É imaginável?…
5 Novembro, 2008
Assistir à eleição em França de um presidente descendente de argelinos, na Alemanha de um chanceler de ascendência turca, na Holanda ou em Portugal de 1º ministros oriundos das Guianas ou de Cabo Verde?
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20 comentários
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BLASFÉMIAS 
Sim, o anterior PM francês nasceu em Marrocos e o actual presdiente é filho de hungaros. Em Portugal tivemos um presidente neto de marroquinos.
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Isso só é possível nos Estados Unidos. Porque por cá os europeus acham que os europeus não prestam e que só os americanos é que são bons.
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O Rei é moçambicano.
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Precisávamos de um preto em Portugal, mas esses só andam nas obras com os ucranianos…
Dispensávamos era vendedores de banha da cobra.
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LR, os Estados Unidos estiveram mais de duzentos anos sem eleger para cargos de governo um membro de uma minoria rácica, seus cidadãos. Quanto mais um presidente ou um vice…, coisa quase inimaginável até há poucos anos, como sabe. Não me parece que os Estados Unidos sejam exemplo do que quer que seja nesse campo, antes pelo contrário. Não estamos a falar de “ascendentes de argelinos” ou de “ascendentes de turcos”, nem muito menos de cidadãos “oriundos” de outro país. Estamos a falar de cidadãos americanos só com uma remota ligação ancestral a África, não confunda as coisas.
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De qualquer modo é muito mais imaginavel um presidente “de cor” num pais europeu do que um presidente “branco” num pais africano !!…
De resto, a Europa, apesar ou por causa dos seus complexos relativamente aos EUA, sempre acaba por procurar imitar as novidades vindas da América. Modas !…
Prevejo a eleição a breve prazo de um ou mais altos dirigentes politicos “de cor” num ou mais paises europeus !… Apostas ?
Mas claro que não seria por isso que a Europa, tal como agora os EUA, passaria a ser menos “racista” do que antes !
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Concordo com o Caramelo.
Aqui na Europa ainda vai levar uns tempos , e não sei se a coisa será consensual como na América .Isto da identidade europeia é de dificil construção .
Eleger um cidadão com uma religião fascista ( como agora é ), agressiva, patrocinada por petrodolares e proselitismo forte , não agradará lá muito .Haja é votos para isso impedir , com a demografia neste estado , qualquer dia é só sultanatos em Colónia, Paris, Madrid , Copenhaga , Roma .
Não tem que ver com cor , ponham um braquela qualquer a patrocinar uma lista fascista verde e vão ver … só leva os votos lá da congregação dele . Não somos suicidas. A malta vê a CNN . Matam e escravizam qualquer infiel lá pelas bandas do Afeganistão , e há muita vontade de imitação nesta Europa sem fé.
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e cor não tem que ver com nada …
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“Estamos a falar de cidadãos americanos só com uma remota ligação ancestral a África, não confunda as coisas”.
Obama é filho de um Queniano. Parece que é, ou estarei erradpo?
Será que ser filho de um Queniano é uma ligação remota?
Já agora, Colin Powell é filho de um Jamaicano. Também será uma ligação remota?
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Esclarecendo (para quem quiser ouvir, claro que para um racista focado na diferença da côr, isto é igual ao litro) o Obama não reuniu a simpatia dos descendentes políticos de ML King, pelo facto de não vir de uma linhagem de pobres descendentes de africanos. Personalidades como o conhecido activista/realizador Spike Lee, manifestaram-se neste sentido.
Por outro lado, Obama é o exemplo do que se pode passar na Europa brevemente: alguém que ganhe os votos do maior partido actual: a abstenção. Se alguém com este poder de retórica ganhar os eleitores que não votam em Portugal, tem uma maioria absoluta na AR. Querer combater isto, é apenas o reflexo dos fracos envoltos no sistema. Dos pseudo-analistas que esperam um dia um secretário de estado qualquer os convidar a integrar um qualquer departamento obscuro do Estado actual. Se a retórica não significa nada, então Aristóteles estava errado e tudo o que daí advém. Até as expectativas que se vendem no mercado de capitais estão erradas, por exemplo.
A minha esperança é que Obama seja efectivamente aquilo a que os EUA habituaram o mundo: uma surpresa que ninguém conseguiu prever. Muito menos pseudo-opinadores-candidatos eternos à figura de catão da nação.
Diz-se que o que se passa nos EUA, chega a Portugal passados 20 anos. Talvez chegue o dia em que (conjuntamente com a chegada de bons opinadores e bloggers) se ultrapasse a barreira étnica como já a grande maioria dos americanos ultrapassaram e respondendo à pergunta deste blogue (que definitivamente já teve muito melhores dias) se Obama não fosse preto, era possivelmente branco, ou amarelo, ou vermelho. Se não fosse preto e tivesse o mesmo discurso, talvez ganhasse à mesma com a mesma vantagem. Porque se temos que excluír os votos dos negros fanáticos que viram nestas eleições uma questão racial, então também teríamos que excluír os votos de quem não votou em Obama exactamente pela cor da sua pele. Talvez a diferença seja até favorável a Obama.
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««Estamos a falar de cidadãos americanos só com uma remota ligação ancestral a África, não confunda as coisas.»»
Ligação remota a África, do género “pai queniano”?
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A crise vai continuar.Porquê?Imaginem Portugal em que quase todos têm casa a pagar ao banco.Que a compraram com uma expectativa de um nivel de vida ascendente.Por causa da africanização os salários também o foram.Concorrência desleal no acesso ao emprego.Ficam sem dinheiro , deixam de pagar aos bancos.Vem tudo abaixo.
Foi o que aconteceu nos EUA.Milhões de imigrantes consecutivamente integrados e que agora elegem um presidente que teoricamente lhes vai facilitar a vida ainda mais.Quem julgam que vai pagar?Como cá?
É interessante ver a excitação da africanidade desde Paria ao Quénia…
Felizmente que por cá temos o António Costa e outros para mostrar.Adepto ferenho do fim do império eis que agora governa a capital do NOVO IMPÈRIO, bom por ser por nossa conta.Trabalhem que donde nos têm vindo os diferentes ainda lá existem muitos para vir…
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Não estou a falar do Obama, JM. Estou a falar da América e de milhões de cidadãos americanos que votaram nele porque acharam que a sua cor devia estar finalmente representada ao mais alto nível no governo americano.
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Em relação a Portugal, considero perfeitamente imaginável, sim, um primeiro-ministro filho de imigrantes.
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sabendo que a presid~encia da Câmara Municipal de Lisboa é muita vezes um trampolim para cargos mais altos, diria que já estivemos mais longe.
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Aqui há quem ache que os imigrantes só trabalham nas obras públicas.
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Ó 16
Trabalhar? Dá um passeio pela capital do império cá de dentro e logo verás quem é que anda a trabalhar…Eu vizinho dum bairro social bem os vejo de dia a amparar as paredes.De noite imagino a que se dedicarão…
A segurança social é bestial pá… e os Portugas muito trabalhadores e solidários…
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Completamente pateta o post. Só de alguém que conhece mal a história.
Os negros na América combateram ao lado dos colonos brancos na guerra da independência, há mais de 230 anos. Já lá estavam muito antes dos imigrantes irlandeses, italianos ou eslavos. No entanto a América já teve um presidente descendente de pais irlandeses.
Devido às políticas de segregação esses negros dificilmente desapareceriam geneticamente, como aconteceu em Portugal.
Quem em Portugal se pode atrever a dizer que não tem sangue negro ou mouro?
Lisboa tinha tantos negros no século XVI que um dos Filipes adorava vir para cá para os ver!
Há quem diga que Pombal era mulato, tal como o Obama. Josefina, do Napoleão, idem aspas.
A holanda tem agora um presidente de Câmara imigrante e muçulmano.
E isto para não falarmos de primeiras damas…
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O Dr. António Costa Presidente da Câmara de Lisboa é descendente de suecos?
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se continuar a ser governado por um conjunto de compadres _ politica ,cultura e economia são dominados por um grupo exclusor de amigalhaços _ o pais continua miseravel,e ninguem fora dele será eleito para coisa nenhuma.Se transformado numa sociedade aberta ,é certo.Entre os jovens de maior qualidade estão filhos de emigrantes. Serão excluidos como todos,a compadre sucede filho,é o sistema.
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