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O amor que não ousa dizer que é de direita

23 Outubro, 2008

Áustria: sucessor de Haider confessa que mantinha com ele “relação que ia para além da amizade”

36 comentários leave one →
  1. james permalink
    23 Outubro, 2008 19:12

    O título do post é um tanto maniqueísta.

    Acha que a esquerda ousa falar no amor?

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  2. Anónimo permalink
    23 Outubro, 2008 20:04

    A bicheza está em todo o lado: à esquerda, à direita e ao centro.
    É mesmo a coisa mais democrática que se conhece.

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  3. 23 Outubro, 2008 20:29

    E qual era o macho ?

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  4. Anónimo permalink
    23 Outubro, 2008 20:32

    O macho era a Piscoisa 🙂
    Salvo seja.

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  5. Anónimo permalink
    23 Outubro, 2008 20:58

    Esta tarde fui ao forum nacional (o forum online dos neonazis) e tinham a noticia e meia duzia de comentários. Agora regressei lá e apagaram o tópico. Há verdades inconvenientes. Escumalha !

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  6. lucklucky permalink
    23 Outubro, 2008 21:35

    Hehehe…Entretanto o Dr. Freitas do Amaral ao falar em “pegar no Facho”…demonstra mais uma vez como as discordâncias entre Estado Novo e o Estado Socialista Actual são quando muito processuais.

    E nunca me habituar-ei á indigência das entrevistas da RTP…

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  7. strong permalink
    23 Outubro, 2008 21:48

    Era o meu íntimo, carago, atrevido, bem parecido, um pão, e eu não lhe ficava atrás em amor e submissão.

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  8. strong permalink
    23 Outubro, 2008 21:52

    Hehehe…Entretanto o Dr. Freitas do Amaral ao falar em “pegar no Facho”…

    Ora aí está um que não deixará saudades, tão vaidoso, oco, mas ainda vaidoso outra vez e pau de arrumo a qualquer pedido de parecer por um tacho que, certamente, não precisa, reformado duas, três vezes, e mais um livro, uma conferência, algum gesto que o faça aparecer à multidão. Que ainda que morra um dia quer ficar aí em algum largo, na pose solene, gorda, de dizer “este sou eu”!

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  9. strong permalink
    23 Outubro, 2008 21:53

    E é balofo, meu deus!

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  10. Mr. Hyde permalink
    23 Outubro, 2008 21:55

    O Amor é lindo… o Amor é belo… o Amor é uma massagem de interiores, numa conduta de esgoto…

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  11. LPedroMachado permalink
    23 Outubro, 2008 22:16

    Dá-me a ideia de que ser homossexual ajuda a subir na carreira… na política, na cultura, na imprensa, etc. Ser mulher bonita também é outro factor facilitador, claro…

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  12. portela menos 1 permalink
    23 Outubro, 2008 22:25

    Porém, enquanto era vivo, o falecido líder chegou a votar contra a moção parlamentar para baixar a idade de consentimento sexual para os homossexuais, apresentando-se como um homem de família quase abstémio, indica o “The Guardian”.

    (…) Porém, depois do acidente de automóvel que o vitimou, foi revelado que não só o líder populista – que foi durante muitos anos a face da extrema-direita austríaca – conduzia em excesso de velocidade, como tinha níveis de álcool no sangue quatro vezes superiores ao permitido. Ficou igualmente a saber-se então que Haider tinha passado as suas últimas horas de vida num bar “gay” em Klagenfurt, capital do estado do qual era governador(…) Público online

    ps,
    aquando da discussão sobre casamenntos entre pessoas do mesmo sexo, os trogloditas do costume – nomeadamente os mais acérrimos defensores da moral e bons costumes – sempre associaram os homossexuais à esquerda, quando não à chamada esquerda-caviar, como se o problema fosse(só e principalmente)de registo ideológico!
    é bom que de vez em quando sejam atropelados pelas suas próprias barbaridades

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  13. 23 Outubro, 2008 23:06

    O que me traz de novo à questão que suscitei há uns dias atrás: até que ponto não é legítimo publicar a sexualidade de Socrates (se os rumores forem verdadeiros), já que foi obra dele a disciplina de voto do PS, em matéria de casamento homossexual.

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  14. Anónimo permalink
    23 Outubro, 2008 23:19

    O LPedromachado levanta uma questão importante : porque é que os borrrachos , borrachos mesmo ,e heteros assumidos , não há nenhuns na política? A não ser o Judas e o Alegre , aquilo é uma miséria total.

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  15. 23 Outubro, 2008 23:20

    lucklucky, também reparei na do facho, e por falar em fascistas ( Freitas de fora), então o líder Haider… quem diria!

    Bastava a elite homossexual nacional se afirmar que o projecto dos verdes e do BE eram aprovados.

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  16. Xico permalink
    24 Outubro, 2008 00:01

    Sofia Ventura.
    Mas ser homosexual implica necessáriamente que se tenha que ser a favor do casamento homosexual? Que raio de fobia é essa?
    Qualquer pessoa normal pode ter relações homosexuais e/ou heterosexuais.É da natureza humana. Isso só qualifica a sua vida sexual e não a sua identidade como pessoa. É-se homem ou mulher. Os actos sexuais que se praticam só adjectivam não substantivam.
    Será que um adúltero terá de forçosamente ser a favor dos casamentos polígamos?!
    Aquilo que diz só teria razão de ser se fossem condenadas as práticas homosexuais.

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  17. 24 Outubro, 2008 00:37

    Xico Diz:
    24 Outubro, 2008 às 12:01 am

    Xico,
    Na minha óptica, é hipócrita ser-se homossexual (supondo que o PM o seja) e coartar os direitos civis dos homossexuais, em função da sua orientação.
    De resto, não me parece que o paralelismo com a infidelidade e poligamia. Um adúltero raramente o é porque gostaria de estar casado com ambas (ou mais) mulheres – parece-me até que será mais o contrário, se calhar, não lhe apetecia estar casado com nenhuma. Já muitos homossexuais estão em relações sólidas e alguns terão legítimas expectativas de se virem a casar.

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  18. LPedroMachado permalink
    24 Outubro, 2008 01:04

    Também me ri quando o Freitas falou no facho, que corrigiu logo para “testemunho”… He he 🙂

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  19. Anónimo permalink
    24 Outubro, 2008 01:23

    É realmente completamente estupido darem ouvidos a rumores. E ainda mais estupido fazerem considerações sobre isso.

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  20. 24 Outubro, 2008 01:30

    «O amor que não ousa dizer que é de direita» ou a direita que não ousa dizer que é homofóbica.

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  21. democracia permalink
    24 Outubro, 2008 01:31

    Harmódio e Aristogíton, também conhecidos como os Tiranicidas, foram dois antigos atenienses que se tornaram heróis por terem matado Hiparco, filho de Pisístrato.

    Písistrato foi o responsável pela introdução da tirania em Atenas, tendo governado entre 546 e 527 a.C.. A palavra “tirania” não possuía nesta época a conotação negativa que tem hoje, referindo-se apenas ao governo de alguém que tinha tomado o poder pela força. Quando Pisístrato faleceu, o poder passou para os seus filhos, Hípias e Hiparco. Este último interessava-se mais pelas artes do que pelo governo da pólis ateniense, levando uma vida boémia.

    De acordo com o relato do historiador Tucídides, na obra História da Guerra do Peloponeso, Hiparco teria por duas vezes feito propostas de carácter sexual a Harmódio, amante de Aristogíton, que as rejeitou. A relação de Harmódio e Aristogíton enquadrava-se no modelo pederástico existente na Grécia Antiga. Aristogíton era o amante mais velho (provavelmente com cerca de trinta anos) e Harmódio o adolescente, que deveria ser protegido.

    Para se vingar da recusa de Harmódio, Hiparco humilhou publicamente a irmã deste. O acto gerou a fúria dos dois amantes que arquitectaram um plano, junto com outros atenienses descontentes com o governo dos tiranos, para matar Hiparco e Hípias no festival das Panateneias em 514 a.C..

    Chegado o momento de executar o plano, Harmódio e Aristogíton agiram de forma precipitada e acabaram por matar apenas Hiparco. No tumulto que se gerou, Harmódio foi morto pelos guardas. Aristogíton seria feito prisioneiro, tendo sido torturado até à morte.

    Após a morte do irmão, Hípias tomou medidas autoritárias, que geraram descontentamento entre a população. Em certa medida, o acto de Harmódio e Aristogíton levaria ao fim da tirania em Atenas, já que em 510 a.C. o rei espartano Cleómenes I invade a cidade e provoca a fuga de Hípias, que acabará por refugiar junto do rei persa Dario I.

    Harmódio e Aristogíton tornaram-se símbolos da liberdade e da democracia

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Harm%C3%B3dio_e_Aristog%C3%ADton

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  22. Luis Marques permalink
    24 Outubro, 2008 10:33

    Meus caros,
    Quem quer hoje em dia se casar ou ter filhos:
    Para arriscar de ver todo o seu património espoliado?
    Pior: Sofrer as piores ofensas e humilhações só por ser Pai?
    Sofrer uma TOTAL discriminação e sexismo por parte das instituições do Estado?
    Uns energúmenos de uma era passada que não só violam toda a ideia, todo o ideal dos Direitos Fundamentais e humanos, a SS aplica um aplica mais um “Endlösung” dos Pais, aonde termina nos Auschwitz Tribunais de família….

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  23. 24 Outubro, 2008 10:40

    Luis Marques Diz:
    24 Outubro, 2008 às 10:33 am

    Já aconselhei o meu irmão que, se quer ter filhos, o melhor é mesmo que adopte sozinho. É a única forma de garantir que será pai para sempre.

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  24. Vou ali e já venho... permalink
    24 Outubro, 2008 12:11

    O paulo portas já fez algum comentrário a este respeito?

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  25. blogdaping permalink
    24 Outubro, 2008 15:02

    O que eu queria mesmo, era apanhar a Sarah nas palhinhas…!!

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  26. Tribunus permalink
    24 Outubro, 2008 16:41

    Mas porque razão insinuam que o PM è homosessual? que não regula bem no comportamento, para com as outras pessoas, sim, mas homosessual? porquê?

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  27. Anónimo permalink
    24 Outubro, 2008 19:01

    não será, antes, processual?

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  28. Xico permalink
    24 Outubro, 2008 22:09

    Sofia Ventura
    Estou plenamente de acordo que não devem ser coartados direitos civis por causa da orientação sexual das pessoas.
    Não considerar a união entre duas pessoas do mesmo sexo como casamento não é tirar direitos civis a ninguém, desde que não seja proibido que essas pessoas vivam juntas e como quiserem.
    Quem entende que é está a considerar um homosexual um ser diferente dos homens e mulheres que o não são, e isso para mim é discriminação!
    Existe o casamento tipificado legalmente e com determinados objectivos. Ninguém está excluído desse casamento.
    Os homosexuais não sendo obrigados a casarem também não estão impedidos de o fazer nas condições impostas pela Lei.
    Os afectos, esses, não devem ser regulamentados pelo estado.

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  29. Luis Marques permalink
    24 Outubro, 2008 22:59

    Grande Sofia… You are not a 5 star lady with brains and contents… you are a 7 star lady with brains and contents… A real Burj Al Arab of Portugal…

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  30. Luis Marques permalink
    24 Outubro, 2008 23:00

    Oh Pobre Pais de Portugal:

    Article 14 . Prohibition of discrimination
    The enjoyment of the rights and freedoms set forth in this Convention shall be secured without discrimination on any ground such as sex, race, colour, language, religion, political or other opinion, national or social origin, association with a national minority, property, birth or other status.
    Artigo 14° . Proibição de discriminação
    O gozo dos direitos e liberdades reconhecidos na presente Convenção deve ser assegurado sem quaisquer distinções, tais como as fundadas no sexo, raça, cor, língua, religião, opiniões políticas ou outras, a origem nacional ou social, a pertença a uma minoria nacional, a riqueza, o nascimento ou qualquer outra situação.

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  31. Luis Marques permalink
    24 Outubro, 2008 23:18

    Ha… Sofia, és mulher, mas és a única, desculpa a minha expressão populista, que tens “tomates”… Obrigado

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  32. 25 Outubro, 2008 01:17

    Xico,

    «Não considerar a união entre duas pessoas do mesmo sexo como casamento não é tirar direitos civis a ninguém, desde que não seja proibido que essas pessoas vivam juntas e como quiserem.»

    Pois… aqui, temos de concordar em discordar;

    «Os homosexuais não sendo obrigados a casarem também não estão impedidos de o fazer nas condições impostas pela Lei.»

    Aqui, não percebo. Os homossexuais só poderiam casar se se tornassem hetero? Mas, então, isso não é o mesmo que dizer que os homo não podem casar?

    Luis Marques,

    Única não serei (ainda há pouco tempo vi nos perdidos e achados da SIC uma advogada que dizia, exactamente, a mesma coisa), mas é certo que a situação é exasperante.
    Ainda hoje, já depois de ter postado o meu comentário, li umas alegações numa regulação de poder paternal que deixaram, literalmente, fisicamente mal. No mesmo processo, havia um despacho de um juiz que dizia, essencialmente, isto: O pai não está impedido de ver o filho, pode vê-lo quando quiser – só precisa que a mãe “supervisione” ou “consinta” que esteja com ele sozinho.
    Eu, se fosse este juiz, corria a falar com um Colega do MP para apresentar queixa – garantidamente, alguém lhe roubou o cérebro.

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  33. Xico permalink
    25 Outubro, 2008 13:07

    Sofia Ventura
    A nossa discordância está ao nível dos substantivos e dos adjectivos. Os homosexuais, tal como os heterosexuais não existem. O que existe são homens e mulheres que praticam os mais variados e diversificados actos sexuais e relacionam-se de acordo com os mais variados interesses e/ou afectos. Alguns desses actos são de natureza homosexual e outros de natureza heterosexual.
    Alguns desses actos têm consequências relevantes para a sociedade e para a sobrevivência da espécie e alguns estados, em determinadas circusntâncias e tempos históricos, decidiram que esses actos e suas consequências, deveriam ser regulamentadas e protegidas, chamando-lhe casamento.
    O resto são cantigas para enganar os tolos e entreter os pagode que se quer moderno e prafrentex.
    Se a união entre dois homens e duas mulheres viesse a ser equiparado ao casamento, porque raio essa união teria de ser obrigatoriamente de carácter homosexual? O que é que o estado terá a ver com isso? E desde quando um homem ou mulher são incapazes de terem relações homosexuais ou heterosexuais? Apaguem a luz e vão ver que nem reparam!!!!!

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  34. 25 Outubro, 2008 16:28

    «Alguns desses actos têm consequências relevantes para a sociedade e para a sobrevivência da espécie e alguns estados, em determinadas circusntâncias e tempos históricos, decidiram que esses actos e suas consequências, deveriam ser regulamentadas e protegidas, chamando-lhe casamento.»

    Xico,

    O problema é que eu não transijo que o casamento tenha uma vocação social e de sobrevivência da espécie. A ter uma vocação social, no sentido de socialmente relevante, então, regular-se-iam as relações dos cônjuges com terceiros (o que, salvo o erro, só acontece relativamente às dívidas), quando, na realidade, o regime do casamento regula, essencialmente, as relações dos cônjuges entre si. Quanto à questão da sobrevivência da espécie, até pareço um disco riscado, mas nesse caso ter-se-ia de vedar a possibilidade de casais, estéreis ou que simplesmente não queiram ter filhos, casarem.
    Para mim, casamento é uma união de afectos, é certo; mas, essencialmente, uma forma de constituir família – e uma família podem ser só dois. Há pessoas que se identificam com o “estilo de vida união de facto”, outras com o “estilo de vida casamento”. O que sucede, é que os cidadãos homossexuais que se identificam com o “paradigma de família casamento”, estão impedidos de se realizarem (porque estamos a falar de formas de realização pessoal).

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  35. Xico permalink
    26 Outubro, 2008 18:35

    Sofia Ventura,
    Percebo perfeitamente o seu ponto de vista. No entanto chamo a atenção que o casamento regula também a relação com terceiros, isto é com os parentes, cuja relação não termina com o fim do casamento dos conjuges.
    Quanto à realização familiar dos homosexuais, felizmente hoje isso é possível. Podem realizá-la plenamente, a não ser que sintam necessidade que um qualquer magistrado o autorize!!!!!…. Percebo que por razões de ordem prática e patrimonial necessitem de regulamentação, mas nunca por afectos! Julgo ser um péssimo sintoma da nossa sociedade eu não poder prestar assistência a um meu vizinho ou a um amigo num hospital por não haver entre nós parentesco. Os afectos devem ser reconhecidos e desejados independentemente de qualquer regulamentação.
    Também não concordo que se equipare a casamento a união entre pessoas de muita idade ou até o absurdo de post mortem. Se a união homosexual tiver relevancia social, e julgo que pode ter, não vejo razão nenhuma para que o estado a regulamente e proteja. Mas, por mais antiguado que seja, a união que visa a constituição de uma família com base na procriação deve merecer um destaque na regulamentação civil de um estado, destaque que deve ser singular e único. E isto não é coartar direitos civis de ninguém, mas reconhecer um sistema cultural com base na vida natural! (engraçado se formos contra o casamento homosexual chamam-nos homofóbicos e é altamente incorrecto, mas se falarmos numa coisa tão natural como a procriação já podem rir com ar trocista e gozão e insultarem-nos com epítetos de ultramontanos)

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  36. Xico permalink
    26 Outubro, 2008 18:37

    “não vejo razão nenhuma para que o estado não a regulamente e proteja, era o que queria escrever!”

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