O brâmane
Os jornalistas queriam saber se porventura Cavaco teria sido accionista do BPN. O presidente ficou amofinado e emitiu um comunicado a disparar contra tudo e todos. Mas porquê? Era uma pergunta normal, de resposta fácil: sim ou não. E se tivesse sido, nem por isso lhe caíam os parentes na lama. Ou considerará que desde o seu início o BPN era uma associação de malfeitores?
Sobre Dias Loureiro, convirá não esquecer que foi ele, Cavaco, que o escolheu, tanto quanto se sabe, livre e pessoalmente. Obviamente com a sua confiança política. Pelo que não lhe fica bem agora chutar para canto com um simples «leiam o estatuto dos membros do Conselho de Estado», insinuando um «demita-se» que não tem a coragem de pronunciar. Custava-lhe assim tanto dizer se mantêm ou não a confiança política em tal conselheiro? Acaso o presidente quer passar a imagem de irresponsável? De inimputável? Julgará ter algum direito de estar acima do escrutínio público? Está muito enganado.
Por outro lado, sabe-se que as questões de respeito pela constituição e de cumprimento da lei que está encarregue de assegurar não lhe justificaram recentemente sequer uma palavrinha em público. Não se pode deixar contudo de reparar que o que lhe diga respeito pessoalmente o fazem sair com toda a facilidade da toca, sejam quando estejam em causa os seus poderes constitucionais, como no caso dos Açores, seja agora a sua «honra». Sucede que o cargo que desempenha não tem propriamente por fim a defesa dos seus interesses políticos e pessoais directos, pois não?

Cavaco = Presidente sem bolas. Não teve bolas para meter na ordem aquela confusão da Madeira; não tem bolas para demitir os corruptos de quem se rodeou. No fundo não passa de um cobarde e se não fossem os fundos da CEE nunca teria sido PM tanto tempo. E é bom não esquecer que os responsáveis do BPN foram todos da sua camarilha. Se as eleições fossem hoje até um chimpanzé do zoológico ganharia contra o Cavaco.
Pior PR de sempre. Um verdadeiro inútil.
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E já que o Cavaco tem falta de memória e de bolas, é altura de recordar a TRALHA CAVAQUISTA:
OLIVEIRA E COSTA
Foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais entre 1987-1991.
DIAS LOUREIRO
Foi dos mais influentes ministros de Cavaco. É conselheiro de Estado.
DANIEL SANCHES
Dirigiu o SIS no tempo em que Dias Loureiro tutelou a Administração Interna.
RUI MACHETE
Foi deputado do PSD. Lidera a FLAD e presidiu ao Conselho Superior da SLN.
LENCASTRE BERNARDO
Foi director do SEF, com Dias Loureiro, e considerado um dos seus braços-direitos.
ARLINDO DE CARVALHO
Foi ministro da Saúde. Terá pedido 20 milhões de empréstimos ao grupo BPN.
DUARTE LIMA
O ex-líder parlamentar do PSD pediu ao BPN um empréstimo de 5 milhões, diz a Deloitte.
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eheh na verdade o estranho do comunicado é que parece que quem teve contas no bpn, acções no bpn, ou negócios com o bpn é suspeito. Quando o que é suspeito são os que nunca tiveram negócios com o bpn Às claras e tiveram às escuras no balcão virtual, que é aquilo que se quer saber.
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Só esses? , cadê os outros?
Sai uma caixa de Seltox para a São Caetano
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O PSD, á frente do País é vendido pela certa.
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Mais uma demonstração de que vivemos numa monarquia com rei eleito com mandatos limitados no tempo.
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A lei diz, tanto quanto entendi, que os conselheiros de Estado, uma vez nomeados pelo pesidente da república, não podem ser demitidos – nem pelo presidente da república nem por ninguém. Nestes conformes, Cavaco Silva terá que aturar Dias Loureiro enquanto a este apetecer continuar a ser conselheiro. Ora, já que tem que o aturar, bom é que Cavaco Silva não o hostilize, não diga que não tem confiança política nele, nem se mostre incomodado com ele. Foi certamente isto que Cavaco Silva entendeu, e bem a meu parecer, fazer.
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Creio que o Cavaco só tem uma coisa a fazer: deixar a fruta cair de podre.
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estranhamente a constituição
permite a nomeação
mas não a destituição
a crucuficação continua até faltarem os cravos por falta de verba
portugal na banca rota (diz o roto ao nu …)
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Volto a dizer: Tenham medo, tenham muito medo!
Isto
faz-me lembrar aquela história do puto que vai logo a correr a dizer à sô Prufessôra: “Não fui eu, setôra”
E ela pergunta: não foste tu, o quê?
Num fui eu que partiu o vidro setõra.
Ah, diz ela: mas háalgum vidro partido?
Responde o puto: Ouvi dizer que tinham partido o vidro da porta mas num fui eu setõra, num fui eu.
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acaso o acaso casa com o ocaso?
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O seu post é exemplar.
Fez notar que hoje em Portugal é muito raro um político incomodar-se com a “honra”.
Só se incomodam com as sondagens.
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Fado,
Acaso esteve a «honra» do presidente alguma vez em questão?
Não foi sócio. E mesmo que tivesse sido, não era desonra nenhuma, pois que se saiba, ao tempo, não era aquela instituição encarada como uma associação de malfeitores.
O que o PR fez não foi sair em defesa da sua honra, mas limpar as mãos de pilatos relativamente a gente com quem se dava, gente que ele mesmo escolheu e que pelos vistos agora o incomoda pretendendo não ser responsável por tais escolhas. Fica mal, muito mal na fotografia……
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a eta fazia falta em portugal, o mundo so muda assim ….o resto e conversa….povo a ganir e esta companhia do ze do telhado a amanhar-se
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