Filosofia para árbitros
23 Dezembro, 2008
Como distinguir correlação de causalidade?
O que é a intencionalidade?
Quando é que a causalidade implica intencionalidade?
Como deduzir a intencionalidade, que é um estado da mente, a partir dos actos executados pelo corpo?
Serão os actos reflexo intencionais?
No fundo, quando é que é mão na bola, e quando é que é bola na mão?
15 comentários
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Tudo é relativo. E tudo depende …
Não haverá por aí um assuntozito, digamos, mais interessante?
Bem, … então que seja um Bom Natal para todos!
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Mr. João Miranda,
Sobre este seu post, gostei especialmente do último parágrafo: “No fundo, quando é que é mão na bAla, e quando é que é bola na mão ?”
Por segundos e dada a “gralha” (“bAla”), pensei ter relido o seu famoso post sobre o assalto ao BES…
Caro João Miranda,
Agora a sério: aceite os meus sinceros votos para um EXCELENTE 2009 !, com saúde, paz e sucessos !
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se apalpar as “bolas” aos jogadores tem as bolas na mão
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Sempre houve diferença entre mão na coisa e coisa na mão!
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Mão na bola ou bola na mão é igual ao litro.
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Mais simples seria em vez de tentar saber “quando é que é mão na bola, e quando é que é bola na mão?”, mudar as regras, por exemplo: bola na mão ou mão na bola seria sempre para penalizar, ou então seria permitido mão na bola. E assim a coisa seria bem mais simples.
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“No fundo, quando é que é mão na bola, e quando é que é bola na mão?”
É fácil. Quando for um jogador do Porto, é mão na bola. Quando for um cotoveleiro do Recreativo da Luz, é bola na mão, evidentemente.
Ficam 6 milhões de ressabiados permanentes, satisfeitos e não há margem para qualquer erro. Poderá chamar-se a esta “Filosofia para Árbitros” “Código de Conduta Arbitral Segundo as Cores dos Equipamentos dos Jogadores”
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é simples: é sempre mão na bola no caso do Miguel Victor (benfica-nacional) e é sempre bola na mão no caso do Bruno Alves (porto-marítimo). Comparem.
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A correlação é apenas uma medida do relacionamento entre duas variáveis, a causalidade é mais do que isso : tem implícita a relação de causa-efeito; não quer isto dizer que tenha implícita a intencionalidade. Mas também pode ter – basta que exista um propósito deliberado de causar determinada ocorrência. Há casos em que é facílimo deduzir intencionalidade a partir de actos executados pelo corpo. Outros há em que é pura e simplesmente impossível deduzi-la.
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O acto do jogador do Benfica – mover a mão -, é um reflexo intencional. A intenção é proteger a cara da bola. Claro que a intenção também poderia ser a de passar a bola ao colega . Seja lá como for, o que é certo é que com esse acto se proporcionou um golo. E, é isso que verdadeiramente conta. Um golo irregular em qualquer parte do mundo, portanto.
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Só o jogador sabe qual foi a intenção ?
De qualquer modo a tabela saiu perfeita para Cardozo, que também foi apanhado desprevenido e provavelmente fez golo sem intenção.
O próprio árbitro não teve intenção de anular o golo, mas marcar a mão.
Enquanto Nuno Gomes seleccionava o vocabulário para mimosear o árbitro.
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