Vá lá….
11 Dezembro, 2008
…parece que um social-democrata alemão consegue ter algum bom senso:
«”When I ask about the origins of the [financial] crisis, economists I respect tell me it is the credit-financed growth of recent years and decades.
“Isn’t this the same mistake everyone is suddenly making again, under all the public pressure?”
14 comentários
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Pois…mas a elite do centrão pensa que uma crise de excesso de crédito se combate com ainda mais excesso de crédito…
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É incrível o tempo que alguém, no poder político e executivo, leva a chegar a uma questão óbvia. E ainda por cima é só um.
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Diga-se que o Ministro Alemão também não deixou de ser demagógico: “Are you really going to buy a DVD player because it now costs £39.10 instead of £39.90?”
Em só dez produtos isso significa mais 8 libras nos bolsos em vez de ser dinheiro a gastar pelo Estado numa loucura qualquer.
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Em contas, nada como os alemães. ( Fora o resto, claro, que para aqui não é chamado. Da Filosofia à Política. Com P ). Social-democrata, Linke ou CDU. Podiam por cá tentar aprender.
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Off course.
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Agora que os activos são “tóxicos”, será que podemos considerar os mercados como toxicodependentes?
É que a ser esse o caso… Não sei se a solução passará por um ultimo chuto…
»
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6
o ano passado não eram tóxicos , estavam todos “benzidos” pelas auditorias dos TOCs ROCS e Majors da coisa … as contas e os balanços “batiam” certo … agora parece que não .
porquê ?
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resposta :
tudo uma trafulhice
A ARTE DA CONTABILIDADE É ESCONDER DIVIDAS EM FOLHAS DE BALANÇO
CONTABILIDADE SÉRIA
RIP ( rest in peace )
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Mas se me pagam bem para não levantar ondas, não é Dias loureiro?
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memento paupertatis in tempore nostro
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O senhor Dias Loureiro é o tal lobbista da Al-Qaeda, certo?
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Não me parece que o financiamento à economia seja o responsável pelo desastre que se vive. A autonomização das Chamadas “Ciências Financeiras”, a sua separação da economia real, a especulação desenfreada dos mercados financeiros não regulados nem supervisionados, o desenvolvimento descontrolado de novos produtos financeiros, cada vez mais complexos e desligados dos activos de base, fomentados e alimentados por prémios Nobeis, bancos de “investimento” sequiosos de riqueza,uma indústria montada para dar formação, seminários, conferências nestes produtos (vide Londres)…estes sim, são os verdadeiros responsáveis por toda esta trapalhada.
Quando o ministro alemão se refere a economistas para sustentar a sua opinião, mais valia estar calado, porque certamente o ministro inglês também há-de ter os seus conselheiros igualmente economistas. E depois não percebo muito bem o que é que os economistas têm a ver com isto…antes da desgraça, não vi nenhum a prever o que ia acontecer…
Mas nisto das escolas de pensamentos, as pessoas tendem a sentir-se menos perdidas quando alinham em rebanho. Não deixa de ser curioso que em pleno desconchavo do capitalismo, pelo menos nas suas tendências mais recentes, apareçam sempre os fervorosos defensores dos ismos. É preciso muita fé, de facto.
No caso dos governos não concretizarem programas massivos de apoio financeiro às economias, a consequência imediata é o desemprego, conflitos sociais, criminalidade…mas para os os puristas dos ismos o que prevalece é a doutrina, ainda que em prejuízo das pessoas. É caso para dizer que estes amigos, já que os anéis se foram, defendem que levem também os dedos. Feitios…
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“Não me parece que o financiamento à economia seja o responsável pelo desastre que se vive.”
Estranho… quem diria então que quem tem falhado foram precisamente os que estavam mais ligados aos empréstimos que não foram pagos…
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nem mais
finalmente um bocado de lucidez e bom senso
**H RAMOS..
Boa!
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