Leitura recomendada
Alberto Gonçalves sobre a vitória de Obama no DN:
1 À boca das urnas, a preocupação de 60 ou 70% dos eleitores americanos era a crise económica, resultado de uma crise financeira cuja responsabilidade só uma imaginação peculiar poderá atribuir exclusivamente a George W. Bush. Apenas nove por cento confessaram afligir-se com o terrorismo, que durante dois mandatos Bush se empenhou em combater, bem ou mal. A julgar pelas prioridades correntes dos cidadãos, combateu relativamente bem. Ninguém notou o pormenor, ninguém lhe agradeceu o sossego. Visto que o sossego será temporário, ainda irão (sem trocadilhos) a tempo.
2 As “presidenciais” decorreram sem problemas de maior. Mas vale sublinhar que, pelo menos em Portugal, houve quem alertasse de antemão para a possibilidade de “chapelada”, como referia um blogue. Ou, como afirmava outro blogue, para um sistema eleitoral “absurdo” e com “contornos antidemocráticos”. Um terceiro blogue falava na “sombra das fraudes eleitorais”. Não por acaso, trata-se de blogues de dirigentes e militantes do PCP, sempre desconfiados da lisura dos homens e da eficácia da escolha popular.
3 Obama obteve o maior número de votos na história das “presidenciais” americanas. O máximo anterior pertencia a George W. Bush, em 2004. Embora o facto tenha passado despercebido, Obama foi eleito por muitos dos mesmos americanos que elegeram Bush, e que por isso eram classificados de trogloditas para baixo. Agora, num processo de qualificação pessoal sem precedentes, são vistos como cidadãos esclarecidos e agentes fundamentais da “mudança”.
4 Goste-se ou não de Obama, mantenho que McCain merecia ser o próximo presidente dos EUA. Não graças à campanha, que, embora revelasse aqui e ali a grandeza do homem (ver o discurso de derrota, por favor), foi maioritariamente tímida, errática e condicionada pelo “desajuste” do candidato a determinadas zonas do partido Republicano. Mas graças à sua história pessoal e ao seu carácter. Sobretudo por isso, é curiosa a leveza com que, nas televisões, na Internet e nos cafés, especialistas desvalorizam um sujeito que possui um currículo e uma grandeza superiores ao de qualquer outro líder contemporâneo. Em Portugal, então, o exercício cai no patético. Antes de menorizar McCain, os portugueses fariam bem em compará-lo, primeiro com os senhores que actualmente nos tutelam e depois, para que a comparação não fique totalmente desigual, com todos os políticos em que votaram nas três décadas e tal de democracia. Pensando bem, deixem-se estar: é demasiado deprimente.
5 Obama e McCain dividiram o voto branco. Obama concentrou na quase totalidade o voto preto, avalanche que nem a tradicional predilecção das minorias pelo partido democrático justifica. Com a eleição de Obama, insusceptível de repetição noutra democracia, o racismo dos brancos americanos tornou-se, pelo menos oficialmente, uma memória triste. O racismo dos pretos americanos é, se calhar, uma questão actual. A que não convém aludir.
6 Desde os líderes africanos, que contam com Obama para salvar o continente, até ao meu vizinho, que conta com Obama para resolver uma chatice junto da EDP, a Terra em peso espera do 44º presidente dos EUA a redenção de todos os males, numa manifestação de messianismo com que nenhum “neocon” terá sonhado. Dado que o programa eleitoral de Obama foi no mínimo vago e no máximo prosaico, é de supor que a excitação global em volta do homem se prende com a raça. Por azar, no caso a raça só exibe a superior evolução social da América face ao resto do mundo, incluindo a larga parcela do mundo que a despreza e que, por causa de Obama, festeja equivocadamente essa exacta superioridade. No mais, não me parece que a raça seja um critério de avaliação válido. Como os cidadãos subjugados aos líderes africanos que exaltam Obama poderão testemunhar, os pretos no poder não garantem uma vida melhor. Como suspira a mulher do meu vizinho, os brancos também não.
7 Um blogue subsidiário do BE (arrastão.org) celebrou o resultado das eleições com um desenho de Obama de punho erguido e enluvado, alusão aos atletas americanos que nas Olimpíadas de 1968 assinalaram, em pleno pódio, o desprezo pelo país que aceitaram representar. O “black power”, como genericamente se chamou à derivação excessiva e nada Luther King dos movimentos em prol dos direitos civis, envolveu delitos comuns, violência, reivindicações de supremacia e segregação racial e ódio, imenso ódio. Não é que os moços do BE não saibam disto: acontece que isto é o que, nos momentos de excitação, os moços esperam da América de Obama, no que não diferem dos mais alucinados dentre os apoiantes americanos de McCain. Nos comícios, McCain insistiu em contrariar os alucinados dele. Só a realidade poderá contrariar os nossos. Ou, a avaliar pelo grau de alucinação, nem a realidade.
8 A “vitória histórica” de Obama deveu-se ao dinheiro, à habilidade retórica, à crise financeira e à sra. Palin. Espremido o que sobra, em política interna ou externa, não sobra muito. A tábua rasa que é hoje Obama permite-lhe tornar-se um razoável presidente democrata ou um péssimo presidente democrata, amplitude não demasiado grande. Dificilmente será melhor que Clinton, dificilmente será pior que Carter. O que não será, quase de certeza, é o que a maioria dos seus devotos globais sonha que seja. O eleitorado “étnico” e religioso que, no dia 4, votou em Obama e na abolição dos casamentos “gay” na Califórnia é um mero exemplo de que a América não cabe em visões lineares. Quem gosta da América gosta dela assim, confusa e plural, e não mudará sob a “mudança” de Obama. A recíproca também é verdadeira. Apesar das transformações sociais, políticas, económicas e demográficas de sempre, no fim de contas teremos o Império de sempre, e em curtos meses, com acrobacias ideológicas pelo meio, as atitudes perante o Império voltarão à normalidade. Para alguns, aliás, nunca chegaram a sair: em comunicado, o PCP assegura que a vitória de Obama “está longe de corresponder às expectativas de uma mudança de fundo na política norte-americana”. Por uma vez, o PCP tem razão. Por uma vez, felizmente.

o pcp e o be abstiveram-se no voto da AR acerca da congratulação do presidente Obama
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Os outros partidos votaram a favor
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responsabilidade (que) só uma imaginação peculiar poderá atribuir exclusivamente a George W. Bush
Curioso é notar que quem levantou isso primeiro foi o ex-director da Reserva Federal, arrependido também já da sua visão económica suicida, ao que se lê em blogs como o PC, de direita.
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http://psicanalises.blogspot.com/
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Só nãp estou de acordo com a tese de que uma das causas da “vitória histórica” se deva à Sra.Palin.Bem pelo contrário,foi ela que impediu que a vitória fosse mais “histórica”.E o futuro o confirmará.
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Os mesmos advogam “conversa” com as “civilizações” e levam até o vaticano a “acordar” com uns islâmicos que não devem ser lá muito seguidos a ver a “festa” dada aos 3 fuzilados na Indonésia…
Os petrodolares dos islâmicos compram muita coisa e é sabido que em Portugal a malta vende-se por muito pouco, o que se viu no “outro tempo” em que a URSS sabia melhor disto que a maioria dos governantes locais… e são esses mesmos que ainda hoje definem o que é “bom” para nós…e só algum pudor evita aos ditos dizerem, como já disseram em tempos, que eleições impedem as revoluções…e o processo revolucionário…
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Alberto Gonçalves é um bocadinho mais trouliteiro do que JMiranda mas, têm piada estes novos anti-americanos.
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…e um artigo de AGonçalves no DN que não tenha referências ao PCP e ao BE…já não vende. O meu impirismo diz-me que desde que AG se tem preocupado com eles, passaram de 10 para cerca de 20% das intenções de voto; conclusão: “falem de mim, mesmo que mal mas falem”
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É impossível contrariar um impírico deste gabarito
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Realmente, a coisa no Iraque está um sossego… e no Afeganistao também, onde ainda hoje morreram dois espanhóis num atentado suicída….
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Por falar em Afeganistao, alguém se lembra das propostas políticas de Barack Obama para o Afeganistao?
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Há pouca gente a escrever como o Alberto Gonçalves mas este texto, por muitas leituras que lhe queiramos dar, tem um nome: dor de corno.
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Sim, Miranda. Aqui tem http://voices.washingtonpost.com/the-trail/2007/07/31/obama_to.html.
“As President, I would deploy at least two additional brigades to Afghanistan to re-enforce our counter-terrorism operations and support NATO’s efforts against the Taliban. As we step up our commitment, our European friends must do the same, and without the burdensome restrictions that have hampered NATO’s efforts. We must also put more of an Afghan face on security by improving the training and equipping of the Afghan Army and Police, and including Afghan soldiers in U.S. and NATO operations.
We must not, however, repeat the mistakes of Iraq. The solution in Afghanistan is not just military — it is political and economic. As President, I would increase our non-military aid by $1 billion. These resources should fund projects at the local level to impact ordinary Afghans, including the development of alternative livelihoods for poppy farmers. And we must seek better performance from the Afghan government, and support that performance through tough anti-corruption safeguards on aid, and increased international support to develop the rule of law across the country.
Above all, I will send a clear message: we will not repeat the mistake of the past, when we turned our back on Afghanistan following Soviet withdrawal. As 9/11 showed us, the security of Afghanistan and America is shared. And today, that security is most threatened by the al Qaeda and Taliban sanctuary in the tribal regions of northwest Pakistan.
Al Qaeda terrorists train, travel, and maintain global communications in this safe-haven. The Taliban pursues a hit and run strategy, striking in Afghanistan, then skulking across the border to safety.
This is the wild frontier of our globalized world. There are wind-swept deserts and cave-dotted mountains. There are tribes that see borders as nothing more than lines on a map, and governments as forces that come and go. There are blood ties deeper than alliances of convenience, and pockets of extremism that follow religion to violence. It’s a tough place.
But that is no excuse. There must be no safe-haven for terrorists who threaten America. We cannot fail to act because action is hard.
As President, I would make the hundreds of millions of dollars in U.S. military aid to Pakistan conditional, and I would make our conditions clear: Pakistan must make substantial progress in closing down the training camps, evicting foreign fighters, and preventing the Taliban from using Pakistan as a staging area for attacks in Afghanistan.
I understand that President Musharraf has his own challenges. But let me make this clear. There are terrorists holed up in those mountains who murdered 3,000 Americans. They are plotting to strike again. It was a terrible mistake to fail to act when we had a chance to take out an al Qaeda leadership meeting in 2005. If we have actionable intelligence about high-value terrorist targets and President Musharraf won’t act, we will.”
Só tem que ir a http://www.BarackObama.com
Nao havia necessidade, oh Miranda…
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Vá lá Diz:
9 Novembro, 2008 às 4:49 pm
pode sempre contrariar – também acho que AG, do alto da sua azia quanto ás eleições americanas, poderia fazer melhor.
podia, como sociólogo que se intitula, tentar perceber o que se passou nos últimos meses nos Estados Unidos e que deu no que deu no dia 4.
mas não, o homem masturba-se a escrever insultos sobre a “extrema esquerda”, que, segundo dizem, aprendeu a odiar na univeresidade.
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Portanto, pelo que percebo a guerra do Afeganistao é uma guerra boa.
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Lá será dor, ó Nuno, caramba!
Mas esse A Gonçalves existe? Que nunca ouvi falar dele. E vem desde há muito? É do pêésse? Do pêésse dê? Um jornalista da comunicação que nos entretém há trina e mais anos? Então, está lançado. E não passa de um servil, não vale um corno, portanto.
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Deixa, onde está esse DN, que já mal vende? Vou ler ali, nos entretanto.
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A guerra do Afeganistao é acto contínuo desde a Guerra Fria.
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E quanto a ser “boa” ou “má”, nenhuma guerra é boa.
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Estou com dificuldade em perceber como é que se compatibilizam as críticas a Bush a propósito da guerra no Iraque com os elogios a Obama, tendo em conta o interesse de Obama em intensificar a guerra do Afeganistão.
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Nuno, Alice e Portela menos 1,
Vocês são uns intelectuais de primeira água. Preocupam-se mais com os eventuais gostos e desgostos do autor do que com a discussão das respectivas ideias. Já vi esse tipo de atitude intelectual nas revistas do coração ou nos programas do Cláudio Ramos, mas em mais nenhum sítio.
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As críticas contra Bush vao no sentido de ter desviado o esforço do Afeganistao (que também foi terrivelmente planeado como hoje se vê) para o Iraque. Nao tente distorcer as coisas.
Depois de o “trabalho” estar completo e o caminho para certo gasoducto da Halliburton estar desimpedido, o Afeganistao deixou de consituir terreno em recuperaçao. Os Taliban retiram-se para as montanhas, circulam na zona fronteiriça com o Paquistao que os protege, reorganizam-se e agora começa a tomar forma uma ofensiva gradual.
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Ai, é esse de Os Dias Contados, o A Gonçalves, com efeito um efebo do tachismo do governo, PS ou PSD, de contrário, não falaria tão superficial, li agora no DN dogital. E já ali atrás falei, julgando responder ao João Miranda, ó adalberto, queres ver?, ali, ao comentário 3, onde diz:
“responsabilidade (que) só uma imaginação peculiar poderá atribuir exclusivamente a George W. Bush”
Tem graça que quem levantou essa, primeiro, foi o ex-director da Reserva Federal, um tal de Greenspan, arrependido já também da sua visão económica suicida, do way of life maricano, que deu no que se sabe, ó Gonçalves, ao que se lê em blogs como o PC, Portugal contemporâneo, de direita, dizia eu, assim chegando ao Miranda, que lá escreve, quando, afinal, o dizia a outro adalberto mais servil. Sem culpa do PCP.
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Já não percebo nada. Mas afinal as guerras do Iraque e do Afeganistão não eram uma interferência em países soberanos? Afinal, não se critica Bush por ter invadido países soberanos. Critica-se Bush por ele não ter feito essas guerras com mais meios e de forma mais eficaz.
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comentário #20,
(…) Preocupam-se mais com os eventuais gostos e desgostos do autor do que com a discussão das respectivas ideias (…)
sobre as “ideias” do autor, e se não fui claro para JM, considero-as retrógadas e ultra conservadoras, sempre acompanhadas de insultos.
sobre os “intelectuais de primeira água”…
nem todos podem ser de segunda água como os que andam tristes com a não eleição da sra Palin.
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“Estou com dificuldade em perceber como é que se compatibilizam as críticas a Bush a propósito da guerra no Iraque com os elogios a Obama”
Ora, além do Berlusconi, quem é que já elogiou o Obama, a propósito de guerras para mais? Só adeptos de um McCain, ciosos de beberem primeiro a ideia, e na sua visão mais funda os adeptos da Palin.
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Qual é o gasoducto da Halliburton no Afeganistão?
Talvez se devesse perguntar porque é que a Al-Qaeda investiu tanto no Iraque, tanto que o lugar tenente de Bin Laden, Zarqawi foi lá morto . Será que era uma ameaça á Al-Qaeda?
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http://www.esquire.com/print-this/predicting-the-first-black-president-1258
Um artigo de 1958 escrito por um Senador Republicano a prever que no ano 2000 os EUA teriam um Presidente Preto. Não previu foi o fim da União Soviética…
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««sobre as “ideias” do autor, e se não fui claro para JM, considero-as retrógadas e ultra conservadoras, sempre acompanhadas de insultos.»»
Isso mais parece uma sequência de insultos do que uma apreciação intelectual. Podemos saber quais são os seus argumentos? E já agora, qual o problema das ideias retrógadas e ultra conservadoras?
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Olha que giro a sofisticada Finlândia dos ultra sofisticados e civilizados Escandinavos recusa-se a acabar com as bombas cluster que no jornalismo ignorante que por aí se faz dizem que são “ilegais”.
Finland not to join cluster weapon ban
Finland will not sign the international treaty banning cluster weapons. The government’s foreign and security policy committee and President Tarja Halonen decided on the matter on Friday.
http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601085&sid=aY13Ou4Mqqyg&refer=europe
Pelos vistos ainda há alguns Europeus que não estão no faz de conta.
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Luckylucky:
“October 27, 1997: Halliburton Announces Turkmenistan Project; Unocal and Delta Oil Form Consortium Halliburton, a company headed by future Vice President Dick Cheney, announces a new agreement to provide technical services and drilling for Turkmenistan. The press release mentions, “Halliburton has been providing a variety of services in Turkmenistan for the past five years.” On the same day, a consortium to build a pipeline through Afghanistan is formed. It is called CentGas, and the two main partners are Unocal and Delta Oil of Saudi Arabia. [Halliburton, 10/27/1997; CentGas, 10/27/1997]
Entity Tags: Centgas, Halliburton, Inc., Turkmenistan, Richard (“Dick”) Cheney
Timeline Tags: Complete 911 Timeline
March 24, 2003: Halliburton Makes Public Contract to Fight Oil Fires and Repair Oil Equipment Halliburton issues a press release declaring that it has won a contract from the US Army Corps of Engineers to extinguish oil well fires and do emergency repairs to Iraq’s oil infrastructure in post-invasion Iraq. The firefighting work will be subcontracted to Houston-based companies Boots & Coots International Well Control, Inc. and Wild Well Control, Inc. [Halliburton, 3/24/2003]
Entity Tags: Halliburton, Inc.
Timeline Tags: Iraq under US Occupation
May 28, 2006: Baku-Tbilisi-Ceyhan Oil Pipeline Opens The first oil pumped from Baku, by the Caspian Sea in Azerbaijan, arrives in Ceyhan, on Turkey’s Mediterranean coast, and is loaded onto a ship. The 1,770 km pipeline, which passes through the Georgian capital of Tbilisi, bypasses Russia and Iran for geopolitical reasons. The main shareholder is British Petroleum, and other significant shareholders include the State Oil Company of Azerbaijan (SOCAR), Statoil of Norway, and the US company Unocal, which has an 8.9% interest and became interested in the project no later than 1998. Unocal begins losing interest in a pipeline across Afghanistan around the same time (see December 5, 1998). Substantial amounts to finance the $3-4 billion Baku-Tbilisi-Ceyhan (BTC) pipeline were arranged by the World Bank’s International Finance Corporation and the European Bank for Reconstruction and Development. The consortium members put up the remaining 30%. [US Congress, 2/12/1998; Alexander’s Gas and Oil Connections, 7/12/2002; Guardian, 12/1/2003; Guardian, 5/26/2005; Eurasia Daily Monitor, 5/31/2005; Turkish Weekly, 5/29/2006] Journalist Pepe Escobar comments: “In terms of no-holds-barred power politics and oil geopolitics, BTC is the real deal—a key component in the US’s overall strategy of wrestling the Caucasus and Central Asia away from Russia—and bypassing Iranian oil and gas routes… BTC makes little sense in economic terms. Oil experts know that the most cost-effective routes from the Caspian would be south through Iran or north through Russia. But BTC is a designer masterpiece of power politics—from the point of view of Washington and its corporate allies. US Vice President Dick Cheney, already in his previous incarnation as Halliburton chief, has always been a huge cheerleader for the ‘strategically significant’ BTC.” Escobar also mentions that the amount of Caspian oil was overestimated (see November 1, 2002), “the Caspian may hold only 32 billion barrels of oil—not much more than the reserves of Qatar, a small Gulf producer.” [Asia Times, 5/26/2005] However, the Caspian area is still believed to hold considerable amounts of natural gas. The construction of this pipeline does not halt plans for the construction of a natural gas pipeline from Turkmenistan across Afghanistan to the Indian Ocean (see January 18, 2005).
Entity Tags: Pepe Escobar, Richard (“Dick”) Cheney, British Petroleum, Statoil, State Oil Company of Azerbaijan, Unocal
Timeline Tags: Complete 911 Timeline”
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Mais especificamente :
“However, the Caspian area is still believed to hold considerable amounts of natural gas. The construction of this pipeline does not halt plans for the construction of a natural gas pipeline from Turkmenistan across Afghanistan to the Indian Ocean (see January 18, 2005).”
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Alberto Gonçalves é dos melhores colunistas que hoje se podem encontrar. Alia inteligência, rigor na escrita e sentido de humor, de uma forma invulgar. O facto de não simpatizar com canhotos, nacionais ou estrangeiros, e de o manifestar nos seus textos, sem titubiezas, constitui uma qualidade rara na nossa comunicação social. O que tem de ser louvado e encorajado.
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JoaoMiranda Diz:
9 Novembro, 2008 às 6:33 pm
…) “vitória histórica” de Obama deveu-se ao dinheiro, à habilidade retórica, à crise financeira e à sra. Palin. Espremido o que sobra, em política interna ou externa, não sobra muito (…)
Vce pede contra-argumentos a afirmações destas? O que é quer que se diga? Que os argumentos/artigos de AG são peças inatacáveis?
Vce pergunta: (…) já agora, qual o problema das ideias retrógadas e ultra conservadoras? (…)
A resposta só pode ser exactamente por serem retrógadas e ultra conservadoras, ideias que nunca contribuiram, pelo contrário, para o bem estar das pessoas.
Mas eu admito e aceito quem se sentisse feliz com a eleição da sra Palin. Pelo contrário, não parece ser o caso de AG e amigos sobre quem se sente bem com a eleição de Obama.
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Sokal:
Boa malha, essa das “titubiezas”…
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3 “Obama obteve o maior número de votos na história das “presidenciais” americanas. O máximo anterior pertencia a George W. Bush, em 2004. Embora o facto tenha passado despercebido, Obama foi eleito por muitos dos mesmos americanos que elegeram Bush, e que por isso eram classificados de trogloditas para baixo. Agora, num processo de qualificação pessoal sem precedentes, são vistos como cidadãos esclarecidos e agentes fundamentais da “mudança”.”
Excelente
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Ó zé Estrela, carago, não atinges, não vês que o maricano é atrasado e nisto de eleições vai e vem, como portuga beato, ao gosto.
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Alberto Gonçalves é dos melhores colunistas que hoje se podem encontrar, diz Sokal, e só de dizê-lo, define o paçerma do gonçalves, de vindo de um sokal, que ou só kal ou vem de soco.
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“A julgar pelas prioridades correntes dos cidadãos, combateu relativamente bem”
As preocupações com o terrorismo são hoje\as mesmas que em 2000. As preocupações com a Economia ´que aumentaram. Muito. Mas mesmo muito.
De facto Bush combateu muito, mas mesmo muito bem, a confortável situação económica que existia nos USA em 2000.
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“Obama concentrou na quase totalidade o voto preto”
E 2/3 do voto dos latinos. Tam~´em serão racistas os latinos? Bem, eles são quase pretos os latinos. Lartinos com nomes como Beto Gonzalez e Juan Miranda.
E 2/3 do voto dos jovens. Imperdoável como os jovens segregam os idosos, votando maciçamente no jovem Obama em vez de apostarem nos cabelos brancos de McCain. Sinais de intolerância que importa denunciar.
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A América continua no topo. E continuará, porque está sempre à frente na agenda de um mundo sempre em mudança. Na Europa, como em África, é impensável, eleger um não-branco (Europa) ou um branco (África), para um lugar governamental, a não ser por excepção ou por acaso!
Mais, a América passou a liderar novamente na “moral issue”. Mas, W. Bush virá a ser reconhecido pela paz com os Islamitas conseguida à Lei da bala. Mesmo, a Democracia poderá vir a ser possível em alguns países do Médio Oriente.
Quanto à crise financeira, Clinton que incentivou as Fannies (Mac e Mae) a subscreverem subprime, não está isento de culpas. Churchill também só foi reconhecido mais tarde.
Quanto a líderes, a Europa tem estado bem pior do que a América, talvez com a excepção de Blair (imagine-se….)
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Obama and our coming constitutional crisis
http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=80435
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“Vocês são uns intelectuais de primeira água”
Considera-se Vexa um intelectual de que agua?
Antes dedicava-se a casos fracturantes (ambiente, homosexualidade) agora anda por aqui e vazar o seu ressabiamento…voce chama a isto debater ideias? Eu chamo obsessao primaria.
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Caro JM,
parece que estou cada vez menos isolado acerca deste assunto:
27 Nuno Ramos de Almeida
9 Nov 2008 às 21:48
Desculpa, Sales,
Mas eu não consigo ler o Alberto Gonçalves à hora da refeição.
Deve ser o cronista de direita mais ignorante e trauliteiro.
blogue Arrastão
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Portela Menos 1,
É óbvio que não está isolado.
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Trauliteiro e Arrastão na mesma frase tem graça!
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Vá lá Diz:
9 Novembro, 2008 às 11:55 pm
o senhor pode estar em desacordo comigo mas eu sobre a sua opinião acerca do tema não sei o que dizer…porque o cavalheiro ainda não disse nada!
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JoaoMiranda Diz:
9 Novembro, 2008 às 11:54 pm
nem o JM
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Portela Menos 1,
Quando diz ‘o tema’ suponho que esteja a referir-se às qualidades de colunista do Alberto Gonçalves, porque é só sobre isso que tem falado.
Concordo com a generalidade do texto e espero ansiosamente pelas razões pelas quais discorda.
Um bem haja 🙂
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as minhas razões são naturalmente contrárias ás suas … que também não disse quais eram! 😉
Mas sempre lhe digo que prefiro Obama a Mcain, pelas razões que a maioria do povo americano o escolheu. Aberto Gonçalves, e não só, prefere a senadora do Alasca – que nem sabe que é Africa é um continente – eu prefiro, como Europeu, que a América seja governado por um homem sensato. Como europeu sinto-me mais seguro do que com a continuação dos radicais de Bush.
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Se a sensatez fosse passível de ser medida pelas qualidades oratórias e a eloquência de um candidato teriam sido eleitos muito menos ‘insensatos’ do que por aí se vêem, viram e verão.
Obama é um monstro de comunicação e uma personalidade ideal para videos de campanha. Pouco se sabe sobre a sua ‘sensatez’ ou a competência para se sentar na Sala Oval.
Foi eleito, notoriamente, por razões irracionais. Por inspirar mais confiança, ter um ar mais ‘clean’ e um discurso mais utópico. Não são atributos totalmente inúteis, mas não creio que sejam aqueles sobre os quais o escrutínio numa campanha deve incidir.
E McCain não me parece nenhum radical e muito menos insensato.
Obama é um produto bem vendido, o que não impossibilita que venha a ser um bom presidente. Assim esperamos.
De qualquer forma, e o que parece óbvio, é que vai ser mais um santinho a cair do pedestal da esquerda europeia!
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Tal como o infame Lula, por exemplo!
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A “vitória histórica” de Obama deveu-se ao dinheiro, à habilidade retórica, à crise financeira e à sra. Palin.
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“A “vitória histórica” de Obama deveu-se ao dinheiro, à habilidade retórica, à crise financeira e à sra. Palin.”
Isto é o erro mais crasso em que as pessoas caem. Embora a lógica leve a pensar assim, e podem-se escrever rios de tinta que justifiquem essa afirmação, todo o ser que consiga raciocinar “para alem da caixa”, só pode chegar a uma única conclusão:
Obama foi eleito pelo povo americano só, mas só, para CONTRARIAR o João Miranda.
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A sério Miranda, nada escrito sobre a morte de um assaltante quando era perseguido pela policia? Nem parece seu.
Ppara quem se queixa de ataques pessoais e da não discussão dos assuntos por si postados isto só lhe fica bem:
“Vocês são uns intelectuais de primeira água. Preocupam-se mais com os eventuais gostos e desgostos do autor do que com a discussão das respectivas ideias. Já vi esse tipo de atitude intelectual nas revistas do coração ou nos programas do Cláudio Ramos, mas em mais nenhum sítio.” Se isto é discussão de ideias,vou ali já venho.
JM, você foi diagnosticado de Obamatite aguda. Será que vai durar 4 anos, ou consegue arranjar outros assuntos para escrever?
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goodfeeling
Sofia Ventura:
“Dos restantes 6, 2 contêm ataques pessoais e 3 contêm referências personalizadas que nada acrescentam à discussão.” 2+3=5… falta um que o joãozinho achou digno de ser um comentário ao post dele. Nunca saberemos é qual foi.
De Dreaming about the american dream, 2008/11/06 at 2:30 PM
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goodfeeling
Gostava de saber qual é o único comentário que acrescenta alguma coisa à discussão- é o da Sofia? que chama o texto de parvo? (ataque pessoal), ou será o único que vagamente concorda consigo?
enlight us, please.
De Dreaming about the american dream, 2008/11/06 at 1:43 PM
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goodfeeling
Sim , Senhor Miranda, há 5 anos que o Sr não regista qualquer evolução, em termos de argumentação. Finalmente concordamos nalguma coisa.
De Dreaming about the american dream, 2008/11/06 at 1:37 PM
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goodfeeling
Acho que os últimos posts do JM explicam de certo modo, o estado da biotecnologia em Portugal. Será por “investigadores” como ele que tentam relacionar o irelacionavel, e explicar somente com os factos ou argumentos a tese que lhe importa defender, esquecendo tudo o resto, que essa ciência de ponta, não sai da obscuridade onde está metida.
parafraseando os gato fedorento:
– ò filho o que queres fazer quando fores grande?
– ser biotécnólogo!
– Agora é que estou lixado. Pelo menos podias ir para a droga. Isso sim, é de homem.”
De Dreaming about the american dream, 2008/11/06 at 1:26 PM
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goodfeeling
teste
De Ai Obama, onde estás?, 2008/11/06 at 12:07 PM
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goodfeeling
Anónimo 1 6 Novembro, 2008 às 11:27 am – apóstolo do messias n.º2
É pena é que o Ploureiro não tenha feito critica fundamentada ou com algum argumento às postas do JM. foi mais na onda: o JM disse, está bem, nem discuto.
De Ai Obama, onde estás?, 2008/11/06 at 11:36 am
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goodfeeling
PLoureiro o primeiro apóstolo do messias JM.
Tudo o que o Jm postou até agora é “Nada de especial” é inócuo…
“Se lerem a direito, e o JM não alinha em dinamicas de escrita “pós-modernistas”.
O pior é quando se lê nas entrelinhas.
O JM é já conhecido pelas suas humoristas correlações entre factos não não se correlacionam.
“E quando se trata do JMiranda, o “ad hominem” é praticado até à exaustão, sendo quase irrelevante o quer que seja que ele escreva.” Ainda bem que é irrelevante, mal estavamos se as teorias do JM fossem relevantes para a sociedade portuguesa, ou quiçá , mundial.
De Ai Obama, onde estás?, 2008/11/06 at 10:47 am
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goodfeeling
Ó meu caro iluminado joãozinho, o Obama já foi empossado como presidente? já detem ospoderes presidenciais?
tudo isso acontece porque o BUSH que tanto idolatra (quase tipo messias) ainda está sentado na cadeira da sala oval na casa branca.
E por mais irónico que seja o Secretário da Defesa, na governação de Obama vai ser um republicano (agora critique os republicanos pelas politicas militares).
De Ai Obama, onde estás?, 2008/11/06 at 9:30 am
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goodfeeling
“Isto começa a ter ainda mais piada quando aparecem leitores a tentar provar que a obamania não exite em Portugal. Em Portugal é só gente racional e fria que não tem nenhum sentimento em relação à vitória de Obama.”
Pelos vistos até o JM foi apanhado nas malhas da Obamania, já que tem o sentimento de repulsa-ódio pela vitória de obama. Nenhum do posts dele é racional e frio em relação aos resultados, são cheios de emoção e a querer provar, por força e convicção quase religiosa que os americanos se enganaram. é por isso que acho piada ao JM.
De Futebolização da política, 2008/11/05 at 4:04 PM
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goodfeeling
Se os blogues de esquerda são rotulados de anti-americanos, este passou a ser um blogue de esquerda.
De Change, 2008/11/05 at 1:14 PM
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Caro Goodfeeling,
Pode recordar no comentário #58 as suas mais recentes contribuições para a discussão no Blasfémias. Como se pode ver, é tudo de alto valor intelectual. Parabéns.
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Os parabéns são meus , meu caro João Miranda.
1 .Quase conseguiu reduzir um blogue com algum carisma a uma discussão oca sobre os perigos do Obama na Casa Branca. está sempre a bater na mesma tecla.
2 Os meus comentários, dado que a sua obamatite é profunda, não tem nada de profundo, dado que os seus posts revelam uma profunda crise de “azia” em relação às eleções do USA. afinal não se passou nada de importante no resto do mundo, ou especificamente em Portugal.
3. Como comentador dos seus posts, e alias como muitos outros comentadores que escrevem sobre aquilo que posta, só poderei escrever com algum humor ou sarcasmo sobre o tema por si escolhidos nos ultimos 10, 20, 30 posts, dado que revelam para além de criticar à posteriori as eleições da América, pouca imparcialidade e pouca objectividade ao assunto.
4. Como toda a gente pode ler no Blasfémias, nos seus últimas post, só me resta retribuiu-lhe a sua alta intelectualidade, que mormente está a ser mal aproveitada em biotecnologia. Sairia-se melhor como humorista, ou quiçá apenas rezingão.
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Aliás ainda não respondeu a uma pergunta minha e ainda bem que me lembrou:
Gostava de saber quais são os comentários que acrescentam alguma coisa à discussão, já que o Jm raramente discute alguma coisa, lá do alto da sua intelectualidade moralista.
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Pelos vistos o único que pode usar e abusar de one-liners sem qualquer conteúdo é o João Miranda. Felizmente que para o comprovar não preciso de andar à cata de posts. É só ver a birra (é isto um “ad hominen”?) do João Miranda nos últimos dias aqui no Blasfémias.
No fundo é esse o contributo de João Miranda aqui no Blasfémias: um punching bag intelectual com one liners e rimshots…
Em relação ao Obama, ainda gostava de saber qual é o problema desta direita: o homem foi financiadíssimo pela banca, disse da pretensão palestiniana a Jerusalém o que Maomé não disse do toucinho, já tem no seu staff falcões e neocons (como o gajo do wallmart nãomalembra o nome). Por isso queixam-se de quê? Vai na volta o Obama foi apenas um escape para o povo acalmar antes que nas americas os motins se iniciassem…
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“Mas afinal as guerras do Iraque e do Afeganistão não eram uma interferência em países soberanos? ”
Mas há países que não são soberanos? Ou as guerras são sempre com países soberanos? O JM anda mesmo perdido no labirinto.
Se um país soberano agride o meu País tenho legimitidade para o atacar. Certo?
Mas, se o país soberano tem petróleo que eu cobiço não tenho legitimidade para, só por isso, o atacar. Certo? Para o JM errado. Basta inventar umas AMD e lá vai disto. Uns anos depois diz-se “bem, nó s pensavamos”. E entretanto as Exxon’s e as Haliburton’s deste mundo encheram os bolsos.
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Ordralfabetix,
Não percebi se concorda ou não com a intensificação da guerra do Afeganistão proposta por Obama. Nem percebi quais são os seus argumentos. Ou antes, fiquei com a ideia que é contra.
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36 – Ah, Ah, Ah… Tem razão. Onde fui eu buscar aquilo? Ainda estive uns segundos sem perceber o seu comentário até desatar a rir. Tenho de ver se o primo Alzheimer não anda por aqui escondido no teclado. Mas diga lá, sem tibiezas, se o Alberto Gonçalves é ou não é um magnífico colunista….
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Sou a favor da intensificação no Afeganistão como fui a favor da intervenção ordenqada por Bush. Com a aprovação do CS das UN.
Fui (ao contrário de muita gente q
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Sou a favor da intensificação no Afeganistão como fui a favor da intervenção ordenqada por Bush. Com a aprovação do CS das UN.
Fui (ao contrário de muita gente que por cá anda) contra a intervenção no Iraque. Que se baseou em pressupostos falsos. E por isso teve a oposição das UN e daquilo que na altura se chamou a Velha Europa. Estar na companhia de Chirac e Merkel fará de mim um perigoso esquerdista?
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“Sou a favor da intensificação no Afeganistão como fui a favor da intervenção ordenqada por Bush. Com a aprovação do CS das UN.
Fui (ao contrário de muita gente que por cá anda) contra a intervenção no Iraque. Que se baseou em pressupostos falsos. E por isso teve a oposição das UN e daquilo que na altura se chamou a Velha Europa.”
Subrescrevo por baixo. Aliás o joão também deve saber a diferença entre a guerra do Iraque (I) promovida pelo Bush (pai) e a guerra do Iraque (II) promovida pelo Bush (filho). Com os mesmos intervenientes (a grosso modo), o mesmo teatro de guerra, mudando apenas a justificação para a sua realização.
Se o objectivo é capturar o Osama, que se encontra escondido nas montanhas do Afeganistão, onde querias que e intensificasse a luta militar (quer no Iraque , quer no Afeganistão a luta é entre um grupo de países, ou país, e um grupo militar/terrorrista), onde será que se deve intensificar a luta? Na Coreia, no zimbabwé, na conchichina, na costa da caparica? No iraque, como a história já demonstrou, não é de certeza.
Aliás joão, que guerras são justificáveis? Sabes?
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Anónimo 67:
«Sou a favor da intensificação no Afeganistão como fui a favor da intervenção ordenqada por Bush. Com a aprovação do CS das UN.»
pois, sucede que o Conselho de Segurança nunca aprovou nenhuma intervenção militar no Afeganistão.
«Fui (ao contrário de muita gente que por cá anda) contra a intervenção no Iraque. Que se baseou em pressupostos falsos. E por isso teve a oposição das UN e daquilo que na altura se chamou a Velha Europa.”»
Pois, a «velha europa» eram 3 países (França, Alemanha e Bélgica).
Da dita UE outros 17 enviaram forças para o Iraque.
(ao tempo não era Merkel, era Gerhard Schröder)
E que «pressupostos» eram verdadeiros na guerra do afeganistão?
O facto de os terroristas que atacaram os eua serem todos cidadãos da Arábia Saudita?
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O facto de os terroristas que atacaram os eua serem todos cidadãos da Arábia Saudita?
Não meu caro.Se a memória lhe falha eu recordo-lhe. No Afeganistão exisia um regime que permitia que Bin Laden e a Al Qaeda tivessem bases de mtteino para terroristas. E por lá passaram muiots desses sauditas.
Foi pedido ao Mulah Omar para entregar Bin Laden e desactivar a s bases . Ele recusou. Os USA invadiram o Afeanistão. Bem.
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“pois, sucede que o Conselho de Segurança nunca aprovou nenhuma intervenção militar no Afeganistão”
“The UN Security Council resolutions of November 14, 2001, included “Condemning the Taliban for allowing Afghanistan to be used as a base for the export of terrorism by the Al-Qaeda network and other terrorist groups and for providing safe haven to Osama bin Laden, Al-Qaeda and others associated with them, and in this context supporting the efforts of the Afghan people to replace the Taliban regime”
in Wikipedia
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