«O dia do Magalhães»
Ontem, pela segunda vez em poucos meses, os jornalistas da RTP aceitaram colaborar em mais uma mistificação, em mais uma campanha de marketing do governo, totalmente alheia ao que seja informação. Continuaram alegremente a propagar a mentira do «primeiro computador portátil inteiramente português».
Continuaram a ignorar a pergunta óbvia: porque se financia com dinheiro público aquele produto, aquela empresa e não outra/o? Porque não existiu concurso público? E continuam a agir como uns vulgares apresentadores do tvshop, incluindo a utilização de criancinhas que, pode suspeitar-se (fundado em antecedentes) sejam figurantes contratados.
Ficam aqui, as oito peças disponíveis, emitidas em menos de 24 horas:
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“Gostava” de ver o PSL a entregar os Magalhães só para partir o coco !!!
A INVEJA, é um pecado !!
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É um bom marketing do país. Se for um sucesso seria fantástico. Era se calhar mais wise nao desatarem no bota-abaixo pois a coisa já está meio preta.
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Uma vergonha, a RTP. Nunca o descaramento foi tão grande.
E os trastes da ERC? Calados que nem ratos, não vá o Governo do PS retirar-lhes os tachos.
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O Gabriel Silva a escamotear o importante e a dar relevo ao acessório….é mau de mais.
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Se isto fosse uma democracia a sério eu era capaz de ter o atrevimento de perguntar quanto custam 500.000 computadores fornecidos pelo estado. O terceiro vídeo é um reclame publicitário do mais miserável descaramento. Aquilo não é arranjo gráfico de um serviço noticioso em parte nenhuma do mundo. Aquilo é a casa do PS, não haja dúvidas.
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E a tipa “duma empresa parceira do grupo Barclays” que me ligou agora para casa sem eu ter facultado o meu contacto, “para me apresentar um produto de crédito”, o que é que se lhe faz? À fogueira?
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Eu não ponho em causa se a iniciativa é boa ou má, não sei, é possível que até seja boa. Não sei sequer se somos nós contribuintes que pagam, eles dizem que não, que é ao abrigo das contrapartidas da sociedade da informação. Se assim for, óptimo, recorde-se que vários governos anteriores nunca puseram em marcha essas contrapartidas. Gostaria de ver isto esclarecido de forma transparente o mais rápido possível em vez de ter que ouvir coisas como o computador português.
Mas a propaganda mentirosa é uma coisa que dá vómitos. O jornalismo é de sarjeta. Ao que chegámos Portugal !
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Para acalmar muita desta gente, o fundo do ambiente de trabalho do Magalhães devia ser uma photo de ManuelaLeite para as criancinhas se deleitarem.
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Anónimo Diz:
“Não sei sequer se somos nós contribuintes que pagam, eles dizem que não, que é ao abrigo das contrapartidas da sociedade da informação.”
Se não são “eles” que pagam porque é que “eles” andam na distribuição?
E quem paga a factura final das “contrapartidas” se não os clientes das empresas que as “oferecem”?
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eheheh piscoiso
e já agora a hoempage o blog blasfémias
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piscoiso Diz:
“Para acalmar muita desta gente, o fundo do ambiente de trabalho do Magalhães devia ser uma photo de ManuelaLeite para as criancinhas se deleitarem.”
Ou uma foto do JoséSousa para as criancinhas ficarem a saber logo desde pequeninas o que é um vigarista.
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Piscoiso……!!!
“inté ” já tenho dores de barriga de tanta risota !!!
Por causa das coisas, o meu ambiente de trabalho já tem a foto da dita cuja, a sair do cabeleireiro… LOL !
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O PS usa o dinheiro dos portugueses para comprar votos, impressionando alguns parolos, que gostam que lhes mintam para não perderem de todo a esperança
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Bolas, que o Gabriel é mauzinho. Afinal, era uma coisa baril. Até o Jamé lá estava. Deve ter a ver com a construção dos acessos do Magalhães.
As campanhas eleitorais começam cada vez mais cedo.
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Eu penso que a pergunta que se deve formular é outra: como é que um canal parcial e propagandístico com o a RTP continua ser financiado pelo erário público. Proponho: renacionalizar a GALP rapidamente e em força; privatizar de imediato a RTP!
O que ontem se passou no Jornal das 13 é inacreditável: não só governo é incompetente e demagógico, como tem ao seu dispor um bando de jornalistas (maltrapilhos!) nos jornais e televisão a fazer lembrar as sessões de propaganda do sr. Goebbels e do Nacional Socialismo alemão.
Senti-me idiotizado ao ver um sr. jornalista do Porto, a forçar uma criança a dizer que o sistema do “Magalhães” era mais fácil de trabalhar do que o “Windows” ou “Linux”. Só faltou uma bandeirinha na mão (talvez da União Europeia ou do PS!) e uma farda verde da União Nacional e um “S” na fivela do cinto a significar Sócrates!
Tirando os jogos do Benfica, nunca mais vejo um minuto de RTP!
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«contrapartidas da sociedade da informação» é dinheiro público, pela concessão de espectro de redes de telecomunicação móveis.
Dá-me ideia que dinheiros públicos, por norma,ainda para mais nos montantes anunciados (80 milhões) deverão ser criteriosamente gastos, nomeadamente por intermédio de concurso público. Sim, porque há mais empresas a fornecer produtos semelhantes, sim porque
há mais empresas a montar computadores em Portugal.
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“privatizar de imediato a RTP!”
E fechar a entidade reguladora. No meio disto tudo o escândalo é a entidade reguladora. Basta ver a escandalosa violência que passa no fim-de-semana à tarde nas TVs. Prefiro que não haja coisa nenhuma; tem a mesma eficácia e tem custo zero.
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«“inté ” já tenho dores de barriga de tanta risota !!!»
Vocês estão a gozar, mas, há uns anos, era o Paulo Portas Ministro da Defesa, e um jornal foi entrevistar um dos seus acessores ou secretários de estado ou qualquer coisa do género (o que é certo é que trabalhava directamente com o PP).
Vai daí, tiram uma fotografia ao sujeito à frente do seu computador de trabalho para ilustrar a notícia… e não é que a imagem de funda era… uma FOTOGRAFIA (DE CARA) DO PAULO PORTAS!
Ah, pois é. Digam lá que, às vezes, a realidade não ultrapassa mesmo a ficção!!
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Pois é, gozem, mas a verdade é que a seguir vão ser distribuidos automóveis eléctricos a toda a gente, contra a entrega, para incineração, dos automóveis “velhos”, aqueles que ainda andam por aí a funcionar a gasolina ou gasóleo, ou com óleo de fritar peixe.
Só-Crates é o melhor!
Mai nada!
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O automóvel eléctrico nacional vai chamar-se “Carro-do-Povo”.
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Caro Picoiso, quando refere “Para acalmar muita desta gente, o fundo do ambiente de trabalho do Magalhães devia ser uma photo de ManuelaLeite para as criancinhas se deleitarem” esquece-se de que as criancinhas com a ligação plena à internet disponível, tal como o repórter da SIC demonstrou, se poderão deleitar de facto é com imagens quentes das gatas, uma vez que não foram tomados em consideração certos pormenores. A bruxa quando confrontada com o facto ficou titubeante e disse que isso era com os técnicos e que para acreditar tinha que ir ver.
Claro que, para os partidários das causas fracturantes, quanto mais cedo as crinacinhas entrarem no palco melhor.
Outro aspecto que parce desconhecer é o tipo de contrato celebrado no caso do Magalhães que obriga durante três anos a gastar mais do que ao adquirir um pc gama média.
Um tipo que maneja o autocad deve saber que este pc já existe há muito noutras paragens em que foram tomadas medidas de facto pedagógicas para que a sua utilização se salde em verdadeiros benefício. Que a Intel não dá esmolas a ninguém e é perita em bons negócios com pategos. Que o facto das criancinhas terem um pc não significa tirarem automaticamente proveito. Que pelo tipo de sistema de eduquês utilizado de há alguns anos a esta parte teremos a garantia com magalhães ou sem ele que vamos ficar melhor na estatística, mas manteremos um dos honrosos lugares miseráveis quando comparados com outros países, asiáticos primeiro, europeus de leste a seguir. Que o exemplo vem de cima e de cima continuará a vir mistificação e embuste. Que a maioria não se aperceba, que muitos prefiram continuar agarrados ao tacho nem que a casa caia, que um número crescente afogue as suas mágoas no álcool, na droga, nos antidepressivos e nos calmantes cujos blisters pululam pelos passeios das cidades e dos campos ainda vá. Que tipos capazes entrem na pantomina é mais difícil de entender.
Esperemos pois mais algum tempo, a peça ainda não acabou e há farsas com epílogos inesperados.
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Pi-Erre Diz:
24 Setembro, 2008 às 4:30 pm
Sim, o carocha também era o carro do povo, no III Reich.
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Eu como disse não sei nada, queria respostas dos jornalistas e menos propaganda. Com respostas se calhar até apoio tudo isto. Sem respostas desconfio obviamente.
São os clientes sim dos operadores, mas não se esqueça que ao contrário de muitos países onde o Estado leiloou fortunas pelas licenças 3G, milhares de milhões de euros, em Portugal foram quase oferecidas aos operadores em troca dessas contrapartidas.
Misteriosamente, ou talvez não, o governo Guterres, pois quem havia de ser, nunca fez nada com isso (tal como em muitos outros projectos com contrapartidas). Mas também nenhum dos outros governos (Durão, PSL). Se Sócrates está a produzir tudo isto sem gastar um tostão dos contribuintes, então está de parabéns, a reclamar para a sociedade o que nenhum dos antecessores fez. O que não significa que concorde com esta propaganda miserável.
Retirado do tek Sapo:
«Na altura da atribuição das licenças 3G os valores de contrapartidas para a sociedade da Informação divulgados apontavam para um total de 1,5 mil milhões de euros que incluíam ainda o contributo da extinta OniWay. Deste valor 100 milhões de euros seriam aplicados a projectos dirigidos a cidadãos com necessidades especiais e 210 milhões de euros canalizados para instituições de comprovada valia social. Os restantes 440 milhões de euros estavam reservados ao garante de condições especiais de acesso a cidadãos com baixos rendimentos, mais 309 milhões de euros a aplicar no desenvolvimento de conteúdos e serviços.»
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Pi erre, você anuncia algo que já existiu no passado recente.
O carro do povo do pinóquio é o sucedâneo extraordinário “trabant” que devia estar ao serviço do jeróimo.
O Trabant foi um carro produzido pela fábrica Sachsenring na cidade de Zwichau, na antiga República Democrática Alemã entre 1957 e 1991. O P50, primeiro modelo produzido em 1957 tinha um motor de 500 cm3, dois cilindros, dois tempos, refrigeração a ar e apenas de 18cv de potencia. Não tinha válvulas, bomba de óleo, radiador ou bomba d’água. O cambio tinha só 3 marchas e o combustível chegava ao carburador pela força da gravidade. Sua carroceria era feita de “Duroplast”: uma mistura de plástico, resina e linho que alterava-se com o calor ou frio e que tornou-se um problema ecológico até hoje já que as carrocerias abandonadas não são recicláveis. O único instrumento no painel era um velocímetro. Em 1962 veio o P60 com motor de 594 cm3, cambio de 4 marchas e potencia de 26cv. Em 1964 era lançado o modelo P601 com mesmo motor porém uma carroceria de linhas mais retas. A partir de 1988 a fabrica tentou modernizar o carro utilizando o motor do VW Pólo e alguns donos tentaram adptar nele o motor do Fiat 128. Em 30/4/1991 foi encerrada a produção do Trabant depois de terem sido fabricadas 3.069.099 unidades. Hoje existem cerca de 200.000 Trabants em circulação, considerados cult e disputados por colecionadores do mundo todo.
Note-se que o trabant tornou-se um problema ecológico pelas carrocerias abandonadas não serem recicláveis. É o que se vai passar com o sistema iníquo em que vivemos, mesmo depois de ser lançado pelos portugueses ao caixote do lixo da história ainda vamos ter que aguentar muito material não reciclável.
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Sofia, assessores.
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palavras para quê? é um governo português… para a próxima votem noutros… nada de rosa alaranjado…
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FMS Diz:
24 Setembro, 2008 às 4:46 pm
Caramba! 1 igual.
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Como sofro de graves problemas de visão, venho por este meio pedir aos blasfemos que confirmem se aquilo que vi há minutos na bancada da AR era de facto um secretário de estado com o Magalhães ao colo, erecto e muito orgulhoso. Passou na RTPN. É que eu acho que estou a ver cada vez pior.
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quando diz ter visto «um secretário de estado com o Magalhães ao colo, erecto e muito orgulhoso»
não se está a referir a um secretário de estado com outro secretário de estado (o Magalhães) ao colo, pois não?
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Era um Clasus Colour Mobile Blue da InClass.
Se não me engano, que vi de raspão.
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Gabriel Silva,
Não. A tampa é que estava erecta, era mesmo azul e o homem mostrava grande orgulho. 🙂
Não pensei que levasse para esse campo!
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Picoiso, procure ver as coisas sem ser de raspão.
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Do Cachimbo de Magrite:
‘O que é espantoso é que a democratização da informática, hoje, provoque sobressalto idêntico ao que teria provocado, há cem anos, uma campanha de alfabetização em massa.’
Que haja quem equipare a distribuição parola de computadores portáteis (já de si uma concepção esmolar da coisa) a algo realmente importante (esta sim, de ‘indiscutível alcance’) como a alfabetização, diz muito sobre a confusão que grassa por aí.
No caso, é a habitual aflição em vir logo a correr defender (com aquela morna mediania “burguesa” disfarçada de “sensatez”) as medidas mais “modernas” do Governo. Uma forma de nacional-saloiísmo como outra qualquer…
Não há aqui nenhuma “democratização da informática”. Essa é uma fábula para embalar criancinhas ou adultos embasbacados. O que há é uma distribuição a esmo de portáteis. Independentemente do uso e abuso in-su-por-tá-vel de crianças (naturalmente simples, porque “não-informadas”) e da falta de vergonha em ocupar escolas para o estendal da propaganda do Governo e aviltá-las com o primeiro-ministro esbracejando patranhas, e para lá da chantagem retórica de sugerir a “insensibilidade social” dos que se atrevem a desconfiar do circo e o piscar de olho ao ressentimento dos “pobrezinhos” para com os críticos (que não passam de privilegiados e por isso se dão ao luxo de troçar das migalhas “socráticas”, etc), para lá de toda essa miséria, qualquer testa com locatário percebe que esta “generosidade informática”, por si, não é nada. Não há aqui nenhuma “democratização informática”. O que há é uma “democratização” da tralha.
Os portáteis são muito bonitinhos e tudo isto faz muito barulho (o silêncio para esta gente é insuportável) – mas não é a atirá-los com fanfarra para cima das crianças que elas e a Escola se salvam da irrelevância cultural. Sem as “competências” realmente importantes que estão antes de qualquer teclado, e que deviam ser politicamente fomentadas para termos uma Escola digna desse nome, sem essas, o pobre Magalhães será uma ferramenta muda, cega. E estúpida. Sócrates e a sua ministra parecem achar que isso basta para os “pobres”.
O contrário disto seriam medidas políticas mais discretas, mais sérias, menos fáceis e, estas sim, verdadeiramente corajosas (Sócrates não entende que zaragata não é coragem – é arruaça), menos prestadas ao espalhafato e à permanente culpabilização “classista”. O que é impossível. Porque este Governo só respira na propaganda.
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zé da burra,
claro como água.
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“Gostava de ver o PSL a entregar os Magalhães
blogdaping”
Se fosse o PSL estava já na cadeia! Estourar um balúrdio desses sem concurso público…
Mas não.
Um governo que gasta mais de 400 milhões de euros anuais com advogados está bem livre disso.
E são esses mesmos advogados que escrevem as leis, muito parvos seriam se não protegessem o seu cliente.
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e o coitado do Magalhães que deu a volta ao mundo, sem culpa nenhuma
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Se o Magalhães voltasse corria os impostires à paulada.
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desculpem eu queria dizer impostores, escrevia mal quando fiz o curso na tal universidade, mas agora formei-me noutra e já escrevo qualquer coisinha. O nome Zé da Burra ficou-me da independente, não que seja completamente burro, mas com a primeira decisão que tomei admito que possa ter parecido. É que eu arrisquei a ir para lá sem o cartãozinho.
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O “menino de ouro” leva tudo “isto” tão a sério, que parece um garoto embevecido com uma prenda “dada” por um “senhor”.
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Caríssima Anónima,
Escrevo Anónima, e não anónima, já que falando dos píncaros de onde, magnanimemente, nos contacta, certamente não será Anónima um nick, mas o seu nome.
A sua interjeição “não acham?” faz-me, contudo, temer por si. Afinal, não é comum, por contrário à própria natureza das coisas, que a divindade careça de sustentação mortal.
Patetices à parte, olhe… volte sempre (com ou sem nick), estamos cá uns para os outros. No fundo, somos mesmo todos cristãos, só que uns mais beatos que outros.
Baci
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Haa… apagaram o comentário da Exma. Senhora Anónima. Agradeço a gentileza, mas, enfim, também não era preciso tanto. Há que dar às coisas a devida importância. Além do que, agora quem lê o meu comentário anterior pensa que sou maluquinha.
Em todo o caso, e sem ironia, agradeço o cuidado.
Sofia (e não é mesmo nick)
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A entrega de computadores às criancinhas é apenas um caso pio.
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Foi cavaco Silva que abriu a televisão aos privados senão só teríamos disto….
Mário Soares não o fez…
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Creio que o essencial, no meu ponto de vista, já foi dito em comentários anteriores. Resume-se ao facto destes portáteis contribuírem tanto para a aprendizagem como se se der lápis e papel aos miúdos da primária. Ambos têm enorme potencial e no entanto por si só de nada servem.
Há ainda a propaganda do computador 100% made in PT. Espanta-me a atitude de megafone que a comunicação social tem na propagação desta mentira. Eventualmente será montado em PT, o que já se faz desde os anos 80 e tais (nos desktop, claro).
Fora estes aspectos, creio que se justifica questionar a pertinência desta medida junto de crianças da escola primária que estão nesse momento a aprender a ler, a escrever, a fazer contas e outras coisas para as quais não vejo onde o computador seja um bem imprescindível. É este o investimento que a educação básica precisava?
Insinua-se aqui e ali que isto não custará um tostão ao erário público. Será? Como já alguém escreveu, até poderia acreditar mas não sendo disponibilizada informação concreta, assumirei que a boa fé é a mesma com que disseram que o bicho é 100% made in PT.
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A visão do pinóquio é tal que ainda há uns meses andava a pavonear-se pela Qimonda, a única fábrica de semicondutores em Portugal que emprega cerca de duas mil pessoas na sua unidade industrial de Vila do Conde, o segundo maior investimento estrangeiro em Portugal, depois da Auto-Europa.
Pois não é que já na altura em que o pavão se passeava a empresa estava em crise e já não falta muito para os 1700 trabalhadores terem surpresas após a aquisição pela micron, gigante americano que vai começar por… ou então a falência que vai chegar a todos. Pelos vistos na independente não davam uma visão clara do mundo da informática.
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Não se admirem de nada do que passa no sítio: Portugal está entre os países onde, no último ano, mais aumentou a percepção da corrupção entre funcionários públicos e políticos, e caiu quatro lugares na lista dos Estados menos corruptos, segundo o relatório da organização não governamental Transparency Internacional (TI).
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Isto é propaganda. Isto é mentira. Isto é manipulação.
O Magalhães não é um portátil 100% feito em Portugal. Nem mesmo 90%,80% ou 70%. Nem mesmo 5%. Talvez 1%? Vou dar o benefício da dúvida. Afinal, sempre é preciso imprimir os recibos e as etiquetas.
É lamentável a comunicação social pegar na propaganda partidária e difundi-la sem sequer verificar o que é que divulgam. É mau jornalismo. Aliás, não é jornalismo. É manipulação, é mentir.
http://www.fliscorno.blogspot.com/2008/09/isto-propaganda-isto-mentira-isto.html
Não tenho problema nenhum em afirmar isto, estou em casa.
Que se saiba, em Portugal não se vai passar a construir waffers, chips, microprocessadores, placas gráficas, modems, placas de rede, écrans, teclados, discos rígidos, ratos, memórias e por aí fora. Isto só para falar do hardware pois, novamente, que se saiba, entre nós ainda ninguém vende um sistema operativo, aplicações, browsers, anti-virus, etc.
A parceria entre Portugal e a Intel é a mesma que temos com a Coca Cola: vir cá vender os seus produtos.
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Para quê?…
Para quê aprender a fazer contas se se pode usar uma calculadora? Para quê aprender caligrafia se se dispõe de um processador de texto? Para quê aprender a pensar se se têm governantes?
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Mais uma vez Portugal no seu melhor!
(na cabeça de alguns politicos já tem um problema resolvido e já transmitiram a imagem que queriam. Desde D.Afonso Henriques que isto vem acontecendo)
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Como comento regularmente neste blog gostaria de esclarecer que os comentários #47 e #48 não foram colados aqui por mim, apesar de esses textos terem sido publicados por mim no Fliscorno.
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Há um País Real, com pessoas reais, com problemas reais, para quem as necessidades básicas não estão asseguradas; e há um País das Maravilhas, onde vivem os que governam o País Real e os que com a sua cumplicidade se vão governando também.
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Esta vigarice, começa quando o Magalhães tem preço, para os coitadinhos, remediados e pagantes (creio que vai de 50 a 300 euros) como se faz a classificação da canalhada? *e para os gajos do PS? Depois estamos peranet um aparelho, que não sei porquê è feito por uma empresa (montado) sem qualquer concurso publico (os gajos são do PS) (amigos da Guarda do Socrates)
e o dinheiro è do contribuinte! Depois está aliciar-se jovens a
utilizar um dito computador, que em meses não lhes satisfaz as medidas, porque o amigo ou primo tem algo melhor, portanto num ano
o aparelhometro està num canto da casa……………
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