Outras garantias
20 Outubro, 2008
Se a economia da Venezuela colapsar por causa da queda do preço o petróleo, quem é que garante os contratos que José Sócrates promoveu entre empresas privadas portuguesas e o governo venezuelano?
Se a economia da Venezuela colapsar por causa da queda do preço o petróleo, quem é que garante os contratos que José Sócrates promoveu entre empresas privadas portuguesas e o governo venezuelano?
JM, penso que falta o “?” no final da frase.
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Pizarro,
Já está corrigido. Obrigado.
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Garantia pressupõe responsabilidade.
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Deve ser o Manuel Pinho… via o ex-patrão Ricardo Salgado via a garantia do Teixeira dos Santos, isto é, voçê, eu e outros contribuintes líquidos!
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Não é preciso garantir nada.
Em qualquer transação, o vendedor só entrega o produto quando recebe o pagamento.
Portanto, Portugal só entrega os Magalhães à Venezuela quando a Venezuela os pagar.
Se a Venezuela não pagar por não ter dinheiro, pois bem – não receberá os Magalhães.
É simples, parece-me.
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Então mas os capitalistas não é suposto serem responsabilizados pessoalmente pelos acordos que celebram?
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Se nao pagarem ficamos co os poços de petroleo… lol
e eles ficam com os Magalhaes
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http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/southamerica/venezuela/3183417/Venezuelas-oil-output-slumps-under-Hugo-Chavez.html
…The state oil company, PDVSA, produced 3.2 million barrels per day in 1998, the year before Mr Chavez won the presidency. After a decade of rising corruption and inefficiency, daily output has now fallen to 2.4 million barrels, according to OPEC figures. About half of this oil is now delivered at a discount to Mr Chavez’s friends around Latin America. The 18 nations in his “Petrocaribe” club, founded in 2005, pay Venezuela only 30 per cent of the market price within 90 days, with rest in instalments spread over 25 years.
The other half – 1.2 million barrels per day – goes to America, Venezuela’s only genuinely paying customer…
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««Então mas os capitalistas não é suposto serem responsabilizados pessoalmente pelos acordos que celebram?»»
Duvido que nestes negócios com países instáveis as empresas tenham aceite participar numa iniciativa do governo sem garantias públicas.
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“Portugal só entrega os Magalhães à Venezuela quando a Venezuela os pagar”.
Aahahahahahahah!!!
E o inevitável Lavoura que não viesse pôr a mão debaixo do Sócrates…
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“Duvido que nestes negócios com países instáveis as empresas tenham aceite participar numa iniciativa do governo sem garantias públicas”.
JM,
No plano teórico, tem todas as razões.
No plano real, muitos dos “empresários” que andam atrás do Sócrates, ficam-se pelas “palmadinhas” Estatais, confiando que a coisa não descamba!
De outra forma, como é que o JM concebia a hecatombe que por aí vai em presas pequenas, médias ou grandes?
O melhor/ pior exemplo, é a relação entre as empresas portuguesas e os PALOP’s, em que volta e meia, lá vai um Amanuense do MNE para garantir mais uma linha de crédito a pagar “a la distance”. Com um bocado de sorte, tiveram uma margem de lucro que compensa o pagamento mais tarde.
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5,
“Em qualquer transação, o vendedor só entrega o produto quando recebe o pagamento.”
Isso é no McDonald’s.
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“Portanto, Portugal só entrega os Magalhães à Venezuela quando a Venezuela os pagar”
Parece que o Serviço Nacional de Saúde de Portugal, só paga os medicamentos aos Laboratórios, após cerca de 500/ 600/ 700 dias da sua entrega!
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Já estou a ver que andámos a trocar “magalhães” por petróleo a 100 dólares.
É uma lição do Chavez ao Sócrtaes, aprender a ganhar dinheiro com a descida dos mercados …
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Se a Venezuela estivesse no pré-colapso, Chávez chamaria Sócrates a Caracas para, no programa televisivo “del presidente” e durante as horas necessárias, convencer os venezuelanos de que a Europa, o mundo “inteiro”, não acreditava nessa hecatombe, e que Hugo é o maior presidente do planeta.
Uma vez convencidos pelo ainda recente presidente da UE e notório propagandista, Chávez pagaria os Magalhães através dum “cachet” que o “menino de oiro” depositaria no banco que trabalha com a tal firma não sei quê.
Mais simplex e garantido, não há.
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Como é negócio entre uma empresa e um Estado, não sei como funciona… o normal para qualquer operação de import/export é pagamento à cabeça ou com cartas de crédito. Uma vez que estas últimas “foram-se”, de acordo com as notícias que por aí andam, supõe-se um pagamento à cabeça.
Para o caso também não interessa muito, porque quem aguente (efectivamente) com a maioria dos custos de produção é a Intel.
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Adenda:
Estamos em “boas mãos”.
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“Em qualquer transação, o vendedor só entrega o produto quando recebe o pagamento.”
Se dúvidas houvesse quanto ao seu alheamento da realidade…
É claro que pagar impostos sobre produtos vendidos, mas que ainda não foram pagos não lhe causa qualquer estranheza…
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“Portugal só entrega os Magalhães à Venezuela quando a Venezuela os pagar”.
-Mesmo que tal fosse verdade, e não é, quem pagaria os custos de produção? (mão de obra, peças, créditos, etc, etc)
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Se fosse só o negócio do Magalhães…!
Uma coisa é certa, independentemente de uma eventual queda do preço do petróleo – cuja tendência para o ano se prevê seja de subida – ninguém poderá mandar calar o Chavez! É que o Dr. Mário Soares não vai durar para sempre…
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Convém recordar que a Venezuela é um grande comprador de petróleo russo.
.
O complexo petrolífero venezuelano está tão sujeito a avarias que, pelo sim pelo não, a Venezuela compra petróleo russo para conseguir honrar os compromissos. Coisa que os clientes agradecem, até porque o petróleo venezuelano é muito rico em enxofre.
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A companhia de seguros de crédito.
Acertei?
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“(…)quem é que garante os contratos que José Sócrates promoveu entre empresas privadas portuguesas e o governo venezuelano?”
Provavelmente, os mesmos que garantiram aos islandeses os investimentos feitos nos EUA.
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Mas qual é o interesse prático desta questão ?
Qualquer negócio de médio prazo tem implicita uma margem de risco, independentemente da natureza dos agentes que nele intervêm.
Que mensagem subliminar é que o JM pretende fazer passar ?
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Pode ser que sim. Mas duvido que essas empresas venham exigir as garantias públicas. Você não sabe como funcionam os contratos com o Estado? Se refilam hoje amanhã não há mais.
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Se os contratos nao se cumprirem, resta saber è quem deixa de cumptir. Eu, inclino-me por parte das empresas Portuguesas a falta de cumprimento, não é o estado Portugues que faz as milhares de casas, por exemplo.
Não negocio que toque ao Tio Belmiro? espero bem que sim
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“Não há negócio que toque ao Tio Belmiro? espeo bem que sim”
Assim é que está bem
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Quem é que garante ? meus caros, o aval do estado esteve desde o principio garantido. Acham que o empresários portugueses são estúpidos ? não acredito que nenhum de voçês com a vossa rede de contactos, não consiga verificar junto dos empresários e entidades bancárias em Portugal, as garantias prestadas pelo Estado.
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A Venezuela nunca devolveu um avião português, um Cessna 550 Citation II, aos seus proprietários. Quem é negoceia com um regime destes ? Só regimes …. (adivinhe o quê).
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Os salários dos gestores da Petroleira Venezuelana, em terra de igualdade e fraternidade, são astronómicos-mirabolantes-absurdos. Alcançam cerca de 200 vezes um salário médio. Sobram ainda uns dinheiros para distribuir por Kirchner, Castro etc, etc
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“Em qualquer transação, o vendedor só entrega o produto quando recebe o pagamento.”
Pois, mas para que quer Portugal tantos Magalhães? A pergunta do João é muito pertinente. Se Chavez decide não ir para a frente à última da hora, quem é que então vai pagar por isto tudo?
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Os Magalhães podem ser reciclaveis, e produzir-se daí ração para galinhas ???
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ou para aquacultura lá em Mira na Pescanova ???
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ele é que foi ministro do ambiente , ora bolas .tanta reciclagem e ponto verde , e emissões de CO2 .tem de haver solução .
também podia-se fazer pequenas tabuas de engomar prós miudos .com as teclas jogava-se scraable
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1) o dinheiro que a PVDSA já tem em Lisboa (não chega);
2) o dinheiro que a PVDSA ainda tem em caracas;
3)cartas de crédito irrevogáveis sacadas sobre bancos europeus (bom, isto vale o que vale);
4)linha(s) de crédito da banca nacional(bom, isto também vale o que vale);
5) em última análise, o contribuinte português, para as empresas que tiverem o bom senso de segurar a exportação ou o investimento e esta operação tiver a garantia do estado.
PS: o estado social do século XXI do P. Chavez exige barril a 90 usd para não ter déficit.
Zack Sarapantão
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Deixa JM que se o pitroil não for a 147 dificilmente há-de baixar dos 47, ao menos.
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Deixem-me só colocar aqui um comentário que está no Insurgente:
“Um preço demasiadamente alto pode ser mau para os países produtores, que têm dificuldade em gerir de forma proveitosa e racional um enorme afluxo de dinheiro num curto espaço de tempo. Se o Chávez vendesse todo o seu petróleo a preço de mercado, o mais provável seria que andasse a delapidar o excesso de dinheiro em maus investimentos e a fomentar (ainda) mais corrupção.”
É só para poderem todos descontrair e mandar uma risada. Acho que nem é preciso qq tipo de formação económica para perceber a barbaridade do que aqui está dito. Já agora, se alguém aí tiver dinheiro a mais e não souber o que fazer com ele, mande aqui para a minha conta, que eu tenho muitas ideias.
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