Dissuasão e credibilidade
29 Setembro, 2008
Ao votarem contra o bailout os congressistas tornarem este e os próximos bailouts mais incertos*. Tornaram também as próximas e as futuras falências numa possibilidade mais credível. Em suma, contribuiram para reforçar a falência como um factor dissuasor do risco excessivo. Nenhuma regulação poderia ter efeitos igualáveis.
* mesmo que este bailout venha a ser aprovado, a incerteza em reação a bailouts futuros foi reforçada.
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7 comentários
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BLASFÉMIAS 
Esse é um resultado positivo, sem dúvida. O mercado tenderá a aprender.
A incógnita é “a que custo?”. Essa aprendizagem vale quantas pessoas desempregadas durante quantos meses ou anos?
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Não há correcção sem dor. Não se aprende sem esforço. Quanto mais flexibilidade houver mais essas pessoas terão facilidade de arranjar novo emprego ou autoempregarem-se.
“Essa aprendizagem vale quantas pessoas desempregadas durante quantos meses ou anos?”
Quantas empresas automóveis faliram do fim da Segunda Guerra Mundial até hoje no mundo Capitalista? Muitas, quantas mudaram de mãos ainda mais. A Lada não faliu. Quem ficou a ganhar com melhores carros e melhores empregos?
A evolução e a creatividade faz perdedores e ganhadores pois coisas novas implicam acções e pensar diferentes e nem todos acertam.
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Explique-me lá quem e´que sofre com as falências. Diga-me lá que acredita mesmo que são os gestores, que na última semana da lehman brothers sairam com bónus de milhões de dólares. Ou os grandes investidores, que sairam há meses. Explique que eu não entendo isso do efeito dissuasor.
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Concordo em absoluto.
O sistema sai muito mais credível.
Direi mesmo que a credibilidade ainda não chegou plenamente a Portugal, mas quando chegar, todos ficaremos convencidos.
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Um comentário pertinente.
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«mesmo que este bailout venha a ser aprovado, a incerteza em reacção a bailouts futuros foi reforçada.»
Hip, hip, hurra!
You moron!
.
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A votação do Congresso Norte Americano de hoje é digna da àgora e pólis ateniense!
Ainda existem Homens livres, embora a liberdade dos mercados tenha os dias contados…
A pressão o medo e a chantagem a que estes homens livres estão submetidos é imensa e histórica, tudo aponta que terão de ceder…
Ainda assim, acredito que a história recordará (pelos bons motivos) o dia 29 de Setembro de 2008 em vez do 2 de Outubro de 2008.
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