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Pois…

13 Outubro, 2008

Portanto, se tudo ok, então é só mesmo uma vontade de proporcionar acesso a crédito mais barato aos bancos e potenciar a ineficiência:

O ministro das Finanças disse este domingo, no final da reunião extraordinária do Conselho de Ministros, em Lisboa, desconhecer sinais de que algum banco português esteja menos estável, perante a crise financeira que está a levar à falência de várias instituições pelo mundo.

Teixeira dos Santos recusou-se, ainda, a comentar o eventual empréstimo de 200 milhões de euros da Caixa Geral de Depósitos (CGD) ao Banco Português de Negócios (BPN). “Não me compete a mim comentar operações realizadas entre bancos”, disse o ministro.

“Não tenho quaisquer sinais de qualquer ocorrência que possa pôr em perigo o nosso sistema financeiro”, bem como os depósitos, afirmou quando questionado sobre se a garantia de 20 mil milhões de euros anunciada este domingo resulta de informação de problemas nalgum banco português.

“Esta medida não tem por objectivo qualquer situação em concreto”, assegurou Teixeira dos Santos, acrescentando que se trata de uma medida de “natureza sistémica”. (JN)

14 comentários leave one →
  1. Mula da comprativa's avatar
    Mula da comprativa permalink
    13 Outubro, 2008 17:55

    O menezes pode portanto voltar a ressuscitar o seu plano de dar(como o BE e o PCP também querem) bairros sociais para imigrantes legais e já agora também para alguns ilegais no esquema usado pela CML no património disperso…
    Cada vez isto está mais interessante…

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  2. Desconhecida's avatar
    José permalink
    13 Outubro, 2008 18:02

    “assegurou Teixeira dos Santos, acrescentando que se trata de uma medida de “natureza sistémica”

    É isso mesmo: sistémica. Mas deste sistema que temos.

    Apetecia-me falar ma Maçonaria, mas neste caso isso já são peanuts. O caso abrange mais do que isso. Abrange todo um sistema e um regime político que tem uma dúzia de anos a sedimentar-se.

    Por onde anda o Joe Berardo que mais ninguém o viu?

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  3. Desconhecida's avatar
    José permalink
    13 Outubro, 2008 18:04

    O Joe era um desconhecido dos media há meia dúzia de anos. Como é quem um desconhecido que nem falar sabe, se apresenta assim, num espaço de meses, a aparecer para ser?

    Outro que tal: e pedir ao Vara, uma opinião sobre isto? O licenciado em Relações Internacionais pela UnI, parece que doutorando ou em vias disso que sabe dizer sobre o assunto magno do momento, agora que é administrador de bancos?

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  4. Desconhecida's avatar
    José permalink
    13 Outubro, 2008 18:05

    Os blogs continuam uma vergonha, é o que é. Por isso é que estas caixas são piores do que as sarjetas de alguns políticos de topo.

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  5. Desconhecida's avatar
    José permalink
    13 Outubro, 2008 18:20

    Sarjetas para e não de.

    Isto começa a aquecer, quando os milhões de quem manda começam a entrar em derrapagem sem controlo.

    Vamos assistir a coisas curiosíssimas, estou certo disso. E os jornais a vê-las passar…

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  6. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Outubro, 2008 18:43

    É uma medida igualita a todas as que estao a ser feitas na Europa.

    A mim parece-me é que não se conhece a história toda e que na Europa deviam existir opinioes diversas sobre a crise.

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  7. rosa maria's avatar
    rosa maria permalink
    13 Outubro, 2008 18:51

    Eu estou com alguma curiosidade sobre os valores das demonstrações ,e balanços de contas que os bancos vão apresentar, agora que muitos dos activos foram desvalorizados…E regabofe dos revisores e supervisores e depois os analistas de rating vai continuar?!.. É aí que entra o Banco de Portugal e o MNISTRO DAS FINANÇAS!! Agora não sabem de nada, nunca ouviram falar e têm raiva de quem fala…

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  8. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    13 Outubro, 2008 19:03

    http://www.thetruthaboutcars.com/toyota-attacks-spending-250m-on-0-loan-campaign/

    Entretanto a Toyota começa nos EUA uma campanha de promoções com crédito a 0%…

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  9. PMS's avatar
    13 Outubro, 2008 19:10

    Se um Banco usar a Garantia do Estado consegue taxas mais baratas?

    Resposta: Não – o Estado definiu que cobra a diferença entre as taxas.

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  10. pica dura's avatar
    pica dura permalink
    13 Outubro, 2008 19:12

    a antropofagia não é fenómeno exclusivo do psd.
    os bancos, empresários e politicos “comem-se” uns aos outros.
    bom proveito
    o conde drácula do fisco anda tão sorridente

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  11. salvaterra's avatar
    salvaterra permalink
    13 Outubro, 2008 19:16

    Está tudo numa boa. O BPN dirigido por essa grande figura da região norte e da admiração do CAA, o Cadilhe, recorreu a este empréstimo à CGD, foi mesmo só para demonstrar que o nosso mercado financeiro está robusto.

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  12. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Outubro, 2008 19:18

    Venda de quadros, venda de moedas comemorativas, empréstimo da CGD, remuneração alta…
    Ele não sabe de nada. Só vai saber quando o Sócrates lhe disser que viu no Eixo do Mal.

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  13. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Outubro, 2008 19:20

    “E os jornais a vê-las passar…”

    Está a chegar o momento de usar as lareiras. E para 2010, o imposto de lareira.

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  14. Desconhecida's avatar
    14 Outubro, 2008 01:03

    «Portanto, se tudo ok, então é só mesmo uma vontade de proporcionar acesso a crédito mais barato aos bancos e potenciar a ineficiência»

    Dado tratar-se de uma «medida de natureza sistémica», a origem do problema não estará com o sistema financeiro português, nem com o dos restantes estados-membros da UE, mas sim com o norte-americano onde tudo começou. Agora que os financeiros portugueses deviam de ter o conhecimento necessário para fazer a triagem dos produtos que adquirem com o dinheiro dos seus clientes, lá isso é verdade, e nesse aspecto o processo de capitalização dos bancos poderá ter como consequência o «potenciar da ineficiência».

    Mas, infelizmente, a ineficiência não terá só a ver com as más escolhas dos operadores financeiros, mas também com a má gestão de alguns quadros executivos no que diz respeito ao processo de selecção na área dos recursos humanos.

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