Pelo ritmo cardíaco deve ser o que apresenta uma baixa pulsação,(inferior a 70) HA 13/8 e ondas alfa revelando uma ligeira esquémia que deverá ser comprovada com exames complementares.
É o maior embuste de todos os tempos…
O magalhães é o resultado dum projecto internacional da Intel e não do génio português, como o governo anda a propagandear.
Só quem não percebe de informática é que acha que inventámos um pc revolucionário genuinamente português…
“O Magalhães” está para este tipo e programa de ensino, como as calculadoras estão para a aprendizagem da matemática nas escolas primárias.
Facilita. Informa. Não ensina.
E pode prejudicar
Óbvio: descarada propaganda político-partidária do “menino de ouro” pela sua presença e de alguns ministros, na “oferta” pessoal dos computadores. Vai render mais alguns votos dos papás.
Há montes de títulos género “Intel vendeu 500,000 computadores a Portugal”. Por falar nisso, desta vez o PM parece que não quantificou os milhões, como faz habitualmente e como fez hoje mesmo num discurso.
Mas Parece que o Magalhães já vem o Microsoft FAX instalado, por defálta.
“Uma das vozes mais ativas contra o uso dos computadores por crianças e adolescentes é a de Valdemar Setzer, professor titular aposentado – mais ainda ativo – do departamento de Ciência da Computação da Universidade de São Paulo (USP).
Quais são os seus principais argumentos contra o uso de computadores na educação?
Eu uso um argumento que talvez seja único, pois provavelmente ninguém mais usa: o computador força um tipo de pensamento matemático, lógico-simbólico, que não é próprio para a criança e mesmo o adolescente. O computador também força uma linguagem formal, estrita. (…)
O computador e a internet exigem muita maturidade e autocontrole. Eles representam um ambiente totalmente fora do contexto de maturidade e cultural da criança.
(…)
O sr. acredita que a incorporação da tecnologia pela educação é um processo irreversível?
Não existe nada irreversível quanto à atividade humana. Isso depende de nós mesmos. Infelizmente, se a ignorância continuar, a tendência será essa. Será cada vez mais difícil encontrar escolas que não usam computadores na educação. Provavelmente só sobrarão as escolas Waldorf. No meu artigo contra o projeto Um Laptop por Criança, eu menciono alguns estudos estatísticos mostrando que, quanto mais crianças e jovens usam um computador, pior o rendimento escolar. Menciono também um artigo que saiu no jornal The New York Times mostrando que cinco escolas nos EUA acabaram com o programa de cada aluno ter seu computador, pois ficou claro que isso prejudica o rendimento escolar, não traz benefícios e o custo é altíssimo. Assim, tenho ainda alguma esperança de que a razão e o bom-senso acabem prevalecendo, e escolas e pais terminem com o uso de computadores por crianças e adolescentes.
Muitos educadores defendem o uso dos computadores pelas crianças alegando que as máquinas estão cada vez mais presentes na sociedade e fazem parte do cotidiano dos alunos, além de facilitar o acesso à informação. O que o Sr. acha disso?
A necessidade de crianças usarem o computador porque ele faz parte da nossa sociedade é uma falácia completa. Nesse caso, crianças deveriam guiar automóvel, logo que os pezinhos conseguissem acelerar e brecar e deveriam tomar bebidas alcoólicas bem cedo pois ambos fazem parte da sociedade. É necessário sempre examinar a questão da maturidade. Como o computador não provoca desastres físicos ou para a saúde como os automóveis e as bebidas alcoólicas, acha-se que o computador é inócuo. Este é um grande erro, pois o desastre que ele provoca é mental, portanto, de certo modo, muitíssimo pior. Estamos condenando crianças a serem futuros adultos com pensamentos frios (sem sensibilidade social) e rígidos, por exemplo. (…)”
Propaganda, Com Apropriação Indevida Dos Louros Alheios?
Governo em peso nas cerimónias de entrega dos primeiros Magalhães a crianças do 1º ciclo
O primeiro-ministro e onze elementos do Governo entregam hoje os primeiros três mil computadores portáteis “Magalhães” a crianças do primeiro ciclo, no âmbito de um programa que será totalmente financiado por privados, segundo a ministra da Educação.
Em declarações à agência Lusa, Maria de Lurdes Rodrigues salientou que, tal como acontece com a distribuição de portáteis a alunos do terceiro ciclo e do secundário, “este programa não é suportado por dinheiros públicos, mas pelos operadores de telecomunicações, através de um fundo que está previsto desde que foram autorizadas as licenças para os telemóveis de terceira geração”.
De acordo com a ministra, os impressos que os encarregados de educação de alunos do primeiro ciclo devem preencher para ter direito a um computador estarão disponíveis nas escolas ainda esta semana.
“A escola organiza o registo dos pedidos turma a turma e agenda com os operadores a entrega dos computadores. Daremos prioridade às escolas onde a banda larga já existe em todas as salas de aula”, afirmou.
Expliquem-me como seu eu fosse tão estúpido como efectivamente sou: se não há dinheiros públicos envolvidos, se tudo é suportado por privados, como se justifica que o engenheiro e seus auxiliares andem em digressão pelo país a assumir como sua uma obra que é alheia?
E já agora, se os impressos só agora vão estar disponíveis, que critério foi usado para seleccionar os 3000 destinatários desta mega operação de campanha eleitoral?
Por fim, onde está a oposição quando precisamos dela para mais do que bitaites de circunstância, respostas automáticas e/ou irrelevâncias avulsas?
“Expliquem-me como seu eu fosse tão estúpido como efectivamente sou: se não há dinheiros públicos envolvidos, se tudo é suportado por privados, como se justifica que o engenheiro e seus auxiliares andem em digressão pelo país a assumir como sua uma obra que é alheia?”
“Por fim, onde está a oposição quando precisamos dela para mais do que bitaites de circunstância, respostas automáticas e/ou irrelevâncias avulsas?”
Se a oposição falar, a língua afiada do PS apodera-se da comunicação social de imediato (e totalmente, porque é disto que querem: espectáculo fácil) e desata num ataque demagógico. A frase que sai logo é “querem tirar os computadores aos meninos”. Isto é óbvio, muito povinho adere e o PS é mestre na manipulação deste tipo de eventos. Sócrates sabe exactamente o que está a fazer. Ele é um profissional como o Chávez ou outro qualquer do género.
O Governo anda a distribuir magalhaes, porque:
1º são facilitadores perante o principal utitizador do coisa
2º são representantes do principal cliente, o Estado
Para quê aprender a fazer contas se se pode usar uma calculadora? Para aprender caligrafia se se pode usar um processador de texto? Para quê aprender pensar se se tem governantes?
O “engenheiro” anda a distribuir portáteis nas aulas. Acho bem, não votei nem votarei nele mas isso não me inibe de reconhecer as boas medidas. Mas distribuir computadores deveria ser apenas o início duma nova era no ensino em Portugal. Será que vai haver coragem para, por exemplo, acabar com os livros escolares em papel e fazer REAL USO da tecnologia distribuída que permitirá o download de versões.pdf e outras mais interactivas dos mesmos manuais, a custos certamente mais reduzidos? Além do custo ambiental de toneladas de papel que deixam de ser necessárias produzir. Haverá coragem para fazer com que o ensino obrigatório seja realmente gratuito e essa aquisição de manuais em versão informática ser feita às editoras não por cada família mas por cada escola? E cada escola no âmbito da sua autonomia depois fornecer aos alunos tais conteúdos, desonerando as famílias do custo brutal que se tornaram os manuais escolares? Cheira-me que não haverá coragem para nada disso, isso implica afrontar um lobby económico poderoso e não dá direito a aberturas de telejornal…
Eu acho bem os manuais em PDF quando acompanhados com e-impressorinhas.
Fora a graçola, se calhar usar papel normal em vez de papel couché fazia baixar à brava os preços. Isso e, já agora, programas escolares sem mudar ao sabor de cada governo (que raio há de novo, por exemplo, no ensino do inglês de há 5 anos para cá?).
Vi a noticia na euronews. Os pc’s sao mesmo bonitos. Aqueles putos devem estar tao felizes como quando consegui comprar o meu zx spectrum. Ó que felicidade.
… tinha 12 anos. Andei 1 ano a vender coisa na vandoma que a familia me disponibilizava . Custou.-me 19.750 escudos. No primeiro dia metiu outra vez na caixa e dormi com ele com medo que a coisa desaparecesse. Ó quem me dera que nesse tempo me dessem um zx spectrum na escola.
Para mim a mensagem da MFL é clara: os portugueses vão ter que escolher entre a nova TVshop e um governo se trate das questões do país. Baralhar-se com o folclore só a tornava tão folclórica como os outros.
Não estou a ver o PSD a fazer um programa de governo estilo feira com ofertas irrecusaveis mas penso que não é para isso que precisamos de um governo.
Querem arrastar a MFL para este lodaçal mas ela continua firme a ver o lindo espectáculo. Ela não está no governo, não tem que prestar contas do que se gasta nem do que foi retirado às famílias e empresas para custear o espectáculo.
Ela oferece garantia de seriedade enquanto se mantiver calada.
O Sr. Magalhães foi em tempos um personagem muito interessante da minha terra natal. Funcionário público, não era rico mas interessava-se pela leitura, facto que o levava a emprestar os jornais que recebia e os livros da sua pequena biblioteca àqueles que se queriam informar e cultivar. Tinha também um jardim, que chegou a acolher plantas de muitas partes do mundo.
Mas, este escrito vem a propósito de outro Magalhães, o já famoso portátil Magalhães, que não sei se foi beber o nome ao deputado desse nome, a algum cinzento burocrata, ou mesmo ao famoso circo-navegador Fernão de Magalhães.
Uma professora das minhas relações enviou-me um e-mail, onde se mostrou indignada, por ter recebido na sua sala de aula os benévolos distribuidores desta aberração politiqueira.
Indignada, porque os contemplados não foram os seus melhores alunos, os mais capazes e empenhados, mas sim os piores, os que nada pagam ao sistema, os do escalão dito “A”, os tais pretensos carenciados, os mesmo que só se deslocam à escola porque esta tem almoço e lanche e os pais recebam os generosos subsídios do Estado, que juntos aos negócios que possuem lhes permitem comprar os belos carros em que se passeiam e outros luxos que ostentam. Houve famílias destas que receberam vários computadores. É claro que há excepções, como em tudo.
Na sala daquela professora os seus bons alunos, geralmente filhos daqueles que preenchem a declaração de impostos e dela não podem fugir, choraram, sentiram-se confusos e alvo de uma injustiça. Provavelmente não serão mais os mesmos e o país com as suas politiquices demagógicas é que irá pagar a factura.
Na sua pressa em exibir o chorudo brinde, o governo e o ministério esqueceram-se de que os alunos alvo desta medida são os mesmo que ainda não receberam os manuais de que tanto necessitam para trabalhar.
Este país que premeia a burrice e a bandalhice é o mesmo que solta os criminosos.
Que eu saiba, só em Portugal é que os melhores alunos das escolas públicas não são acarinhados nem premiados com bolsas de mérito e outros prémios de incentivo.
Estes alunos podem não ser capazes de aprender a ler e a escrever, nem se interessar por fazê-lo, mas têm um portátil no qual nunca saberão mexer.
Não sei se o portátil ainda estará inteiro daqui por uns dias ou se não foi vendido na feira da ladra aos tais infelizes que não tiveram direito a recebê-lo, pois muitos dos que declaram os parcos rendimentos ao fisco, contam os tostões.
Não sei que resultados, para além dos estatísticos, é que um computador produzirá em crianças de 6 anos ou 7 anos, que mal sabem ler e contar. Pela minha parte continuo a acreditar na tabuada e na ardósia e, claro, na escola do senhor Magalhães, que infelizmente já não se encontra entre nós.
O Magalhães português
É uma máquina potente
Pequena, mas altamente
Do melhor que aqui se fez.
Navego todo o mês
Sem qualquer dificuldade
Mesmo na minha idade
E quase sem saber ler
Procuro e consigo ter
Aulas de sexualidade.
É só ligar no botão
Entrar no Google e sai
Uns sites que é só ai, ai
Melhor que televisão
São filmes cheios de acção.
Já levei uma galheta
Por causa daquela treta.
Não consigo entender!
Será proibido saber
A anatomia da greta?
Pelo ritmo cardíaco deve ser o que apresenta uma baixa pulsação,(inferior a 70) HA 13/8 e ondas alfa revelando uma ligeira esquémia que deverá ser comprovada com exames complementares.
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É o maior embuste de todos os tempos…
O magalhães é o resultado dum projecto internacional da Intel e não do génio português, como o governo anda a propagandear.
Só quem não percebe de informática é que acha que inventámos um pc revolucionário genuinamente português…
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“O Magalhães” está para este tipo e programa de ensino, como as calculadoras estão para a aprendizagem da matemática nas escolas primárias.
Facilita. Informa. Não ensina.
E pode prejudicar
Óbvio: descarada propaganda político-partidária do “menino de ouro” pela sua presença e de alguns ministros, na “oferta” pessoal dos computadores. Vai render mais alguns votos dos papás.
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Há montes de títulos género “Intel vendeu 500,000 computadores a Portugal”. Por falar nisso, desta vez o PM parece que não quantificou os milhões, como faz habitualmente e como fez hoje mesmo num discurso.
Mas Parece que o Magalhães já vem o Microsoft FAX instalado, por defálta.
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Gostava saber quanto do orçamento destinado à educação foi/vai ser estoirado em gadgets (quadros electrónicos, portáteis e portáteizinhos).
Também gostava de saber se os jornalistas da RTP que fizeram esta pérola lêem os comunicados de imprensa do governo antes de os publicar.
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“Uma das vozes mais ativas contra o uso dos computadores por crianças e adolescentes é a de Valdemar Setzer, professor titular aposentado – mais ainda ativo – do departamento de Ciência da Computação da Universidade de São Paulo (USP).
Quais são os seus principais argumentos contra o uso de computadores na educação?
Eu uso um argumento que talvez seja único, pois provavelmente ninguém mais usa: o computador força um tipo de pensamento matemático, lógico-simbólico, que não é próprio para a criança e mesmo o adolescente. O computador também força uma linguagem formal, estrita. (…)
O computador e a internet exigem muita maturidade e autocontrole. Eles representam um ambiente totalmente fora do contexto de maturidade e cultural da criança.
(…)
O sr. acredita que a incorporação da tecnologia pela educação é um processo irreversível?
Não existe nada irreversível quanto à atividade humana. Isso depende de nós mesmos. Infelizmente, se a ignorância continuar, a tendência será essa. Será cada vez mais difícil encontrar escolas que não usam computadores na educação. Provavelmente só sobrarão as escolas Waldorf. No meu artigo contra o projeto Um Laptop por Criança, eu menciono alguns estudos estatísticos mostrando que, quanto mais crianças e jovens usam um computador, pior o rendimento escolar. Menciono também um artigo que saiu no jornal The New York Times mostrando que cinco escolas nos EUA acabaram com o programa de cada aluno ter seu computador, pois ficou claro que isso prejudica o rendimento escolar, não traz benefícios e o custo é altíssimo. Assim, tenho ainda alguma esperança de que a razão e o bom-senso acabem prevalecendo, e escolas e pais terminem com o uso de computadores por crianças e adolescentes.
Muitos educadores defendem o uso dos computadores pelas crianças alegando que as máquinas estão cada vez mais presentes na sociedade e fazem parte do cotidiano dos alunos, além de facilitar o acesso à informação. O que o Sr. acha disso?
A necessidade de crianças usarem o computador porque ele faz parte da nossa sociedade é uma falácia completa. Nesse caso, crianças deveriam guiar automóvel, logo que os pezinhos conseguissem acelerar e brecar e deveriam tomar bebidas alcoólicas bem cedo pois ambos fazem parte da sociedade. É necessário sempre examinar a questão da maturidade. Como o computador não provoca desastres físicos ou para a saúde como os automóveis e as bebidas alcoólicas, acha-se que o computador é inócuo. Este é um grande erro, pois o desastre que ele provoca é mental, portanto, de certo modo, muitíssimo pior. Estamos condenando crianças a serem futuros adultos com pensamentos frios (sem sensibilidade social) e rígidos, por exemplo. (…)”
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Propaganda, Com Apropriação Indevida Dos Louros Alheios?
Governo em peso nas cerimónias de entrega dos primeiros Magalhães a crianças do 1º ciclo
O primeiro-ministro e onze elementos do Governo entregam hoje os primeiros três mil computadores portáteis “Magalhães” a crianças do primeiro ciclo, no âmbito de um programa que será totalmente financiado por privados, segundo a ministra da Educação.
Em declarações à agência Lusa, Maria de Lurdes Rodrigues salientou que, tal como acontece com a distribuição de portáteis a alunos do terceiro ciclo e do secundário, “este programa não é suportado por dinheiros públicos, mas pelos operadores de telecomunicações, através de um fundo que está previsto desde que foram autorizadas as licenças para os telemóveis de terceira geração”.
De acordo com a ministra, os impressos que os encarregados de educação de alunos do primeiro ciclo devem preencher para ter direito a um computador estarão disponíveis nas escolas ainda esta semana.
“A escola organiza o registo dos pedidos turma a turma e agenda com os operadores a entrega dos computadores. Daremos prioridade às escolas onde a banda larga já existe em todas as salas de aula”, afirmou.
Expliquem-me como seu eu fosse tão estúpido como efectivamente sou: se não há dinheiros públicos envolvidos, se tudo é suportado por privados, como se justifica que o engenheiro e seus auxiliares andem em digressão pelo país a assumir como sua uma obra que é alheia?
E já agora, se os impressos só agora vão estar disponíveis, que critério foi usado para seleccionar os 3000 destinatários desta mega operação de campanha eleitoral?
Por fim, onde está a oposição quando precisamos dela para mais do que bitaites de circunstância, respostas automáticas e/ou irrelevâncias avulsas?
http://www.educar.wordpress.com/2008/09/23/propaganda-com-apropriacao-indevida-dos-louros-alheios/#comments
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“Expliquem-me como seu eu fosse tão estúpido como efectivamente sou: se não há dinheiros públicos envolvidos, se tudo é suportado por privados, como se justifica que o engenheiro e seus auxiliares andem em digressão pelo país a assumir como sua uma obra que é alheia?”
“Por fim, onde está a oposição quando precisamos dela para mais do que bitaites de circunstância, respostas automáticas e/ou irrelevâncias avulsas?”
Se a oposição falar, a língua afiada do PS apodera-se da comunicação social de imediato (e totalmente, porque é disto que querem: espectáculo fácil) e desata num ataque demagógico. A frase que sai logo é “querem tirar os computadores aos meninos”. Isto é óbvio, muito povinho adere e o PS é mestre na manipulação deste tipo de eventos. Sócrates sabe exactamente o que está a fazer. Ele é um profissional como o Chávez ou outro qualquer do género.
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As aulas agora irão ficar mais interessantes. Enquanto a professora dá uma grande seca de matemática, os alunos têm a opção de ver um filme porno.
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Invejosos.
Tomara eu ter tido um Magalhães,
quando andei nos bancos da escola.
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MFL deve andar a dar a volta ao mundo.
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O Governo anda a distribuir magalhaes, porque:
1º são facilitadores perante o principal utitizador do coisa
2º são representantes do principal cliente, o Estado
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“Onde é que anda Manuela Ferreira Leite.”
Caladinha que nem um rato(a), para ninguém lhe colocar questões sobre TGV, Aeroporto de Lisboa. Aliás muito boa a estratégia.
Estratégia energética, já que não provoca ondas.
Estratégia de que Calada diz tudo.
Estratégia se abrir a boca, entra mosca ou sai asneira.
Estratégia de Quem cala consente.
Estratégia de Cão que ladra não morde.
Estratégia de Quem anda à chuva molha-se.
Estratégia de Os últimos serão os primeiros.
Estratégia de Quem muito fala pouco acerta.
Estratégia de Quem espera sempre alcança.
Estratégia de Palavras leva-as o vento.
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Para quê aprender a fazer contas se se pode usar uma calculadora? Para aprender caligrafia se se pode usar um processador de texto? Para quê aprender pensar se se tem governantes?
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O “engenheiro” anda a distribuir portáteis nas aulas. Acho bem, não votei nem votarei nele mas isso não me inibe de reconhecer as boas medidas. Mas distribuir computadores deveria ser apenas o início duma nova era no ensino em Portugal. Será que vai haver coragem para, por exemplo, acabar com os livros escolares em papel e fazer REAL USO da tecnologia distribuída que permitirá o download de versões.pdf e outras mais interactivas dos mesmos manuais, a custos certamente mais reduzidos? Além do custo ambiental de toneladas de papel que deixam de ser necessárias produzir. Haverá coragem para fazer com que o ensino obrigatório seja realmente gratuito e essa aquisição de manuais em versão informática ser feita às editoras não por cada família mas por cada escola? E cada escola no âmbito da sua autonomia depois fornecer aos alunos tais conteúdos, desonerando as famílias do custo brutal que se tornaram os manuais escolares? Cheira-me que não haverá coragem para nada disso, isso implica afrontar um lobby económico poderoso e não dá direito a aberturas de telejornal…
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Eu acho bem os manuais em PDF quando acompanhados com e-impressorinhas.
Fora a graçola, se calhar usar papel normal em vez de papel couché fazia baixar à brava os preços. Isso e, já agora, programas escolares sem mudar ao sabor de cada governo (que raio há de novo, por exemplo, no ensino do inglês de há 5 anos para cá?).
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Vi a noticia na euronews. Os pc’s sao mesmo bonitos. Aqueles putos devem estar tao felizes como quando consegui comprar o meu zx spectrum. Ó que felicidade.
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… tinha 12 anos. Andei 1 ano a vender coisa na vandoma que a familia me disponibilizava . Custou.-me 19.750 escudos. No primeiro dia metiu outra vez na caixa e dormi com ele com medo que a coisa desaparecesse. Ó quem me dera que nesse tempo me dessem um zx spectrum na escola.
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Que dirá o Salazar lá na tumba em Santa Comba… ??
Será que diria:
– Portugueses, temos o Santa Maria e Cacilhas ainda é nossa !
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… concluindo: a culpa disto tudo e de terem de dar pc’s aos miudos é que a Vandoma já não é o que era´.
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Para mim a mensagem da MFL é clara: os portugueses vão ter que escolher entre a nova TVshop e um governo se trate das questões do país. Baralhar-se com o folclore só a tornava tão folclórica como os outros.
Não estou a ver o PSD a fazer um programa de governo estilo feira com ofertas irrecusaveis mas penso que não é para isso que precisamos de um governo.
Querem arrastar a MFL para este lodaçal mas ela continua firme a ver o lindo espectáculo. Ela não está no governo, não tem que prestar contas do que se gasta nem do que foi retirado às famílias e empresas para custear o espectáculo.
Ela oferece garantia de seriedade enquanto se mantiver calada.
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A Escola do Sr. Magalhães
O Sr. Magalhães foi em tempos um personagem muito interessante da minha terra natal. Funcionário público, não era rico mas interessava-se pela leitura, facto que o levava a emprestar os jornais que recebia e os livros da sua pequena biblioteca àqueles que se queriam informar e cultivar. Tinha também um jardim, que chegou a acolher plantas de muitas partes do mundo.
Mas, este escrito vem a propósito de outro Magalhães, o já famoso portátil Magalhães, que não sei se foi beber o nome ao deputado desse nome, a algum cinzento burocrata, ou mesmo ao famoso circo-navegador Fernão de Magalhães.
Uma professora das minhas relações enviou-me um e-mail, onde se mostrou indignada, por ter recebido na sua sala de aula os benévolos distribuidores desta aberração politiqueira.
Indignada, porque os contemplados não foram os seus melhores alunos, os mais capazes e empenhados, mas sim os piores, os que nada pagam ao sistema, os do escalão dito “A”, os tais pretensos carenciados, os mesmo que só se deslocam à escola porque esta tem almoço e lanche e os pais recebam os generosos subsídios do Estado, que juntos aos negócios que possuem lhes permitem comprar os belos carros em que se passeiam e outros luxos que ostentam. Houve famílias destas que receberam vários computadores. É claro que há excepções, como em tudo.
Na sala daquela professora os seus bons alunos, geralmente filhos daqueles que preenchem a declaração de impostos e dela não podem fugir, choraram, sentiram-se confusos e alvo de uma injustiça. Provavelmente não serão mais os mesmos e o país com as suas politiquices demagógicas é que irá pagar a factura.
Na sua pressa em exibir o chorudo brinde, o governo e o ministério esqueceram-se de que os alunos alvo desta medida são os mesmo que ainda não receberam os manuais de que tanto necessitam para trabalhar.
Este país que premeia a burrice e a bandalhice é o mesmo que solta os criminosos.
Que eu saiba, só em Portugal é que os melhores alunos das escolas públicas não são acarinhados nem premiados com bolsas de mérito e outros prémios de incentivo.
Estes alunos podem não ser capazes de aprender a ler e a escrever, nem se interessar por fazê-lo, mas têm um portátil no qual nunca saberão mexer.
Não sei se o portátil ainda estará inteiro daqui por uns dias ou se não foi vendido na feira da ladra aos tais infelizes que não tiveram direito a recebê-lo, pois muitos dos que declaram os parcos rendimentos ao fisco, contam os tostões.
Não sei que resultados, para além dos estatísticos, é que um computador produzirá em crianças de 6 anos ou 7 anos, que mal sabem ler e contar. Pela minha parte continuo a acreditar na tabuada e na ardósia e, claro, na escola do senhor Magalhães, que infelizmente já não se encontra entre nós.
José Rosa Sampaio
http://www.educar.wordpress.com/2008/09/24/a-escola-do-sr-magalhaes/#comment-90121
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O Magalhães português
É uma máquina potente
Pequena, mas altamente
Do melhor que aqui se fez.
Navego todo o mês
Sem qualquer dificuldade
Mesmo na minha idade
E quase sem saber ler
Procuro e consigo ter
Aulas de sexualidade.
É só ligar no botão
Entrar no Google e sai
Uns sites que é só ai, ai
Melhor que televisão
São filmes cheios de acção.
Já levei uma galheta
Por causa daquela treta.
Não consigo entender!
Será proibido saber
A anatomia da greta?
http://sol.sapo.pt/blogs/contramestre/
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