Há outras prioridades, certamente. Tendo lógica o exercício de reflexão lá vem o jacobinismo quanto à Igreja. ( Declaração de interesses: não sou católico ). A Igreja é outro bombo da festa, excepto quando faz o que caberia ao Estado, noutros campos. E já calha bem quando os sindicatos comunistas da Corporação docente precisam de apoio ” moral “. Enfim. Coisa velha.
No limite o raciocínio dest post inviabiliza o funcionamento de hospitais como o dos Hospital de Santo António dos Capuchos que até à extinção das ordens religiosas foi um convento obviamente católico devotado a Santo António. Mudamos-lhe o nome? Erradicamos as capelas que lá existem?
Compreendo perfeitamente a subscrição. Les jacobinistes se rencontrent toujours.
Portugal é um país católico, por muito que isso custe a aceitar aos jacobinos.
O número de igrejas, capelas, novenas, terços rezados, missas celebradas, procissões em festas, cruzeiros, monumentos que foram mosteiros, conventos e igrejas, catedrais e cenóbios, é de tal modo impressionante que só quem nada liga à tradição profunda de Portugal, entende que isso pode ser cilindrado de um ano para o outro.
Afonso Costa, apostou que em duas gerações a coisa ia lá. Não foi, não irá e cada vez mais tenderá a solidificar-se na consciência colectiva geral, para desespero do jacobninismo.
A Igreja propõe um conceito muito específico nestas coisas: a Caridade. O Estado, é um pouco mais elíptico. Propõe a solidariedade, por via maçõnica.
A meio caminho encontram-se, tal como acontece neste caso. O jacobinismo sai sempre a perder nestes confrontos, porque vai pelo lado do ódio e do ateismo gratuito.
11 – Mas esse é outro problema e tanto se prende com os acordos com a igreja católica como com empresas.
Pessoalmente acho que o Estado negoceia mal com a igreja católica
Há que compreender que, para os católicos, o Estado “viabilizar” a assistência religiosa católica nos hospitais significa o Estado PAGAR essa assistência religiosa.
Não é caso único dessa interpretação peculiar do verbo “viabilizar”. Há um importante setor de liberais (chamemos-lhes assim) para quem o Estado viabilizar a educação / a saúde / as pensões de reforma privadas equivale a o Estado pagar isso tudo aos privados. Pagar e não bufar, seja o que fôr que os privados desejem oferecer aos pobres dos consumidores.
Os acordos com a Igreja Apostolica Romana, é, na prespectiva do acordo, uma tranferencia de dinheiro dos cidadãos para a Igreja.
Os acordos, para as escolas secundarias, é, no fundo subsidiar as mesmas, enquanto que os Papas das criancinhas pagam carissimo para terem os filhos, comodeve saber. Na saúde é mesma coisa.
Não são escolas publicas.
Um filho de um judeu não é aceite numa escola catolica, digo, por experiencia própria.
ICAR é so para alguns, mas, pagamos todos.
Não vejo dar as mesmas facilidades a outras religiões, em particular,aos filhos e descendentes dos Judeus, que é como sabe de grandes tradicões em Portugal, senão a maioria. Cada um de nós, tem um pouco de sangue judeu.
A Historia Portuguesa é essa Judaica ou Cristão ou Cristao ou Judaica
“acho que o Estado negoceia mal com a igreja católica”
Eu diria que não há nada a negociar. O Estado não tem nada que negociar com a igreja católica. O Estado tem apenas que deixar de pagar. Uma vez o Estado deixando de pagar (os salários dos capelães católicos nos hospitais), fica restabelecida a liberdade e igualdade de tratamento de todos os pacientes e de todos os contribuintes.
Já se sabe que muitos doentes, em vez de irem ao hospital, vão a Fátima.
A ministra quererá desviar os doentes de Fátima para o hospital, mesmo que tenham de levar a tralha de um padre atrás.
Ainda bem que o CAA subscreve o post da D. Câncio.
Se restassem dúvidas quanto ao carácter do indivíduo, elas dissiparam-se de vez. Além de ignorante nas matérias sobre as quais se permite escrever, é mal-intencionado.
Quando será que se filia mesmo no clube da dita senhora e deixa de fingir que é o que não é?
“nÃO VEJO PRoBLEMA ALGUM neste acordo. O problema seria excluir outros credos que queiram estabelecer acordos idênticos.”
Mas esse é precisamente o problema. Os outros ficam de fora (sei do que falo). E porquê negociações separadas? Não deve existir uma lei igual para todos?
Luis Lavoura
“Há que compreender que, para os católicos, o Estado “viabilizar” a assistência religiosa católica nos hospitais significa o Estado PAGAR essa assistência religiosa.”
De qualquer modo a igreja católica deve dar graças todos os dias aos céus não por causa dos acordos que faz mas sim porque a degradação do ensino público é um verdadeiro maná para as escolas que igreja mantém. A cada vez que Mário NOgueira e a ministra se dizem inflexíveis, os salesianos, maristas, jesuítas, franciscanos, doroteias…. vêem aumentar o número dos seus alunos
O surrealismo.
Ana Jorge adiantou que «os chefes de equipa estão demissionários, mas estão a funcionar». Considerando «altamente positivo» o facto de a área do serviço de urgência ter melhorado, a ministra disse, contudo, que «obviamente que terão que ficar doentes em maca porque o número de procura é elevado e, por vezes, não há capacidade imediata de resposta».
«O Conselho de Administração (do Hospital) está a acompanhar e estou segura que as coisas vão correr bem», concluiu Ana Jorge.
Porque não vai para casa mais cedo para se preparar para o julgamento no Tribunal de Contas no âmbito de uma acção de responsabilidade financeira por alegados pagamentos indevidos ao hospital Amadora-Sintra quando era presidente da ARS de Lisboa?
Sorridente para as câmaras a ainda ministra da Saúde, Ana Jorge, admitiu esta quarta-feira que é “muito tempo” os doentes oncológicos terem de esperar quatro meses por uma cirurgia, comentando o facto de as listas de espera terem registado a entrada de 22 mil casos de doentes com cancro no primeiro semestre deste ano. Se lhe acontesse algo de semelhante, “longe vá o agoiro”, será que esperaria esse tempo? Talvez a tia doroteia possa dar uma resposta.
“Um filho de um judeu não é aceite numa escola catolica, digo, por experiencia própria.”
Ora pelo amor de Deus. vá viver para um País racista. Desses que se dizem os mais tolerantes… vai ver que muda logo de opinião.
Além disso, na minha infância e no nosso círculo, havia um rapaz judeu. Todos sabiam que ele era judeu, pelo nome. E pronto. Ninguém sabia o que é que se podia fazer com “uma pessoa judaica”, que não se fizesse com todas as outras. É judeu, pronto, e ficava tudo na mesma. A ninguém passava pela cabeça a ideia de ele ser tratado de outra maneira.
“Um filho de um judeu não é aceite numa escola catolica, digo, por experiencia própria.”?
Imagine-se! Homem, vá viver para outros países, onde basta ter o cabelo escuro e ter algum sotaque para que nos hospitais não o tratem; para ter doenças horríveis que são negligenciadas não importa ao longo de quantos anos; para ser maltratado a seguir a uma operação num hospital. Vá para outros países se quer saber o que é racismo e descriminação. Eu cá cresci em Portugal, e tive que viver muitos anos no Norte da Europa, e passar muito racismo, para finalmente compreender aquilo que eu nem sabia que existia.
E por experiência própria é que também digo que um judeu não só é aceite numa escola católica, como não é feita diferença entre ele e os outros. Isto, por regra, já se vê. Excepções há-de-as haver.
Há outras prioridades, certamente. Tendo lógica o exercício de reflexão lá vem o jacobinismo quanto à Igreja. ( Declaração de interesses: não sou católico ). A Igreja é outro bombo da festa, excepto quando faz o que caberia ao Estado, noutros campos. E já calha bem quando os sindicatos comunistas da Corporação docente precisam de apoio ” moral “. Enfim. Coisa velha.
GostarGostar
nÃO VEJO PRoBLEMA ALGUM neste acordo. O problema seria excluir outros credos que queiram estabelecer acordos idênticos.
GostarGostar
Eu não.Sou mais pelo tribunal do Santo Ofício.Com queima de herejes em praça pública.Pela religião única.
GostarGostar
eu acho que os bispos e a ministra deviam ser todos internados compulsivamente
GostarGostar
No limite o raciocínio dest post inviabiliza o funcionamento de hospitais como o dos Hospital de Santo António dos Capuchos que até à extinção das ordens religiosas foi um convento obviamente católico devotado a Santo António. Mudamos-lhe o nome? Erradicamos as capelas que lá existem?
GostarGostar
Enquanto for só religião… mas cheira-me a euros… a milhões de euros. Valha-me Nossa Senhora dos Aflitos!!!
GostarGostar
Compreendo perfeitamente a subscrição. Les jacobinistes se rencontrent toujours.
Portugal é um país católico, por muito que isso custe a aceitar aos jacobinos.
O número de igrejas, capelas, novenas, terços rezados, missas celebradas, procissões em festas, cruzeiros, monumentos que foram mosteiros, conventos e igrejas, catedrais e cenóbios, é de tal modo impressionante que só quem nada liga à tradição profunda de Portugal, entende que isso pode ser cilindrado de um ano para o outro.
Afonso Costa, apostou que em duas gerações a coisa ia lá. Não foi, não irá e cada vez mais tenderá a solidificar-se na consciência colectiva geral, para desespero do jacobninismo.
É a vida!
GostarGostar
A Igreja propõe um conceito muito específico nestas coisas: a Caridade. O Estado, é um pouco mais elíptico. Propõe a solidariedade, por via maçõnica.
A meio caminho encontram-se, tal como acontece neste caso. O jacobinismo sai sempre a perder nestes confrontos, porque vai pelo lado do ódio e do ateismo gratuito.
GostarGostar
Ora as pessoas não são estúpidas quando vêem e sentem quem as ajuda realmente.
E os jacobinos, isso, não é com eles. São mais pela filosofia da vida ateia. Que dá tudo o que é preciso espiritualmente. Até a noção de vazio.
GostarGostar
Pronto. Não se assuste. Já acabei o recado.
GostarGostar
«Enquanto for só religião… mas cheira-me a euros… a milhões de euros. Valha-me Nossa Senhora dos Aflitos!!!»
Pois é. Na mouche.
GostarGostar
11 – Mas esse é outro problema e tanto se prende com os acordos com a igreja católica como com empresas.
Pessoalmente acho que o Estado negoceia mal com a igreja católica
GostarGostar
Há que compreender que, para os católicos, o Estado “viabilizar” a assistência religiosa católica nos hospitais significa o Estado PAGAR essa assistência religiosa.
Não é caso único dessa interpretação peculiar do verbo “viabilizar”. Há um importante setor de liberais (chamemos-lhes assim) para quem o Estado viabilizar a educação / a saúde / as pensões de reforma privadas equivale a o Estado pagar isso tudo aos privados. Pagar e não bufar, seja o que fôr que os privados desejem oferecer aos pobres dos consumidores.
GostarGostar
Post 2
Os acordos com a Igreja Apostolica Romana, é, na prespectiva do acordo, uma tranferencia de dinheiro dos cidadãos para a Igreja.
Os acordos, para as escolas secundarias, é, no fundo subsidiar as mesmas, enquanto que os Papas das criancinhas pagam carissimo para terem os filhos, comodeve saber. Na saúde é mesma coisa.
Não são escolas publicas.
Um filho de um judeu não é aceite numa escola catolica, digo, por experiencia própria.
ICAR é so para alguns, mas, pagamos todos.
Não vejo dar as mesmas facilidades a outras religiões, em particular,aos filhos e descendentes dos Judeus, que é como sabe de grandes tradicões em Portugal, senão a maioria. Cada um de nós, tem um pouco de sangue judeu.
A Historia Portuguesa é essa Judaica ou Cristão ou Cristao ou Judaica
GostarGostar
“acho que o Estado negoceia mal com a igreja católica”
Eu diria que não há nada a negociar. O Estado não tem nada que negociar com a igreja católica. O Estado tem apenas que deixar de pagar. Uma vez o Estado deixando de pagar (os salários dos capelães católicos nos hospitais), fica restabelecida a liberdade e igualdade de tratamento de todos os pacientes e de todos os contribuintes.
GostarGostar
Eu estive no Hospital José de Almeida, na Parede, a direcção do hospital entendia que a visita da Padre, as 20H, consolava os doentes.
Um doente faleceu durante a noite, 1h da manhã , o Padre não apareceu.
Ja tinha comido bebida, estava feito o dia
Não é por graça, que os Padres, em Braga, andam de Mercedes, na altura. ultimo modelo.
Pobrezinhos? eu é que sou pobrezinha
GostarGostar
Fez muito bem. Ponto final.
GostarGostar
Para desviar atenções do que é importante e premente em Portugal, está aqui um bom artigo.
GostarGostar
Já se sabe que muitos doentes, em vez de irem ao hospital, vão a Fátima.
A ministra quererá desviar os doentes de Fátima para o hospital, mesmo que tenham de levar a tralha de um padre atrás.
GostarGostar
Ainda bem que o CAA subscreve o post da D. Câncio.
Se restassem dúvidas quanto ao carácter do indivíduo, elas dissiparam-se de vez. Além de ignorante nas matérias sobre as quais se permite escrever, é mal-intencionado.
Quando será que se filia mesmo no clube da dita senhora e deixa de fingir que é o que não é?
GostarGostar
Helena Matos
“nÃO VEJO PRoBLEMA ALGUM neste acordo. O problema seria excluir outros credos que queiram estabelecer acordos idênticos.”
Mas esse é precisamente o problema. Os outros ficam de fora (sei do que falo). E porquê negociações separadas? Não deve existir uma lei igual para todos?
Luis Lavoura
“Há que compreender que, para os católicos, o Estado “viabilizar” a assistência religiosa católica nos hospitais significa o Estado PAGAR essa assistência religiosa.”
Na “mouche”.
GostarGostar
De qualquer modo a igreja católica deve dar graças todos os dias aos céus não por causa dos acordos que faz mas sim porque a degradação do ensino público é um verdadeiro maná para as escolas que igreja mantém. A cada vez que Mário NOgueira e a ministra se dizem inflexíveis, os salesianos, maristas, jesuítas, franciscanos, doroteias…. vêem aumentar o número dos seus alunos
GostarGostar
A minha tia Doroteia tem sempre o mesmo número de alunos, que é a lotação da sala.
GostarGostar
Apoiado, CAA.
GostarGostar
O surrealismo.
Ana Jorge adiantou que «os chefes de equipa estão demissionários, mas estão a funcionar». Considerando «altamente positivo» o facto de a área do serviço de urgência ter melhorado, a ministra disse, contudo, que «obviamente que terão que ficar doentes em maca porque o número de procura é elevado e, por vezes, não há capacidade imediata de resposta».
«O Conselho de Administração (do Hospital) está a acompanhar e estou segura que as coisas vão correr bem», concluiu Ana Jorge.
Porque não vai para casa mais cedo para se preparar para o julgamento no Tribunal de Contas no âmbito de uma acção de responsabilidade financeira por alegados pagamentos indevidos ao hospital Amadora-Sintra quando era presidente da ARS de Lisboa?
GostarGostar
Sorridente para as câmaras a ainda ministra da Saúde, Ana Jorge, admitiu esta quarta-feira que é “muito tempo” os doentes oncológicos terem de esperar quatro meses por uma cirurgia, comentando o facto de as listas de espera terem registado a entrada de 22 mil casos de doentes com cancro no primeiro semestre deste ano. Se lhe acontesse algo de semelhante, “longe vá o agoiro”, será que esperaria esse tempo? Talvez a tia doroteia possa dar uma resposta.
GostarGostar
OFF TOPIC:
“Um filho de um judeu não é aceite numa escola catolica, digo, por experiencia própria.”
Ora pelo amor de Deus. vá viver para um País racista. Desses que se dizem os mais tolerantes… vai ver que muda logo de opinião.
Além disso, na minha infância e no nosso círculo, havia um rapaz judeu. Todos sabiam que ele era judeu, pelo nome. E pronto. Ninguém sabia o que é que se podia fazer com “uma pessoa judaica”, que não se fizesse com todas as outras. É judeu, pronto, e ficava tudo na mesma. A ninguém passava pela cabeça a ideia de ele ser tratado de outra maneira.
“Um filho de um judeu não é aceite numa escola catolica, digo, por experiencia própria.”?
Imagine-se! Homem, vá viver para outros países, onde basta ter o cabelo escuro e ter algum sotaque para que nos hospitais não o tratem; para ter doenças horríveis que são negligenciadas não importa ao longo de quantos anos; para ser maltratado a seguir a uma operação num hospital. Vá para outros países se quer saber o que é racismo e descriminação. Eu cá cresci em Portugal, e tive que viver muitos anos no Norte da Europa, e passar muito racismo, para finalmente compreender aquilo que eu nem sabia que existia.
E por experiência própria é que também digo que um judeu não só é aceite numa escola católica, como não é feita diferença entre ele e os outros. Isto, por regra, já se vê. Excepções há-de-as haver.
Mas não me venha com histórias dessas.
GostarGostar