E querem lá saber se é verdade ou mentira!!
O mais interessante é que estes pequenos mitos são, orgulhosamente, repetidos por responsáveis da nossa academia!
««Decida de uma vez se a informação que vem dos EUA sobre Palin é irrelevante ou se está errada.»»
Uma parte é irrelevante, outra está errada e outra é pura e simplesmente mal interpretada. Curiosamente, a pouca informação que poderia ser relevante para a Europa (por exemplo, a questão da doutrina Bush) tem sido ingnorada.
Não consegui entender aquela parte dos conflitos entre muçulmanos e não muçulmanos. Presume-se, com base no artigo, que apenas terá havido uma guerra que envolvesse Israel… E aquela pedaço da propósito da Alemanha é caricato: nunca mais os alemães poderão ter opiniões desfavoráveis dos EUA. Não devia confundir propaganda com análises sérias.
Mas já reparou, João, que o simétrico é igualmente verídico? E depois?
Boa referência. O primeiro parágrafo, especialmente a parte final, poderá ser inteiramente dedicado ao BE, que anda há anos a participar em debates públicos e a induzir as pessoas a pensar que nos EUA não há segurança social, quando esse tema na realidade é dos mais abordados nas campanhas eleitorais. Com a conivência das senhoras entrevistadoras e apresentadoras da RTP, que comem tudo.
Propaganda e manhosa. Já leu os parágrafos dedicados aos espanhóis?
E olhe bem para o preconceito ignorante de passagens como “capital punishment in China and Iran is, of course, conveniently ignored”– como sabemos, tal é pura e simplesmente mentira.
O que é mais criticado na América é a sua politica externa,
e não a sua ausencia de um verdadeiro serviço nacional de saude :
“Americans who have not paid their hospital fees or insurance premiums are not entitled to emergency medical care in fact, such treatment must be provided by law.”
A palavra chave aqui sendo “emergency”,não se tratam doenças prolongadas nem crónicas (cancro,tuberculose,etc) nem se reimplantam dedos, orelhas ou outros apêndices gratuitamente,e quem tiver dores de dentes que compre um alicate.
Já para não mencionar o grau de degradação em que se encontram muitos hospitais públicos, mas suponho que quem não é capaz de ganhar dinheiro suficiente não mereça melhor.
Nem o facto de ser supostamente habitada por gordos polígamos que se divorciam constantemente por entre orgias de cocaina e hamburgueres.
Ou seja o dito “antiamericanismo”, que soa quase como “antisemitismo” não provêm na minha opinião de nenhuma das causas apontadas neste artigo, se é que existe de todo, pode bem criticar-se sem odiar.
O que julgo que está em queda livre, é o outrora abundante proamericanismo incondicional.
Para a maioria dos Europeus, a América já não é o farol do mundo.
Bush não é a América. Mais de 50% dos americanos não votaram, e só metade dos que votaram, votou em Bush.
Ser crítico da administração Bush, na vertente da política externa, tem a ver com a defesa dos meus interesses e não de qualquer sentimento americano, até porque tenho família nascida nos EUA.
Se há cada vez mais americanos anti-Bush, ser pró-Bush é que será anti-americano.
“For one thing, Europe’s unaccountable left-wing media spoon-feeds the European masses with a daily diet of sensationalist anti-American propaganda, so much so that ordinary Europeans have developed a thoroughly skewed perception of American reality.”
Aplica-se como uma luva a Portugal. Até parece que é a Internacional Socialista que redige as notícias internacionais nos nossos media. Há países, como o Reino Unido, em que há jornais de direita e de esquerda, havendo escolha e diferentes pontos de vista. Aqui, tudo o que se diz dos EUA reflecte sempre os pontos de vista dos Democratas. Os mais facciosos são o Costa Ribas (se aquilo é jornalista,vou ali e já venho) e o correspondente do Expresso nos EUA, Tony Jenkins. Este mais parece um comissário dos “Dems”. Os outros também não lhe ficam muito atrás. Uma autêntica vergonha.
É evidente, Luis Raínha, que, do outro lado do Atlantico, são muito mais ignorante doque nós, e eu folgo em saber que assim é e que assim continuará a ser!
“Pergunto-me que resultados daria este estudo em Portugal,
qual seria a percentagem que sabe onde fica Espanha ?”
Você não pode comprar essa questão para países com dimensões muito diferentes. Portugal é um País pequeno. Não se esqueça que antes de saírem a fronteiras os Americanos supostamente têm de saber mais de 50 estados e cada um tem regras diferentes para uma data de coisas.
Lucklucky,
Acredito que os resultados fossem parecidos no Brasil,México,Índia,China,Federação Russa
e outros paises grandes a muito grandes, eventualmente nunca ninguem se deu
foi ao trabalho de fazer o inquérito…
Ora a ver, os Açores contando ou não com as formigas ?
O artigo, aliás, é falacioso. Se colocassem os mesmos critérios mas mudando “anti-americano” para “pró-americano”, chegar-se-ia a númereos semelhantes. “Pró-americanos” seriam os estultos que vêm filmes do Vin Diesel e ouvem hip-hop e afins. É muito fácil chegar a conclusões destas!
O JM não encontrará por aí um artigo que associe a crença no criacionismo ao ser benfiquista? Veja lá, se fizermos um rácio aqui no nosso país, somos capazes de encontrar uma boa percentagem de indivíduos que são uma coisa e outra…
Este assunto dá pano para mangas.O que ninguém pode desmentir é que uma maioria das noticias dos media europeus, nomeadamente TV e jornais, sobre os EUA, é profundamente negativa. É natural que a percepção geral seja a de que os yankees são obesos, ignorantes e violentos ( já Salazar dizia o mesmo ).A força dos media é muito grande.Basta ver a forma como foram branqueados os insultos daquele lunático da venezuela nos media e até pelo nosso ministro Luis Amado que considerou as declarações de “exóticas”. Nunca ninguém viu o presidente americano a insultar quem quer que fosse naqueles termos e no entanto, toda a gente sabe que ele é atrasado mental, mentecapto etc.Pelo menos a esquerdalhada, não tem dúvidas disso.
Quem tem que se ofender com os insultos do Chavez,
são os Americanos e não os Portugueses.
Nós só temos de olhar pelos nossos interesses estratégicos,
como eles fazem.
Ao 31. , o meu post foi apenas um exemplo do tratamento negativo dado pelos media aos EUA e o branqueamento de certas situações. Não tem nada a ver com ofensas.Aliás os americanos estão-se bem nas tintas para o lunático do Chavez ( nem lhe repondem ); mas o tipo é tão ordinario que até o rei de espanha o mandou calar em público e ele calou-se. O que é pena e mete dó é ver o PM do meu país de braço dado com aquele louco de caserna.Mas nós sabemos que a esquerdalhada o adora, não é verdade ?
Por incrível que pareça, uma vez estava com os copos e a falar com uma americana que tratava como se fosse uma imbecil apenas pela sua nacionalidade, ao dizer-lhe que era de Portugal disse-lhe que ela nem fazia ideia qual era a nossa capital, ao que ela retorquiu então e qual é a capital da Virginia (estado de onde ela era originaria) e desde então nunca mais me acreditei na Ana Gomes……
Depois destas duas pérolas contidas nos livros de História deste ano e que ontem publiquei:
[Comparação entre Estaline e McCarthy]
“Se, na URSS, a acção de Estaline provocou milhares de mortos e a deportação de milhões de pessoas para campos de trabalho forçado na Sibéria, nos EUA a perseguição aos suspeitos de simpatizarem com o comunismo e de promoverem actividades antiamericanas transformou-se numa verdadeira “caça às bruxas” que ficou conhecida por maccarthismo” (Novo História 9, Texto Editora).
[O regime cubano e a culpa dos EUA]
“A princípio tratava-se de uma revolução democrática e nacional. A opção socialista só foi tomada após o bloqueio económico imposto pelos EUA a Cuba. Fidel Castro aproximou-se então, estrategicamente, da URSS e do modelo socialista soviético. Osocialismo cubano apostou, sobretudo, no desenvolvimento agrícola e nos domínios da saúde e do ensino, sectores onde atingiu bons resultados. Actualmente, Fidel Castro continua a ser o dirigente de Cuba. O país atravessa sérias dificuldades devido à continuação do bloqueio e tenta ultrapassá-lo através da aproximação à Europa.” (Novo Clube de História 9, parte II, Porto Editora)
Acrescento mais umas:
[O que é o Exército Zapatista de Libertação Nacional?]
“O Exército Zapatista de Libertação Nacional é um MOVIMENTO SOCIAL que luta pelos direitos dos povos indígenas da América Latina. No México, tem combatido pela libertação do povo de Chiapas. Os objectivos dos zapatistas são: o fim da pobreza e da violência, o direito à terra, os direitos das mulheres, a preservação ambiental, a aplicação da democracia e da justiça.” (Caminhos da História, 12º ano, Asa, Volume III).
[Os sucessos da URSS]
“Qualquer que seja o modo como se encare a filosofia comunista, a verdadeé que devem ser-lhe creditadas realizações positivas na Economia, domínio em análise: uma acentuada melhoria dos métodos agrícolas e do rendimento do solo, expansão considerável da industrialização; introdução da planificação que tem, pelo menos, a vantagem de evitar a superpopulação.” (Caminhos da História, 12º ano, volume I, ASA)
[EUA, o grande Satã]
“Um unilateralismo violento substituiu o multilateralismo predominante até 1990, já que Washington passou a agir sem consultar os seus aliados, provocando cisões no bloco ocidental. (…) Numa atitude de prepotência, que demonstra a real superioridade dos Estados Unidos e o seu menosprezo pelos outros países, a administração Bush negou-se a assinar os tratados que limitam a proliferação de armamento não convencional, revogou unilateralmente o tratado de limitação de mísseis antimíssil, recusou os acordos ambientais de Quioto e rejeitou o Tribunal Penal Internacional. (…) Os EUA possuem as armas mais poderosas da terra, um assustador arsenal de alta tecnologia que lhe oferece várias opções para aniquilar o inimigo. (…) Na verdade, os EUA manobram a economia mundial de acordo com os seus interesses. (Caminhos da História, 12º ano, ASA, volume III)
“Tropas americanas atacam populações iraquianas” (legenda de uma foto: Novo História 9, Texto Editores)
[A propósito do maoísmo]
“O maoísmo estabelecia a criação de comunas populares rurais, construidas por milhares fde famílias que viviam numa lógica de auto-suficiência. Contudo, estas experiências ficaram muito aquém do desejado e provocaram a oposição de muitos membros do partido Comunista Chinês. Por isso, em 1966, o líder chinês desenvolveu um programa de Revolução Cultural, que tinha como objectivo o afastamento dos opositores do regime, objectivo apoiado por muitos jovens chineses que veneravam a figura de Mao.” (Cadernos de História 9, Areal)
[Sobre a morte de Allendre]
“A democracia foi derrubada por um golpe militar (…). Allendre, o presidente eleito, FOI MORTO QUANDO A FORÇA AÉREA BOMBARDEOU O PALÁCIO PRESIDENCIAL.” (Caminhos da História, 12º ano, ASA, Volume III)
NOTA: Hoje, até a família aceita a tese de suicídio
ESTES EXCERTOS FORAM RETIRADOS DA REVISTA SÁBADO Nº 228
A início pensei estar a ler excertos de um qualquer discurso ou de panfletos da recente festa do Avante. Mas não: trata-se de livros escolares sem qualquer objectivo ideológico.
BLASFÉMIAS
Pois… costumam gozar com aignorância dos americanos, mas alimentam a ignorância dos europeus… é a pescadinha de rabo na boca…
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Decida de uma vez se a informação que vem dos EUA sobre Palin é irrelevante ou se está errada. São coisas distintas.
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Ah ah, muito boa.
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E querem lá saber se é verdade ou mentira!!
O mais interessante é que estes pequenos mitos são, orgulhosamente, repetidos por responsáveis da nossa academia!
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««Decida de uma vez se a informação que vem dos EUA sobre Palin é irrelevante ou se está errada.»»
Uma parte é irrelevante, outra está errada e outra é pura e simplesmente mal interpretada. Curiosamente, a pouca informação que poderia ser relevante para a Europa (por exemplo, a questão da doutrina Bush) tem sido ingnorada.
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Ignorância?
Essa agora foi legalizada: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1013717
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Bravo, JM!
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Parabéns….
Já agora fui em visita aos Estados Unidos recentemente e não gostei da cultura e das gentes, mas sem duvida que os clichés europeus são falaciosos…
Saudações
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Não consegui entender aquela parte dos conflitos entre muçulmanos e não muçulmanos. Presume-se, com base no artigo, que apenas terá havido uma guerra que envolvesse Israel… E aquela pedaço da propósito da Alemanha é caricato: nunca mais os alemães poderão ter opiniões desfavoráveis dos EUA. Não devia confundir propaganda com análises sérias.
Mas já reparou, João, que o simétrico é igualmente verídico? E depois?
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Boa referência. O primeiro parágrafo, especialmente a parte final, poderá ser inteiramente dedicado ao BE, que anda há anos a participar em debates públicos e a induzir as pessoas a pensar que nos EUA não há segurança social, quando esse tema na realidade é dos mais abordados nas campanhas eleitorais. Com a conivência das senhoras entrevistadoras e apresentadoras da RTP, que comem tudo.
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Propaganda e manhosa. Já leu os parágrafos dedicados aos espanhóis?
E olhe bem para o preconceito ignorante de passagens como “capital punishment in China and Iran is, of course, conveniently ignored”– como sabemos, tal é pura e simplesmente mentira.
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O que é mais criticado na América é a sua politica externa,
e não a sua ausencia de um verdadeiro serviço nacional de saude :
“Americans who have not paid their hospital fees or insurance premiums are not entitled to emergency medical care in fact, such treatment must be provided by law.”
A palavra chave aqui sendo “emergency”,não se tratam doenças prolongadas nem crónicas (cancro,tuberculose,etc) nem se reimplantam dedos, orelhas ou outros apêndices gratuitamente,e quem tiver dores de dentes que compre um alicate.
Já para não mencionar o grau de degradação em que se encontram muitos hospitais públicos, mas suponho que quem não é capaz de ganhar dinheiro suficiente não mereça melhor.
Nem o facto de ser supostamente habitada por gordos polígamos que se divorciam constantemente por entre orgias de cocaina e hamburgueres.
Ou seja o dito “antiamericanismo”, que soa quase como “antisemitismo” não provêm na minha opinião de nenhuma das causas apontadas neste artigo, se é que existe de todo, pode bem criticar-se sem odiar.
O que julgo que está em queda livre, é o outrora abundante proamericanismo incondicional.
Para a maioria dos Europeus, a América já não é o farol do mundo.
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“O que é mais criticado na América é a sua politica externa,”
O que é mais criticado é tudo! Basta ser “americano”.
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Bush não é a América. Mais de 50% dos americanos não votaram, e só metade dos que votaram, votou em Bush.
Ser crítico da administração Bush, na vertente da política externa, tem a ver com a defesa dos meus interesses e não de qualquer sentimento americano, até porque tenho família nascida nos EUA.
Se há cada vez mais americanos anti-Bush, ser pró-Bush é que será anti-americano.
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O texto é excelente e uma das explicações para tal ignorância não podia ser mais explícito:
“In the words of Mark Twain, “Travel is fatal to prejudice, bigotry, and narrow-mindedness.” ”
Não sei porquê fazem-me lembrar uma candidata a vice-presidente dos USA.
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“For one thing, Europe’s unaccountable left-wing media spoon-feeds the European masses with a daily diet of sensationalist anti-American propaganda, so much so that ordinary Europeans have developed a thoroughly skewed perception of American reality.”
Aplica-se como uma luva a Portugal. Até parece que é a Internacional Socialista que redige as notícias internacionais nos nossos media. Há países, como o Reino Unido, em que há jornais de direita e de esquerda, havendo escolha e diferentes pontos de vista. Aqui, tudo o que se diz dos EUA reflecte sempre os pontos de vista dos Democratas. Os mais facciosos são o Costa Ribas (se aquilo é jornalista,vou ali e já venho) e o correspondente do Expresso nos EUA, Tony Jenkins. Este mais parece um comissário dos “Dems”. Os outros também não lhe ficam muito atrás. Uma autêntica vergonha.
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Na ânsia de branquear o bushiismo mete-se tudo no mesmo saco.
A América é Bush, e quem disser o contrário é comunista, traidor ou homossexual.
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«E a gente ainda goza
dos americanos…
Em matéria de conhecimentos geográficos, os brasileiros
são de uma ignorância que não está no mapa»
http://veja.abril.uol.com.br/071107/p_108.shtml
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Hmm…a filha do Vice-Presidente é homossexual.
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É evidente, Luis Raínha, que, do outro lado do Atlantico, são muito mais ignorante doque nós, e eu folgo em saber que assim é e que assim continuará a ser!
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Não me parece que isso seja verdade.
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86% dos americanos sabem exatamente onde fica seu país,
81% reconhecem o México, 54% a França e 47% a Argentina.
Pergunto-me que resultados daria este estudo em Portugal,
qual seria a percentagem que sabe onde fica Espanha ?
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Então! O que é verdade!?
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“Pergunto-me que resultados daria este estudo em Portugal,
qual seria a percentagem que sabe onde fica Espanha ?”
Você não pode comprar essa questão para países com dimensões muito diferentes. Portugal é um País pequeno. Não se esqueça que antes de saírem a fronteiras os Americanos supostamente têm de saber mais de 50 estados e cada um tem regras diferentes para uma data de coisas.
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Pode é fazer o seguinte exercício!!
Quais as Ilhas dos Açores!!?
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Os americanos que são anti-americanos (no sentido de anti-Bush) também serão ignorantes? Saberão eles nomear os 50 estados norte-americanos?
Por favor… nem todo o anti-americanismo está associado ao acefalismo que o artigo critica!
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Lucklucky,
Acredito que os resultados fossem parecidos no Brasil,México,Índia,China,Federação Russa
e outros paises grandes a muito grandes, eventualmente nunca ninguem se deu
foi ao trabalho de fazer o inquérito…
Ora a ver, os Açores contando ou não com as formigas ?
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LGP!
Não sei!! Pergunte ao Carlos César se já são ilhas ou não!!
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O artigo, aliás, é falacioso. Se colocassem os mesmos critérios mas mudando “anti-americano” para “pró-americano”, chegar-se-ia a númereos semelhantes. “Pró-americanos” seriam os estultos que vêm filmes do Vin Diesel e ouvem hip-hop e afins. É muito fácil chegar a conclusões destas!
O JM não encontrará por aí um artigo que associe a crença no criacionismo ao ser benfiquista? Veja lá, se fizermos um rácio aqui no nosso país, somos capazes de encontrar uma boa percentagem de indivíduos que são uma coisa e outra…
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Este assunto dá pano para mangas.O que ninguém pode desmentir é que uma maioria das noticias dos media europeus, nomeadamente TV e jornais, sobre os EUA, é profundamente negativa. É natural que a percepção geral seja a de que os yankees são obesos, ignorantes e violentos ( já Salazar dizia o mesmo ).A força dos media é muito grande.Basta ver a forma como foram branqueados os insultos daquele lunático da venezuela nos media e até pelo nosso ministro Luis Amado que considerou as declarações de “exóticas”. Nunca ninguém viu o presidente americano a insultar quem quer que fosse naqueles termos e no entanto, toda a gente sabe que ele é atrasado mental, mentecapto etc.Pelo menos a esquerdalhada, não tem dúvidas disso.
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Quem tem que se ofender com os insultos do Chavez,
são os Americanos e não os Portugueses.
Nós só temos de olhar pelos nossos interesses estratégicos,
como eles fazem.
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Ao 31. , o meu post foi apenas um exemplo do tratamento negativo dado pelos media aos EUA e o branqueamento de certas situações. Não tem nada a ver com ofensas.Aliás os americanos estão-se bem nas tintas para o lunático do Chavez ( nem lhe repondem ); mas o tipo é tão ordinario que até o rei de espanha o mandou calar em público e ele calou-se. O que é pena e mete dó é ver o PM do meu país de braço dado com aquele louco de caserna.Mas nós sabemos que a esquerdalhada o adora, não é verdade ?
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Por incrível que pareça, uma vez estava com os copos e a falar com uma americana que tratava como se fosse uma imbecil apenas pela sua nacionalidade, ao dizer-lhe que era de Portugal disse-lhe que ela nem fazia ideia qual era a nossa capital, ao que ela retorquiu então e qual é a capital da Virginia (estado de onde ela era originaria) e desde então nunca mais me acreditei na Ana Gomes……
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Depois destas duas pérolas contidas nos livros de História deste ano e que ontem publiquei:
[Comparação entre Estaline e McCarthy]
“Se, na URSS, a acção de Estaline provocou milhares de mortos e a deportação de milhões de pessoas para campos de trabalho forçado na Sibéria, nos EUA a perseguição aos suspeitos de simpatizarem com o comunismo e de promoverem actividades antiamericanas transformou-se numa verdadeira “caça às bruxas” que ficou conhecida por maccarthismo” (Novo História 9, Texto Editora).
[O regime cubano e a culpa dos EUA]
“A princípio tratava-se de uma revolução democrática e nacional. A opção socialista só foi tomada após o bloqueio económico imposto pelos EUA a Cuba. Fidel Castro aproximou-se então, estrategicamente, da URSS e do modelo socialista soviético. Osocialismo cubano apostou, sobretudo, no desenvolvimento agrícola e nos domínios da saúde e do ensino, sectores onde atingiu bons resultados. Actualmente, Fidel Castro continua a ser o dirigente de Cuba. O país atravessa sérias dificuldades devido à continuação do bloqueio e tenta ultrapassá-lo através da aproximação à Europa.” (Novo Clube de História 9, parte II, Porto Editora)
Acrescento mais umas:
[O que é o Exército Zapatista de Libertação Nacional?]
“O Exército Zapatista de Libertação Nacional é um MOVIMENTO SOCIAL que luta pelos direitos dos povos indígenas da América Latina. No México, tem combatido pela libertação do povo de Chiapas. Os objectivos dos zapatistas são: o fim da pobreza e da violência, o direito à terra, os direitos das mulheres, a preservação ambiental, a aplicação da democracia e da justiça.” (Caminhos da História, 12º ano, Asa, Volume III).
[Os sucessos da URSS]
“Qualquer que seja o modo como se encare a filosofia comunista, a verdadeé que devem ser-lhe creditadas realizações positivas na Economia, domínio em análise: uma acentuada melhoria dos métodos agrícolas e do rendimento do solo, expansão considerável da industrialização; introdução da planificação que tem, pelo menos, a vantagem de evitar a superpopulação.” (Caminhos da História, 12º ano, volume I, ASA)
[EUA, o grande Satã]
“Um unilateralismo violento substituiu o multilateralismo predominante até 1990, já que Washington passou a agir sem consultar os seus aliados, provocando cisões no bloco ocidental. (…) Numa atitude de prepotência, que demonstra a real superioridade dos Estados Unidos e o seu menosprezo pelos outros países, a administração Bush negou-se a assinar os tratados que limitam a proliferação de armamento não convencional, revogou unilateralmente o tratado de limitação de mísseis antimíssil, recusou os acordos ambientais de Quioto e rejeitou o Tribunal Penal Internacional. (…) Os EUA possuem as armas mais poderosas da terra, um assustador arsenal de alta tecnologia que lhe oferece várias opções para aniquilar o inimigo. (…) Na verdade, os EUA manobram a economia mundial de acordo com os seus interesses. (Caminhos da História, 12º ano, ASA, volume III)
“Tropas americanas atacam populações iraquianas” (legenda de uma foto: Novo História 9, Texto Editores)
[A propósito do maoísmo]
“O maoísmo estabelecia a criação de comunas populares rurais, construidas por milhares fde famílias que viviam numa lógica de auto-suficiência. Contudo, estas experiências ficaram muito aquém do desejado e provocaram a oposição de muitos membros do partido Comunista Chinês. Por isso, em 1966, o líder chinês desenvolveu um programa de Revolução Cultural, que tinha como objectivo o afastamento dos opositores do regime, objectivo apoiado por muitos jovens chineses que veneravam a figura de Mao.” (Cadernos de História 9, Areal)
[Sobre a morte de Allendre]
“A democracia foi derrubada por um golpe militar (…). Allendre, o presidente eleito, FOI MORTO QUANDO A FORÇA AÉREA BOMBARDEOU O PALÁCIO PRESIDENCIAL.” (Caminhos da História, 12º ano, ASA, Volume III)
NOTA: Hoje, até a família aceita a tese de suicídio
ESTES EXCERTOS FORAM RETIRADOS DA REVISTA SÁBADO Nº 228
A início pensei estar a ler excertos de um qualquer discurso ou de panfletos da recente festa do Avante. Mas não: trata-se de livros escolares sem qualquer objectivo ideológico.
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