O candidato de Daniel Oliveira e Mota Amaral
5 Novembro, 2008
Será assim tão estranho que, em Portugal, pessoas como Daniel Oliveira e Mota Amaral apoiem o mesmo candidato às eleições americanas? Creio que não. Por duas razões. Primeiro, não existe em Portugal uma tradição de pensamento independente. As pessoas adquirem as suas convicções políticas por contágio social. Segundo porque as diferenças entre os partidos políticos portugueses são cosméticas. Os valores são mais ou menos os mesmos, a forma de expressão desses valores é uma forma de diferenciação táctica.
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30 comentários
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BLASFÉMIAS 
Ó Miranda, habitue-se!
É mesmo caso para dizer: é a DEMOCRACIA, estúpido!
Ou então no planeta liberal a democracia só é boa quando vencem os neocons. Se não, o povo é estúpido, não existe em Portugal uma tradição de pensamento independente (leia-se, não ser do partido republicano ou do PSD/CDS, uau!!), as pessoas adquirem as suas convicções políticas por contágio social (esta é de génio!!), porque as diferenças entre os partidos políticos portugueses são cosméticas (podiam diferenciar-se entre os que acham que o mundo foi criado em seis dias e que god hates fags e os que não como nos States, mas nós aqui somos demasiado simplistas).
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É o pensamento geral de pessoas inteligentes
Tudo menos Bush & Co
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Ricardo Guerra,
Creio que estes posts não são para quem tem uma visão futebolística da política como a sua.
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Well, pelos vistos o Blasfémias já tem um tema alternativo.
Dizer mal do governo português e da presidência americana.
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««É o pensamento geral de pessoas inteligentes
Tudo menos Bush & Co»»
Tendo em conta que Bush não foi a votos, não é uma visão muito inteligente.
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E Co
Os seguidores, os vindouros
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Esta do joão miranda se sentir à vontade para catalogar o que é ou não uma visão inteligente, vindo de quem vem, não me parece lá muito inteligente…
Mas (mais uma vez) vindo de quem vem seria de esperar algo minimamente inteligente?
Enfim JM no seu melhor, sempre a divertirnos, principalmente quando “os dele” perdem.
Obrigado JM, continua assim 😉
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O pessoal está assim tão ressabiado com a vitória de Obama? Prof. Miranda, não é melhor esperar pelo homem fazer (ou não fazer) alguma coisa? …
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O maior exemplo que temos da nossa maneira de ser é a importância que damos ao Futebol por essência algo tribal/familiar, como passamos a fazer parte de um clube por pressão dos pares e o quanto a sério depois levamos tal coisa. A Família pune quem não concorda com ela.
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Deve-se depreender pela sua constatação, que o João Miranda está em rotura com a lusa tradição do pensamento dependente.
Terá adquirido esta qualidade por contágio social? Ou terá sido a vitória dos democratas? Não, deve ter sido por causa do colapso do subprime!
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Por razões totalmente diferentes concordo que a eleição de Obama não vai alterar nada, e que é no mínimo um desperdício que se dê tanta atenção a isto. Mas acho que é intelectualmente desonesto classificar todas as pessoas que apoiam Obama como facciosos ou que vão com a multidão. Porque aí também teríamos que o chamar faccioso por ser contra qualquer intervenção estatal. É que você vai com a maralha. É é a sua maralha.
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“Primeiro, não existe em Portugal uma tradição de pensamento independente. As pessoas adquirem as suas convicções políticas por contágio social.”
Cuidado: o senhor está a Pachecopereirizar-se. E isto soa especialmente mal quando escreve sobre um assunto que não domina grandemente.
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ninguém fala do queniano “fornecedor de esperma”
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“Primeiro, não existe em Portugal uma tradição de pensamento independente. As pessoas adquirem as suas convicções políticas por contágio social.”
De facto esta frase denota muita arrogância. É feio julgarmo-nos melhores que os nossos pares.
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Essa escumalha da esquerda nem tem ideia de quem foi eleito. McCain era um péssimo candidato, mas a eleição de Obama é a chave para a instalação de uma ditadura nos EUA. É muito provável que os EUA sofram nos próximos meses a maior crise institucional da sua história, e aí o Patriot Act mostrará a que veio. O senhor Joe Biden sabe que ele foi o verdadeiro eleito e já veio dizer o que vem pela frente anunciando uma grave crise internacional nos primeiros seis meses de Obama que porá a sobrevivência dos EUA em causa.
O homem tem um estranho dom de fazer profecias correctas. Acertou com a Enron e com o 11/9. Eu prefiro acreditar que ele não é profeta, é somente um insider, afinal, é muito chegado com a elite bancária americana.
Para além das ligações de Obama com o seu primo assassino Raila Odinga(Quénia), com o terrorista William Ayers(o verdadeiro escritor de Dreams of my Father), com Khalid al-Mansur e Al-Walid bin Talal bin Abdul Aziz Al Saud, o senhor Obama se recusou a mostrar a certidão de nascimento no processo movido pelo advogado democrata Philip Berg. O que tem a esconder?
Posso estar errado, mas tudo me leva a crer que Obama foi eleito para cair e levar os EUA a uma crise que ponha a constituição no lixo.
Imaginem agora o que se passará no resto do mundo. Queriam mudança e agora vão tê-la.
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“ssa escumalha da esquerda nem tem ideia de quem foi eleito. McCain era um péssimo candidato, mas a eleição de Obama é a chave para a instalação de uma ditadura nos EUA.”
Certa escumalha de direita vê ditadura em todo o lado.
QUERIAS!!!
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««De facto esta frase denota muita arrogância. »»
Gosto muito destes debates. O facto de a frase ser verdadeira torna-se irrelevante. O que se torna importante é a arrogância da frase. É impressão minha ou isso só reforma a tese de que não existe pensamento independente em Portugal, mas apenas um fenómeno de conformaçao social? Não se pode dizer aquilo que é verdade para não ofender, logo dizem-se umas mentiras para nos enganarmos uns aos outros.
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Ó João Miranda, não é por nada, mas eu acho que quando se diz “De facto esta frase denota muita arrogância”, normalmente quer-se dizer também “isso é uma treta”. Não tome assim tão depressa como certo que para os outros a sua tese é verdadeira e que apenas não querem que se conheça a verdade. Além da arrogância, o JM agora caiu no ridiculo. Mas eu acho que pode ainda fazer pior. vamos lá a ver.
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Eu devo dizer que ontem comecei a ouvir declarações de um convidado da TSF a meio do seu discurso, tecendo loas a Obama. Pelo discurso pensei: é o Daniel Oliveira. Não era. Era o Luís Nobre Guedes.
O JM como não consegue perceber o que Obama tem que mobiliza as pessoas estranha tudo isto. É pena sobretudo porque o JM está triste porque a sua candidata perdeu. A sra Palin para quem o JM e nó todos vivemos na UESR (United European Socialist Republics).Veja lá as ideias que ela anda a dar ao Sr. Jerónimo Sousa.
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Não está mal visto, não senhor
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Acho muito natural.
Ambos acreditam cegamente numa religião.
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“Primeiro, não existe em Portugal uma tradição de pensamento independente. As pessoas adquirem as suas convicções políticas por contágio social. “
João Miranda,
É um salto quântico dizer que as pessoas adquirem as suas convicções políticas por contágio social porque não existe tradição de pensamento independente. Na verdade, quando se adquirem as convicções políticas por contágio social isso quer dizer que estamos perante um líder carismático que consegue mobilizar multidões ( este fenómeno acontece em todo o mundo independentemente de existir pensamento independente ou não). O João Miranda subestima o carisma, mas a verdade é que a empatia, persistência, energia, auto-confiança, magnetismo pessoal e habilidades para inspirar, são qualidades inatas muita raras e Obama tem-nas. São qualidades essenciais para persuadir os homens, desenvolver entusiasmo, auto-estima, para no fundo induzir progresso económico e não só.
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««Ó João Miranda, não é por nada, mas eu acho que quando se diz “De facto esta frase denota muita arrogância”, normalmente quer-se dizer também “isso é uma treta”. »»
Só se for para quem não distingue o conceito de arrogância do conceito de treta.
Um caso prático:
Dizer que o Mourinho é arrogante é o mesmo que dizer que ele é uma treta.
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Não sei. É da minha experiência que os arrogantes são menos do que dizem ser. Há excepções. Normalmente, quem diz ter a verdade não é excepção.
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Por outras palavras, para se ter um pensamento independente tinha que se apoiar McCain.
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Primeiro, não existe em Portugal uma tradição de pensamento independente. As pessoas adquirem as suas convicções políticas por contágio social. – JM
Acerta na “mouche” o JM. Por isso, a conversa do “consenso”, a inexistência de direita política, o ostracismo a que as vozes dissonantes são votadas, etc., etc…
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João Miranda diz não existe “pensamento independente”. Eu digo que simplesmente não existe pensamento nenhum. Em Portugal, as pessoas limitam-se a repetir o que ouvem (na televisão, no trabalho, na escola ou na rua). Em relação às eleições americanas julgo que toda a comunicação social explicou muito bem como é que as pessoas deviam “pensar”.
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Assim, já vale a pena continuar a ler o JM. Seja bem regressado à realidade, depois de várias incursões pelo fantástico.
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a propósito disto vale a pena ler a posição do PCP
http://www.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=32756&Itemid=537
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Estamos perante “o Grande Animal” de Platão.E o Grande Animal é sempre repugnante(Simone Weil).Cito Lord Acton:É mau ser oprimido por uma minoria.Mas é pior ser oprimido por uma maioria.Ai de quem não está de acordo com a “maioria”! Olham para a rainha de Espanha!
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