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É feio

12 Novembro, 2008

«Professores desmentem e acusam Mário Nogueira de ter proferido declarações que «não correspondem à verdade».

68 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
  2. Rm's avatar
    12 Novembro, 2008 13:59

    os anjos (Mário Nogueira) tb mentem…. 🙂

    “SPRC admite que acusação da Fenprof à DREC não corresponde à verdade”
    http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1349753&idCanal=58

    e logo assim desmentido por um camarada…

    🙂

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  3. Desconhecida's avatar
    Ramiro permalink
    12 Novembro, 2008 14:01

    Já dizia o velho ditado “zangam-se as comadres descobrem-se as verdades”

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  4. Rm's avatar
    12 Novembro, 2008 14:02

    o link do post está a falhar

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  5. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    12 Novembro, 2008 14:06

    certo, corrigido

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  6. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 14:08

    Este clima de palermice, de histeria, de uma minoria (1,5%) da população querer a todo o custo (à la prec) inverter uma decisão legítima de um governo que representa até às próximas eleições o eleitorado nacional, torna este caso num muito semelhante ao de Correia de Campos.

    Se eu fosse a ministra sairia. Sairia com um comunicado ao país. Dizendo aquilo que o país não quer, mas precisa de ouvir. Que a competência não é reconhecida em Portugal. Que o povo português não sabe o que é democracia. Que o povo português (na sua maioria) é iletrado e não conhece o conceito de respeitar a vontade da maioria. Que a vida dos professores só ficará cada vez mais difícil, com a triste imagem que estão a passar da sua classe. O ensino privado aglutinará todos os alunos competentes (provavelmente com uma nivelação de preços por baixo, dada a crescente procura) e o ensino público será cada vez mais um ghetto. Onde leccionarão apenas (aí sim) os maus professores, agarrados a uma bandeira.. ou a uma caixa de ovos.

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  7. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 14:11

    * par.2/ln.5: todos os professores competentes.

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  8. anabela's avatar
    12 Novembro, 2008 14:22

    # 6

    A Educação é a base de TUDO. TUDO. Não sabe?

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  9. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    12 Novembro, 2008 14:26

    “Este clima de palermice, de histeria, de uma minoria (1,5%) da população querer a todo o custo (à la prec) inverter uma decisão legítima de um governo que representa até às próximas eleições o eleitorado nacional, torna este caso num muito semelhante ao de Correia de Campos.”

    E ao de Santana Lopes, de que Sócrates disse que não era legítimo.

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  10. Desconhecida's avatar
    carlos permalink
    12 Novembro, 2008 14:27

    1. Se “o povo português não sabe o que é democracia”
    2. Se “o povo português (na sua maioria) é iletrado”

    3. Parece justo: “uma minoria (1,5%) da população querer a todo o custo (à la prec) inverter uma decisão legítima de um governo que representa até às próximas eleições o eleitorado nacional [iletrado e que não sabe o que é democracia]”

    Conclusão: São grandes as parvoices que por aqui se escrevem.

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  11. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    12 Novembro, 2008 14:28

    “Se eu fosse a ministra sairia. Sairia com um comunicado ao país.”

    Garanto-lhe que Sócrates vai encontrar um problema de saúde, um problema pessoal ou um convite no estrangeiro para a senhora, tipo Cravinho. E o país vai acreditar.

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  12. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    12 Novembro, 2008 14:28

    Anabela (6)

    pois pelas atitudes dos professores não parece que para eles seja base de nada, a não ser falta de profissionalismo e preguiça.

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  13. luikki's avatar
    12 Novembro, 2008 14:30

    a desinformação e os ataques aos sindicatos…. são uma técnica que morreu de velha….

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  14. Desconhecida's avatar
    carlos permalink
    12 Novembro, 2008 14:30

    Em Portugal confunde-se maioria absoluta com poder absoluto como se os povos, os “otários” só aqui andassem para votar de quatro em quatro anos num punhado de criaturas escolhidas a esmo entre os obedientes que levantam e baixam o cu à ordem da primeira fila da bancada parlamentar. O facto de um governo ter legitimidade obtida nas urnas não significa nem pode significar que todos os seus actos são legítimos, justos ou se destinam a defender o bem comum. Um governo legítimo e legal pode, por razões as mais variadas, cometer autênticos crimes ou infâmias insondáveis. Assim foi com a guerra do Vietname, com a invasão do Iraque para citar dois exemplos inquestionáveis.

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  15. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    12 Novembro, 2008 14:36

    Luikki,

    neste caso, desinformação (para não chamar outra coisa) foi da responsabilidade de um sindicalista. Que nem assim, aceita reconhecer o erro. Isso sim é um ataque à credibilidade dos sindicatos. Mas feita pelos próprios.

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  16. luikki's avatar
    12 Novembro, 2008 14:54

    gabriel,
    Mário Nogueira afirmou estar ainda a informar-se sobre a situação. Mas disse-se convicto de que, “independentemente de a DREC ou as direcções distritais terem feito ou não contactos com os conselhos executivos naquele sentido, as informações que chegaram à federação resultam do clima de medo que se gerou, fruto das sucessivas ameaças da ministra da educação”.

    e isto sem esquecer que, segundo a mesma “notícia”, a reunião se realiza nos bombeiros face às pressões que a corja exerce sobre os conselhos directivos…

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  17. Desconhecida's avatar
    Almeida permalink
    12 Novembro, 2008 14:55

    A notícia em si nada comporta de substancial no diferendo Professores/Ministra.É um caso desgarrado do essencial do problema que só tem eco em sectores apostados em fazer o trabalho de Contra-Informação da Ministra e do Governo.

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  18. Desconhecida's avatar
    Encarregado de Educação permalink
    12 Novembro, 2008 14:56

    Os professores não vivem numa redoma de vidro. Têm que prestar contas como os demais servidores do estado. Há que avaliar para distinguir desempenhos!

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  19. Desconhecida's avatar
    12 Novembro, 2008 14:56

    Oh Gabriel,

    Até estou do seu lado, sistemáticamente.

    Mas, quer provar o quê? Que há inconsistência?

    Há. Evidentemente que há.

    Quer que lhe dê uma, muito pior do que aquela que o Gabriel dá? Aqui vai:

    – Dias Loureiro é membro do Conselho de Estado, nomeado pelo PR. Foi durante muitos anos daquilo a que chamaram um Banco, que parece que se chama BPN. É ou não é um “caso de Polícia”? E já ouviu o PR retirar o Senhor Conselheiro de Estado Dias Loureiro do cargo?

    Outra:

    – É bonito fazer uma cadeira de uma “Licenciatura” por fax? Não há alguém neste país, que fez uma “Licenciatura” em “Engenharia” sem fazer um Projecto de fim de curso? Há. Parece que chegou a PM.

    Gabriel,

    Quer uma lista de 100, grandes nomes, INCONSISTENTES?

    É feio? É Portugal.

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  20. Desconhecida's avatar
    12 Novembro, 2008 14:57

    Corrija-se:

    Foi durante muitos anos daquilo a que chamaram um Banco, que parece que se chama BPN, seu Administrador.

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  21. FOGO's avatar
    12 Novembro, 2008 14:57

    Não entendi o título, o que é feio?

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  22. Desconhecida's avatar
    12 Novembro, 2008 14:59

    “Encarregado de Educação Diz:
    12 Novembro, 2008 às 2:56 pm”

    O que é fez (ou faz) para exigir maior qualidade de serviço, na Escola dos seus filhos?

    Ou também deposita os seus filhos na Escola?

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  23. Piscoiso's avatar
    12 Novembro, 2008 14:59

    Já agora, podiam alugar um salão de baile fazer a reunião.

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  24. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 15:01

    Carlos, ninguém disse que a democracia era perfeita e você faz votar o eleitorado que tem. Não há volta a dar.

    Mas eu até percebo, você demonstra ser especialista em baralhar. Uma técnica muito apreciada nos sindicatos por exemplo. Pessoalmente gosto mais da outra técnica, a de usar muitos adjectivos sem nunca se referir a nada em concreto.

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  25. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    12 Novembro, 2008 15:04

    O Blasfémias a tomar partido neste jogo do controle de informação só vem mostrar que a luta de classes está acesa.

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  26. .'s avatar
    12 Novembro, 2008 15:06

    Noto com agrado que Gabriel Silva, ao contrário do que por aqui se tem visto, considera que os dirigentes sindicais são professores, ou não teria alterado o verdadeiro título da notícia de “SPRC admite que acusação da Fenprof à DREC não corresponde à verdade ” para «Professores desmentem e acusam Mário Nogueira de ter proferido declarações que «não correspondem à verdade».
    Acrescento ainda que há pressões que não são feitas por escrito, são-no por telefone de forma a que não possa haver prova do que foi dito. Um amigo professor já recebeu na sua escola desses telefonemas, exactamente da DREC, em que o interlocutor se recusou a identificar apesar da insistência para que o fizesse.
    Mais uma vez afirmo o meu agrado por Gabrielconsiderar os dirigentes sindicais professores.

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  27. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    12 Novembro, 2008 15:12

    «Mais uma vez afirmo o meu agrado por Gabrielconsiderar os dirigentes sindicais professores.»

    o seu agrado por algo que nunca neguei é interessante.

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  28. Desconhecida's avatar
    carlos permalink
    12 Novembro, 2008 15:13

    O que parece ser VERDADE (pelo menos ninguém contesta), é que a reunião não vai realizar-se “na sede da filarmónica local”. “E decidimos fazer a reunião geral fora da escola apenas porque sabemos que os conselhos executivos são, desde sempre, muito pressionados e não queríamos que o nosso fosse prejudicado”, declarou, ao PÚBLICO, uma delegada do SPRC.
    A ser verdade, ela é suficientemente reveladora do espírito de intimidação instalado nas escolas (e no país, digo eu).

    Afinal vivemos em DEMOCRACIA ou numa SOCRACIA?

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  29. Desconhecida's avatar
    carlos permalink
    12 Novembro, 2008 15:17

    Corrijo: a reunião vai realizar-se na “na sede da filarmónica local”.

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  30. Piscoiso's avatar
    12 Novembro, 2008 15:20

    AHHH!

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  31. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    12 Novembro, 2008 15:20

    anónimo 25

    claro, saber-se se Mário Nogueira errou ao dizer que o ME proibiu as reuniões nas escolas, é mesmo uma questão de «controle da informação», fruto da «luta de classes». E já agora que classes estão em luta?

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  32. José Manuel Dias's avatar
    12 Novembro, 2008 15:27

    Será que não serve nenhum Ministra da Educação?

    http://cogir.blogspot.com/2008/11/nenhum-serve.html

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  33. José Manuel Dias's avatar
    12 Novembro, 2008 15:28

    Nenhum Ministro d Educação serve?

    http://cogir.blogspot.com/2008/11/nenhum-serve.html

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  34. José Manuel Dias's avatar
    12 Novembro, 2008 15:28

    Nenhum Ministro da Educação serve? 26 Ministros em 34 anos. É obra!

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  35. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 15:29

    Ás vezes interrogo-me acerca dos professores que realmente querem a avaliação. Que “clima” viverão eles junto dos seus pares?
    Será fácil dizer aos outros professores (os do BOM geral) que se quer ser avaliado? Valerá isso um enxerto de porrada, ovos, ou rótulo de lambe-botas?

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  36. Desconhecida's avatar
    José Manuel permalink
    12 Novembro, 2008 15:36

    Eu não diria melhor: está aqui tudo.
    O nosso país não sabe e não se apercebe, mas a grande maioria dos professores
    que estão no terreno já sabe que 30 anos após o 25 de Abril, estamos a assistir
    à destruição do sistema de ensino em Portugal.

    Os motivos? ….fácil:
    – Poupar nos profissionais (professores) para continuar a embolsar para diminuir
    o défice e encher os bolsos dos amigos que mamam à grande no Estado, desde
    administradores a gestores e passando pelos privados que recebem favores cada
    vez mais inconcebíveis! Até vão poupar nos profissionais que lidam com crianças
    deficientes (incluindo deficiências profundas, surdos, mudos, cegos, etc…)
    fechando os estabelecimentos apropriados a estes casos, colocando-as todas
    ‘inseridas’ em turmas comuns numa escola normal!!!

    Para fazer o quê?
    Apenas porque o professor tem o dever de dar aulas? Não !!!!!

    – É para descredibilizar a Escola Pública e abrir caminho para os negócios
    privados da Educação que aí vêm!
    O último grande negócio que lhes faltava!

    Criar um país de absolutos ignorantes com um papel passado de frequência da
    escola que será obrigatória como depósito de pessoas, até ao 12º ano.
    Nunca terão emprego capaz! Não terão capacidade nem conhecimentos para protestar
    e deitar abaixo uma minoria de ditadorzinhos e exploradores que se alimentará e
    viverá em extrema riqueza à custa de todos!

    Já Salazar sabia o perigo do povo ter instrução: – A CULTURA LIBERTA!!!
    O burro aceita o cabresto!!!

    – Aparentar na Europa que temos perto de 100% de alfabetização e frequência da
    escola até ao 12º ano. Uma colossal mentira!

    Para isto, atacam todos os dias os professores, como se fossem os culpados de
    tudo o que não corre bem no ensino, pelo caminho os pais (4 milhões de votos…)
    são promovidos a santos e descartados de toda a responsabilidade na educação dos
    seus filhos (até aplaudem que no 5º e 6º anos os alunos passem a estar 11 horas
    por dia na escola!!! não querem filhos? Para que os tiveram?) e os alunos são
    promovidos a semi-deuses, podendo faltar às aulas a gosto, não trabalhando, não
    tendo disciplina, obrigações nem educação perante outras pessoas e estando
    garantida a sua passagem seja como for, e se ele não sabe nada, a culpa é do
    professor, claro !

    De repente, todos os professores que formaram milhões de Portugueses em 30 anos
    são incompetentes e maus profissionais, segundo este governo!

    Talvez devam começar a pensar que toda a base da nossa sociedade começa na
    educação e formação do nosso povo, senão seriam todos uns pobres labregos a
    trabalhar por uma côdea de pão, e são os professores os agentes dessa formação!

    A base do nosso estilo de vida e da nossa sociedade!

    Abram os olhos e digam a outros, pois a campanha de intoxicação das televisões
    por conta do governo tem impedido que as pessoas fora das Escolas saibam do que
    se passa!

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  37. Diz o Roto ao Nu's avatar
    12 Novembro, 2008 15:38

    Os professores, o que querem é o “seu”, ter 3 meses de ferias, no final da carreira 540 ct. aos 5o anos.

    Trabalhar? esta bem ó Zé

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  38. goodfeeling's avatar
    goodfeeling permalink
    12 Novembro, 2008 15:55

    “Os professores, o que querem é o “seu”, ter 3 meses de ferias, no final da carreira 540 ct. aos 5o anos.”

    Dor de cotovelo? ou já está contente com o salário mínimo que recebe?

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  39. Desconhecida's avatar
    Laden bumbum permalink
    12 Novembro, 2008 16:01

    Omazumba, quem lhe disse que são 1,5% descontentes? Espere por 19 de Janeiro. Quem garante a probidade dos governos só porque são democraticamente eleitos? “The myth that Hitler slipped into power by way of an illegal backroom deal which bypassed the constitution is more comforting than considering that maybe laws and democratic constitutions are not foolproof safeguards against the emergence of tyrants”.
    Os bufos regressaram aos cafés, os gnr interrogam manifestantes na rua antes de se suicidarem:” A taxa de suicídio na GNR quadruplicou face à média dos últimos cinco anos. Esta terça-feira dia 11, mais uma guarda suicidou-se com a arma de serviço, elevando para 11 os casos deste ano”.
    Em breve vamos ter que identificar estes agentes, os bufos que fazem o serviço voluntariamente, os gnr porque lhes mandam.
    Essa passou a ser a verdadeira questão, as outras (muitas) virão a seguir. Como diz a tia Eulália ao picoiso: “Ó filho vê se me abres os olhos!”.É o abres.

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  40. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 16:14

    Laden,

    Você crê nesse mundo. Eu (parafraseando Churchill) acredito que a democracia é o pior dos sistemas, com a excepção de todos os outros que já foram tentados.

    São 1,5% de descontentes – nesta questão. Ponto final. Não baralhe. Quanto às suas profecias e caça às bruxas, pois que não se verifiquem é o meu desejo. Toda a vida tivemos catões não eleitos nesta terra, que acharam que iriam ser a salvação de alguma coisa.

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  41. alice's avatar
    alice permalink
    12 Novembro, 2008 16:29

    Olha, o Gabriel descobriu o grande caso. Eh, a atirar fumo pa Fafe (com Fafe ninguém fanfe), pà ministra e sacratairo dela, como pò P Paixão e o do BdeP, tal é a gente sem carácter, da boa consciência, o Gabriel vai ao pormenor, pormenorzinho, ihihi, cuidando distrair a malta.

    E isto é o picuinhas, na gíria de quem os conhece.

    E aqueles ovos não eram pàmercedes de ministra, eram pò dito Mário, uhuhu, ó Garbiel das dornas.

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  42. alice's avatar
    alice permalink
    12 Novembro, 2008 16:31

    São, é 1,5% de descontentes, ó mazumba, ai, ele é cada um mais xuxa, tachista, que eu julgo que o interpreto bem, sem lê-lo, ainda.

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  43. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 16:37

    A Alice personifica aquilo que de pior existe no panorama político nacional. Os Alegres. É tão fácil dizer que está mal.. tão fácil. É como a avaliação, como as urgências, é tão fácil.

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  44. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 16:38

    A Alice quer ser parte do problema em vez de ser parte da solução, está visto.
    É que enquanto houver “problemas” ninguém nota que não estamos a trabalhar, eu percebo.

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  45. alice's avatar
    alice permalink
    12 Novembro, 2008 16:42

    Mas lá estará certo, se 120 mil equivale ao que dizem mais de 80% dos profs, não contando aqueles, compreende-se, que nem dão a cara, a borrifar-se pòs ditos sacratairos e pà déspota ministra. De modo que Omazumba, me perdone, estaria certo.

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  46. Desconhecida's avatar
    12 Novembro, 2008 16:44

    “Omazumba Diz:
    12 Novembro, 2008 às 4:38 pm”

    Não sei se são piores os que só vêem problemas, do que as “avestruzes” que metem a cabeça na areia, porque afinal estamos melhor…..

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  47. alice's avatar
    alice permalink
    12 Novembro, 2008 16:46

    Parafraseando o tal de Churchil, ó malta, em democracia a maioria é quem dita. E ora então como há-de empurrar à força a formada entre as monjas justiceiras, essa déspota ministra? Sim, que ela não é, que se saiba, ainda, nem o Primo ministro, nenhum busha, pa atirar prà frente, contra todo o direito, a razão e a justiça, prepotentemente, o que bem lhe apetece, malta. Aqui, quem não reage não é cidadão, não é cívico. Aqui, estamos em democracia.

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  48. alice's avatar
    alice permalink
    12 Novembro, 2008 16:49

    Ora, aprendam com Fafe, que quem não é cidadão cala e come, escravo em breve, se não protesta, não é cívico.

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  49. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 16:50

    Alice, para ser bem claro: não me importa minimamente a vossa luta corporativista. Se tinham direitos que acham que devem continuar a ter, então que lutem se entenderem que devem lutar.

    Agora, não transformem é a questão numa questão de “qualidade de ensino” e de “estamos a proteger os alunos” porque vocês sempre se borrifaram para as lutas estudantis. Só agora que vos mexeram no rótulo vitalício de “Excelente” é que se assanharam todos.

    E depois desculpe-me informá-la disto: mas todos os sistemas de avaliação têm defeitos, exigir um perfeito é a mesma coisa que não querer nenhum. Aquilo que apontam como defeito, as quotas, é no mundo real uma virtude do sistema. Todos têm quotas, pela simples razão que é a melhor forma de prevenir o uso da nota de topo, como instrumento de motivação em vez de avaliação.

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  50. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 16:52

    A Alice é engraçada. O J também, mas menos.
    Está a copiar directamente das tarjas de 1975 ou foi ao site do PC?

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  51. Desconhecida's avatar
    zé da burra permalink
    12 Novembro, 2008 17:00

    à atenção de Omazumba
    “NÃO SEI SE SÓCRATES É FASCISTA. Não me parece, mas, sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições. Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação. No seu ideal de vida, todos seriam submetidos ao Regime Disciplinar da Função Pública, revisto e reforçado pelo seu governo. O Primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas.
    TEMOS DE RECONHECER: tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo? Só se for medo…
    António Barreto \ Público’

    Uma política séria de avaliação, para ter utilidade, deve direccionar-se para o aperfeiçoamento do desempenho de todos os envolvidos e não se assumir apenas como um simples instrumento ao serviço quer de estratégias meramente punitivas, quer da produção de sucesso a todo o custo, o que culmina normalmente naquilo a que designamos como facilitismo, e que consiste na utilização de quaisquer meios para se atingirem objectivos que se clamam virtuosos.
    Uma política séria de avaliação deve ainda assentar em instrumentos e práticas transparentes, justas e equitativas para os avaliados. Assim como integrar-se de forma harmoniosa no funcionamento normal do sistema, de modo a não ser um elemento estranho em toda a engrenagem. A avaliação não pode ser um factor de perturbação ou disrupção, mas sim de melhoria do desempenho de todos.

    Se isso deve ser assim em sistemas de ensino plenamente desenvolvidos e estabilizados, por maioria de razão deve ser num sistema como o português, objecto de uma tardia massificação, de estabilização organizacional muito recente e em clima de permanente reforma nas últimas décadas. Significa isto que sou favorável à existência em todos os níveis e aplicável a todos os agentes do sistema de ensino de uma cultura de avaliação, exigente, rigorosa, articulada, transparente, mas nunca com base em modelos burocrático-administrativos opacos, submetidos a lógicas externas ao que deve ser o interesse maior do processo de avaliação.(…)
    Paulo Guinote, in OPS – Revista de Opinião Socialista

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  52. Desconhecida's avatar
    Miguel permalink
    12 Novembro, 2008 17:01

    Então só há 1,5% de descontentes. Ó Omazumba tem de voltar à escola para aprender a fazer contas.

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  53. Desconhecida's avatar
    jupiter permalink
    12 Novembro, 2008 17:10

    30 de Outubro de 2008

    Ressuscitem o papel selado!
    Os docentes são asfixiados em burocracia e a escola afastada da sua missão principal. O ensino está à beira do abismo. “Os sindicatos dos professores não querem, de todo, a avaliação. A maioria da classe não quer, de todo, a avaliação…” Quem escreveu isto desconhece por completo o que se passa no sistema de ensino e propala uma enorme falsidade, que ficaria sem reparo, não fora a gravidade do que actualmente se vive nas escolas portuguesas e a necessidade de esclarecer, por isso, a opinião pública.
    Mente quem diz que os sindicatos e os professores não querem sujeitar-se a avaliação. Mentiu o próprio primeiro-ministro, quando há dias disse ao Diário de Notícias que nunca no passado foi feita avaliação dos professores. Desafio quem quer que seja a sustentar documentalmente tais enormidades. A realidade é bem diferente. Os professores rejeitam este (e sublinho o pronome demonstrativo este) modelo de avaliação. Porque não cumpre o fim primeiro de qualquer exercício de avaliação do desempenho: a melhoria do próprio desempenho e a valorização das práticas profissionais. Quando o primeiro-ministro, em acto sintomática e reveladoramente falhado, afirma que a avaliação dos professores se faz por “uma” (e sublinho o artigo uma) razão, “premiar o mérito”, torna-se patente por que os professores não aceitam visão tão redutora. Sobretudo porque este “premiar o mérito” se construiu por via de uma tômbola aviltante, que dividiu professores em titulares e outros, deixou de fora profissionais altamente qualificados e esmagou dedicações e competências. Se tivessem vergonha, os seus autores, que têm nome e rosto, pintavam a cara de negro, a cor do luto, e não ousavam falar de premiar o mérito. Mas há mais, que ninguém pode desmentir. Este modelo de avaliação penaliza os professores que usem direitos protegidos por leis de dignidade superior: direito a engravidar, direito a estar doente, direito ao recolhimento (nojo) por morte de pai, mãe, filho ou filha, mulher ou marido e até o elementar direito de não ser prejudicado pelo cumprimento de obrigações legais impositivas (comparecer em tribunais). Este modelo de avaliação penaliza os professores quando os alunos desertam da escola ou chumbam; põe professores de Música a avaliar professores de Matemática, bacharéis a avaliar doutores; mete no mesmo saco, para efeitos de graduação profissional, quem seja classificado com insuficiente, regular ou bom; instala nas escolas um pernicioso clima de desconfiança e competição; coloca toda a classe numa espécie de estágio permanente, com uma vida profissional inteira de duração; privilegia os cargos administrativos e burocráticos em detrimento das funções lectivas; institui uma casta de Kapos incumbidos de controlar e reportar aos donos; aniquila a liberdade pedagógica e intelectual do professor. Isto e muito mais são bestialidades que um coio de incompetentes quer impor aos professores. Que diriam jornalistas e comentadores, que escrevem ligeiro sobre a matéria, se os arrastassem em tal caudal de disparates?
    Esta é apenas uma, eventualmente a mais gritante, das vertentes que asfixiam os docentes em burocracia e afastam a escola da sua missão principal: ensinar. Os portugueses não percepcionam quanto o sistema de ensino está à beira do abismo. Os professores sufocam com tarefas administrativas e reuniões. Há reuniões de todo o tipo: de coordenação de ano, para conceber testes conjuntos, para desenhar grelhas, para analisar resultados, de conselho pedagógico, com encarregados de educação, com alunos, para preparar as actividades de estudo acompanhado, de formação cívica, da área de projecto, de tutoria, de apoio educativo, de recuperação de resultados, de superação de necessidades educativas especiais, etc., etc.
    Os papéis não têm fim. Tenho à minha frente seis folhas de um documento intitulado Coordenação de Ano de um agrupamento de escolas. Para o interpretar tive que me socorrer de um glossário. Aqui fica a tradução das siglas, omissão feita às que não consigo decifrar: CE (conselho executivo); CA (conselho de ano); PRAE (Plano de Recuperação e Apoio Educativo); PCT (Projecto Curricular de Turma); CGAS (critérios gerais de avaliação somativa); AEC (actividades de enriquecimento curricular); PTT (professor titular de turma); TIC (tecnologias de informação e comunicação); PGEI (Programa de Generalização do Ensino de Inglês); CAA (comissão de acompanhamento alargada); CAR (comissão de acompanhamento restrita); SPAEC (supervisão pedagógica das actividades de enriquecimento curricular); CEI (currículo específico individual); UAM (unidade de apoio à multideficiência); PAA (Plano Anual de Actividades); PA (plataforma do agrupamento); CAD (comissão de avaliação do desempenho).
    Chega? Não! Por favor, Madre Lurdes e Santo Valter, ressuscitem o papel selado! Santana Castilho Professor do ensino superior

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  54. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 17:13

    Obrigado pelo excerto do A.Barreto.. quanto ao outro, dispenso porque ao longo dos tempos já li demasiados esoterismos do autor.

    O meu comentário ao 1º texto é: eu concordo com as reformas de Sócrates, por isso não é por medo, nem passividade, nem anestesia, nem por ser burro, nem por ser aquilo que as Alices deste país quiserem chamar. Às vezes parece-me que é mais conveniente dizer-se que não se gosta do governo, só para não arranjar chatices. Ora, felizmente eu escrevo anonimamente (porque as Alices deste país também já me deram umas quantas dores de cabeça devo dizê-lo) e assim digo-lhe com toda a sinceridade: acho que o país trabalha pouco e é pouco ágil e até agora as reformas de Sócrates parecem-me ir no bom sentido.

    O meu 2º comentário, é que não faço comentários ao segundo texto. Para além de ser perigoso (anonimamente não tanto) discordar de Paulo Guinote, não sei que aplicação prática possa existir nas suas palavras. Eu cá acho que a fome no mundo é uma coisa horrível e que devia acabar, mas isso não ajuda em nada pois não?

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  55. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 17:17

    Sim, existe 1,5% da população (150.000 professores em 10.000.000) que está descontente com a avaliação aos professores. Ou quer ler outra coisa nas minhas palavras?

    Uma coisa engraçada é que vocês estão sempre prontos a insultar. Mas eu respondo-lhe com paciência: não vale a pena voltar à escola, porque só encontrei professores de matemática decentes na faculdade. Até lá tive de estudar por mim, porque aquilo que me era ensinado nas aulas na escola pública que frequentei era francamente básico e mal ensinado. Por isso estudei sempre por livros que comprei e nunca pelos exercícios dos meus miseráveis professores de matemática. Talvez por isso à data, tenha tido uma excelente nota na prova de aferição 59%, quando a média nacional era 0. Zero. ZERO. Lembra-se desses tempos? Em que todos os professores eram excelentes? Pois era…e com algum azar: voltará a ser.

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  56. Desconhecida's avatar
    jupiter permalink
    12 Novembro, 2008 17:30

    Omazumba, ” Às vezes parece-me que é mais conveniente dizer-se que não se gosta do governo, só para não arranjar chatices”.
    Não estamos a viver no mesmo sítio. O que já todos perceberam é que se não se estiver com o dono avida corre mal, nas escolas, nas reparticipações, nas polícias, nas empresas públicas. Lembra o grito lancinante da jovem púdica. É tarde demais para enganar os incautos.
    Leia com cuidado o artigo de Santana Castilho, um professor de eleição, sem coleira, não se queixe de ofensas nem de insultos, não se insulta um céguinho.
    Atente na frase do dia:
    “E quem vai avaliar este psicótico labirinto burocrático, aliás, parente próximo da demente avaliação dos funcionários do Estado, cuja produtividade passa a ter por horizonte o umbigo da própria avaliação?”
    João Paulo Guerra (sobre avaliação dos professores), “Diário Económico”, 12-11-2008.

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  57. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 17:38

    Jupiter,

    Acerca dos alertas, eu aceito-os. Sinceramente, agora que me falou nesse artigo, muito provavelmente irei lê-lo. Mas diga-me: quem é realmente o “dono” actual dentro das escolas? Aquele com quem se deve estar no momento?

    Politicamente, o que quero dizer é: para mim (e julgo ter esse direito) o governo acertou até agora muito mais do que errou. Essa é a condição necessária para receber o meu voto. Não o será para outros, que votarão noutro partido. Outros que simplesmente não votarão. Mas para mim (que não sou nenhum especialista em política, sou um cidadão comum que tenta desempenhar a sua profissão o melhor que sabe e pode) tenho conseguido compreender a grande maioria das reformas e aprecio o estilo político da governação. Inclusive a retórica de Sócrates é muito mais compreensível e clara – Para mim! Julgo que posso, ou não?

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  58. Desconhecida's avatar
    jupiter permalink
    12 Novembro, 2008 17:53

    Faça o favor de se servir do cozinhado, a liberdade que deseja para si, deseje-a também para os outros. Sabe, para nós a liberdade (real) está cada vez mais difícil de conseguir, porque podemos ser mal avaliados, podemos não ser reconduzidos, podemos encontrar as portas fechados. Se não sabe, admito, em breve vai perceber. O casos abundam e a partir de um certo momento não vai ser possível esconder, como no bpn, como nas procurações do pinho em favor do sebastião, como nos concursos para as obras públicas, como no magalhães o tal único, azulinho, fabricado em portugal, sem concurso.

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  59. Desconhecida's avatar
    zé da burra permalink
    12 Novembro, 2008 17:58

    Omazumba. “Tenho conseguido compreender a grande maioria das reformas e aprecio o estilo político da governação”. Já eu sou burro mas ando a procurar uma explicação e não consigo, talvez me possa ajudar:
    “Manuel Sebastião, actual presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), era administrador do Banco de Portugal quando intermediou, em nome do ministro Manuel Pinho, um prédio que estava ligado ao Banco Espírito Santo.
    À data da transacção, em Novembro de 2004, Manuel Pinho era administrador do BES e da própria ESAF, a empresa do grupo Espírito Santo responsável pela gestão de fundos de investimento” do Público de 12.11.08

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  60. Desconhecida's avatar
    zé da burra permalink
    12 Novembro, 2008 18:04

    Omazumba: “Tenho conseguido compreender a grande maioria das reformas e aprecio o estilo político da governação”. Atente só:
    Reacção à procuração de Pinho a Manuel Sebastião
    Manuel Pinho: “explicações estão todas dadas” sobre actual presidente da Concorrência.
    Outro caso extraordinário:
    “A ministra da Saúde, Ana Jorge, escusou-se a revelar o valor das dívidas do Serviço Nacional de Saúde (SNS). A pergunta foi feita directamente pelos deputados da oposição durante a discussão do Orçamento de Estado, mas a ministra não conseguiu responder.
    À saida da reunião no Parlamento os jornalistas voltaram a interrogar a governante, mas não obtiveram qualquer resposta. Ana Jorge disse: «Não sei. O Sr. secretário de Estado poderá responder melhor do que eu porque tem estado a acompanhar esse dossier». Francismo Ramos, por seu turno, também não deu uma resposta, tendo mandado os deputados fazerem as contas sobre quanto se deve no sector da Saúde.

    «O montante das dívidas sempre foi e é todos os anos transparente, quando todos os serviços do Ministério da Saúde publicam as suas contas. Portanto é só fazer as contas para se saber o montante das dívidas», disse Francisco Ramos.
    É só fazer as contas e disse. Saberá ele fazê-las?

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  61. alice's avatar
    alice permalink
    12 Novembro, 2008 18:36

    Sim, existe 1,5% da população (150.000 professores em 10.000.000) que está descontente com a avaliação aos professores.

    Ganda sophista,
    ó Omazuna, e os alunos de Fafe e eu não conta?!

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  62. anabela's avatar
    13 Novembro, 2008 08:50

    Especialmente para a “Alice” do País das Maravilhas!

    «Eu não estou disponível para esperar mais 30 anos para avaliar os professores.»
    Terá afirmado o “inginheiro”…!!!!!! quando hoje se pronunciou sobre a avaliação dos docentes que, na óptica dele, veio para ficar tal está. (Sempre o memorando, esse calcanhar de Aquiles…)
    Notícia Destak
    COMENTÁRIO: Mas estará o homem a contar ficar por aí tanto ano? Trinta anos? Será uma ameaça ou estará a falar a sério?
    Mas não haverá por aí uma qualquer cadeira podre?

    http://www.sinistraministra.blogspot.com/2008/11/h-qualquer-coisa-que-no-bate-certo.html

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  63. anabela's avatar
    13 Novembro, 2008 08:54

    Ordem dos Professores

    (A minha Sociedade Civil é o corporativismo dos outros.)

    A Moriae e a Setora não estão convencidas das vantagens duma Ordem dos Professores. Provavelmente olham para as outras Ordens, vêem nelas mais desvantagens do que vantagens, e não querem o mesmo para a nossa profissão.

    Vamos então às desvantagens, que quanto a mim são três: a primeira é a formação duma élite social que, a partir das suas funções dirigentes na Ordem, fique em posição de obter vantagens nos mundos político, empresarial e mediático. Esta desvantagem é relativamente inócua: o mesmo se pode fazer a partir de outros trampolins, desde os clubes de futebol aos próprios sindicatos.

    A segunda é o perigo de a Ordem pretender usurpar as funções próprias dos Sindicatos, intervindo em reivindicações relativas às condições materiais de trabalho dos seus membros. Temos visto esta tensão ao observar as relações etre a Ordem dos Médicos e os Sindicatos dos Médicos. Mas também esta desvantagem é superável, como os Médicos nos mostraram: a Ordem e os Sindicatos têm conseguido definir entre si, melhor ou pior, as respectivas áreas de actuação e abster-se de invadir áreas que não são suas. Se esta delimitação implica uma negociação permanente, pois então que se faça essa negociação: só leva a que ambas as partes se fortaleçam.

    Já a terceira desvantagem- e presumo que é esta que a Moriae e a Setora têm em mente – é um perigo real e tem de ser tida seriamente em conta: a possibilidade de uma organização de pares limitar o acesso à profissão por critérios que não sejam os da preparação científica, técnica e deontológica. Não vemos isto na Ordem dos Médicos nem na dos Engenheiros, por exemplo, mas vemos sinais preocupantes deste fenómeno na Ordem dos Advogados, que sujeita os candidatos a exames, para a inscrição nos quais são cobradas propinas exorbitantes.

    O remédio, claro está, não é renunciar a qualquer estrutura auto-reguladora da profissão, mas sim organizá-la de modo a que estes abusos não sejam possíveis.

    As Ordens profissionais têm uma vantagem enorme para a sociedade em geral: impedem que as condições deontológicas e éticas do exercício duma profissão que interessa a todos (e cujos praticantes não podem ser facilmente avaliados, como o podem ser os trabalhadores duma empresa) sejam condicionadas pelo poder político segundo os interesses políticos do momento, ou pelo poder económico segundo interesses económicos nem sempre compatíveis com o bem comum. Por isso é que eu digo que, se só houvesse lugar em Portugal para três Ordens profissionais, essas três deviam ser a dos Médicos, a dos Professores e a dos Jornalistas.

    Atente-se a uma afirmação da Ministra na entrevista que deu à Visão: os Sindicatos de Professores têm toda a legitimidade para intervir nas condições materiais de trabalho dos seus associados, mas não a têm, segundo ela, para intervir na formulação das políticas educativas. Se a Ministra estivesse a falar duma Ordem, não se atreveria a dizer o mesmo: uma Ordem tem toda a legitimidade para intervir nas condições éticas e deontológicas do trabalho dos seus associados; e ao intervir nelas está a intervir legitimamente nas políticas que as regem.

    Esta área da ética e da deontologia foi por demasiado tempo terra de ninguém, e daqui resultou um défice de regulação que está na origem de alguns dos piores vícios do nosso sistema de ensino. O que precisava de ser regulado não o foi; e o que não precisava foi-o até ao delírio, apenas para dar uma razão de existir à máquina monstruosa do Ministério.

    Hoje toda a gente descobriu a deontologia docente, e esta área, que antes tinha sido deixada ao abandono, é agora terreno disputado pelos Sindicatos e pelo poder político; e eu, como nesta matéria não confio nem numa parte, nem na outra, quero vê-la ocupada por uma Ordem dos Professores.
    http://www.legoergosum.blogspot.com/2008/10/ordem-dos-professores.html

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  64. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    13 Novembro, 2008 12:28

    Jupiter,

    Eu não me sirvo de cozinhado nenhum. Pago os meus impostos (muitos) não usufruo de nenhum sistema de protecção social, pago a educação dos meus filhos no privado, não uso o sistema nacional de saúde, por isso se me quiser chamar alguma coisa, chame-me cozinheiro. Porque não faço outra coisa que alimentar a máquina que distribuí os meus impostos sem daí retirar qualquer benefício. Ao contrário de muita gente, que se limita a usar a mamar na teta dos rendimentos e abonos, descontando meia dúzia de euros por mês. Eu acredito no Estado Social, mas também acredito na desonestidade intelectual de muita crítica.

    Zé da Burra,

    Esses casos são excelentes para levar às Tardes da Júlia. Talvez até o Moita Flores possa lá ir comentá-los. Eu referia-me aos aspectos macro da nossa economia (que tem sido das mais resistentes na Europa) da nossa saúde (que melhorou brutalmente em todos os rankings da OCDE) e quejandos. Mas como escrevi, isso sou eu. A si provavelmente será de maior proveito ler as parangonas dos jornais. O 24 Horas tem umas muito boas. Boa sorte.

    Alice,

    Depois de conseguir finalmente perceber o que você quis escrever, digo-lhe: não se dê ao trabalho. Você vê o país por um canudo e eu não. Se quer que responda (e eu acho que até nem queria) então aqui vai: não, Fafe não interessa para absolutamente nada. E porquê? Porque vivemos em democracia e não num estado rural onde meia dúzia de campónios não têm razão, só por serem brutos e estúpidos.

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  65. Desconhecida's avatar
    António permalink
    13 Novembro, 2008 15:16

    Omazumba = a Prof Bambo

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  66. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    13 Novembro, 2008 18:04

    António,

    Essa foi gira. A sério que gostei.

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  67. Desconhecida's avatar
    Ruben permalink
    13 Novembro, 2008 20:48

    Éste Modelo da Educação tanto proibe a uns o direito de frequentarem as Escolas Privadas como a outros os mesmos 5.000€/ano/aluno que os das Publicas “recebem”. Não serve ninguém. Nem Pais, nem Filhos, nem Professores, nem o País. Descriminação total das Familias Portugesas, desigualdade e Injustiça perante a Lei, e resultados finais de “paródia”.
    .
    -EDUCAÇÃO, “processo que visa o desenvolvimento harmónico do ser humano nos seus aspectos intelectual, moral, comportamental e físico para a sua melhor inserção na sociedade Portuguesa independentemente do meio familiar e social donde provém”,
    -ENSINO, “acto de ministrar conhecimentos de uma ciência, profissão, oficio ou arte para maximilizar o potencial pessoal do aluno de acordo com a sua vocação natural”.
    .
    .
    Apoio totalmente o “Cheque Educação”, liberdade de TODOS OS PAIS escolherem a escola dos filhos e a competição entre todas, Publicas e Privadas, pela livre escolha de cada Encarregado de Educação da que querem – ou tirá-los de lá – sempre com o “Cheque-Educação” sob a autoridade total dos Pais.
    .
    Compreendo o receio de muitos Professores. Porém se confiam, como não duvido, na sua aptidão e qualidade para Ensinarem e Educarem (duas coisas diferentes,) a sua Escola teria em “Cheques-Educação” dos Pais de DOIS MILHÕES E QUINHENTOS MIL EUROS por cada 500 alunos e ano lectivo (500 alunos x 5.000€/ano lectivo/cada).
    .
    Com toda a gestão e condução sob a responsabilidade completa de cada Escola e do seu Quadro Docente. Com a vantagem competitiva à partida das Escolas Publicas já terem instalações. Equipamentos etc
    .
    Este Modelo resolve práticamente tudo. E elimina o escandalo perdulário de UM QUARTO dos 5.000€ por cada aluno e ano lectivo pagos pelos Impostos de TODOS os Portugueses ser “consumido internamente” pelos chamados ‘Boys & Girls de todos os Partidos’ “nas direcções centrais e regionais, secretaria-geral, gabinetes da ministra e secretarias de estado e demais estruturas burocráticas do Dirigismo/Centralismo entre Ministério em Lisboa e cada Escola”.
    .
    Para o Ministério sobraria a função global de Governo, a regulamentação geral, racios minimos e maximos, por exemplo alunos por turma, definição os Programas e Conteudos das Disciplinas iguais para todos, fazer o exame nacional anual para todos as anos lectivos e Escolas etc.
    —–

    Outro aspecto relevante do problema “Educação-Ensino” dos nossos filhos acaba por desaguar na Segurança Social, Reformas e Pensões.
    .
    Há muitos casos em que saía mais barato Pai ou Mãe ficarem em casa a tomar conta dos Filhos que trabalharem fóra. Era-lhes mais económico, o ordenado que ganham acaba quasi gasto no Passe Social, comer fóra de casa, pagamento de infantários ou empregadas em casa etc. Há as excepções que não fazem a regra, das “madames” para quem é uma “uma chatice” estarem metidas em casa a “aturar os filhos”. Mas em TODOS OS CASOS o ESTADO PROÍBE-O, penalizando fortemente com perca de contagem de tempo para a Idade de Reforma e no montante do seu valor na velhice.
    .
    Do programa politico que advogo para Portugal consta além doutras àreas, também a suspensão do IRS, IRC e IMI para aumentar o poder de compra de cada Cidadão na actual ‘Crise da Miséria’. Contra “Lutas e Reinvidicações Salariais”, aumentos de poder de compra ilusionistas porque rápidamente são comidos depois “pela calada” com alterações de Impostos, Taxas, Multas, Licenças, Regras etc.
    .
    E a seguir, ou logo se houver coragem politica, a eliminação do IRS, IRC e IMI fundidos NUM IMPOSTO ÚNICO SOBRE O CONSUMO, IVA ligeiramente aumentado.
    .
    E também a eliminação de todos os descontos para a SEGURANÇA SOCIAL de Empresas e Empregados, Fundos de Pensões, ADSE substiutuindo-os por uma TAXA SOCIAL SOBRE TODAS AS RECEITAS DE TODAS AS RECEITAS DAS EMPRESAS ECONOMICAS E INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PORTUESAS. É por aqui que se resolve a actualização permanente do valor monetário a cada momento das Receitas da Segurança Social e similares. Não por aumentos da Idade de Reforma que roubam Emprego aos mais novos, ou por leques escandalosos do valor de Reformas, ou por recusar valores de Pensões que garantam a todos os Portugeses um minimo Dignidade de Vida e Prazer na Velhice. Todos os Portugueses e Portugesas, sem excepção, a partir dos 55 anos deverão ter garantida a Reforma e uma Pensão de Velhice condigna.
    .
    Cada Português exige inadiavelmente muito mais dinheiro na carteira no fim de cada mês para usar livremente como quizer para sairmos da MISÉRIA na PRODUÇÃO – POUPANÇA – PODER DE COMPRA – CONSUMO.
    NA ORIGEM É TUDO IDEOLOGIAS. Umas Marxistas, outras Não Marxistas, Modelos de Estado, de País e de Vida diferentes, velhos e novos, Dirigismo e Centralismo versus um “bocado daqui, outro dali para um tudo e nada” versus Democracia Ditatorial versus LIBERDADE E RESPONSABILIZAÇÃO a que chamo “LIBERALISMO AVANÇADO com DIREITOS SOCIAIS DOS CIDADÃOS”

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