sobretudo, com fortes sustentações! Mas também estou disposto a tentar perceber o que a outra parte (pelo que ouvi, o “intelligent design” é o criacionismo dos nossos tempos, puro e simples!) advoga!
GostarGostar
A experiência ensina-nos que mesmo a nossa própria acção prática, muitas vezes não corresponde ao nosso discurso. Então em politica isso é o prato nosso de cada dia. È que em politica, para se ganhar votos, mente-se deliberada e conscientemente. Ou seja, os discursos são inegavelmente muito importantes na apreciação que fazemos das pessoas, mas não chegam. È preciso olhar também para o percurso, a biografia. E, hoje começa a ficar claro o que Sarah Palin representa: as reminiscências obscurantistas do mundo ocidental. Há quem goste e se reveja aí. Não sei se é o caso de JMiranda. Duvido.
GostarGostar
Na verdade, a religião no estado configura um instrumento de controlo e poder sobre os homens. Há quem nisso veja vantagens. No caso de Sarah Palin é obvio que o desejo – ainda que dissimulado – de trazer a religião para o Estado, tem o intuito de garantir a sobrevivência não da sociedade em geral, mas de um tipo de sociedade: a sociedade capitalista. Isso, por si só, agrada a muita gente. E até por isso vai ganhar as eleições.
A mim não me agrada nada. Eu gosto mais da liberdade. Mesmo que para isso tenha que ter menos dinheiro no bolso.
GostarGostar
«« E, hoje começa a ficar claro o que Sarah Palin representa: as reminiscências obscurantistas do mundo ocidental. »»
Como é que chega a essa conclusão? Pelo FUD que tem ser divulgado por aí vindo de gente que não sabe interpretar um discurso nem distingue posições pessoais de posições políticas?
GostarGostar
É claro que aquilo no 5dias é propaganda. Eles estão entrincheirados. Eu baseio-me mais na minha intuição, que para mim é tão importante como as minhas capacidades racionais. Há muitas coisas em Sarah Palin que não me agradam. As minhas apreciações também são feitas pelos sentimentos. No fundo, não passo de um mísero mortal.
GostarGostar
“A experiência ensina-nos que mesmo a nossa própria acção prática, muitas vezes não corresponde ao nosso discurso. Então em politica isso é o prato nosso de cada dia. È que em politica, para se ganhar votos, mente-se deliberada e conscientemente.”
Não meto as mão o fogo pela Sarah Palin, mas até agora, todas as insinuações sobre o fanatismo de Palin dizem respeito a opiniões pessoais e a decisões pessoais, e não a decisões políticas.
Quanto à diferença entre acção prática e discurso político convém perceber que existirá sempre, quer o político seja mentiroso quer não seja. Numa democracia saudável a acção política resulta sempre de um acordo alargado entre muitas pessoas, nunca da mundivisão de apenas uma. Qualquer político que apenas conceba executar e defender exactamente aquilo que pensa nunca se dará muito bem em democracia, é um potencial ditador.
Com isto quero dizer que um político defender o criacionismo não é impedimento para que defenda uma soluçao pública em que apenas a teoria da evolução é ensinada em aulas destinadas à ciência, aliás é o que acontece inevitavelmente a muitos criacionistas americanos.
GostarGostar
“….um político defender o criacionismo não é impedimento para que defenda uma soluçao pública em que apenas a teoria da evolução é ensinada em aulas destinadas à ciência, aliás é o que acontece inevitavelmente a muitos criacionistas americanos.”FV
A grande confusão neste debate é que quando se fala em criacionismo não se sabe ao certo do que se está a falar. No fundo o debate não é sobre o criacionismo. O debate é se a religião deve ser trazida para dentro da esfera da ciência, ou não. Esses criacionistas que o FV refere não causam comichão a ninguém. O problema são os outros que os há também. Misturar a fé com a religião acho uma coisa sem pés nem cabeça. Escusado será dizer que metafísica nada tem a ver com fé.
GostarGostar
Misturar a fé com a ciência queria eu dizer. Sorry.
GostarGostar
“O debate é se a religião deve ser trazida para dentro da esfera da ciência, ou não.”
Penso que toda a gente aqui concorda que a religião não deve entrar na esfera da ciência.
As questões são:
– Existem decisões (ou promessas) políticas de Sarah Palin no sentido introduzir o criacionismo em aulas de ciência, ou de obrigar alunos a frequentar aulas em que o criacionismo seja apresentado como verdade?
– Deve a religião fazer parte do ensino público, mesmo fora das aulas de ciência?
GostarGostar
“Existem decisões (ou promessas) políticas de Sarah Palin no sentido introduzir o criacionismo em aulas de ciência, ou de obrigar alunos a frequentar aulas em que o criacionismo seja apresentado como verdade?”
Eu no lugar de Sarah Palin se tivesse a intenção de obrigar os alunos a acreditar no criacionismo como a Verdade, nunca o diria agora na campanha. Seria um profundo erro táctico. Aos fundamentalistas religiosos basta-lhe saber que têm uma criacionista na presidência para votarem nela. Se Sarah Palin revelasse tudo agora,conquistava esses,mas perdia muitos outros.
Eu no lugar dela fazia assim. E até que nem sou muito perverso. Pelo menos é o que dizem pessoas que me são próximas
GostarGostar
Um(a) “creacionista” promover o debate ou a liberdade de ensinar qualquer tipo de fé é oobscurantista mais retrógado, quiçá mais animalesco que existe. Já um ayatola promover a extinção de todas as outras fés por todos os meios possiveis não é mais que um acto de liberdade cultural.
GostarGostar
“Já um ayatola promover a extinção de todas as outras fés por todos os meios possiveis não é mais que um acto de liberdade cultural.”
Este é um bom retrato da lógica maniqueísta que grassa por aí e que obviamente é muito perigosa. Sarah Palin pensa justamente assim como o OLP. Depois não admira que as guerras se sucedam.
GostarGostar
Hey João Miranda,
Já não era sem tempo um posto bem “esgalhado”
Devia ser giro !!!!!!!!
GostarGostar
“Eu no lugar de Sarah Palin se tivesse a intenção de obrigar os alunos a acreditar no criacionismo como a Verdade, nunca o diria agora na campanha.”
A Sarah Palin teve muito mais liberdade de interferir na educação como governadora do Alaska do que irá ter como Vice-Presidente. Como ninguém a acusou de absolutamente nenhuma decisão concreta enquanto governadora, presumo que não a fez (posso estar enganado), e não estava em campanha nessa altura.
GostarGostar
OKay, caro FV. Admito estar enganado na minha apreciação.
Por muito que queiramos objectivar as questões eles tem sempre uma carga subjectiva a que é impossível fugir. Veja lá que ainda há quem ache que o G.Bush foi bom para a América e para o mundo! Não conseguir imaginar um mundo melhor do que aquele que temos vivido nos últimos anos, aflige-me.
GostarGostar
E o artigo no DN ??
GostarGostar
Tem de ser aqui, outra vez.
Desculpem, mas o CAA não pode chamar-me mentiroso e eliminar constantemente os meus comentários, não deixando responder-lhe.
“O que me parece ter acontecido no Blasfémias, não é censura, mas sómente a eliminação de comentários bastante malcriados e insultuosos (Freud explicaria porquê) para com blasfemos e comentadores. Uma purificação, uma higienização sociológica.”
MJRB,
Nutro por si alguma estima pela forma como se comporta aqui por este fórum.
Contudo, deixe-me que lhe diga que ontem o CAA não foi insultado pela minha pessoa. O CAA adulterou o meu comentário e isso, penso eu, é de uma gravidade imedível.
Depois, teve a coragem de eliminar os comentários em que eu me defendi de tamanha barbárie. Fez isso não só em relação aos meus comentários como aos restantes comentadores que assistiram ao sucedido.
Leia os comentários do post em questão, que ainda se encontram publicados, e veja quem recorreu primeiro ao insulto.
Depois publiquei isto:
“Volta quanto antes, Rui, que te estragas e és bom de mais para isso.”
O Rui melhora a escrita, o CAA, pelo contrário, manda cada trambolhão gramatical; então não é que:
Volta quanto antes… que te estragas e és bom de!? mais!? para isso.
Essa sintaxe mete medo, acredite.
Este é o “meu”comentário original nº6, em resposta ao post com o título “Arrufos”. O que ainda lá permanece foi, claro está, usurpado pelo CAA, nas palavras trambolhão e sintaxe, removendo também vírgulas. O que mais me impressiona é, de facto, a possibilidade de qualquer autor dum post gerir a caixa de comentários de forma a modificar palavras escritas por outros. Esta possibilidade deixa-me completamente atónito. Nunca a imaginara.
Mais,
Todos os comentários que refutam o estratagema do CAA foram removidos pelo próprio. Numa atitude que certamente representará um espelho do seu carácter.
GostarGostar
««Alguém que equipara a acção militar dos EUA à vontade de Deus »»
Não foi isso que ela fez, como é evidente. O facto de alguém rezar para que X seja a vontade de Deus não constitui uma afirmação de que X é a vontade de Deus. Constitui até uma manifestação de dúvida acerca do que será a vontade de Deus.
Ala seja louvado…
GostarGostar
Oh João Miranda, esclareça-me uma coisa, se faz favor.
Você por acaso, não está a criticar a posição de Sarah Palin, pois não ?
GostarGostar
Este é po retrato da lógica maquineísta que grassa por ai que tudo vê obscurantismos por um lado e tolerancias extremas por outro.
Não admira por isso que as guerras se sucedam.
Eles nem reparam no seu próprio maquineiismo. Tambem é verdade que maquineista que se preze vê sempre projectada a sua imagem nos outros.
GostarGostar
a mulher acha que a terra tem 6 mil anos.
a mulher acha que a invasão do iraque obedeceu a um plano de deus.
independentemente do que ela tenha ou não feito enquanto governadora do alasca, ambas as premissas são assustadoras. o resto é desconversar…
GostarGostar
Não posso deixar de convidar a ler o Washington post de hoje:
http://ovalordasideias.blogspot.com/2008/09/o-reportrio-de-sarah-em-wassilla-alaska.html
Carlos Santos
GostarGostar
Assustado, 59,
Grato pela consideração e estima.
GostarGostar
Eu não consigo entender porque esta celeuma agora e recorrentemente. Haja compreensão e discussão honesta.
GostarGostar
O Joãp vota na Palin.
Não o perturbem, é livre.
GostarGostar
Caiu na América profunda como a cereja no bolo, conservadora, atrasada, o piorio, boa pa assar na Polónia e Vaticano, mesmo candidata a vencer Fornos de Algodres e, quem sabe, por extensão, Portugal, mais atrasado da CE.
GostarGostar
De provinciano é mesmo ignorar que ela não podia introduzir o criacionismo nos curricula por causa de uma decisão do Supremo. Isso do “teach the controversy” é apenas um cavalo de Tróia encontrado pelos defensores do ID.
E, antes que falem nisso, notem que o Kitzmiller v. Dover nunca chegou ao Supremo…
GostarGostar
Sr. João Miranda,tenho lido alguns dos seus comentários,que são em geral evasivos.Não sei qual é a sua “posição” neste fórum,mas se alguma “posição”existe,está explicada a atitude “politica” que se evapora desses comentários.No entanto, a sua interpretação do que diz Sarah Palin é PATÉTICA!
Não necessita responder.
GostarGostar
O criacionismo e o Inteligent Design não é uma alternativa à teoria da evolução porque não tem os requisitos básicos para ser considerado uma teoria científica. Não é testável científicamente, porque não fornece previsões falsificáveis. Devido a isto não tem lugar numa aula de ciência e não é aí que deve ser discutido. E claro que as aulas de ciência têm de ser plataformas de discussão também…mas de ciência e não de religião!
Eu sou biólogo e aquilo que tenho lido dos defensores do Inteligent Design mostra que manipulam argumentos e que as pretensas falhas da teoria da evolução são sempre desmontáveis. E evolução não é darwinismo à la século XIX. O darwinismo é uma das teorias mais testadas e mais bem comprovadas eu quepretende explicar como se processa a evolução. A ideia de evolução não é uma teoria é um facto e um fenómeno actualmente OBSErVÁVEL através de inúmeras experiências. E isto é aceite por mais de 95% dos cientistas. Basta dar uma olhadela pelas revistas científicas.
Mas o criacionismo pode ser muito bem ensinado em História ou numa outra diciplina para o efeito, tais como os mitos orientais da criação do mundo, os mitos dos Titâs e da Gaia dos gregos, as teorias nórdicas. Porque estes são os equivalentes do criacionismo. Mitos não testados cientificamente, misturados com fé e ligados a uma religião (nem que sejam religiões mortas como os paganismos europeus).
GostarGostar
“Eninar criacionismo”?
Mas, precisamente, isso seria ensinar religião, logo, isso é inadmissível.
Sarah Palin acha que se deve ensinar uma tese religiosa, e discutir essa tese religiosa, nas escolas públicas.
Eu acho que não.
As teses religiosas (de cada religião particular) devem ser ensinadas e debatidas em escolas privadas, pagas pelos pais para esse efeito.
As crianças não vão para a escola pública para andarem a perder tempo a aprender e a discutir as asneiras em que os pais dos seus colegas acreditam.
GostarGostar
TRADUZ PARA PORTUGUËS .
GostarGostar