Change II
5 Novembro, 2008
Se Obama levar a sério o seu programa, ele terá que redistribuir riqueza, aumentar o proteccionismo, reduzir os impostos, aumentar os impostos, reduzir a dependência energética em relação ao exterior, recorrer a sistemas de produção de energia ineficientes, investir em tecnologias com retorno no longo prazo, lançar um programa de obras públicas, reindustrializar o país e reduzir as emissões de CO2. O facto de estas medidas serem imcompatíveis entre si não intimidou os apoiantes de Obama no passado, e certamente que muitos deles não se deixarão intimidar no futuro.
24 comentários
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Yes We Can
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ahahahahaha!…
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O Sócrates também disse coisas parecidas e continua com mais intenções de voto apesar do País crescer a 1% á 7 anos e ter 10 dos últimos treze anos com Governo Socialista. Quando o Orçamento e o Ministério da Educação são usados para caçar votos, os Media fazem o jogo do Governo e importantes orgão de comunicação social são do Estado é o que naturalmente acontece.
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Que desilusão chegar ao blasfémias e mais não ver que uma sublime dor de coto por o eleitorado americano ter resolvido votar em quem muito bem entendeu e esse resultado não lhes agradar.
Faz lembrar outras pessoas há quatro anos atrás. E parece mesmo que estão prontos para gritar num futuro próximo a esses mesmos americanos: eu bem os avisei!
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Parece-me que estás um pouco equivocado, caro João Miranda. Dá a ideia que ficaste triste com a eleição de Obama. Mas se pensares bem verás que não há razão para tal. É impossível ser mais keynesiano do que foi Bush! Verás que Obama vai pôr as contas em ordem . Tu a fazeres prognósticos não és lá muito bom.
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Grande dor ò Miranda
Agora são só palpites ???
Por que non te callas ????
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Lembras-te quando G. Bush foi reeleito? Nessa altura tu não descortinaste nada de extraordinário no programa de Bush. Agora já encontraste n incongruências nas promessas de Obama. A verdade é que Bush endividou a América de forma quiçá irremediável. O maior despesista da história da América. E tu nada conseguiste antever!!!
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Deixe lá João, senso de humor nunca foi o forte aqui dos pró-Obaminhas…
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João Miranda, lá por os esquerdistas estarem todos entusiasmados com a eleição de Obama, isso por si só não é razão para tu te colocares de imediato contra! Não te deixes trair pelos sentimentos. Sê um pouco mais racional, e faz as tuas apreciações esquecendo o que os esquerdistas dizem. Se o conseguires, vale bem a pena ler-te.
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Caro Nusprit,
Mas as tais incongruencias no programa de Obama existem ou não existem? E isso não será um bocadinho relevante para perceber o fenómeno Obama e o que vai na mente dos seus acríticos apoiantes? Por outro lado, não me lembro de Bush ter qualquer apoio acrítico. No caso de Bush o problema era exactamente ao contrário. Pessoas habitualmente acríticas conseguiam encontrar em Bush defeitos imaginários.
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MM: O Blasfémias está transformado numa coutada Bush-naziesca. Não leste a diarreia mental do CCM “Nem Marx nem Colbert”? Um chorrilho de asneiras sobre o anti-americanismo e “obamania” na Europa (se ele vê obamania na Europa, é hora de sair à rua e deixar de alucinar. Ou mudar de dealer porque o produto está marado…) E agora o JM, grande defensor dos raptores brasileiros e neo-cons extremistas. Proponho que vão desenterrar Prescott Bush para postar aqui. Da família Bush e com negócios com os nazis. Era 2 em 1.
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“I’ll take any Obama, great or not great, to a old governor uncapable of controlling her vice full of dangerous ideas and not enough IQ.”
Dito por um amigo meu americano republicano moderado que votou Obama em vez de McCain, essencialmente por causa do espectro Palin.
Se estiverem com atenção ao que um americano médio diz ( e não o que vem nos jornais), percebem bem que eles tiveram muitas razões para votar Obama do que McCain.
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12.
Grande verdade! A Sra. Palin tem uma inteligência digna da boneca Barbie (sem querer ofender a referida boneca). Anyway, veremos como irá funcionar essa presidência nos próximos 4 anos.
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Não se percebe, Obama ganhou, mas os pró-Obaminhas ficam tão zangadinhos com um post tão inocente!..
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O programa da Obama pode ter medidas contraditórias, mas não é o caso de nenhuma destas. Vejamos, usando apenas as definições do post:
1. Diminuir os impostos para 95% dos contribuintes, aumentando o dos 2% mais ricos, assim redistribuindo a riqueza.
2.reduzir a dependência energética em relação ao exterior, recorrendo a sistemas de produção de energias alternativas (e nuclear), reduzindo as emissões de CO2 e investindo em tecnologias com retorno no longo prazo.
3. Lançar um programa de obras públicas e reindustrializar o país (as emissões de CO2 têm resposta no ponto anterior).
So, what’s the problem? (para além da evidente azia com o resultado)
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O Pedro Sales é um utópico. Se fosse possível fazer tudo isso ao mesmo tempo já estava feito. O problema é que proteccionismo encarece a energia e torna toda a economia mais ineficiente, a reindustrialização reimporta indústrias poluentes, o nuclear era a proposta do outro candidato, as energias alternativas são ineficientes (o Pedro Sales, sendo de esquerda não percebe as implicações deste facto) e cobrar impostos a 2% da população para distribiuir pelos restantes vai quanto muito servir para pagar uma fracção muito reduzida do bailout dos banqueiros.
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“Se fosse possível fazer tudo isso ao mesmo tempo já estava feito.”
Era preciso que se QUISESSE fazer isso. O Senhor que agora vai embora nunca quis fazê-lo. MacCain também não queria (uuuu… ele quer distribuir a riqueza…) O JM é contra esta política. Tudo bem, não tem mal nenhum. Defenda-o dizendo que é errada. Mas não diga que a mesma é impossível.
“as energias alternativas são ineficientes (o Pedro Sales, sendo de esquerda não percebe as implicações deste facto)”
Ó homem, discuta as coisas. Não as apresente como dogmas. A sério, digo-o com sinceridade, esta sua maneira de colocar os problemas está a torná-lo cada vez mais parecido com os comunistas. Pare lá um bocadinho para pensar e tome um ocasional banho de humildade…
“e cobrar impostos a 2% da população para distribiuir pelos restantes vai quanto muito servir para pagar uma fracção muito reduzida do bailout dos banqueiros.”
Explique lá melhor, se não se importa. É que me dá a ideia que o princípio subjacente a esta medida se tem aplicado Europa fora há décadas…
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João Miranda,
Em primeiro lugar ambos os candidatos, com algumas matizes, admitiram o recurso a mais energia nuclear. O Obama falou do investimento na investigação para obter “energia nuclear limpa”. Quanto à redistribuição estamos falados, era o que vinha no programa do Obama. Mas o que eu gosto mesmo é a parte onde se pode ler que “o Pedro Sales, sendo de esquerda não percebe as implicações deste facto”.
Num blogue onde metade dos escribas passam a vida a proclamar a arrogância moral da esquerda, é uma frase bem catita sim senhor.
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“O Pedro Sales é um utópico”
hahahahahahhahahahahahahha
hahahahahahahahahhahahahaha
Es um comico Joao!
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Blá, blá, blá, blá, blá …, o amigo não se cansa???
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Assim se conseguem as “largas” maiorias…
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Eu deixei de ler este blog porque me põe doente. João Miranda em particular.
Vir aqui foi um acto de masoquismo.
Mas de vez em quando as pessoas realmente inteligentes (e não cerebralmente formatadas para determinada velocidade e RAM, como é o caso do João Miranda), tentam procurar mudanças nas pessoas que conheceram há uns anos para ver se aprenderam alguma coisa.
Por acaso Obama prometeu aumentar os impostos para quem tiver rendimento mais de 1/4 de milhão de dólares!!!. Foi nisso que os republicanos se basearam nos últimos dias de campanha. Qual é o escândalo? Num mundo em que grandes números de pessoas vivem com um euro ou menos por dia, qual é o escândalo?
Sr João Miranda, compre um coração. Na volta até arranja um baratinho no tráfico de orgãos. Na volta até diz “eu comprei um coração a um homem que se sacrificou para ganhar 1000 euros para a família mas a opção foi dele. É o mercado a funcionar.”
Sr. João Miranda, se um dia cair e bater com a cabeça no chão e ficar incapacitado para o trabalho, e não tiver família que o sustente, e tiver de viver com 300 euros por mês, pensaria o mesmo? É preciso passar por isso para sentir empatia? Ou não sente empatia de todo, o que o torna um caso de patologia clínica? Estas dúvidas assaltam-me sempre que o leio.
Não me dou com gente mentalmente doente e por isso não volto aqui. Porque me põe de facto doente. Da alma. Coisa que possivelmente nem sabe o que é.
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grande Gótika!
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