Coisa nunca vista
11 Dezembro, 2008
Rod Blagojevich, Governador do Illinois, andava a leiloar o lugar de senador deixado vago por Obama. É uma coisa nunca vista: um político a oferecer lugares em troca de benefícios para si ou para os seus. Nem percebo como é que ele pensou que se podia safar sem ser apanhado.
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24 comentários
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BLASFÉMIAS 
Ontem, o seu companheiro blogger Mr.CAA colocou um post sobre o caso.
De duas uma: vc, Mr. João Miranda, não sabe desse post; se sabe, quer “colar” BObama ao caso, o que não me surpreenderia, vindo de si.
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Então ? ninguèm diz nada sobre a coisa nunca vista do país da cauda da europa ocupar o 3º lugar de salários dos chefes dos bancos nacionais ? Estava lá , no pasquim correio da manhã . Á frente do Constâncio , no mundo todo , só o tipo de Hong kong e o italiano. A Espanha nem aparece , o BCE ( pois , o do banco central europeu ) uns 4 ou 5 cinco lugares atrás. A Noruega , o país mais rico do mundo , em último lugar dos que ganham mais . Isto não vos merece um post ,gaita?
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Mas é mesmo só esquecimento?
O trafulha é da pandilha do Hussein Obama.
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é irmão da escumakha que dirige o polvo do largo dos ratos.
anti-fassistas vorazes
«memento pauperatis in tempore nostro»
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Alguém me poderá informar onde e quando se pode encontrar o deputado José Raúl Guerreiro Mendes dos Santos, eleito pelo meu circulo eleitotral (Porto).Quando é que ele se desloca ao Porto? Quantas vezes veio a este circulo em serviço como deputado?
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“O trafulha é da pandilha do Hussein Obama”
Ele e o Al capone, que também é de Chicago. Nas primarias democratas para a eleição do Governador do Illinois Obama apoiou outro candidato contra Blagojevich. Nas primárias democratas para Senador pelo Illinois Blagojevich apoiou outro candidato contra Obama.
Nas escutas Blagojevich apelida Obama de motherfucker porque os assessores de Obama se negaram a dar-lhe qualquer benesse pela nomeação do novo Senador do Illinois.
Obama e da pandilha de Blago tanto quanto Cavaco é da pandilha de Oliveira e Costa. Ou menos ainda, porque Cavaco nomeou Oliveira e Costa e Obama e Blago estavam em campos opostos dentro do Partido Democrata.
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Certamente #7.
Como Oliveira e Costa é também da pandilha do Jorge Coelho, da pandilha do Soares, da pandilha da Ana Gomes, por seu turno, da pandilha do Dias Loureiro.
Facto. A manigância acontece no partido democrático. Como seria tratado o assunto se acontecesse no republicano?
Esta foi a questão que coloquei.
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O Rod Blagojevich é um gajo porreiro pá, esteve na tugolândia a passar férias no Allgarve, o verão passado, e sentiu-se encorajado a fazer uma trafulhice, mais nada.
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No Partido Republicano, os cargos também se negoceiam.
Se não é por leilão é por outra forma de transacção.
Sem tráfico de influências a política não tinha piada.
Nem proveito.
É o mercado a funcionar.
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Comparar tráfico de influências com o mercado, não lembra ao diabo, a não ser o mercadinho onde o picoiso compra o bacalhau mais barato em troca de uma cunha para a tia doroteia arranjar um lugar co centro de dia.
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Vou reproduzir um comentário no meu blog, sobre o assunto. COmo o subscrevo na íntegra, não coloco o nome do comentador, porque quem quiser pode ir ler.
É sobre as diferenças deste caso, nos EUA e por cá, com referência implícito a várias escutas ( como a dos sobreiros e a da casa pia) que levaram à alteração da lei processual, para evitar casos destes em Portugal:
“- Em Portugal uma coisa é vender outra é negociar. O caso do Illinois trata de uma negociação dentro do partido democrático para preenchimento do lugar de senador nos dois anos que faltam cumprir de mandato(Mr. Blagojevich considered numerous ways that he might personally and politically gain from the various Senate candidates) .
2- Conversas que o Governador, uma espécie de primeiro ministro do Estado do Illinois, teve com os seus assessores!
3- Acrescente-se que tudo leva a crer que as escutas visavam outras operações pelo que se tratará de conhecimentos fortuitos.
4- O governador, um rapaz que tem relações privilegiadas com empresários e contacta jornais, naturalmente acha que nada fez de ilícito.
5- Entretanto as conversas que ele teve com os assessores, reveladoras do seu vernáculo e das suas preocupações cimeiras, já são conhecidas (oficialmente publicitadas sem que essa transmissão ao público constitua um problema), ou seja, independentemente da marcha do processo criminal o público pode fazer o seu juízo sobre o personagem a partir das suas conversas telefónicas com os assessores.
6- Existem aspectos comuns com o que se passa em Portugal, decerto que a opinião do sr. governador de que as simples e puras especulações que realizou no quadro da sua actividade política sujeita a uma devassa judicialista nada têm de ilícito seria partilhada por muito «boa gente» se a coisa se passasse por cá.
7- A diferença é que quase ninguém (pelos vistos com algumas excepções como o Miguel Ferreira) consideraria isso crime, pois a lei não o permite e crime seria apontado aos investigadores que determinaram, procederam e divulgaram as escutas.
8- Aliás, sob pena de indignação geral, nem se pode fazer escutas em que sejam ouvidos titulares decargos políticos em que estes falam sobre estratégias para, por exemplo, evitar consequências nefastas de um processo penal que existe contra um camarada (e se forem realizadas tais conversas apenas constitui uma actividade genuinamente preocupada com a boa justiça o único motivo de preocupação não é o que foi dito mas o ter sido ouvido).”
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“Como seria tratado o assunto se acontecesse no republicano?”
Durante a campanha eleitoral o Senador Ted Stevens (republicano) do Alaska foi condenado por corrupção. Alguém sugeriu que ele era da pandilha de McCain?
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Jofer, deixe dar-lhe uma ajudinha, trata-se de um alentejano dos quatro costados chamado José Raúl Guerreiro Mendes dos Santos, nasceu em 11-07-1959, tem como habilitações literárias o 5º Ano dos Liceus, é ou melhor foi Funcionário Público. Como é que quer que ele venha ao Porto, uma cidade fria, lúbregue, desempregados por todo lado. Jofer você ainda não percebeu para que servem os deputados na tugolândia!
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Os deputados desde há muito que não fazem falta nenhuma. Deviam ser convidados a trabalhar no campo – tanta terra para lavrar (!), se as mãozinhas estiverem desabituadas de fazer outra coisa que não seja falar ao telemóvel e tocar onde não devem, toca a ir para casa antes que a sopa esfrie.
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-E por cá? Em mais de 30 anos ninguém teve de pagar para ocupar um lugar político? E se alguém decidisse vender um lugar, estariam as nossas autoridades habilitadas a investigar? Os financiamentos dos partidos políticos, em especial no bloco central de interesses, estarão de alguma forma relacionados?
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Por Júpiter que somos todos ingénuos.
O tráfico de influências não passa pelos mercados astrais.
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Ó euroliberal
Agora com o bento Hussein é que o afeganistão vai aquecer.Cruzados por todo o lado a ajudar as crianças e as mulheres(eufemismo para bombardear os jiadistas maluquinhos da cabeça) e entalar o paquistão.E o Irão.Vamos ver se não é dali que sai a clarificação da guerra das civilizações…
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Ó euroliberal, não se esqueça que ainda há o ddt de neutrões, pode resolver a questão sem barulho mais depressa do que imagina.
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“Como seria tratado o assunto se acontecesse no republicano?”
O procurador Fitzgerald colocou o anterior Governador que era Republicano na Cadeia há dois ou três anos. Desde os anos 70 que 4(3 Democratas e 1 Republicano) dos 7 ou 8 Governadores foram parar á cadeia. Em Chicago é com New Orleans os sítios mais corruptos dos EUA.
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Ó Europal
pois Dien Bien Phu …
na altura os satelites, e drones Predator com misseis dos franceses não eram grande coisa …
ora veja bem o que se passou na linha verde – 60 minutos
tanta coisa para os Viets agora serem escravos dos seus próprios capitalistas de Estado …
olhe que quem deixou a coisa rolar foi a malta da terra da neoconeiragem, que não mexeu uma palhinha para ajudar os frogs
mas enfim voçê logo nos dará a sua versão da história
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Quando vejo compararem a “democracia” portuguesa com a dos EUA ou UK é de rir….
Por aqui seria impensável um ir preso. Apareceria logo uma lei retroactiva para ilibar o “camarada”.
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