Ninguém se lembrou de regular
27 Outubro, 2008
José Sócrates está entre as dezenas ou centenas de políticos portugueses que defendem que a crise financeira se deve à falta de regulação.
José Sócrates está entre as dezenas ou centenas de políticos portugueses que nunca propuseram uma reforma da regulação do sistema financeiro.
Por outro lado, José Sócrates é o político dos estádios do Euro 2004, do Magalhães, do carro eléctrico, da taxa Robin dos Bosques e dos momentos históricos. Outros são os políticos do Dia do Cão, dos desígnios nacionais, do casamento gay, do combate às grandes fortunas e da credibilidade. E afinal o que era realmente importante era a regulação do sistema financeiro.
6 comentários
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Um desses políticos portugueses é um tal de Greenspan.
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Porque é que isso aconteceu? Porque com Bancos Centrais a ignorância económica da população aumenta. Os políticos baixam de qualidade e o investimento na política diminui. Até tivemos um Presidente que deu-se ao luxo de dizer que há mais coisas além do defice, como que a dizer não se preocupem tanto com isso, curiosamente da mesma côr rosa do campeão do defice á custa de impostos actual… Se ainda tivéssemos Escudo de certeza que o não teria dito…ou o Escudo teria dado um grande trambolhão.
Bancos Centrais tal como estão no curto prazo aumentam a segurança do sistema mas no longo prazos serão um dos culpados do desastre porque o Banco Central nunca estará sempre certo e aí a ignorância e os demagogos vencerão.
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O Greenspan que regulou a taxa de juro e a impressora de notas…que nós mandámos para o BCE?
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Esse mesmo.
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Ó Miranda
Esta música soa-me tão bem aos ouvidos
Aproveito e vou ouvir a 3ª e de seguida a 5ª
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Go figure…
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Finalmente um post na mouche.
Custa ouvir os responsáveis políticos virem demagogicamente tentar tirar o máximo partido de uma crise, e sobretudo tentarem obter mais poder.
E que tal aplicarem a mesma regulação que impõem à Banca ao próprio Estado Português? Era uma chatice termos de declarar o país falido, mas talvez impedisse que o gigantesco buraco que os políticos cavaram nos últimos 15 anos continuasse a ficar mais fundo, orçamento após orçamento.
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