Saltar para o conteúdo

Números

4 Dezembro, 2008

Adesão à greve de acordo com os sindicatos: >90%.

Adesão à greve de acordo com o Governo: 60%

Perguntas:

Os professores destacados nos sindicatos também contam como grevistas?

Qual é percentagem média de professores que falta às aulas em cada dia?

Qual é a percentagem de professores com dia livre às quartas-feiras?

Qual é a percentagem de funcionários públicos fantasmas, a quem o Estado paga salário mas que na realidade não existem?

66 comentários leave one →
  1. who let the dogs out?'s avatar
    who let the dogs out? permalink
    4 Dezembro, 2008 22:27

    Exacto, basta depois dividir isso pelo número de bloggers em delírio e fica o dilema resolvido. A pitonisa de Delfos não faria melhor, mas ao que consta ‘tomava umas coisas’.

    Gostar

  2. MJRB's avatar
    4 Dezembro, 2008 22:34

    Mr. João Miranda,

    Ontem, Vc. colocou um coerente e certeiro post sobre a greve.
    Comentei-o. E coloquei um asterisco, para uma observação que não cheguei a fazer.
    Essa observação era o meu “receio” que Vc. ainda ontem –mas afinal hoje– rasurasse com outro post o que escrevera. Se desdizesse.
    Assim aconteceu com este post.
    (Já nem comento).

    Gostar

  3. Desconhecida's avatar
    DISTRAIDO permalink
    4 Dezembro, 2008 22:38

    João,

    e a conclusão é: não há professores ou são todos delegados sindicais ou teem todos a quarta-feira livre, ou ….

    mas o que quer conclui, quando em 2 manifestações sai á rua quase toda uma classe profissional, e noutra, sem apoio nenhum, tem mais professores do que uma manifestação da função pública?

    e já agora, não está o “mercado” a dizer “deixem-nos trabalhar e auto-regular”, em vez de haver mais ingerências do estado?

    ou será que estas patacoadas só se aplicam no mercado financeiro, que acabamos todos por pagar?

    Gostar

  4. RM's avatar
    4 Dezembro, 2008 22:53

    qd se diz um número.. tem de se dizer um critério para o sustentar… e até falta de melhor.. parece-me razoável contabilizar quem fez greve pelo número de pessoas q justificaram a falta com esse direito.. e não andar a justificar com atestados médicos falsos apenas para ter direito ao vencimento desse dia.. e dizer q fizeram greve

    Gostar

  5. luikki's avatar
    4 Dezembro, 2008 22:53

    Qual é a percentagem de funcionários públicos fantasmas, a quem o Estado paga salário mas que na realidade não existem?

    se não existem, para onde vai o dinheiro que o “estado” lhes paga????
    são assim uma espécie de saco azul?
    onde a corja vai buscar a “matéria prima” para forrar os bolsos???
    ou serão mais tipo concessões de auto-estradas – privadas – mas que recebem, imagine-se, esmolas de 30% dos custos de construção (inflacionados e “derrapados”) das estradas de portugal????

    Gostar

  6. ZARCO's avatar
    ZARCO permalink
    4 Dezembro, 2008 23:04

    Conheci um fulano (que chefiava) que sistematicamente pedia um dia por conta das férias em dia de greve. Levava sempre sopa e aparecia ao serviço. Um dia apresentou atestado médico. Depois de uma conversinha, nunca mais repetiu a façanha.

    Gostar

  7. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    4 Dezembro, 2008 23:14

    Perguntas pidescas.

    Gostar

  8. Desconhecida's avatar
    4 Dezembro, 2008 23:29

    Até agora, nem eu nem nenhum dos meus amigos fez greve.

    Mas todos nós já faltamos às aulas.

    Enfim, baldas.

    Gostar

  9. Desconhecida's avatar
    4 Dezembro, 2008 23:29

    Nem eu nem nenhum dos meus amigos é professor

    Gostar

  10. portela menos 1's avatar
    portela menos 1 permalink
    4 Dezembro, 2008 23:34

    JM nunca foi professor ou … nunca fez uma greve!

    Gostar

  11. Esclaré Siuburro's avatar
    Esclaré Siuburro permalink
    4 Dezembro, 2008 23:38

    Quantos funcionários deviam estar ao serviço?
    Quantos se apresentaram ao serviço?
    É contabilizado assim pelo me,
    mais tanga menos tanga …

    Gostar

  12. Piscoiso's avatar
    4 Dezembro, 2008 23:49

    Um professor sei eu que já morreu e continua inscrito no sindicato.
    Também fez greve.

    Gostar

  13. .'s avatar
    4 Dezembro, 2008 23:50

    O que eu achei curioso foi a comunicação social ter apresentado acriticamente um secretário de Estado dizer que a adesão à greve era de 61% com números das dez da manhã. Todo o dia foi repetido esse número e nenhum jornalista observou que a essa hora para aí metade dos professores ainda não tinha entrado ao serviço.
    Porra! Estes jornalistas engolem tudo.

    Gostar

  14. jose manuel santos ferreira's avatar
    jose manuel santos ferreira permalink
    5 Dezembro, 2008 00:00

    Eu fui aluno muitos anos

    Como todos nós que estudámos, tivemos bons e maus professores

    Mas era um período da nossa estória muito complicado

    Os professores não se manifestavam e os alunos – alguns, aliás, muitos, 10% – levavam na mona

    Tive belíssimos explicadores que eram professores em diversos liceus e faculdades

    Por acaso, nunca tive nenhum que fosse professor num dos meus estabelecimentos de ensino

    Hoje é um espanto

    Com o 25.4, 34 anos depois, foram os funcionários públicos os grandes beneficiados, incluindo os profes
    Basta ver as reformas
    Isto é
    Continua a haver cidadãos de 1ª – CGA
    E cidadãos de 2ª – CNP

    E não há volta a dar-lhe, penso eu de que embora eu tivesse tido muita esperança com as entradas de leão – nivelamento
    Qual quê !!!!!
    Perda de regalias ?????
    Tá bem tá, até a barraca abana

    Gostar

  15. Desconhecida's avatar
    5 Dezembro, 2008 00:02

    “Qual é a percentagem de funcionários públicos fantasmas, a quem o Estado paga salário mas que na realidade não existem?”

    Esta é a única pergunta, que merece uma resposta fundamentada.

    As outras, são apenas acessórias.

    Gostar

  16. portela menos 1's avatar
    portela menos 1 permalink
    5 Dezembro, 2008 00:13

    muitos posts de JM servem para esta catarse!

    Gostar

  17. RM's avatar
    5 Dezembro, 2008 00:21

    o efeito avaliação de professores..

    http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/470444

    Eurosondagem para o Expresso, SIC e Rádio Renascença
    Maioria absoluta do PS outra vez mais perto
    O PS parece não ter sido afectado nem pela crise na Educação nem pelas revisões em baixa dos principais indicadores económicos. Cresceu mais 0,7% nas intenções de voto e ficou a dois pontos da maioria absoluta. O PSD está mais distante do poder, enquanto à esquerda o BE ultrapassou o PCP.

    Gostar

  18. MJRB's avatar
    5 Dezembro, 2008 00:26

    13,

    Muito bem !

    Essa conclusão do secretário de estado está ao nível deste post de JMiranda: para tentar baralhar, anestesiar, conjecturar gratuitamente.

    Gostar

  19. JOJORATAZANA's avatar
    5 Dezembro, 2008 00:39

    Pergunta onde andou o João Miranda ontem ?
    1º A trabalhar
    2º A coçar o cu nas paredes
    3º Foi de escola em escola a contar os prof. que estavam a dar aulas.
    4º Ou estava a fazer que trabalhava e assim sempre lesava o erário público.

    PARVOICES!

    JOJORATAZANA

    Gostar

  20. DA's avatar
    5 Dezembro, 2008 00:51

    Ninguém lhe respondeu!!! Eu respondo a uma:

    Qual é percentagem média de professores que falta às aulas em cada dia?

    Na minha escola (secundária) a taxa de absentismo (aulas não leccionadas) é de 2%.

    No agrupamento dos meus filho é de 3 % (ver última página deste contrato de autonomia http://agrupamento-eugenioandrade.org/images/Documentacao/contrato.autonomia.pdf )

    Gostar

  21. DA's avatar
    5 Dezembro, 2008 00:55

    “Qual é a percentagem de professores com dia livre às quartas-feiras?”

    Entre 10 a 15%. Palpite meu, a partir do que observo na minha escola.

    Não tenho dia livre, nem sequer pedi. Prefiro as 22 horas distribuídas por 5 dias.

    Gostar

  22. MFerrer's avatar
    5 Dezembro, 2008 01:03

    Apesar disto: http://www.petitiononline.com/demissao/petition.html
    e confirmado por isto:http:
    //ww1.rtp.pt/noticias/?article=376266&visual=26&tema=1

    Sobe PS sobe !
    (Sondagem para a RR, Expresso e SIC )http://sic.aeiou.pt/online/noticias/pais/sondagemlegislativas.htm
    MFerrer

    Gostar

  23. SeaKo's avatar
    SeaKo permalink
    5 Dezembro, 2008 03:28

    +1?

    Qual a percentagem de jornalistas para quem essas perguntas são completamente irrelevantes?

    Gostar

  24. Desconhecida's avatar
    5 Dezembro, 2008 06:59

    Eu so nao percebo o que as dus premisas iniciais tem a ver com as perguntas?
    Tomando os dados do governo como correctos (!), menos: 1% (pergunta 1), 12% (pergunta 2), 3% (pergunta 3) e 0.5% (professores fantasmas) = da cerca de 45% de professores a aderir a greve.
    Acha pouco???
    E tomando como correctos os dados do governo.

    Gostar

  25. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    5 Dezembro, 2008 07:04

    Muito bem colocado!
    Mas afinal: O que querem os professores? Querem ou não avaliações no seu desempenho? Ou será que defendem a avaliação para se concluir que fica tudo na mesma e segue tudo em frente na “carreira”?

    Tenham a opinião que tiverem quem paga impostos (produzidos fora do estado) somos nós! Os €s estão acabando……..

    Gostar

  26. Zé da Póvoa's avatar
    Zé da Póvoa permalink
    5 Dezembro, 2008 08:45

    Peço desculpa, mas falta aqui a parte mais importante das faltas dos professores que são os atestados médicos e as faltas previstas na lei. Muitos professores que têm receio do terrorismo dos sindicatos, optam por se declarar doentes e ficam em casa para evitar problemas.
    A verdade dos números só poderá ser conhecida pela folha de remunerações.

    Gostar

  27. Desconhecida's avatar
    5 Dezembro, 2008 08:51

    25: Eu sou professor e também pago impostos!!! Os funcionários do estado tamb´m produzem riqueza para o país.

    Ou o anónimo por acaso acha que a educação é apenas um sorvedouro do dinheiro dos impostos. Nesse caso fechem-se as escolas que não andam cá a fazer nada

    Gostar

  28. spartakus's avatar
    5 Dezembro, 2008 09:28

    Já fui professor. 13 anos. Vim-me embora. Farto, em especial da Corporação.
    O Kapo Nogueira que fez a greve prometida na véspera, a primeira de muitas, pelo camarada Jerónimo não dá uma aula há DEZOITO ANOS!
    A Tia Milú só tem feito disparates mas até acaba por merecer solidariedade. Enfrentar e afrontar o corporativismo salazarento do PCP, em Portugal, é obra!

    Recessão? Diz quem sabe que vem aí é uma superrecessão. No BPN, ao Líbano já chegamos.

    Gostar

  29. rxc's avatar
    rxc permalink
    5 Dezembro, 2008 09:30

    Os professores destacados são algumas centenas (o número foi reduzido nos últimos anos, penso que seja inferior a 400). Não esquecer que houve professores a fazer greve de zelo, que também contam para as estatísticas…

    27: os funcionários públicos não produzem riqueza para o país, pelo menos directamente. Não é esse (ou não deve ser) o objectivo da função pública, mas sim prestar os serviços necessários para que a sociedade se possa desenvolver de forma justa e igualitária, auxiliando no desenvolvimento económico do país. Os serviços públicos existem num país porque este os pode pagar!
    Posto isto, a função específica da classe docente é de importância vital para criarmos as condições necessárias à preparação de um futuro melhor para o nosso país. O rumo actual do sector não agoira nada de bom, dado o facilitismo e permissividade com os alunos, que vai deixar parte significativa desta geração de alunos deficientemente preparados para enfrentar com sucesso as dificuldades que se podem antever para as próximas décadas. Resta-lhes sempre emigrar para irem assentar tijolo ou servir à mesa por essa Europa fora.
    Com este cenário na Educação, a avaliação dos professores, segundo os moldes actuais, é pouco mais do que uma formalidade, um simulacro de exigência, dado que aos alunos (quase) tudo é permitido, visto que o sucesso escolar está garantido.

    Gostar

  30. Piscoiso's avatar
    5 Dezembro, 2008 09:32

    A diferença entre 60% e 90% são 30%.
    E daí ?

    Gostar

  31. rxc's avatar
    rxc permalink
    5 Dezembro, 2008 09:33

    Para clarificar as coisas, caro MG, imagine que todos os trabalhadores eram funcionários públicos. De onde vinha o dinheiro para os seus salários? Do salário dos próprios? Como pode ver, é um absurdo. O funcionário público, ao pagar impostos, está apenas a devolver ao “bolo” aquilo que recebeu, não está a adicionar nada, como é óbvio!

    Gostar

  32. Desconhecida's avatar
    Pois permalink
    5 Dezembro, 2008 09:38

    .
    25, explique-me por favor se o seu vencimento+impostos são pagos pelos seus Impostos ou pelos que pagam impostos produzidos fora do Estado. Se não existissem os Impostos destes onde havia dinheiro para pagar o seu Vencimento Bruto ? Os seus impostos são uma “engenharia contabilistica” tipo desconto ao patrão, devolve-lhe parte do que recebe dele. Uma espécie de “hedge fund” orçamental. É obvio, sem clubites ideologicas ou demagogias da treta.

    Gostar

  33. Desconhecida's avatar
    Pois permalink
    5 Dezembro, 2008 09:39

    .
    adenda não é a 25, desculpe. É para 27

    Gostar

  34. Desconhecida's avatar
    honni soit qui mal y pense permalink
    5 Dezembro, 2008 09:48

    JM

    O problema não são os nºs , é o sistema de avaliação.

    Ouça bem .

    Existe um sistema de quotas , de 25 % para Mto Bons e 5% para Excelentes … rigido . Quem ultrapassar estes nºs na avaliação terá as fichas devolvidas , e terá de degradar as notas até entrar na “quota”.

    Isto além de outras merdas do sistema idealizado para reduzir massa salarial das progressões automáticas apenas … não tem nada que ver com mérito.

    Tal como no SIADAP na Adm Pública a mera existência de quotas significa que estamos perante uma FRAUDE , para a qual voçê sempre com o sentido de justiça e equidade … não sacou .

    Ora estes sistemas são uma fraude, o governo aplica uma fraude , a ministra aplica uma fraude .

    Não há justiça , nem avaliação em consciência .

    É de bradar aos céus que ninguém veja esta evidência , esta completa denegação do DIREITO .

    Tenho dito .

    Gostar

  35. Desconhecida's avatar
    honni soit qui mal y pense permalink
    5 Dezembro, 2008 10:10

    MFL

    “o governo põe grupos profissionais contra outros grupos profissionais ”

    diria mais … põe em evidência aquele estilo tão português , tão rasteirinho de País pobre e enrrascado … da invejazinha

    é ver os comentários …

    Gostar

  36. JCP's avatar
    JCP permalink
    5 Dezembro, 2008 10:22

    É sempre melhor progredir na carreira sem avaliação!
    grande conclusão! E aí não se trata de denegação do direito, claro!
    Ide lamber sabão!

    Gostar

  37. Desconhecida's avatar
    honni soit qui mal y pense permalink
    5 Dezembro, 2008 10:34

    36

    invejazinha

    não discute o sistema … isso não interessa …

    Gostar

  38. Desconhecida's avatar
    honni soit qui mal y pense permalink
    5 Dezembro, 2008 11:00

    o tuga taxista ( o tipico mesquinho, rasteiro e muito português comentador )

    JCP Diz:
    5 Dezembro, 2008 às 10:22 am
    É sempre melhor progredir na carreira sem avaliação!
    grande conclusão! E aí não se trata de denegação do direito, claro!
    Ide lamber sabão!

    MALANDROS !!!! VÃO TRABALHAR !!!! ( esta acrescento eu … para verbalizar o que o sôr JCP … não escreveu … mas que lhe ia na alma )

    Gostar

  39. Desconhecida's avatar
    Filipe permalink
    5 Dezembro, 2008 11:11

    30%?

    Também acredito que existam ligeiramente mais atestados de doença em dias de greve.

    Gostar

  40. Miguel Madeira's avatar
    5 Dezembro, 2008 11:13

    Nos professores não sei.

    Mas, nos hospitais o que se faz é ir aos horários e ver quantos pessoas estão escaladas para cada dia em cada turno.

    Depois, vê-se quantos fizeram greve e divide-se um valor pelo outro. Aplicando isto às questões do João Miranda:

    Perguntas:

    “Os professores destacados nos sindicatos também contam como grevistas?”

    Se estivessemos a falar de enfermeiros, não – se estão nos sindicatos, não aparecem nos horários

    “Qual é percentagem média de professores que falta às aulas em cada dia?”

    (esta é relevante, admito)

    “Qual é a percentagem de professores com dia livre às quartas-feiras?”

    Os enfermeiros que não estão escalados para esse dia não contam para o cálculo dos dias da greve

    “Qual é a percentagem de funcionários públicos fantasmas, a quem o Estado paga salário mas que na realidade não existem?”

    Boa questão. Será essa a raiz da diferença nos númenros das greves – o governo contar com funcionários públicos imaginários e assim diminuir a taxa de adesão (devido ao aumento do denominador)?

    Gostar

  41. anabela's avatar
    5 Dezembro, 2008 13:15

    Numa classe profissional superior a 140000, estão destacados nos sindicatos, no total, 250 a 300 professores, incluindo os destacados nas duas centrais sindicais – FNE e FENPROF.

    “Qual é a percentagem de professores com dia livre às quartas-feiras?”
    Depende dos horários das turmas de cada escola. Os horários das turmas, por escola, são um dos maiores quebra cabeças dos órgãos de gestão. Há horários de professores verdadeiramente inacreditáveis para qualquer trabalhador – de manhã, de tarde e à noite. Em duas, três ou quatro escolas com distâncias Kms inacreditáveis, todas pagas do bolso do professor. Há milhares de professores a trabalharem a 700 a 800 Kms de casa! Anos a fio. Mal ganhou para sobreviver!

    No anterior ECD, um professor no topo do topo da carreira (havia dois topos), após 36 anos de trabalho com CRIANÇAS e JOVENS (!), em condições desumanas e pessimamente mal remuneradas, PODIA GANHAR NO MAXIMO 2000 Euros. Podia. Antes.
    Os professores são os profissionais que MAIS HABILITAÇÕES CIENTÍFICOS E PROFISSIONAIS do país.

    Alguém quer estagiar numa qualquer escola, deste país, durante um dia????!!!!!!!
    Nunca mais abriam … o bico.

    Gostar

  42. anabela's avatar
    5 Dezembro, 2008 13:22

    Resposta a Miranda!

    COM OS PROFESSORES – DIA DE GREVE NACIONAL

    Em apoio & mantimento à luta dos Professores; em defesa da Escola Pública e contra o despotismo iluminado dos que têm sempre razão e nunca se enganam; em defesa do Ensino sério, de qualidade e rigor, contra a proletarização da docência; em defesa da Educação, pelo exercício da cidadania plena (sem medo) e contra a calúnia dos rebanhos muito ajeitadinhos ao poder; em defesa da honra e dignidade contra as ameaças dos eternos vendilhões com assento nas corporações de interesses. Pela santa liberdade.

    Nós moralmente limpos …!

    Almocreve das Petas

    Gostar

  43. Desconhecida's avatar
    Amonino permalink
    5 Dezembro, 2008 13:27

    .
    Mas afinal onde está no meio deste embrulho Sindicato/Ministério/Sindicato e Ministério que sopra subtilmente àqueles “mas o ESSENCIAL está garantido” ….
    .
    a defesa dos interesses dos Professores Contratados ?
    .
    a revolta contra este sistema de DES-Educação e DES-Ensino ?
    .
    a exigência dos Senhores Professores, enquanto CIDADÃOS, para o dinheiro dos Impostos ser bem aplicado com exigência de Rigor, Qualidade e Resultados Finais de alto rendimento nacional ?
    .
    O CUIDADO DE NÃO SEREM O TAPETE QUE TAPA OS QUASI BILIÕES que andam para aí a ser dados a “beneméritos nacionais” enquanto por muito menos se penhoram os cidadãos de 2ª pagantes de tudo ?
    .
    Isto de dividir a mesma equipe em duas, continuam iguais. É sempre jogo em casa ….

    Gostar

  44. rxc's avatar
    rxc permalink
    5 Dezembro, 2008 13:32

    Ohh Anabela, desculpe lá mas essas das qualificações é para rir certo? Eu tirei um curso de engenharia de 5 anos numa Universidade pública portuguesa, e tinha amigas que estavam a tirar cursos de professores (ensino básico, inglês). Garanto-lhe que um curso de engenharia dá uma preparação académica e científica tão boa ou melhor (arrisco mais para o melhor, dependendo claro da instituição que se frequentou).
    Não pode, com seriedade, afirmar o que afirma, quando existem engenheiros das mais variadas áreas, médicos, economistas, advogados, arquitectos, etc, que tiveram um percurso universitário provavelmente muito mais difícil do que os que frequentaram cursos de formação de professores (compare as médias de entrada por exemplo e o rácio de reprovação).
    E em relação ao salário, para um país como Portuga, não são todos os profissionais licenciados que conseguem, em topo de carreira, auferir esses montantes.

    nota: tenho diversos familiares que são, felizmente, professores.

    Gostar

  45. anabela's avatar
    5 Dezembro, 2008 13:37

    Resposta á pergunta “canalha”(de notar que um professor é o único profissional se se atrasar 5 mn no trânsito tem falta e não pode repor esses 5 mn; Tb ninguém imagina algum professor com 3/4 turmas pela frente – 120 alunos ou mais – com uma forte dor de dentes ou de voz, etc)- alguém faz essa pergunta relativa/ a outra profissão? Estamos perante perseguição a professores, sr JMiranda.
    Mas, os professores têm … paciência, porque trabalham com jovens.

    “Qual é percentagem média de professores que falta às aulas em cada dia?”

    “Caríssimos colegas:
    Como alguns de vós saberão, o Tópico sobre o SEE, Valter Lemos, foi um dos que foi perdido no último grande “apagão” informático que assolou a SDP e lhe “comeu” alguns Tópicos e Post’s.
    Meses depois, tentei refazer este tópico, mas já sem o “brilho” original, por se terem perdido as actas da Câmara Municipal de Penamacor.
    É por isso com a maior satisfação – e com o simbolismo desta re-publicação ocorrer a 24h da Grande Greve Nacional de Professores – que, após ter hoje descoberto esses documentos no meu arquivo pessoal, os volto aqui a postar de novo, com os devidos e certeiros comentários do SPRC/FENPROF. Posto esta explicação, aqui fica a “avaliação de desempenho” do “assíduo” edil de Penamacor, mais tarde Secretário de Estado da Educação da ministra Lurdes Rodrigues, sempre preocupado a denunciar o alegado “absentismo” e a “ausência de avaliação” da Classe Docente. Sem comentários!

    Documentos entregues pelo SPRC aos Órgãos de Comunicação Social no dia 24 de Novembro de 2005

    De acordo com estes documentos o SPRC considera que o Secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, mentiu ao país quando referiu que não perdeu o mandato como vereador e nunca deu faltas injustificadas. Valter Lemos no dia 18 de Novembro, dia de Greve e Manifestação Nacional de Professores, acusou os docentes portugueses de elevado absentismo, manipulando números e escondendo a verdade sobre as faltas dos professores e educadores. Estes profissionais sempre justificaram as suas faltas nos termos da lei em vigor e são dos mais cumpridores em matéria de assiduidade.

    Em conferência de imprensa a Direcção do SPRC apresentou um estudo sobre a verdade dos números que prova que as faltas dadas estão muito aquém dos limites que a lei estipula, sendo que a maior parte são por doença e de longa duração. Assim, os professores são substituídos com novos contratos e os alunos não ficam sem aulas. A título de exemplo refiram-se as ausências por conta do período de férias que não correspondem, efectivamente a faltas sem retorno, pois os professores, nesta situação, vêem, por este motivo, as suas férias reduzidas.

    OS NÚMEROS DA ASSIDUIDADE DOS PROFESSORES
    (SEGUNDO OS PRÓPRIOS DADOS DO M.E.)

    No dia 18 de Novembro, data de um dos maiores protestos dos professores portugueses, o país foi surpreendido pela divulgação de um número brutal de horas que, alegadamente, os professores teriam faltado no ano lectivo 2004/2005, qualquer coisa como entre 7,5 e 9 milhões de horas de aulas que, supostamente, teriam sido perdidas pelos alunos.

    Os números eram divulgados pelo Ministério da Educação e correspondiam à divulgação parcial, porque ainda incompleta, de um levantamento feito pelo GIASE (Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo) designado “recenseamento Escolar Anual de 2004/2005” situando-se no âmbito dos Recursos Humanos.

    A intenção dos responsáveis do Ministério da Educação ao divulgarem, nesse dia de Greve e Manifestação, estes números era evidente: esmagar, com a brutalidade do conceito e da palavra “milhões”, os professores e educadores portugueses desencadeando um novo ataque que visa degradar a sua imagem social. Num dia em que os docentes lutavam pelos seus direitos, o Ministério da Educação tornou públicos números que faziam passar a ideia, na sociedade portuguesa, de que os professores apresentavam uma elevada taxa de absentismo prejudicando, com ela, os seus alunos. Procurava, também, o ME, afunilar os objectivos da luta dos professores reduzindo-os ao problema das substituições — o que está longe de ser verdade — e justificar a sua existência: “só existem porque os professores faltam muito”.

    Houve agora acesso aos números deste levantamento que, tal como está disponível no site do GIASE, surge em dias de falta e discriminado por sector de ensino (Educação Pré-Escolar; 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico; Ensino Secundário) e por tipo de falta.

    A taxa de resposta dos estabelecimentos do ensino público é elevada:

    Educação Pré-Escolar — 93%
    1.º Ciclo do Ensino Básico — 94%
    2.º Ciclo do Ensino Básico — 80%
    3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário — 78%

    O número de docentes considerado no levantamento é de 103.159 o próprio facto de ser um número ainda parcial levava o Ministério da Educação particularmente o secretário de Estado Valter Lemos, a acentuar que estas são as que já foram apuradas, sendo ainda em maior número. Os 103.159 docentes distribuem-se assim:

    Educação Pré-Escolar — 7.122
    1.º Ciclo do Ensino Básico — 24.6252.º Ciclo do Ensino Básico — 22.146
    3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário — 49.266

    O número total de faltas, calculado em dias, é de 1.732.653 se considerarmos os 180 dias lectivos que os docentes deverão cumprir, temos que do universo considerado (103.159 professores e educadores) era esperado um total de 18.568.620. Assim, conclui-se que a taxa de assiduidade dos professores e educadores portugueses, em 2004/2005, foi de 90.7%.

    Contudo a taxa de aulas garantidas pelos professores portugueses foi superior, na medida em que a maioria dos dias de falta foram justificados nos termos do Artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 100/99 (Faltas por Doença) — 629.397, ou seja 36.3 do total — o que significa que os professores que faltaram por períodos de 1 mês ou mais foram substituídos por outros contratados para o efeito que garantiram aulas, fazendo baixar a taxa de aula não dadas comparativamente à de absentismo.

    Mas os milhões de faltas, para usar a expressão do ME com a qual procurou degradar a imagem dos professores perante a sociedade portuguesa, correspondem exactamente a quê? Vejamos a partir dos próprios números do levantamento:

    • Em média, cada professor faltou 0,4 dias (menos de meio dia ) por ano ao abrigo do Estatuto do Trabalhador Estudante;

    • Por conta do período de férias cada professor faltou, em média, 3 dias por ano, o que significa que não deu 75% das faltas que poderia ter dado;

    • Por doença, cada professor ou educador faltou 6 dias por ano por motivo de doença. Ora, correspondendo muitas dessas faltas a doenças prolongadas, foram inúmeros os que não deram qualquer falta por doença, terão sido a grande maioria;

    • Para assistência à família (filhos com mais de 10 anos ou familiares idosos) cada professor faltou, em média, 1 dia por ano;

    • Já para assistência a filhos menores de 10 anos cada docente, em média, utilizou 0,8 de dia;

    • E para tudo o resto (acções de formação, reuniões sindicais, greve, falecimento de familiares, casamento, cumprimento de obrigações legais, faltas não imputáveis ao trabalhador, participação em campanhas eleitorais como candidato,…) cada professor, em média, utilizou 5 dias por ano.

    Revela-se o facto de todas estas faltas serem devidamente justificadas e prova-se que os milhões de faltas com que o ME pretendeu esmagar os professores não são assim tão esmagadores e, bem pelo contrário, revelam que a taxa de absentismo dos professores não é superior à dos demais trabalhadores portugueses, nem será diferente da dos seus congéneres europeus. É esta a realidade que o ME, por razões que todos compreendemos, procura escamotear. Fazendo-o e colocando em causa a atitude profissional dos docentes, o ME não diz a verdade, está a ser injusto e presta um mau serviço ao país que tanto necessita de professores respeitados e dignificados.

    Recortes de Jornais sobre esta matéria (para descarregar)

    • SPRC acusa secretário de Estado de mentir (Público)
    • SPRC diz que professores estão entre os grupos profissionais mais assíduos (Público)
    • Professores desmentem absentismo (Dário de Notícias)
    http://www.democraciaemportugal.blogspot.com/2008/12/valter-lemos-preciso-lata-parte-ii.html

    Informação Adicional: Os professores portugueses têm o mesmo nível de assiduidade dos seus colegas finlandeses, franceses, ingleses, suecos ou noruegueses. Aliás, creio até mais alta taxa de assiduidade.

    Gostar

  46. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    5 Dezembro, 2008 13:47

    Que doença! É só propaganda. E não tem respeito por nada.

    Gostar

  47. anabela's avatar
    5 Dezembro, 2008 13:56

    # 44

    Que tontaria. Acabei de sair da minha escola. Aleatoriamente digo-lhe com quem acabei de estar -um arquitecto da Faculdade de Arquitectura do Porto com profissionalização (mais dois anos)DE FORMAÇãO INICIAL; um engenheiro civil com 34 anos de serviço (idem); uma engenheira química com 33 anos; uma economista do ISE de Lisboa; uma licenciada em História da Faculdade de Letras de Lisboa; uma professora de Educação Física da Faculdade do Porto; etc.

    Todos, para além da formação base, têm de formação inicial para o Ensino, FORMAÇÃO PROFISSIONAl (pegagógicas), dois ou mais anos.

    Eu tenho DUAS licenciaturas de base e uma pós graduação.
    A primeira licenciatura de 4 anos ; a segunda de 5 anos, com estágio académico de 1 ano. Tudo em Faculdades Públicas. E um curso superior de especialização de 2 anos.

    Os cursos de que fala, estão distribuídos por todos os sectores de actividade. Até o nosso PM!!!!
    Não é verdade? Não me diga que só existe no Ensino?
    Os advogados, engenheiros, economistas, sociológos, psicólogos, etc não existe o mesmo problema? Ah!

    Gostar

  48. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    5 Dezembro, 2008 14:02

    Vejam lá o dinhheiro que gastamos a formar Anabelas e para isto!

    Gostar

  49. anabela's avatar
    5 Dezembro, 2008 14:20

    MLR e os dois apêndices estão mortos e enterrados.

    Defesa da Escola Pública Portuguesa. Contra a corrupção em Portugal.

    A “avaliação” de que Sócrates fala, não é técnica mas política. Tínhamos uma avaliação técnica, profissional. Ele quer implementar uma avaliação política para destruir a profissão e a Escola Pública.
    O objectivo é entregar o sector da Educação aos lobbys nacionais e caciques locais e os professores ficarem nas mãos de corruptos.

    A “avaliação” é o pretexto para perseguir professores e para destruir a Escola, o conhecimento. Tornar uma sociedade inculta e sem massa crítica.
    Proletarizar os professores.

    Que interesses defende Sócrates?!
    Não são os interesses do povo português …

    http://www.educar.wordpress.com/2008/12/05/o-ultimo-reduto/#comments

    Gostar

    • Gabriel Silva's avatar
      Gabriel Silva permalink*
      5 Dezembro, 2008 14:26

      «Tínhamos uma avaliação técnica, profissional.»

      mas que treta.
      «avaliação» onde os anos de serviço eram um dos principais indicadores, onde o próprio professor apresentava um simples portfolio…. que coisa ridícula.
      mesmo o actual modelo que se quer implementar é ridículo, por ser uma avaliação pelos colegas. Uma avaliação profissional é feita necessariamente pela hierarquia, por quem tem responsabilidades (dentro em breve, o director) e tem de dar conta do que faz, ecuja avaliação tem consequencias (renovação ou não de contratos, diferenciação de vencimento). Como em qualquer profissão. O resto é treta.

      Gostar

  50. anabela's avatar
    5 Dezembro, 2008 14:23

    # 48

    Veja lá o dinhheiro que poupa em ter Anabelas no Ensino, ainda por cima a ganhar uma “merda”!

    Gostar

  51. anabela's avatar
    • Gabriel Silva's avatar
      Gabriel Silva permalink*
      5 Dezembro, 2008 14:35

      isso sim, é proletarização de uma função politica que nunca se deveria ter permitido ser.
      Que sentido faz um deputado ter faltas? Porque razão um deputado há-de ter sequer justificar se vai ou não ao parlamento?
      Se não faz eficazmente o seu serviço, se não defende os interesses de quem o elegeu, deveria ser avaliado apenas e só pelos seus eleitores.

      Gostar

  52. rxc's avatar
    rxc permalink
    5 Dezembro, 2008 15:09

    Anabela, desculpe lá mas não percebi o motivo de tanta revolta. É assim tão insegura que não consegue perceber o sentido da minha crítica? Nas outras áreas, não haverá também formação profissional e aprendizagem constante ao longo do tempo? Por exemplo, a área em que trabalho (engenharia informática) deve ser das que mais requerem uma constante actualização e reciclagem de conhecimentos. Não é por isso que deixo de reconhecer as necessidades específicas da classe docente, a qual conheço bastante bem.

    Gostar

  53. rxc's avatar
    rxc permalink
    5 Dezembro, 2008 15:17

    50. Se ganha assim tão mal, porque não vai trabalhar para outra área? Com tantas licenciaturas e pós-graduações, não deve ter problemas em arranjar um emprego melhor remunerado. Podia por exemplo ir trabalhar para uma área produtiva, que faz muita falta a este país.

    Ou isto é ao quilo? Tenho X licenciaturas, deveria ganhar X vezes mais? Se fosse assim ia já tirar uma dessas das áreas ditas de “ciências” sociais ou afins…

    Gostar

  54. Desconhecida's avatar
    5 Dezembro, 2008 15:27

    Obviamente que o meu vencimento, como professor é pago pelos impostos dos cidadãos todos (incluindo dos funcionários publicos). Mas não é uma esmola – é o preço do meu trabalho em prol da comunidade, tal e qual como o vencimento que recebe é o pagamento pelo trabalho que realiza em prol do seu patrão, primeiro, e também da comunidade

    Quanto ao argumento que os funcionários públicos não produzirem riqueza directamente (serão talvez uns parasitas) discordo totalmente. O trabalho dos professores, por exemplo, é dos trabalhos que produz mais riqueza para uma sociedade. Apenas essa riqueza não é visível no curto prazo, mas apenas e médio e longo prazo.

    Gostar

  55. rxc's avatar
    rxc permalink
    5 Dezembro, 2008 15:43

    MG, só vem reforçar a minha posição: um professor não cria riqueza directamente (i.e. não produz nada directamente, apenas transmite conhecimentos e também deve, em princípio, ajudar à formação cívica dos alunos que lhe passam pelas mãos). Um médico também não produz riqueza, assim como um psicólogo, sociólogo, historiador, filósofo, etc… Isso não implica de modo nenhum que não sejam profissões relevantes para o pleno desenvolvimento de uma sociedade moderna.

    E em relação ao seu comentário de serem “parasitas”, não considero nem a minha mãe nem os meus tios, nem a minha cunhada como parasitas, antes sim professores empenhados em exercer a sua função.

    Gostar

  56. rxc's avatar
    rxc permalink
    5 Dezembro, 2008 15:46

    Para esclarecer, caro MG, o trabalho do professor deve, em princípio, criar um potencial (maior ou menor) de criação de riqueza (dependente da matéria que lecciona, assim como dos alunos que tem).

    Gostar

  57. Desconhecida's avatar
    5 Dezembro, 2008 18:41

    Olhe, João, não fiz greve, não sou sindicalizada e, por natureza, reajo mal às movimentações de massas. Mas não sou cega. Nem demagógica. Muito menos, mentirosa. É por isso que lhe digo que este seu post é absoluta especulação. A verdade é que os números de adesão à greve estão muito mais próximos dos da plataforma sindical do que dos da ministra.

    Gostar

  58. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    5 Dezembro, 2008 19:08

    Constatação: O João não sabe muito sobre o assunto.

    Os professores destacados nos sindicatos também contam como grevistas?
    Qualquer professor com falta que tenha sido justificada como greve é considerado grevista.

    Qual é percentagem média de professores que falta às aulas em cada dia?
    Reduzidíssima, mas, novamente, só é considerado grevista se justificar a falta com a greve.

    Qual é a percentagem de professores com dia livre às quartas-feiras?
    Não interessa, esses não contam porque não tiveram falta.

    Qual é a percentagem de funcionários públicos fantasmas, a quem o Estado paga salário mas que na realidade não existem?
    Aqui, somos dois a ignorar a resposta.

    cumps.

    TMR

    Gostar

  59. Tiago Moreira Ramalho's avatar
    5 Dezembro, 2008 19:11

    Os professores destacados nos sindicatos também contam como grevistas?
    Qualque professor que falte e cuja falta seja justificada com o motivo “greve” é considerado grevista.

    Qual é percentagem média de professores que falta às aulas em cada dia?
    Reduzida, mas ainda assim, só é considerado greve caso a falta seja justificada com esse motivo.

    Qual é a percentagem de professores com dia livre às quartas-feiras?
    Não interessa, só é considerado grevista quem tem falta no dia da greve (nas contas do ministério foi quem tinha falta as 11 da manha)

    Qual é a percentagem de funcionários públicos fantasmas, a quem o Estado paga salário mas que na realidade não existem?
    Penso que nenhum de nós sabe a resposta a esta.

    cumps.

    TMR

    Gostar

  60. Tiago Moreira Ramalho's avatar
    5 Dezembro, 2008 19:11

    desculpe o “duplicado”, pensei que a primeira nao tivesse sido enviada

    cumps

    Gostar

  61. Tiago Moreira Ramalho's avatar
    5 Dezembro, 2008 19:13

    Gabriel Silva 53

    A partir do momento em que os meus impostos pagam o ordenado dos deputados, exigo que eles trabalhem.

    Gostar

  62. Desconhecida's avatar
    5 Dezembro, 2008 20:55

    Rxc: Um vendedor de seguros produz riqueza? E um empregado de um banco?

    Segundo os seus critérios presumo que não, já que não produzem nada directamente.

    No entanto, tanto o vendedor de seguros como o bancário são essenciais para a produção de riqueza, já que dão aos agentes económicos os meios para prosseguirem a sua actividade.

    Eu, ao contrário de si, considero que estes produzem riqueza, tal como os professores. Apenas esta riqueza produzida é mais difícil de quantificar.
    Rxc, cada vez que você cria uma qualquer solução informática, que vai criar valor para a sua empresa, o trabalho dos professores que o formaram estará englobado na cadeia de valor dessa solução, tal como o do empregado bancário que permitiu uma injecção de capital que ajudou a sua empresa a iniciar a actividade e pagar a um profissional competente como o senhor.

    E já agora, cumprimentos Rxc, pois osmos colegas. Também eu sou eng. informático, mas trabalho no sector da educação.

    Gostar

  63. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Dezembro, 2008 17:32

    MG!

    Em circuito fechado a economia pára. Se não entrar €s frescos na economia o estado e seus funcionários não recebem salários nem há dinheiro para outras obrigações (por enquanto) do(s) estado(s). O nosso pais não é auto-suficiente nem tem crescimento populacional que o suporte. Por isso eu só recebo quando produzo e sou penalizado se falhar. Neste momento não há trabalho que suporte este país. Está todo o mundo (os que não dependem do estado e que cada vez são menos)a ganhar menos e a cair no desemprego. Eu também deveria ter direito a ter trabalho e a ganhar mais. Mas quem me dá? O Estado, por seu lado, só exige de mim impostos. Não estou ganhando e não posso pagar. Desenrasquem-se que eu não tenho obrigação de trabalhar para além do meu limite. E até posso emigrar.
    Quem vence neste país, vence de forma fácil em qualquer lugar do mundo. Os que ficam, imprimam notas….. e se auto paguem! E olhe que isto vai ter de acontecer. Só que já não há sector primário que alimente o Povo. Assim, vão ter que ir cavar batatas para não morrerem de fome.
    Em casa que não há pão, todo mundo ralha e ninguem tem razão!

    Gostar

  64. Desconhecida's avatar
    Amonino permalink
    8 Dezembro, 2008 22:06

    .
    MG,
    .
    Seguros e Banca são sectores acopulados, ancorados, na Produção directa. Sem Força da Produção directa abrem falência. Basta ver o que se está a passar na Banca.
    .
    “Os professores pagam impostos”. Se se refere aos das Escolas Privadas está certo. Se aos do Funcionalismo Publico está errado: está a confundir Devolução com Imposto. Ou seja devolvem uma parte do Vencimento ao Patão (Estado). Refere-se que só foi com Salgueiro que os Funcionários Publicos passaram a ser tributados.

    Gostar

Deixe uma resposta para honni soit qui mal y pense Cancelar resposta