Eu realmente não entendo este País e o que vai na cabeça das pessoas. Fazem-se sondagens, e os lorpas que estão no poder vão continuar. Mas será que a grande maioria das pessoas não pensa ?
É lamentável este escandaloso aumento, onde já se viu um ordenado minimo de 450,00 euros como é que os exploradores do trabalho escravo vão sobreviver?
Que tal pagarem 200,00 euros e o resto em generos, talvez blotas ou sacos de areia,pobres parvos que pensam ainda que um pais se constroi assim.
JOJORATAZANA
Bem , se for acompanhada , a subida , por uma descida de 5.6% na parte do patrão a descontar para a SS e em lugar dos 23.75% , passar a 18.15 % , no salário minimo ..parece-me bem Reparte-se o mal pelas aldeias e afinal quem malgasta o dinheiro nem é o empregado , é o estado.
Não me diga que ouviu a caixa do Continente a dizer que não lhe deviam pagar um ordenado mínimo decente, porque os senhor Belmiro, coitado, perdeu uma data de milhões nos últimos meses e não pode arriscar fechar um dos seus espaços!
ou então terá sido algum membro da CGTP & UGT que não quer cumprir o acordo que fizeram com o governo de Sócrates, de modo a que o salário mínimo atinja, a médio prazo, um valor JUSTO, adequado, merecido, apropriado e … legítimo!
De facto é muito dinheiro de aumento.Da-me o teu aumento dar-te-ei o meu salário.Ao ponto que chegamos,ouvir gente dizer que o salario minimo é muito.Estes senhores são uns tristes.Calem-se.
É assim , o JM , tem toda a razão. Acontece que os empregadores , na sua maioria , são pequenos e médios empresários , não são o Belmiro ou o Amorim , ou a banca. E na sua maioria , também , andam à rasca e claro , nem que seja 25 euros x 14 , mais os aumento do desconto para a SS , x 10 , 11 , 20 empregados ( ou os que forem) faz grande diferença para quem últimamente conta os tostões. Grande parte dos pequenos e médios empresários ( comercio , restauração , pequenas indústrias , pescadores , etc) mantêm a empresa aberta para manter o seu próprio emprego. Já não é para ganharem dinheiro a rodos , é para sobreviverem.
Está enganado 23,75 não é a parte do patrão para SS como diz para aumentar 5,6% ao trabalhador devia só descontar 18,15% Aqui está um exemplo os patrões não pagam SS quem paga a totalidade dos descontos são os trabalhadores que auferem – 23,75 dos seus ordenados onde já se reflectiram os descontos para a SS da parte dita dos patrões.
E claro , o estado tem todo o interesse em aumentar o salário minímo , já agora : afinal , também vai devorar mais. O socras podia ter dito quanto pensa arrecadar mais com esta subida , caramba. Ai , ai , e a gente a pensar que havia almoços grátis.
anónimo #7,
admito que pequenos e médios empresários tenham dificuldades;
mas alguém acredita que a nata dos macro-economistas, a começar pelos Vitor Bentos, Borges e outros, que arrotam postas de pescada sobre o salário mínimo e sobre os 2,9% para a FPública, estejam preocupados com o tipo que tem um restaurante e 5 empregados?
“me poupe”!
Anónimo 9
Quem paga os 34,75 é o trabalhador pois quando a entidade patronal lhe estipula o ordenado é já a contar que esse encargo é retirado ao ordenado que realmente devia receber.
Para que compreenda mais fácilmente isto só acontece para os trabalhadores não saberem que descontam 34,75% para esta miserável SS.
Mas um dia isto acaba.
JOJORATAZANA
Eu percebo o que diz , Portela menos 1 ,e tem razão no que diz , mas aí temos também uma solução : aumento de ordenados , minímo incluido , consoante o nível de negócios ou facturação ou situação da empresa ou valor dos ordenados máximos . Não sou economista e tal , mas sei que isso de leis iguais para todos é caca.
Gostei particularmente do aumento consoante os ordenados máximos. Acho que tive uma boa ideia. Uma lei porreira : entre os ordenados mínimos e máximos de uma empresa a variação não pode ser superior..diga lá você , Portela menos 1 , um valor.
Se compararmos o novo valor para o salário mínimo com os praticados nos restantes países da UE, exceptuando os dos últimos países entrados, o nosso é bem mais baixo.
Por outro lado, se compararmos o preço dos bens essenciais praticados em Portugal e nos países de primeiro linha, não existe diferença acentuada.
Tenho uma vaga ideia que durante a ultima vaga de postes sobre o assunto o aumento do salário minimo ia disparar a pobre da inflação. Assim olhem… compensa.
Diz-me quais os indicadores e a forma de medir essa “produtividade”?
Arrotar a posta da baixa produtividade é bonito, mas como se mede isso exactamente?
Se calhar é como o outro: “é fazer as contas.”
A baixa produtividade portuguesa ( e qual delas ? Existem várias medidas de produtividade) deve-se essencialmente à produção de bens transaccionáveis de baixo valor. Não tem nada a ver com a capacidade produtiva por hora de um trabalhador.
O aumento do salário minímo é necessário que aconteça. Pode-se é questionar se a altura é a ideal e quanto isso, há PME que podem perfeitamente suportar e só barafustam porque isso lhes vai retirar cash-flow para gastos superfluos (e.g. carrinhos, viagens e afins), mas há outras que andam com a corda na garganta e bem encravada na epiderme (conheço algumas infelizmente…).
Isto é, a medida devia ser categorizada e faseada de acordo com as diferentes situações financeiras das PME, aquelas que realmente vão sentir isto.
produtividade?
… podiam começar por analizar as mais de 120 empresas, incluidas na brochura do jornal Expresso da sábado, que têm mais de 30 milhões de euros de vendas mas apresentam prejuizos.
nada que não possa acontecer mas, demasiada coincidência;
e se quisermos ser como JM e jcd, umas falênciazinhas não fazem mal a ninguém.
Competir
Os empresários portugueses (bem como aquela coisa cor-de-laranja que faz as vezes de oposição e se parece cada vez mais com a gosma da Optimus) reagiram com pânico ao anúncio de José Sócrates segundo o qual pretende aumentar o ordenado mínimo para 450 euros. É um manifesto exagero.
Primeiro, todos conhecemos o valor e o fatal destino das promessas e das intenções do primeiro-ministro. Neste caso, aliás, os que reagiram contra a medida já forneceram a Sócrates o pretexto de que ele necessitava: ele bem queria aumentar o ordenado mínimo, mas os empresários, a oposição, a economia real, enfim, não permitiram levar adiante a medida e blá-blá-blá.
Por outro lado, o aumento do ordenado mínimo em Portugal fica sempre acima das possibilidades dos empresários e abaixo das necessidades do país. É o preço a pagar por sermos um país de merda. O ordenado mínimo em Portugal devia ser pelo menos parecido com o espanhol, o francês ou o italiano, uma vez que aqueles que auferem desse ordenado adquirem os bens de consumo aos mesmos preços do que os cidadãos daqueles países, quando não pagamos mesmo preços mais caros (veja-se o exemplo da gasolina).
Um ordenado de 450 euros, sejamos claros, é pouco, é muito pouco. É o salário da fome, o princípio de uma apagada e vil miséria. Mas, para as empresas e para os empresários portugueses, um ordenado de 450 euros constitui uma extravagância atroz. Se pudessem, as empresas e os empresários portugueses baixavam o ordenado mínimo para 150 euros, para 100 euros, para tentarem competir com os chineses. Aliás, na China é que essa gente estava bem.
Por M.J.M.
Se compararmos o novo valor para o salário mínimo com os praticados nos restantes países da UE, exceptuando os dos últimos países entrados, o nosso é bem mais baixo.
Por outro lado, se compararmos o preço dos bens essenciais praticados em Portugal e nos países de primeiro linha, não existe diferença acentuada.
Portugal tem tido um fraco crescimento económico comparada com os países de primeira linha. Para além disso, importa-se muito mais do que se exporta. É natural que os portugueses tenham baixo poder de compra e que o preço dos bens não acompanhe o valor dos salários.
Eu realmente não entendo este País e o que vai na cabeça das pessoas. Fazem-se sondagens, e os lorpas que estão no poder vão continuar. Mas será que a grande maioria das pessoas não pensa ?
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É lamentável este escandaloso aumento, onde já se viu um ordenado minimo de 450,00 euros como é que os exploradores do trabalho escravo vão sobreviver?
Que tal pagarem 200,00 euros e o resto em generos, talvez blotas ou sacos de areia,pobres parvos que pensam ainda que um pais se constroi assim.
JOJORATAZANA
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Bem , se for acompanhada , a subida , por uma descida de 5.6% na parte do patrão a descontar para a SS e em lugar dos 23.75% , passar a 18.15 % , no salário minimo ..parece-me bem Reparte-se o mal pelas aldeias e afinal quem malgasta o dinheiro nem é o empregado , é o estado.
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“quando se fala…
quem? onde? … e porquê?
Não me diga que ouviu a caixa do Continente a dizer que não lhe deviam pagar um ordenado mínimo decente, porque os senhor Belmiro, coitado, perdeu uma data de milhões nos últimos meses e não pode arriscar fechar um dos seus espaços!
ou então terá sido algum membro da CGTP & UGT que não quer cumprir o acordo que fizeram com o governo de Sócrates, de modo a que o salário mínimo atinja, a médio prazo, um valor JUSTO, adequado, merecido, apropriado e … legítimo!
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O aumento do salário minímo puxa todos os ordenados para cima e limita a entrada de jovens no mercado de trabalho.
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De facto é muito dinheiro de aumento.Da-me o teu aumento dar-te-ei o meu salário.Ao ponto que chegamos,ouvir gente dizer que o salario minimo é muito.Estes senhores são uns tristes.Calem-se.
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É assim , o JM , tem toda a razão. Acontece que os empregadores , na sua maioria , são pequenos e médios empresários , não são o Belmiro ou o Amorim , ou a banca. E na sua maioria , também , andam à rasca e claro , nem que seja 25 euros x 14 , mais os aumento do desconto para a SS , x 10 , 11 , 20 empregados ( ou os que forem) faz grande diferença para quem últimamente conta os tostões. Grande parte dos pequenos e médios empresários ( comercio , restauração , pequenas indústrias , pescadores , etc) mantêm a empresa aberta para manter o seu próprio emprego. Já não é para ganharem dinheiro a rodos , é para sobreviverem.
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Anónimo 3
Está enganado 23,75 não é a parte do patrão para SS como diz para aumentar 5,6% ao trabalhador devia só descontar 18,15% Aqui está um exemplo os patrões não pagam SS quem paga a totalidade dos descontos são os trabalhadores que auferem – 23,75 dos seus ordenados onde já se reflectiram os descontos para a SS da parte dita dos patrões.
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Olhe que não , o trabalhador desconta 11% , o patrão 23.75% , o que perfaz 34.75 sobre o salário . Mas o JM dirá , sff ,se estou em erro?
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E claro , o estado tem todo o interesse em aumentar o salário minímo , já agora : afinal , também vai devorar mais. O socras podia ter dito quanto pensa arrecadar mais com esta subida , caramba. Ai , ai , e a gente a pensar que havia almoços grátis.
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anónimo #7,
admito que pequenos e médios empresários tenham dificuldades;
mas alguém acredita que a nata dos macro-economistas, a começar pelos Vitor Bentos, Borges e outros, que arrotam postas de pescada sobre o salário mínimo e sobre os 2,9% para a FPública, estejam preocupados com o tipo que tem um restaurante e 5 empregados?
“me poupe”!
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Anónimo 9
Quem paga os 34,75 é o trabalhador pois quando a entidade patronal lhe estipula o ordenado é já a contar que esse encargo é retirado ao ordenado que realmente devia receber.
Para que compreenda mais fácilmente isto só acontece para os trabalhadores não saberem que descontam 34,75% para esta miserável SS.
Mas um dia isto acaba.
JOJORATAZANA
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Eu percebo o que diz , Portela menos 1 ,e tem razão no que diz , mas aí temos também uma solução : aumento de ordenados , minímo incluido , consoante o nível de negócios ou facturação ou situação da empresa ou valor dos ordenados máximos . Não sou economista e tal , mas sei que isso de leis iguais para todos é caca.
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Gostei particularmente do aumento consoante os ordenados máximos. Acho que tive uma boa ideia. Uma lei porreira : entre os ordenados mínimos e máximos de uma empresa a variação não pode ser superior..diga lá você , Portela menos 1 , um valor.
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anónimo #14,
“ordenados máximos” … ? não escrevi sobre o tema!
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Se compararmos o novo valor para o salário mínimo com os praticados nos restantes países da UE, exceptuando os dos últimos países entrados, o nosso é bem mais baixo.
Por outro lado, se compararmos o preço dos bens essenciais praticados em Portugal e nos países de primeiro linha, não existe diferença acentuada.
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Tenho uma vaga ideia que durante a ultima vaga de postes sobre o assunto o aumento do salário minimo ia disparar a pobre da inflação. Assim olhem… compensa.
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28 Outubro, 2008 às 2:19 am … tem que atrasar o relógio, ainda nem é 1:30!
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portela menos 1 Diz:
28 Outubro, 2008 às 2:23 am … só pode ser o relógio do blog!
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São liberais estilo “maluquinhos” e estão contra a mudança da hora
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17.
Então agora veja tb a produtividade média do trabalhador português por hora, e veja a remuneração por produtividade. Essa ideia fica logo do avesso.
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Pizarro,
Diz-me quais os indicadores e a forma de medir essa “produtividade”?
Arrotar a posta da baixa produtividade é bonito, mas como se mede isso exactamente?
Se calhar é como o outro: “é fazer as contas.”
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A baixa produtividade portuguesa ( e qual delas ? Existem várias medidas de produtividade) deve-se essencialmente à produção de bens transaccionáveis de baixo valor. Não tem nada a ver com a capacidade produtiva por hora de um trabalhador.
O aumento do salário minímo é necessário que aconteça. Pode-se é questionar se a altura é a ideal e quanto isso, há PME que podem perfeitamente suportar e só barafustam porque isso lhes vai retirar cash-flow para gastos superfluos (e.g. carrinhos, viagens e afins), mas há outras que andam com a corda na garganta e bem encravada na epiderme (conheço algumas infelizmente…).
Isto é, a medida devia ser categorizada e faseada de acordo com as diferentes situações financeiras das PME, aquelas que realmente vão sentir isto.
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produtividade?
… podiam começar por analizar as mais de 120 empresas, incluidas na brochura do jornal Expresso da sábado, que têm mais de 30 milhões de euros de vendas mas apresentam prejuizos.
nada que não possa acontecer mas, demasiada coincidência;
e se quisermos ser como JM e jcd, umas falênciazinhas não fazem mal a ninguém.
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Competir
Os empresários portugueses (bem como aquela coisa cor-de-laranja que faz as vezes de oposição e se parece cada vez mais com a gosma da Optimus) reagiram com pânico ao anúncio de José Sócrates segundo o qual pretende aumentar o ordenado mínimo para 450 euros. É um manifesto exagero.
Primeiro, todos conhecemos o valor e o fatal destino das promessas e das intenções do primeiro-ministro. Neste caso, aliás, os que reagiram contra a medida já forneceram a Sócrates o pretexto de que ele necessitava: ele bem queria aumentar o ordenado mínimo, mas os empresários, a oposição, a economia real, enfim, não permitiram levar adiante a medida e blá-blá-blá.
Por outro lado, o aumento do ordenado mínimo em Portugal fica sempre acima das possibilidades dos empresários e abaixo das necessidades do país. É o preço a pagar por sermos um país de merda. O ordenado mínimo em Portugal devia ser pelo menos parecido com o espanhol, o francês ou o italiano, uma vez que aqueles que auferem desse ordenado adquirem os bens de consumo aos mesmos preços do que os cidadãos daqueles países, quando não pagamos mesmo preços mais caros (veja-se o exemplo da gasolina).
Um ordenado de 450 euros, sejamos claros, é pouco, é muito pouco. É o salário da fome, o princípio de uma apagada e vil miséria. Mas, para as empresas e para os empresários portugueses, um ordenado de 450 euros constitui uma extravagância atroz. Se pudessem, as empresas e os empresários portugueses baixavam o ordenado mínimo para 150 euros, para 100 euros, para tentarem competir com os chineses. Aliás, na China é que essa gente estava bem.
Por M.J.M.
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Se compararmos o novo valor para o salário mínimo com os praticados nos restantes países da UE, exceptuando os dos últimos países entrados, o nosso é bem mais baixo.
Por outro lado, se compararmos o preço dos bens essenciais praticados em Portugal e nos países de primeiro linha, não existe diferença acentuada.
Portugal tem tido um fraco crescimento económico comparada com os países de primeira linha. Para além disso, importa-se muito mais do que se exporta. É natural que os portugueses tenham baixo poder de compra e que o preço dos bens não acompanhe o valor dos salários.
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