Eleições
Ministra admite substituir modelo de avaliação no próximo ano lectivo
A ministra da Educação admitiu hoje estar disponível para alterar e até substituir o actual modelo de avaliação dos professores, mas apenas no próximo ano lectivo e desde que seja aplicado já este ano. “Uma vez iniciada este ano uma avaliação séria dos professores, estarei totalmente aberta à discussão de alterações a este modelo e até à sua substituição, mas em anos seguintes, não neste”, disse Maria de Lurdes Rodrigues, no Parlamento.
Ninguém explicou a Lurdes Rodrigues que em Outubro há eleições.
Ao prometer aquilo que não controla, descredibiliza a sua posição negocial.
Nunca se deve tapar todos os caminhos de fuga ao inimigo. Ao falar como se fosse ministra do próximo governo, Lurdes Rodrigues obriga os professores a lutar pela derrota do PS nas próximas eleições.

Ou talvez não…
Quem sabe o pm tem uns lindos patins para oferecer lá para o final de aulas
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“… estarei totalmente aberta à discussão de alterações a este modelo e até à sua substituição…”.
Isto é tocante, muito tocante!…
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SENHORA MINISTRA DA EDUCAÇÃO: Não desista, por favor
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Os Sindicatos, só parecem estar dispostos a parar quando tiverem o escalpe da Srª na mão e garantia de que ninguém ousará repetir a façanha nos tempos vindouros
http://planetaspolitik.blogspot.com/2008/12/esfregar-as-mos-de-contente.html
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Se é inflexível, aqui-del-rei que é autoritária.
Se flexibiliza, desacredita-se.
As tretas do Miranda começam a ser um grande bocejo.
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O PIDE-COISO e o António Maria Cardoso Santos Ferreira Unidos Jamais Serão Vencidos!
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Enquanto outros vivem ainda mergulhados em fantasmas salazarentos.
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o efeito avaliação de professores..
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/470444
Eurosondagem para o Expresso, SIC e Rádio Renascença
Maioria absoluta do PS outra vez mais perto
O PS parece não ter sido afectado nem pela crise na Educação nem pelas revisões em baixa dos principais indicadores económicos. Cresceu mais 0,7% nas intenções de voto e ficou a dois pontos da maioria absoluta. O PSD está mais distante do poder, enquanto à esquerda o BE ultrapassou o PCP.
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A que acresce o facto de este modelo de avaliação ser concebido para avaliar o desempenho no biénio lectivo 2007/2009, mas só terá de estar concluído no final de 2009 (ano civil); logo, após Outubro. A 7 meses do final deste ano lectivo e parado como está, este modelo é um nado morto. E o desespero da D. Lurdes hoje no parlamento revelava isso mesmo.
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Bem pelo contrário. Dizer que aceita rever o modelo só para o ano que vem é dizer «quem a seguir vier que resolva o imbróglio». Excepto, claro, se ela achar que voltará a ser ministra da educação.
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Apesar disto: http://www.petitiononline.com/demissao/petition.html
e confirmado por isto:http:
//ww1.rtp.pt/noticias/?article=376266&visual=26&tema=1
Sobe PS sobe !
(Sondagem para a RR, Expresso e SIC )http://sic.aeiou.pt/online/noticias/pais/sondagemlegislativas.htm
MFerrer
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A Eurosondagem não é daquele rapaz do PS chamado Oliveira e Costa?E o Expresso e a SIC não são daquele rapaz do BPP chamado Balsemão?E alguém acredita nas sondagens e estatisticas que são publicadas na gloriosa “democracia” portuguesa?A primeira sondagem a valer será em Junho nas Europeias e então veremos o que cada qual vale.Entretanto é só propaganda governamental.Paga a peso de ouro com o dinheiro dos contribuintes.
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Por favor não derrotem o PS! isso é o que eles querem. E a MFL/PSD conta com a vitória do PS. Ninguém neste pais, nem mesmo o PCP quer ser governo na próxima legislatura.
A próxima ou será a legislatura de Bruxelas (não é possivel), Madrid (ainda é cedo), em resumo: será a do Povo! Aí haverá espaço para tudo. Até para dar aumentos de 100% a todos!
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O que este governo merece é ser posto na rua sem apelo nem agravo!
Como é possível ter-se perdido tanto tempo (2 anos!) com a «teimosia ao quadrado» da Ministra e do Primeiro-Ministro?
Porque é que agora já se quer substituir o modelo de avaliação?
Serão os portugueses tão ignorantes que não percebam a incompetência eo oportunismo desta gente do PS?
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Essa também está bem:
Se não aceita alterações é teimosa.
Se aceita é oportunista.
Depois as sondagens não valem.
E as eleições valem ?
Só cousas que mapoquentam !
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Creio que a maioria percebe o oportunismo dos protestos dos professores e quer que eles caiam.
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Ainda Bem .Derrotar o Governo e afastar da governação o PS / União Nacional .Isso é que é preciso.
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Não sabem é nada do que é na realidade o sistema de avaliação … que é tudo menos isso …
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17 os professores é que também não sabem e protestam na mesma.
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O sistema de avaliação é uma gigantesca fraude gizada pelas Finanças , baseada num sistema obsoleto ( Balanced Scored Card ).
Serve com quotas “rigidas” de 5 % Excelentes e 25 % de Mto Bons para reduzir de forma administrativa o Orçamento dos Salarios .
Não há avaliação em consciência pois aqueles que superarem as quotas , recebem as fichas de volta até degradarem as notas que em consciência tinha dado.
O Sistema é uma fraude.
A ministra é uma fraude.
O governo é uma fraude.
É hora de falarem verdade sobre o que é na realidade o sistema dito de avaliação .
Uma denegação do Direito.
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Em 10 milhões de habitantes, 150 mil faz toda a diferença!
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«Promete o que não podes cumprir» foi um dos famosos conselhos que Álvaro Pais deu ao Mestre de Avis – e todos deram bom resultado, como se sabe…
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Ou se muda a Ministra, ou se mudam os professores!
Esta lógica tem dominado os últimos 33 anos da política de Educação em Portugal.
Não interessa que o modelo educativo de base ainda seja o pombalino, enxertado da “fábrica de almas” do Estado Novo, renovado com a ideologia eduquesa do aluno-centrismo anti-elitista.
Se Sócrates é um soldadinho de plástico, convertido aos encantos da “Estratégia de Lisboa” e ao seu Tratado, não podemos esquecer que a desvalorização dos docentes e a sua colonização pelo Estado, está em consonância com a tese central do Eduquês: os professores são funcionários de um aparelho ideológico do Estado, devotados à formatação das crianças e dos jovens, no espírito da criação do “homem novo” (“povo novo” para Robespierre).
A teimosia de Sócrates não é pior do que a hipocrisia dos partidos e sindicatos que se opõem a esta política educativa, uma vez que nunca põem em causa as razões profundas que afectam a educação. Basta ouvir a Ana Benavente, a mãe de todas as desgraças que se abatem actualmente sobre as escolas.
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Somos um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de
misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas somos
capazes de sacudir as moscas …’ Guerra Junqueiro escrito em 1886
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sem uma rebelião ?
diga isso a algum professor que contesta este sistema de avaliação
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MLR e os dois apêndices estão mortos e enterrados.
Defesa da Escola Pública Portuguesa. Contra a corrupção em Portugal.
A “avaliação” de que Sócrates fala, não é técnica mas política. Tínhamos uma avaliação técnica, profissional. Ele quer implementar uma avaliação política para destruir a profissão e a Escola Pública.
O objectivo é entregar o sector da Educação aos lobbys nacionais e caciques locais e os professores ficarem nas mãos de corruptos.
A “avaliação” é o pretexto para perseguir professores e para destruir a Escola, o conhecimento. Tornar uma sociedade inculta e sem massa crítica.
Proletarizar os professores.
Que interesses defende Sócrates?!
Não são os interesses do povo português …
http://www.educar.wordpress.com/2008/12/05/o-ultimo-reduto/#comments
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“jose manuel santos ferreira Diz:
4 Dezembro, 2008 às 10:26 pm
SENHORA MINISTRA DA EDUCAÇÃO: Não desista, por favor”
ESTES APELOS SÃO DO MAIS RIDICULO E PATÉTICO QUE HÁ. VÁ LÁ QUE ESTE TINHA BEM ESCRITA A PALAVRA “MINISTRA”.
HÁ UNS QUE ESCREVEM A “MENINSTRA” ATRAVÉS DESTES BLOGUES E PEDEM-LHE PARA ELA NÃO DESISTIR, DE BATER NOS PROFESSORES. SÓ ISSO VOS INTERESSA, POUCO QUEREM SABER DO QUE SE PASSA DENTRO ADS ESCOLAS, SE OS ALUNOS APRENDEM OU NÃO, SE AS CONDIÇÕES SÃO BOAS OU NÃO. DESTE QUE OS PROFESSORES ANDEM CHATEADOS, ISSO VOS BASTA PARA VALIDAR E APOIAR A MINISTRA DA EDUCAÇÃO.
O QUE MARIA DE LURDES RODRIGUES ESTÁ A FAZER, É UM GRANDE MARCHA ATRÁS, PORQUE SIMPLESMENTE NÃO TEM RAZÃO NENHUMA. SE QUER IMPLEMENTAR UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO, QUE O FAÇA, MAS COMO PÉS E CABEÇA E BEM FEITO. O QUE ESTÁ A ACONTECER É UMA VERGONHA: QUEREM MUDAR TUDO NUM DIA E ACABAM POR NÃO CONSEGUIR MUDAR NADA.
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A ministra não demonstrou qualquer abertura. Hoje é um dado adquirido que ela não será ministra na próxima legislatura. Quer porque não tenha vontade para o ser, o porque o engenheiro já lhe confidenciou. Que a opinião publica seja contagiada pela propaganda do governo, não me causa qualquer admiração, agora que pessoas que normalmente comentam se deixem levar pela retórica do aparelho do governo, confesso que causa alguma estupfacção. Acreditar que os professores não querem ser avaliados, claro que uma minoria não quer, só revela ignorância por parte de quem comenta ou então são toldados por sentimentos de inveja pelos previlégios que a minha classe teve no passado. Alguém sabe mesmo em que consiste a nossa avaliação? Quais os seus critérios? Como são operacionalizados? Quais as consequências profissionais para além da subida de escalão? Só um exemplo, eu vou ser avaliado comparando a média da classificação obtida pelas turmas do 6º ano no ano lectivo anterior, com as minhas turmas actuais (que o ano passado estavam no 5ºano!). Como é possível avaliar alunos de turmas diferentes (por exemplo o 6ºA de 2007/2008 é avaliado com o 6ºA de 2008/09)? Ainda por cima com para termos excelente os alunos têm de ter melhores resultados dos que os do ano lectivo anterior, na minha escola é 0,001 (uma milésima). O que implica que por exemplo se a Educação Física a média da escola no 6º ano for 3,406, este ano tenho de atingir pelo menos 3,407. Para superar este item terá a turma que ter de média 3,4008. Mas a avaliação dos resultados escolares é apenas uma gota no oceano, por exemplo terei que dinamizar actividades, realizar ou participar em actividades em todas as turmas que tenho. Serei avaliado na disponibilidade, abandono escolar, actividades de enriquecimento, ocupação educativa, clubes. Para todas elas há vários formulários desde a planificação à avaliação, não existem recursos e muitas vezes esses recursos são nosso, material e financiamento. Depois as condições são cada vez mais degradantes. A ministra que diga o que foi feito em termos de investimento para os docentes. Hoje na minha escola existem dois computadores já bastante antigos, lentos mesmo para o xp, e uma impressora na sala de professores. Os directores de turma têm uma e existem outra no gabinete dos representantes de departamento. Praticamente tudo é feito e impresso em casa.
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#25
Existe uma grande farsa em torno do carácter da actual “escola pública”.
Não se percebe muito bem como é que uma educação que aparentemente tem funcionado tão bem até aqui, conduziu ao estado degradante em que a mesma se apresenta.
Porque das duas uma. Ou estava tudo bem ou nem por isso, e então urgia alterar o statu quo.
O problema é que ninguém quer mexer no fundo do problema: a ideologia eduquesa de que se tem alimentado o ministério da educação, sindicatos e especialistas, com o beneplácito da maioria dos docentes, é um legado díficil de ultrapassar.
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