Futebolização da política

Mais um remate ao lado.

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o João Miranda será sempre contido e racional? metódico, lógico, sequencial, sem cair nas armadilhas das falácias? sem ceder às emoções, essa coisa do demo? na hora do sexo o João Miranda calculará a utilidade marginal?

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http://www.lemonde.fr/elections-americaines/article/2008/11/01/l-enigme-obama_1113604_829254.html
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http://www.lefigaro.fr/elections-americaines-2008/2008/11/03/01017-20081103ARTFIG00631-barack-obama-l-homme-multiple-.php
.
e há mais mudança a que não foi dada relevância informativa:

Kissinger & Schultz departed from the anti-Russian rhetoric as put out by both the Bush Administration:
“The drift toward confrontation between America and Russia needs to be ended. Isolating Russia is not a sustainable long-range policy. It is neither feasible nor desirable to isolate a country spanning one-eighth of the earth’s surface, adjoining Europe, Asia and the Middle East, and possessing a stockpile of nuclear weapons comparable to that of the US.
We believe that the fundamental interests of the US, Europe, and Russia are more aligned today – even in the wake of the Georgian crisis, than at any point in recent history. We must not waste that opportunity”
.
etc
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Os EUA já mudaram. Nem a Africa Negra elegeria um Presidente branco. Quanto mais os Europeus que nunca souberam sequer libertar-se das “nobrezas”, dos “pequenos hitlers da Democracia”.

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Correcção ao meu post anterior: ainda não está confirmado que Rahm Emanuel será o chefe de gabinete.

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“…o que leva tanta gente a ignorar ou a fingir ou a não querer discutir a inconsistências do seu própria candidato, apesar dessas inconsistências serem evidentes? ”

A minha tia Virgolina é uma pessoa inconsistente, no entanto, é uma excelente pessoa, empenhada, culta e decidida.
Ainda bem que JM não vota nela.

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A oposição é que está a querer endeusar o homem, para depois lhe tirar o tapete.
Para mim foi apenas um acto democrático nos States.

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Caro JM,
a democracia tem destas coisas: muitos eleitores não têm sequer capacidade de entender, quanto mais analisar de forma crítica, propostas políticas sobre economia, política externa, …
E no entanto são chamados a escolher. Em que é que JM quer que eles baseiem a sua escolha? Na sua percepção de liderança, de juventude (esperança), de mudança, … Percepção é aqui a palavra chave.
Outros, com capacidade de análise, já perceberam há muito tempo que os programas (promessas) eleitorais não passam disso mesmo só que, ao contrário de JM, não fazem disso um (falso, diria eu)escândalo público. Para estes, nos quais gostaria de me incluir, a questão principal é a de capacidade de liderança e de motivação de equipas (atracção de “quadros válidos”).
[Só um aparte: é por falta disso mesmo que nunca votarei Santana Lopes]
Senão vejamos: tem JM a convicção de que Paul Krugman ou o corpo editorial do Financial Times, por exemplo, não percebem essas inconsistências?

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E do lado do McCain também haveria agendas contraditórias (dou-lhe uma pista: Sarah Palin)? E políticas inconsistentes (100 anos no Iraque…)? E quem procurou cativar eleitorado apelando à religiosidade das pessoas (e ao seu racismo também…)? Não será isso também de reprovar?

Felizmente que o Miranda é totalmente racional e isento de emoções, louvado seja o homem.

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“E políticas inconsistentes (100 anos no Iraque…)?”

Vejo que não percebeu o contexto com que ele disse. Os EUA estão há +60 anos no Japão e na Alemanha

“E quem procurou cativar eleitorado apelando ….(e ao seu racismo também…)?”

Hillary Clinton?

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E a culpa é de Obama por lhe atribuírem (seja lá quem for) isso?

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Parece-me que o João Miranda anda aprecisar que lhe ofereçam um espelho!

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Ainda não vi ninguém (inteligente ou ao menos que o pareça) aqui em Portugal, entusiamado com a vitoria de Obama.
Pessoalmente, como se isso fosse do interesse de alguém, estou-me positivamente nas tintas, pois considero que a diferença entre democratas e republicanos é igual ou menor à que aqui temos entre PS, PSD, ou CDS ou seja, só se notam diferenças ao nível da inteligência (ou falta dela)já que ao nível das ideias e das práticas a diferença é sempre pouca ou nenhuma.

Agora o que tenho visto e com fartura, é o “rebanho” dos que gostam de se auto-intitular “liberais” (por não terem que escolher entre Pedro e Miguel)e que, a meu ver, não passam de fascistolas ressabiados, e que fazem deste blog a sua sede, a lançar postas atrás de postas a exibir o seu ressabiamento e “mau-perder” sobre algo que pouco respeito nos diz e que, pouca ou nenhuma diferença fará, quer aos cidadão sérios, inteligentes e bem-formados, quer aos pretensos “liberais” que tão incomodados se mostram.

Depois ainda vem acusar de “futebulês” os que se limitam a vir a este blog gozar um bocadinho com tanta baba e ranho destilado…

Ó meninos, tenham lá um bocadinho de vergonha na cara ou no que passa por cara.

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Porquê esse azedume todo, João Miranda?
Até dá a ideia de que é só mau perder.

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O McCain tinha propostas verdadeiramente messiânicas como a da independência energética dos EUA, para a qual bastava “drill, drill, drill”!

Infelizmente os burros dos Americanos não acreditaram.

O Obama, inconsciente, bem avisava “We cannot drill our way out of our depedency on oil, we produce 10% of world oil and consume 25%”.
E eu ainda acrescento que a produção dos EUA está em declínio desde 1970, apesar de após 1970 se terem feito as maiores campanhas de furos de sempre.
Quem é que o McCain queria enganar?

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É muito mais racional a Obamania do que defender Bush até ao tutano como maluquinhos e o mercado como tontinhos mesmo que vá tudo à falencia.

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O texto da Ana Gomes ainda deve estar no seu Blog.

…To be honest, there are disturbing elements of Obama’s campaign that read like plagiarized Christianity. The campaign’s renowned icon-the wide, glowing “O”-is eerily reminiscent of a halo. But that’s the least of it.
Obama-rama is littered with explicit religious and Biblical imagery. Former Democratic senator Gary Hart has proclaimed that the candidate will “slay the awful dragon of race.” Those extravagantly charged words echo the Book of Revelation, which features Archangel Michael dispatching a satanic dragon in a classic apocalyptic scene.
In Hart’s defense, that allusion is fairly arcane. Many observers are not so coy.
Democratic strategist Donna Brazile lauded Obama as a “metaphysical force,” but even that exaggeration pales in comparison to American Prospect wonk Ezra Klein’s gushing confession of faith. “He is not the Word made flesh,” bubbles Klein, “but the triumph of word over flesh.” For those unfamiliar with Christian theology, “the Word made flesh” is a popular description of Christ’s essence.
An equally explosive Jesus-Obama association appeared in The Washington Post, care of a grassroots fan: “Obama is like the new wine.” Wine, traditionally, is closely related to Jesus’ saving grace.
Never out-crazied, MSNBC pundit Chris Matthews raved, “This is bigger than Kennedy. Obama comes along, and he seems to have the answers. This is the new testament.” The new testament-really? That’s an awfully enormous (and awfully impious) assertion.
Such unhinged adulation is now commonplace. Obama lore constitutes a full-fledged genre. In major venues and minor, you learn of multitudes shrieking his name, of women fainting at rallies, of followers trading “conversion stories,” of weeping masses. He is compared to Pope John Paul II, even directly to Jesus Christ. “Transformational,” “transcendent,” “covenant”-these are the sacred buzzwords of the Obama passion.
The senator happily embraces the divinity narrative. Backed by choir singers, his orations are delivered as scripture. “At some point in the evening,” the senator preached in a January address, “a light is going to shine down and you will have an epiphany and you will say, ‘I have to vote for Barack.'”

http://media.www.berkeleybeacon.com/media/storage/paper169/news/2008/02/21/Opinion/Sen-Obamas.Outrageous.Messiah.Complex-3226641-page2.shtml

OBAMA:

“Sometimes this is a difficult road being in politics. Sometimes you can become fearful, sometimes you can become vain, sometimes you can seek power just for power’s sake instead of because you want to do service to God. I just want all of you to pray that I can be an instrument of God in the same way that Pastor Ron and all of you are instruments of God . . . We’re going to keep on praising together. I am confident that we can create a Kingdom right here on Earth.”

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Como é evidente só alguém como Obama pode passar este último parágrafo pela Esquerda como faca em manteiga derretida e não ser trucidado.

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Caro JM,
ainda não apontou exemplos concretos de atribuição de poderes messiânicos a Obama. Assim não é possível discutir consigo de forma racional. Resta a forma futebolística.

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OBAMA:

“The prayer that I tell myself every night is a fairly simple one: I ask in the name of Jesus Christ that my sins are forgiven, that my family is protected and that I am an instrument of God’s will. I’m constantly trying to align myself to what I think he calls on me to do. And sometimes you hear it strongly and sometimes that voice is more muted.”

http://www.huffingtonpost.com/2008/01/22/obama-praying-to-be-an-i_n_82737.html

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Lucklucky, tem de perceber como funcionam as coisas nos EUA. Ao menos esse não pediu ao pastor Muthe para o ajudar a ganhar uma eleição (com direito a imposição de mãos ou lá o que foi que a Palin fez).

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O único com o dever e o poder de votar deveria ser o JM.

“Alguns dos comentadores do Blasfémias procuram rebater ou ignorar críticas racionais através de comentários decalcados do futebol”. Não deveria ser:
Alguns dos postadores do Blasfémias (vulgo JM) procuram rebater ou ignorar críticas racionais através de comentários de bola para a frente?

Como se o programa do Mccain, ou de qualquer outro politico (excepto Obama, ou outro qq com que o JM não vai á bola) fosse isento de inconsistencias e contradições.

“A resposta é: as pessoas querem ser enganadas. O que interessa, tal como no futebol, é a vitória sobre os outros gajos.”
O pior é quando o JM perde. Neste caso a culpa foi do árbito (eleitores), que não viram nada à frente deles. Na terminologia futebolística: A campanha do Obama foi um penalti que o árbito não viu e devia ter sancionado.O árbito é um ladrão!
Mas quem mandou a equipa Républicana por a Palin a jogar como avançado na segunda parte, sabendo que ela só percebe de se atirar para a piscina na grande área? O arbito já não vai nessas cantigas.

Conclusão: o JM detestou ser enganado neste últimos anos, com as esperanças que lhe dava o treinador Bush. Se for como os tipos de futebol, vai já rasgar o cartão de sócio.

Ó JM, quanto deste para a campanha do Mccain?

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Não lhe peçam opiniões sobre assuntos específicos, que o bio Miranda só fala de grandes conceitos abstractos e teses que só ele domina. Não vai descer ao nível do concreto, próprio da ralé.

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Goodfeeling, isso é o que me tem dado a pica toda ehehe. Quase que se consegue cheirar o ódio a destilar!

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goodfeeling ainda nao tinha lida quando postei o ultimo comentario.

E mesmo isso!

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que comentadores idiotas. tss tss

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“Quando se pedem provas concretas de obamania na Europa”

Vá ao blogue da Ana Gomes…

Hoje as jornalistas da RTP estavam mais bonitas com um brilhozinho nos olhos…

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Eu acho é que estamos perante uma nova vaga de piadas sobre um Presidente Norte-americanos. Hoje recebi 4 e-mails com titulos tão genéricos como “Familia de Obama muda-se para a Casa Branca” a “Proposta para novas dotas de Dólar”.

Acho que este senhor, dentro de uns anos, irá ter tanto peso no nosso imaginário anedótico como o Samora Machel nos anos 80.

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Barraca, foi exactamente o que referi acima. Suponho que o Mirandoso isso já seja racional e devidamente fundamentado em ciências exactas.

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Rxc eu também citei partes dos seus discursos e entrevistas.

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Uma pessoa é logo a mania de um país?? Tmb deves snifar o mesmo produto marado que o CCM e o JM.

Torno a perguntar aos amantes do Bush que dizem que há uma obamania em Portugal.

-Onde foram realizados os comícios de apoio ao Obama?
-Quantos foram?
-Quantas pessoas viram com t-shirts de apoio ao Obama?
-Quantas pessoas viram com bandeiras de apoio ao Obama?
-Quanto dinheiro foi conseguido?
-Em quantas Juntas de Freguesia se realizaram sessões de apoio ao Obama?
-Onde é que viram os cartazes de apoio ao Obama?
-Onde é que foi realizado o comício de apoio por o Obama ter vencido?
-Quantas pessoas juntou?

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-Onde foram realizados os comícios de apoio ao Obama?

Se ele tivesse vindo cá pode ter a certeza que o Estádio estaria cheio.

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quem critica o presidente bush é anti-americano (ele foi eleito pelos americanos, que são inteligentes não os tontos que os europeus assumem que eles são).

quem critica o presidente obama é pró-americano (ele foi eleito por europeus, que são tontos e não seres inteligentes como assumem que são).

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“o que leva tanta gente a ignorar ou a fingir ou a não querer discutir a inconsistências do seu própria candidato, apesar dessas inconsistências serem evidentes?”, diz o João Miranda.

Se fossem assim tão evidentes as inconsistências qual seria o interesse em discuti-las. Porque é que o João Miranda não fundamenta essas inconsistências tão evidentes – dirá que não é preciso fazê-lo porque são evidentes? Ou se calhar também finge que elas são evidentes porque quer que elas sejam evidentes. Tanta azia …

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“JoaoMiranda Diz:
5 Novembro, 2008 às 3:33 pm

Caro Vou Ali E Já Venho…,

Este era um debate sobre a futebolização da política. Repare agora no seu comentário #37. Tem algum conteúdo relacionado com o tema? Algum argumento relevante? Claro que não. Só ataques pessoais ao autor do post. É mais um indício que a política tende a despertar as emoções em vez de estimular a razão.”

Caro JM

Não sei como consegue ver ataques pessoais ao autor do post onde apenas estão argumentos relevantes para o tema “futebolização da política” e, do meu ponto de vista, diversos argumentos relevantes.

Claro que esta sua reacção/interpretação vem apenas reforçar o meu ponto, ou seja, a sua visão manicaísta de que tudo o que seja discordar da sua “douta” opinião não tem qualquer valor e é apenas um ataque pessoal, mesmo que parte de um simples comentador que nada de “pessoal” conhece do sr. miranda, a não ser as opiniões que aqui vai debitando e uma singela foto que decerto não lhe faz a devida justiça.

Ora o que acontece, é que qualquer leitor com um mínimo de razoabilidade tem sempre a dúvida se o que o JM aqui escreve(tal como se passa com diversos dos seus co-aotores de blog) é a realidade do que pensa(m) ou se se trata de um exercício de escrita criativa que tem apenas por objectivo lançar uma discussão animada mas sem sentido (no sentido do “non sense”), o que, a ser assim, até seria salutar.

Noutras alturas questiono-me, face á seriedade que aparenta, se afinal não estará mesmo a esplanar as suas ideias e opiniões, o que, a ser verdade, assume um carácter de outra gravidade e com o que não é muito “cristão” estar a fazer chalaça…

Claro que a dúvida quanto às ideias, poderia tamber ser aplicada à imagem referida acima, que também nada nos garante que seja real….

Bom, adiante, acho que já percebeu a mensagem…

Bem haja e mais uma vez obrigado, pois estes momentos de descontração são sempre bem vindos.

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Até me vieram as lágrimas aos olhos.

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Mas o único que há para lamentar e atribuirlhe ao Miranda é que nem na sua propaganda ande na última em estas coisas do marketing e propaganda…

E que este maluquinho até ja o adiantou:

http://www.cadenaser.com/internacional/fotos/elecciones-estados-unidos/csrcsrpor/20081103csrcsrint_16/Ies

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Com o comentário do Nuno Albuqerque {83}
Quando me quero rir até às lágrimas, venho visitar o João Miranda.

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