Há dias que não se entendem*
Mais uma vez tivemos a comemoração do Dia sem Compras. Devidamente convocado para um sábado por umas almas que apelaram “a outra forma de vida” onde se inclui o não fazer compras e certamente não só têm quem faça compra por elas como estão isentas de constrangimentos horários e orçamentais, pois a esmagadora maioria dos portugueses não só trabalha durante a semana, logo faz compras ao sábado, como está a confrontar-se com dificuldades que os levam a diminuir as compras. “Devemos reduzir o consumo ao essencial, receber o que o planeta tem para nos dar sem o destruir” – dizia o comunicado do GAIA – Grupo de Acção e Intervenção, promotor da efeméride. Contudo o mais espantoso não é o teor destas propostas mas sim o reflexo pavloviano que estes dislates geram nas redacções. Imediatamente um repórter parte de microfone em punhopara inquirir não os autores destas propostas mas sim quem ousa contrariá-las. O tom adoptado nas perguntas é mais ou menos o mesmo com que no passado, no mundo cristão, se confrontavam aqueles que comiam carne na Semana Santa. Contudo e aproveitando este apelo do GAIA teria sido interessante perceber exactamente o que entende aquela organização – que se tornou conhecida dos portugueses aquando da destruição dum campo de milho transgénico no Algarve– não apenas por um mundo sem compras mas sim por “acção directa”? No próximo fim-de-semana, o GAIA leva a cabo, no Porto, uma “oficina activa” de “acção directa”. Se um dia sem compras é difícil de imaginar já as consequências daquilo a que se tem chamado “acção directa” são bem fáceis de entrever. É mesmo de acção directa que o GAIA está a falar”? E já agora directa sobre quem?
*PÚBLICO, 2 de Dezembro

nem é a “gaia ciência”
nem tem nada a ver com o menezes com cara de quem sofre de hemorroidas
com o ps no governo as únicas vacas loucas sãi as que anunciam massagens ao machismo com viagra
o mesmo que já matou 35 mulheres este ano
o largo dos ratos quer cotas de mulheres na politica. e se estas não quiserem? recrutem-nas nos centros de emprego
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Ai! Não são todos assim tão fundamentalistas…e o jornalista era parvo mas não era do GAIA.
Há lá boa gente e não deve haver motivos para medos.
No mail não ten ho nada, lololol, mas vou saber e prometo que digo.
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Faz parte!
Esta sociedade de consumo vive deste tipo de iniciativas – de dias de e dias sem – que procuram introduzir o falso equilíbrio.
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( E gosto eu tanto dos seus textos. Sério ).
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este tipo de coisas tem é os interpretes errados .
afinal que maior incentivo a não gastar á toa que a actual crise
melhor seria contratarem os contabilistas que fizeram as contas dos balanços dos bancos falidos para dinamizarem a coisa … pois daí vem o actual medo e padrão para não consumir … coisa que os nossos Euroburrocratas e NacionalGovernantes querem contrariar com baixas de IVA, e medidas palermas
afinal andam a mentir a toda a gente , e toda a gente mente e vive acima do que produz
quanto aos folcloricos GAIAs não passa de lumpen BE
a proposito a queixa crime do agricultor algarvio deu alguma coisa ?
qualquer dia só se consome para sobreviver ( alguns já fazem só isso … á bastante tempo ) , com mais uns anos de governo PS
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Obrigado Helena.
Achei curioso o dito programa da Oficina activa. No sábado começa com o “activismo” pelas 11h, passa para as “técnicas de protesto” às 15h da tarde. Curiosamente os “conceitos legais” ficam para as 22h. Um pouco tarde não? Ao fim de um dia inteiro, presumo que exaustante, a legalidade foi remetida para as horas em que já ninguém está para aturar qualquer programa. Sintomático. No Domingo temos também a apetecível “Oficina de Primeiros socorros” pelas 17h.Activismo que se preze parece que tem que estar preparado para sangue e ossos partidos. Fascinante !!
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Talvez uma acção directa inspirada na actuação do governo que, ao decretar a crise internacional, a quebra do preço do petróleo, a redução das taxas de juros e até a vitória do senador Obama, vai proporcionar às famílias portuguesas um 2009 paradísiaco… Assim seja!
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Malls are next to face foreclosure:
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http://www.heraldtribune.com/article/20081201/
ARTICLE/812010311/2112/BUSINESS
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É tudo pacífico.
Sangue e ossos partidos, caro Anónimo, tive eu 2 noites atrás. Por andar a cheirar as negociatas do Efisa e da CIL. Pois. E o Hussein Obama não convence esse 2009 tão feliz, J. Dias. ( Eu até simpatizava com a Palin ). Nada é tudo a preto e branco. Preto, talvez. A roupa e as bandeiras.
Bom. Adiante. Tem lá o programa todo, com link para aqui, para o blogue e tudo.
Acredite que gostamos mesmo deste blogue.
Cumprimentos.
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Idiotas, sem consumidores não há empregos.
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Claro. Mas este ” consumismo ” desenfreado não faz sentido. A não ser que o Cardeal Radtzinger seja mais um idiota. Vaidoso, este Luck…
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Frases que não se entendem: “Rendimento das famílias vai aumentar em 2009”. Ou melhor, mais do mesmo. Lá para Maio 2009, descoberto o óbvio, os tugas ouvirão mais uma vez: “Foi feito tudo que era possível mas a economia europeia não ajudou”. De facto está a chegar o tempo da UE nos ajudar, por exemplo enviando alguém para dizer que a fonte secou. Agora ao perceber que os 9,99 milhões (dez mil são os da nomenklatura+psi 20) não consomem metade do que estava previsto, dirão: “Fiquem com os esquemas, garantam os subsídios, verguem-se aos irmãos gémeos e tratem da vidinha”.
Nós os europeus continuaremos a ir jogar golf e a frequentar o Allgarve uma vez por outra.
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Ó 1. E shopping ao domingo, já agora. o 3.
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Gosto é da parte em que os jovens se mostram mais receptivos ……
devem ser jovens quase todos com roupas e ténis de marca mp3 e telelé ultima geraçao….tudo fabricadinho e vendido naquela lojas de artesanato.
Ahhhh pois não foram eles que compraram, foram os paizinhos para eles, esses terriveis consumistas mal educados.
Aposto que nenhum tem sequer um produto fabricado por essas terriveis multinacionais (excepto se for na china)
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“As famílias portuguesas podem esperar ter um melhor rendimento disponível em 2009” – disse o prof. Karamba.
Caramba!!!
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Isto é só comunas na caixa. Pelos argumentos parecem o bonzo estalinista do Jerónimo que nem gosta nada de nós. Lá saberá porque.
E, não. Uso botas de trabalho e ando teso como um carapau. Aqui não há esquerda chic caviar, K’mrd.
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Não dão o devido valor ao esforço dos governantes em decretar, postular, editar, avalizar enfim, simplificar a nossa vidinha e depois queixam-se. Ingratos!
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Permitam-me ser mais específico quanto ao post 8;
“The worst-case scenario goes something like this: With banks unwilling to refinance, a shopping center goes into foreclosure. Nobody can buy the mall because banks will not write mortgages as long as investors will not purchase them.
“Credit markets have seized up,” corporate securities lawyer Michael Gambro said. “People are not willing to take risks. They’re not buying anything.”
Só gostava de saber como vou fazer com o meu tó que trabalha na segurança, com a minha lurdes (nome azarado) que trabalha na caixa e com o pelintra do meu marido que vai lá beber uma cervejolas e volta lá de todo quando vê o benfica. Com o meu primo posso eu bem que leva uma boa.
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Salda-os. Vai ao prego. Oferece-os ao Estado. E o dito com eles a quem for maluco.
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Com tanta desgraça que apregoam, onde é que se vão gastar as mais-valias resultantes da governação de 2009? Ainda é muita massa…
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20, J. Dias, ainda nem chegámos a 2009. Eles não vão parar de nos surpreender, estão crentes que nos vão ludibriar até ao fim, só que o fim não é um instante é uma sequência. Já começou de facto e eles não se dão conta.
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O Pai Natal pode trazer prendinhas debaixo da manga como esta:
“Apesar de amados pelo povo e da nossa maioria absoluta, não estando reunidas as condições para a nossa governação ímpar, devido à acção subsersiva de forças nacionais e internacionais maléficas e à instabilidade provocada por interesses corporativos inconfessáveis, apresentamos a nossa demissão ao sr. PR a fim de serem convocadas novas eleições”. A declaração é feita de chofre em conferência de imprensa muito concorrida.
Nos dias seguintes são levadas a efeito manifestações de desagravo contra a reacção e as forças anti-democráticas de modo a conseguir nova maioria absoluta nas eleições seguintes. Orwel previu muito mais.
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Do Correio da Manhã:
Avião do BPN usado para transportar prostitutas do Leste
Óscar Silva, o economista que Oliveira e Costa foi buscar à Credifin para fundar no Porto, em 1998, a BPN- Créditus, esteve em Inglaterra com alguns amigos a assistir a uma prova de automobilismo viajando no jacto privado do BPN. Para animar a viagem fez-se uma escala num país do Leste para recolher prostitutas.
É pá não fechem esse banco!
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Caro Júpiter, não tenho tanta certeza. E o “magalhães” não vale? E as “novas oportunidades” com uma carrada de Drs. na forja? E o raio da Terra em milímetros? São factores a ter em consideração… E as poupanças eram referentes à família portuguesa, porque o governo vai de carrinho… eléctrico, sem obstáculos à vista.
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E viva o Magalhães… 😈
Desculpem não resisti… :p
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Caro J. Dias, você terá razão o burro sou eu.
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Caro Júpiter, somos, e por este andar vamos continuar com a albarda…
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Mais um. Burro. Mas, um professor, melhor, um docente, acabou de me mostrar o espírito cívico e democrático da classe sem classe, e disse-me que eu era só de meia tigela. Olha: fiquem com mais um meio-burro. ( Porque raio os comunistas engatam tanto connosco? Será por não sermos, como Salazar, corporativistas? Ainda acabamos, entre uns e outros a defender a Tia Milú. Valha-nos a Virgem…)
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100% de acordo. O último parágrafo da notícia então é pungente de tão ridículo, a concordar totalmente onde é que devemos ou não devemos fazer compra, como se suas excelências tivessem alguma coisa a ver com isso.
Em qualquer caso, já sabemos que o que vem do jornalista Alfredo Teixeira será nesse sentido.
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Acção directa vai dar banho ao cão…..tresandas
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