É bom viver em Portugal
23 Dezembro, 2008
Felizmente, em Portugal, a precaridade no trabalho é desconhecida. O Tribunal Constitucional faz bem em preservar o status quo.
15 comentários
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Felizmente, em Portugal, a precaridade no trabalho é desconhecida. O Tribunal Constitucional faz bem em preservar o status quo.
Somos um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de
misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas somos
capazes de sacudir as moscas …’ Guerra Junqueiro escrito em 1886
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os só-cretinos são muito apreciados pela imbecilizada comunicação social,
pelos bufos do largo dos ratos
o gulag armani é o melhor
compete os da somália
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O «Status quo» deles.
Pois, inclui o dos srs juízes.
E até o meu.
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É pá vocês ainda não perceberam, os gajos do psi 20 mais os bancos levam-vos tudo. Eles não correm riscos, gastam à fartazana, comem as vossas mulheres se forem boas, fazem pouco, ganham muito à vossa custa, os vossos proventos, mais tarde ou mais cedo vão sempre parar aos seus bolsos sôfregos.
Há uma seita de governantes que aparam o jogo deles, se tudo correr mal, e vai correr (leiam a entrevista do ulrich que não é tonto), é sempre culpa dos outros. Vocês, os novos, se quizerem sobreviver, vão ter que emigrar para terras longínquas, os velhos mais cedo do que julgam vão ficar sem reforma, vão morrer de frio e fome. O vosso destino a partir de 2009 é o chão, podem estar num restaurante a comer uma sopa, num hiper a comprar batatas fritas, em casa a ver a merda da bola e entram uns gajos armados e pum, pum, pum vocês deitam-se de bojo à espera que passe. Vocês já falam baixinho nos cafés e nos transportes públicos, aceitam censura dos mídia, a mentira como rotina, a corrupção por norma, regateiam 0,1% de aumentos, rastejam à procura da manjedoura mais próxima. Deixarem de ser pessoas, são dívidas, são fogos fátuos numa noite fria.
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Alargar o periodo experimental que significa basicamente alargar o perido a trabalhar sem contrato.Enfim os senhors dos centros comerciais devem ter ficado chateados.
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“Vocês, os novos, se quizerem sobreviver, vão ter que emigrar para terras longínquas…”
Eu quero emigrar para o Mussulo (o verdadeiro!).
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Pi-Erre, tu vais emigrar para cá meu irmão, tu não vais arrepender, tens que tirar passaporte, trazer uma maquia boa, se tudo correr bem nas primeiras semanas tu vais tomar banho na águas morna de tanga, vais enlouquecer com mulatinha geitosa, mas depois vais ter que trabalhar quisto aqui não há rendimento mínimo, meu irmão. Podes apanhar o coco, pescar a garoupa, mas não chega, tens que arranjar general amigo para atrancar.
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Jm,
Sugiro então o seguinte: eliminar toda a Legislação laboral.
Nesse ponto, cada um geria cada relação de trabalho como entendesse.
Mas, com uma condição: aplicar-se-ia a TODOS os cidadãos, incluindo funcionários públicos, Deputados e restantes Órgãos de Soberania.
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Porque, nas actuais circunstâncias, discutir se o “tempo à experiência” deve ser de 180 dias ou de 180 meses, é indiferente!
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Just while watching the Passion of Christ and the flagellation, I wonder how evil can “man” be…
What in name of law can be done… what flagellation of our soul and spirit are done today in court of family law, in so called social reports… So many good and decent, honorable, loving fathers are flagellated, smeared and torn apart…
Fathers who strived nothing but the best for their beloved Children have their image shattered, their name vilified by vindictive mothers who care less of their children, but of a scurrilous vengeance and a display of total abuse of power given by a system who names itself as justice but has nothing of it.
I pray that one day our Children might know the unlimited love, the care, the passion we fathers have for our children.
Our children are what we have of most precious, to whom we owe our best… our unconditional love.
Happy Christmas
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Status Quo, flagellate the fathers…
Scourge us because we love our children and believe they deserve both father and mother…
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The problem of the flagellation with fathers is that it lasts and lasts…
It is so easy to destroy, so hard to build…
May God Bless all these wonderful children who have been deprived of the biggest gift of life, the love of a father and mother… for it you brought them together, you should love them together…
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O comissário João Miranda está a denunciar-se…
Agora até acha que as instituições, a começar pelo Tribunal Constitucional, devem ignorar as leis, para agradar ao Menino de Oiro.
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A ironia do JM não tem razão de ser.
Até hoje, exige-se (bem ou mal) para a celebração de contratos a termo a existência de um motivo justificado (a chamada “necessidade temporária”). O alargamento do período experimental teria apenas como efeito facilitar a celebração de contratos a termo encapotados, permitindo ao empregador usar o trabalhador durante o período experimental e depois denunciar o contrato no final do respectivo prazo. Ora não é essa a razão de ser do período experimental, mas sim a de permitir ao empregador ver se o trabalhador se integra bem na empresa e se tem as qualidades necessárias ao desempenho da sua função. Se a lei quisesse permitir ao empregador contratar a prazo sem necessidade de o fazer, bastaria colocar um fim à exigência de motivo atendível para a celebração desse tipo de contratos. Como o PS não tem coragem de assumir essa decisão, quis, pela calada, alargar o período experimental, conferindo assim aos empregadores um meio fácil de “utilizar e deitar fora” trabalhadores iludidos pela possibilidade / probabilidade de serem contratados por tempo indeterminado. No fundo, o TC pôs fim à facilitação de uma autêntica fraude que o governo tentou promover. Decidiu bem, quanto a mim.
Dito isto, já há muito que defendo que o legislador devia abdicar da exigência da “necessidade temporária” nos contratos a termo, pois que é viver no reino da fantasia pensar-se que as empresas portuguesas podem continuar a garantir empregos “para a vida inteira”. Note-se, porém, que dizer que a contratação a termo deve ser facilitada não significa desistirmos da exigência de que os governos sejam sérios no acto de legislar. O que o PS quis fazer neste caso é pura e simples farsa, que não podia passar impune. Seria agora de esperar que o governo fosse, ao menos, consequente e fizesse “às claras” aquilo que pretendeu fazer “às escondidas”. Em ano de eleições, duvido.
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Tudo depende de considerarmos o trabalho (falo de trabalho e não de emprego) um bem escasso ou um bem abundante. Depois, será difícil fugir à lei da oferta e da procura.
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Precariedade e não precaridade.
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