David contra Golias
22 Novembro, 2008
A Byblos ia ser a loja âncora da renovada Praça de Lisboa (para quem não sabe, a Praça de Lisboa é aquele buraco junto à Torre dos Cérigos).
A ideia era colocar uma magalivraria em fente à Lello (para quem não sabe, a Lello é a livraria que atrai mais turistas na cidade do Porto porque tem um interior giro).
Entretanto a Byblos faliu.
Pode ser que assim a Lello se safe.
12 comentários
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OS CIDADÃOS INTELIGENTES DE HOJE EM DIA SÓ COMPRAM COISAS COM GAJAS BOAS, MEIO DESPIDAS OU DESPIDAS POR INTEIRO E COM MUITOS ARTIGOS ENVOLVENDO SEXO, DELES E DELAS.A MODA MESMO É O AMOR HOMO E LÉSBICO…
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Está bem, mas hoje nem o Sebastião nem a Byblos dão aqui cartas, se as dão Loureiro e Oliveira e Costa, em toda a parte, mais que ninguém.
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Pois sim. Adoro livros e quanto mais velhos, gastos e anotados por outros melhor. 2ª mão, adoro-os. Mas que as PME vão pelo “esgoto abaixo”, lá isso é verdade. Porque o resto já foi senão não precisava até da cobertura dos Impostos para se safar …
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O homem deu um passo maior que perna, já antes de abrir a “coisa” corria mal. O que me admira é existrem case studies sobre o sucesso da Byblos!
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Ó Miranda
Esta hoje do DN é uma no cravo e outra na ferradura ??
Coerência, precisa-se
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Consequências dum povo maioritariamente inculto ou iletrado que não quer reagir ao agravamento do seu poder de compra. Logo, não melhora o seu nível de vida, que passa TAMBÉM pela Cultura, pelos livros…
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Como sempre sucede em circustâncias semelhantes, a Byblos não falhou por um único motivo, mas sim por uma acumulação de vários. Cito alguns:
A crise: a falta de dinheiro nos bolsos dos compradores-tipo.
O horário: obrigada a fechar aos domingos à tarde (tendo mais do que 2000 m2 era tratada como se fosse uma loja de electrodomésticos).
O ambiente: agradável, mas pouco “acolhedor”.
A localização: má, tornando-a quase dependente dos frequentadores do C. C. Amoreiras. Neste último aspecto, veja-se [aqui] como se fazia o caminho…
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Mr. Carlos Medina Ribeiro,
De facto a localização não foi a melhor.
E o comprador-alvo começou a contar os Euros antes de receber o ordenado…
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nº7 tem toda a razão. Mas a Byblos teve oportunidade de ir para o centro comercial e preferiu o outro edificio. Parece que não havia 3300 m2 no centro. E o negócio tinha de ser em grande!
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Pois… levando à letra o que escreve JM, a Byblos era especializada em livros de magia, com destaque para os da maga Patológica, digo eu. (Só espero que o Saloio não me processe, por plágio)
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Mas… sejamos justos. Ao menos este não enganou ninguém. Faliu em menos de um ano (!?) e assumiu. Agora pergunto eu: Quantas empresas, desde Bancos a Oficinas, estão mais que falidas e continuam a enganar? Isto está mas é tudo falido, menos aqueles do costume que se já se “piraram” com a “guita”. O próprio País se fosse uma empresa já estava encerrado!!! Isto só a tiro!
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Curiosamente, há muito descontentamento e desanimo por aqui. Porquê ? A Lello é bonita, das mais do mundo, e continua aberta.
” Mas que as PME vão pelo “esgoto abaixo”, lá isso é verdade. ”
Aproveite e vão até lá comprar um livrito. Ou então queixem-se se for à falência.
Há livrarias como a Lello e outras no estrangeiro, porque as pessoas entram e compram. Aqui não entram, e queixam-se de ninguém entrar.
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