terrorismo sindical
22 Dezembro, 2008
Apesar do Metro, um número muito significativo de pessoas que trabalha no Porto depende dos autocarros dos STCP para chegar ao seu local de trabalho. Os danos causados aos trabalhadores e às empresas por uma greve desta dimensão temporal, não acompanhada de quaisquer serviços mínimos, não tem outro nome, independentemente da eventual justiça das reivindicações dos sindicatos que a promoveram.
23 comentários
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Estou curioso para saber o que a tropa de choque do liberalismo que compõe as hostes deste blog diz sobre este terrorismo em forma de post.
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Falta acrescentar as acções de intimidação e de ataque físico a todos os que não queriam fazer greve…
Que tempos de miséria estes!
MFerrer
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“Terrorismo sindical”
“…justiça das reivindicações…”
Trata-se, portanto, de um “terrorismo justo”.
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Se houvesse justiça e coragem neste país, alguém tinha de ser punido por não haver “serviços mínimos”.
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Caro pi, escrevi, propositadamente, ‘eventual justiça’. Nem sei quais são as reivindicações. Aparentemente, alguns sindicatos pequenos conseguiram melhores condições que os grandes, o que nao abona muito a favor destes.
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Não use o termo “terrorismo” em vão. Aqui não há terror nenhum. Há uma greve previamente anunciada e divulgada pelos mídia. As pessoas podem, eventualmente, precaver-se.
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Uma vez eu is num autocarro numa ruaum tanto estreita de Lisboa. Às tantas o autocarro parou, bloqueado numa curva por um automóvel estacionado em segunda fila. O autocarro buzinou, buzinou, buzinou, e o proprietário do carro não apareceu. Passado um quarto de hora de autocarro parado, desisti, e tive que voltar para casa a pé, para além de não ter satisfeito o compromisso para onde ia.
Não sei se o Carlos Loureiro classificará também como “terrorista” a atuação do automobilista que desta forma (através do estacionamento irregular) prejudicou os cidadãos inocentes e não previamente avisados que seguiam no autocarro.
Este tipo de “terrorismo” ocorre quase diariamente em Lisboa.
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MEDO DA SOMBRA
A poucos dias do Natal é natural que os indígenas andem preocupados com a quadra, a noite familiar, os presentinhos, os cartões de crédito, as notícias da crise, os fechos de empresas, as quedas das Bolsas, os golpes financeiro, e façam as contas ao que aí vem em 2009, com muitos Cabos Bojadores cheios de perigos e tempestades em que muitos irão naufragar. É verdade que os tempos presentes são do salve-se quem puder e o futuro é cada vez mais uma lotaria. Mas é verdade também que esta conjuntura violenta poderia ser aproveitada para se fazerem rupturas, procurar dizer umas tantas verdades, acabar com certos tabus e pôr o dedo em muitas das feridas que têm andado escondidas nestes anos de democracia. Mas não. A vidinha neste sítio manhoso, pobre, deprimido, hipócrita e cada vez mais mal frequentado continua pior do que nunca, com as mesmas misérias e os mesmos miseráveis. A vidinha continua a ser dominada por gente medíocre que tem medo da sombra e passa a vida a varrer das agendas os temas que podem ser verdadeiramente perigosos para os seus interesses e privilégios, a maior parte das vezes ilegítimos. As grandes discussões destes últimos dias centraram-se na eventualidade de uma Esquerda marxista, leninista, estalinista e trotskista entrar no arco governamental e no voto vergonhoso dos senhores dep*tados que aprovaram o Estatuto dos Açores. As palavras de Pinto Monteiro, procurador-geral da República, no Parlamento, foram rapidamente esquecidas, com toda a gente a fingir que o responsável máximo do Ministério Público não disse nada de relevante, merecedor de um amplo debate e, mais do que isso, de um verdadeiro levantamento nacional contra o estado a que as coisas chegaram no sítio. No seu estilo directo, Pinto Monteiro apenas afirmou que o governador do Banco de Portugal foi alertado em 2004 para uma grande fraude internacional envolvendo o BPN e o famoso Banco Insular de Cabo Verde e nada fez para colaborar com as autoridades na descoberta dos autores desse crime económico. E disse aos senhores dep*tados, que aprovam as leis e são os primeiros responsáveis pela Justiça, que o Ministério Público não tem capacidade para combater a corrupção e os crimes de colarinho branco. Nada de importante, nada de relevante. As palavras de Pinto Monteiro foram levadas pelo vento, Constâncio continua no lugar e os corruptos podem dormir em paz. Bom Natal para todos.»
in ” PORTUGAL DOS PEQUENINOS”
http://portugaldospequeninos.blogspot.com/
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Também só eu e a ralé somos tramados. E, geralmente, ando a pé. Agora nem isso que com as dores com que ando até a sesta fui dormir. Isto é um País rico, o Povo anda de carro e o sindicalismo é a arma política do PCP, vanguarda das lutas de Rua. Dediquem-se à blogo e façam postes. Os sindicatos pequenos conseguiram boas negociações e resultados por, sendo pequenos, mais próximos do velho conceito dos ” Conselhos ” não terem o patrão Jerónimo a puchar a trela. Aprendam. Simplex.
Vou esticar-me com Vossa licença outra vez.
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De tanto afixarem parvoíces neste blog ainda recebem um convite para integrar a equipa do Circo Chen.
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A alternativa á greve era os trabalhadores sequestrarem os patrões ou defenestrarem , ou empalarem os mesmos para que os seus protestos serem levados a sério…
greves para quê ?
outsorcing geral dos serviços públicos JÁ , não há avaliações e os trabalhadores são mansinhos e servis como qualquer servo de empresa de trabalho temporário …
vamos é todos para o trabalho temporário … com este Governo já falta pouco para tal … o porta voz já é o Vitalino Canas porquanto já está a coisa lançada …
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2
deve estar a referir-se a pobre Dª Armandina … tadinha
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“As pessoas podem, eventualmente, precaver-se.”
A melhor precaução é ficar em casa. Porque apesar das férias escolares (que geralmente trazem fluidez ao trânsito) no Porto hoje há um caos de filas.
“Uma vez eu ia num autocarro numa ruaum tanto estreita de Lisboa,,,”Este tipo de “terrorismo” ocorre quase diariamente em Lisboa.”
Eu sou do Porto. Uma vez estava em Lisboa e vi um eléctrico parado por causa de um carro mal estacionado. Ensinei aos lisboetas como se faz cá no burgo. Solidariedade e cooperação,1,2,3 e o carro em cima do passeio para o eléctrico passar.
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Um número muito significativo de pessoas que trabalha no Porto ??? Dois???
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Esta é uma velha questão sobre a estratégia reivindicativa no sector dos serviços, que nos transportes adquiriu maior actualidade desde o arranque do “passe social” (que dá à empresa dinheiro antes de prestar serviço. A verdade é que nunca se viram alternativas. Alguém avança propostas?
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Jon Stewart – A especulação de Wall Street, concerteza. A produção de Detroit, nem pensar!
Jon Stewart, do Daily Show, explica, com elevado sentido de humor, como o Congresso Americano emprestou, sem fazer perguntas, 700 mil milhões de dólares à indústria financeira, e se recusa a emprestar 25 mil milhões de dólares à indústria automóvel:
Jon Stewart: Há umas semanas, os presidentes da Ford, GM e Chrysler foram a Washington pedir 25 mil milhões de dólares no programa do Governo «Dinheiro para os Incompetentes». Mas não contavam apanhar o Senador Sherman.
Senador Sherman: Vou pedir aos três executivos que aqui estão para levantarem a mão, se vieram num vôo comercial. Que fique registado que nenhuma mão foi levantada. Em segundo lugar, peço-vos que levantem a mão se tencionam vender agora o vosso jacto privado, e voltarem para casa num vôo comercial. Que fique registado que nenhuma mão foi levantada.
(…)
Jon Stewart: Congresso, acho que sei o que se passa aqui. Deram 700 mil milhões de dólares à indústria financeira mas podem não dar à indústria automóvel 34 mil milhões porque não sabem exactamente o que a nossa indústria financeira faz, pois não? Portanto deram-lhes o dinheiro porque não querem parecer estúpidos.
O problema é o seguinte: a indústria automóvel tem um produto tangível e fácil de criticar. Os carros são mesmo assim. Até os maus são úteis. Mas vocês não vão salvar as pessoas que fabricam carros. Só vão salvar as pessoas que fazem empréstimos para comprar carros. Nem sequer empréstimos. As pessoas que vocês vão salvar fazem derivados de transferências de papel, que especulam sobre o futuro valor da vasta distribuição dos ditos empréstimos para a China.
Pronto, o modelo de negócio em Detroit é fraco. Sabemos que perdem 2 mil dólares por cada carro que vendem, mas Wall Street perdeu 7 biliões sem vender absolutamente nada! Pelo menos, quando Detroit perde dinheiro nós ganhamos carros!
VÍDEO (legendado em português)
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«Um número muito significativo de pessoas que trabalha no Porto ??? Dois???»
Tonibler, deixe-me que lhe diga: conhece muito pouca gente que trabalha no Porto.
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Os verdadeiros trabalhadores do Porto não usam os STCP. Andam a pé ou não trabalham. Vivam as greves. Queremos subsídios
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Ainda não percebi porque é que os Sindicalistas, da CGTP, ainda não foram parar a Guantanamo!!!!
De facto, isto de fazerem greves que prejudicam os utentes, e a liberdade de circulação, são verdadeiros ataques terroristas.
Fim dos Sindicatos,(excepto os sindicatos que defendem o “sindicalismo moderno” como os da UGT).
Já temos a Associação Portuguesa dos Bancos e o Vitor, a Associação dos Empresários, do Comercio, a CIP, a Ordem dos Médicos, a Maçonaria e o governo do Sócrates para defenderem os trabalhadores por conta de outrém.
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votoembranco,
Uma democracia é também isto: o direito de os sindicatos convocarem greves e o direito de os outros cidadãos os criticarem pela oportunidade das mesmas, em sectores chave como os dos transportes.
O título do post é, obviamente, exagerado. Mas se isto for verdade, já não será tão exagerado quanto isso:
«Ouvida pela TSF, Fernanda Meneses, presidente do Conselho de Administração da STCP, adiantou que alguns autocarros foram apedrejados de madrugada, incluindo o caso de um autocarro que fazia a linha do Aeroporto Francisco Sá Carneiro e que trazia passageiros.
Segundo a mesma responsável, os autocarros atingidos tiveram de recolher e muitos dos motoristas já não saíram por medo parte não sai porque nós não podemos garantir segurança e não podemos ter protecção policial atrás de cada autocarro porque são umas centenas» adiantou.» fonte
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É curioso que, quando há greves, alguns liberais se tornam fervorosos defensores dos “direitos positivos” (neste caso, do “direito positivo” a um transporte público, em vez de defenderam apenas o “direito negativo” de não ser impedido de se deslocar pelos seus próprios meios)
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Admito que os motoristas possam ter motivo para protestar, mas o que dizer quando aquilo que é o próprio instrumento de trabalho e que lhes garante, bem ou mal, a sua subsistência, é vandalizado, como sucedeu com 2 autocarros, um deles inclusivamnete com passageiros lá dentro.
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Ó loureiro, prepara-te para o terrorismo a sério quando se começar a apedrejar e espancar a burguesia imbecil e anafada. olha que já estivemos mais longe disso.
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