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O empurrão final para o abismo…

24 Dezembro, 2008
by

… Ser-nos-á dado pelo TGV, segundo Paulo Morais. Depois da aceleração induzida pelo aeroporto, acrescentaria eu. A ler, no JN.

47 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Dezembro, 2008 02:06

    Triste notícia em dia de Natal. Mas não poderia estar mais de acordo. Boas Festas.

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  2. Desconhecida's avatar
    Natalício permalink
    24 Dezembro, 2008 02:55

    Só nos dão presentes envenenados, mesmo no Natal.
    Parece mas é Carnaval

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  3. Desconhecida's avatar
    hora-porra permalink
    24 Dezembro, 2008 08:36

    o manequim armani continua a foder
    o país e nós todos a ver

    os paneleiros agora chateiam o Papa.
    a sociedade dos psiquiatras americanos
    considera a paneleirice como
    distúrbio psiquiátrico

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  4. fado alexandrino's avatar
    24 Dezembro, 2008 08:58

    Fui ler.
    Parece-me que tem dois erros graves o que pressupõe um artigo de jornal, escrito por um jornalista.
    A saber:

    Além de que a exploração comercial deste comboio será deficitária, como já o é em todos os países e todas as linhas – com uma única excepção, no Japão.

    Julgo que esta afirmação não é verdadeira. Especialista que costumam dar opinião por aqui podem ajudar.

    Este comboio será usado apenas pela oligarquia lisboeta, nas ( …)incursões colonialistas ao Porto.

    Além de ser uma palermice dizer isto, o TGV Lisboa-Porto é absolutamente necessário para criar uma nova linha que liberta a saturada linha do Norte para mercadorias e suburbanos.

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  5. Antonio's avatar
    Antonio permalink
    24 Dezembro, 2008 09:12

    Fado, saturada linha do Norte? Só se for nos seus sonhos.

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  6. LR's avatar
    24 Dezembro, 2008 09:22

    Fado Alexandrino,

    Mesmo admitindo a saturação da linha do Norte, porque terá uma nova linha que ser de TGV com um custo a rondar o triplo?

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  7. Acção Directa's avatar
    Acção Directa permalink
    24 Dezembro, 2008 09:28

    Oi! Oi! Oi! E bom Natal para o blogue.

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  8. LSM's avatar
    LSM permalink
    24 Dezembro, 2008 10:22

    4. O Professor Paulo Morais não é jornalista, isso toda a gente sabe.

    A linha nova é precisa, isso também toda a gente sabe.
    Não deve ser de alta velocidade, também toda a gente sabe.

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  9. Niagara's avatar
    24 Dezembro, 2008 10:32

    Bem, enquanto descemos e não descemos, festejemos mais um Natal!!!!!

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  10. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Dezembro, 2008 10:47

    O socialista no poder decide, o socialista na construtora constrói, o socialista na CGD manda financiar mesmo sem viabilidade, o socialista no banco central fecha os olhos. E o português paga mesmo que já não tenha dinheiro para pagar.

    Acordem portugueses, este país ruma para o abismo. Os nossos filhos e netos antes de nascerem já estão mais endividados do que alguma vez algum de nós já tenha estado. É tudo dívida, das Scuts ao TGV, do 2º melhor país de mundo nas eólicas aos Magalhães, é tudo lucro para uns quantos e dívidas monstruosas para todos pagarem no futuro.

    Acordem todos por favor, temos que sair deste pesadelo.

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  11. Desconhecida's avatar
    24 Dezembro, 2008 10:54

    Eu não sou versado nestas coisas complicadas, como o TGV e afins…..Este comboio será usado apenas pela oligarquia lisboeta, nas ( …)incursões colonialistas ao Porto….

    1º Oque pode oferecer aos Lisboetas é a prostituição, nada mais, mas isso temos Badajos ou Brasil

    2º Cada vez mais vejo “tripeiros/a” a desembarcar na Capital do Imperio e a ficar por cá, é maning deles(a).

    3º O Paulo Morais é um “prof” que saiu do saco, não foi reeleito do PSD, e depois, só depois, “botou faladura”.

    4º Se tem provas, ou duvidas, apresenta na Procuradoria do Porto

    Agora, viver debaixo do “trauma” e fazer viver é que não.

    Não acham que era correcto?

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  12. Mula da comprativa's avatar
    Mula da comprativa permalink
    24 Dezembro, 2008 10:56

    Qual o resultado dos pesados investimentos na linha do Norte que visavam velocidades astronómicas?Isso já funciona?Ou deitaram pura e simplesmente o dinheiro à rua?Quer-se dizer nos bolsos dos amigos?

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  13. Mula da comprativa's avatar
    Mula da comprativa permalink
    24 Dezembro, 2008 11:00

    Mas quando é que estes gajos demonstram que houve utilidade em mandar formar n! doutores/investigadores com o aparecimento de “produção” concorrencial no mercado mundial?Ou será que eram maioritáriamente sociólogos, psicólogos e politólogos?

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  14. Desconhecida's avatar
    24 Dezembro, 2008 11:25

    Sobre o Tribunal Constitucional e porque não o Supremo aplica-se o seguinte:

    “”Quando a Justiça quer, os cestos sobem os rios, os peixes cantam nas nuvens e os passaros fazem o ninho no fundo do rio””..

    Isto foi escrito por um Juiz

    Vem isto a proposito da clausula de 6 meses…pode ser 3, ou 1 mes…mas 6 é que não.

    Como trabalhador por conta de outrem, digam-me, qual é a diferença?…é so temporal? e um trabalhador PCO se tiver um acidente de trabalho , como é? é que conheço um caso desses em que trabalhador foi ate ao Supremo e levou o nega.

    A nossa justiça, é uma trampa e é preciso ter cuidado com ela, tanto pode engaiolar um cidadão como pode servir de jurisprudencia.

    Não percebo esta justiça que se põe de joalhos ao poder politico , neste caso, a Sua Excelencia, que foi 1º ministro durante 10 anos e o que fez foi o Centro Comercail de Belem que começou por 16 milhões e acabou em 70 milhoes, falou-se, ao certo o cidadão ficou sem saber…foi a obra do Regime Cavaquista.

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  15. Desconhecida's avatar
    24 Dezembro, 2008 11:34

    Vejam so esta Justiça

    As 2ª. 4ª e 6ª feiras, é valida as escutas entao feitas

    As 3º. 5ª e Sabado, já não são validas qualquer escuta

    Aos Domingos, é dia de fazer a Confissão, como bons Catolicos Apostolicos Romano.

    Parece brincadeira, não é?

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  16. JB's avatar
    24 Dezembro, 2008 11:46

    «O TGV, que se anuncia, é talvez o investimento público mais estúpido de toda a história do nosso país»
    Quem determina um «investimento estúpido», o que é?
    Estúpido e palerma, ou esperto, dados os interesses particulares que ajuda a defender e que mais tarde lhe irão ser úteis a ele?
    Linha do Norte saturada?
    Nova LN para passageiros e carga: a linha do Oeste, melhorada e aumentada até ao Porto;
    LN actual, acabada de modernizar, para passageiros;
    Suburbanos em Lisboa e no Porto, sobrecarregando a LN: se necessário, aliviar a LN, construindo linhas dedicadas ás áreas metropolitanas.
    Título de um diário de ontem: Sócrates quer mais auto estradas.
    Dou comigo a lembrar uma crónica de um articulista no auge da actuação da ASAE:”Eles estão loucos”
    Mais auto estradas? Para onde e por onde? Para que circulação automóvel? Pagas por quem?
    Ele estará louco?
    Não está,limita-se a dar cobertura a um dos verdadeiros loucos ou espertos que por aí andam: o do jamé, por exemplo.
    Um bom chefe, protege os seus subordinados, sobretudo se escolhidos por ele. Principalmente, se for de algum modo limitado. Protegendo-os mesmo que não sirvam.
    O País para o qual «juraram» fazer o seu melhor.

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  17. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Dezembro, 2008 12:03

    Somos um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
    fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de
    misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas somos
    capazes de sacudir as moscas …’ Guerra Junqueiro escrito em 1886

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  18. MJRB's avatar
    24 Dezembro, 2008 12:41

    ABSOLUTAMENTE DESNECESSÁRIO, o TGV.
    Uma obra sem retorno. Uma obra que não desenvolve o país.
    Uma obra que Sócrates teima concretizar, para deixar uma “marca” do seu governo e do PS.

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  19. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Dezembro, 2008 12:42

    Título de um diário de ontem: Sócrates quer mais auto estradas.
    Dou comigo a lembrar uma crónica de um articulista no auge da actuação da ASAE:”Eles estão loucos”
    Mais auto estradas? Para onde e por onde? Para que circulação automóvel? Pagas por quem?
    Ele estará louco?

    Autoestradas para quê ? Para criar negócios privados e o Estado nos forçar a abandonar as estradas normais e gratuitas. Querem construir mais 800km de autoestradas. De louco não tem nada. Nós é que estamos todos cegos.

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  20. MJRB's avatar
    24 Dezembro, 2008 12:44

    17,

    Nunca desista de colocar essa conclusão de Guerra Junqueiro.
    Óptimo.

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  21. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Dezembro, 2008 12:45

    “Este comboio será usado apenas pela oligarquia lisboeta, nas ( …)incursões colonialistas ao Porto.”

    eheheh bem, visto sim senhor. Coisas destas merecem ser lidas e é mesmo recomendável ler coisas tão profundas e iluminadas como estas. Cresçam mas é! Parecem putos… lol

    Bom Natal

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  22. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Dezembro, 2008 13:04

    Se querem investir dinheiro dos contribuintes para dinamizar a economia então que peguem nos 15 mil milhões do TGV e invistam em algo com maior retorno, para o país, sobretudo para o interior do país. Mas a crise agora é apenas uma desculpa, pois antes da crise as opções eram as mesmas e agora o crédito para estas obras faraónicas ainda mais inviabiliza as mesmas.

    Se a opção é esbanjar dinheiro na ferrovia, então invistam na ferrovia normal, gastem os 15 mil milhões de euros a criar uma verdadeira rede ferroviária nacional e suburbana de transportes públicos, mas que chegue ao interior profundo do país.

    Mas não, a opção é a contrária e o investimento do TGV destruirá o que resta da já miserável rede nacional, em que de Lisboa para Beja tenho que ir numa velha automotora com décadas. Até para Évora tão perto e em planície o IC tem que ser com automotoras a diesel. Apenas 55% da rede é eléctrica. Não existe uma miserável linha de comboio decente em Trás-os-Montes.
    O que será da CP sem o troço mais rentável Lisboa-Porto? O que será da rede ferroviária hoje já tão abandonada ?

    Os portugueses tem que gritar “Basta” ! Basta de obras faraónicas e de investimento acéfalo concentrado nas grandes cidades e litoral.

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  23. Desconhecida's avatar
    Fernanda Valente permalink
    24 Dezembro, 2008 13:05

    «Este comboio será usado apenas pela oligarquia lisboeta, nas suas jornadas de vassalagem a Madrid e incursões colonialistas ao Porto»

    A oligarquia liboeta tem os dias contados e também não é muito bem vista cá no “burgo”.
    Pessoalmente, tenho as melhores impressões das gentes do Porto que, em termos de idoneidade e carácter, consegue competir favoravelmente com a maior parte da nata populacional lisboeta.

    Quanto ao TGV, nem todas as obras de infra-estruturas, cuja execução está obrigatoriamente a cargo do Estado, se destinam a obter rentabilidade. As obras públicas podem ter, não só um carácter social, mas também podem implicar compromissos de ordem geo-estratégica a que o governo não se pode furtar.
    Todos nós conhecemos os condicionalismos em matéria de investimento a que estamos sujeitos, no entanto, só pelo facto de estarmos inseridos numa União de Estados, por força dos acordos assinados bilaterais e multilaterais, as políticas, nas suas várias vertentes, têm que ser pensadas à escala global europeia dos interesses económicos e geo-estratégicos, do ponto de vista das directivas que visem a política de desenvolvimento dos vários Estados. Os pacotes de ajuda financeira comunitária que todos os dias chegam até nós em avultadas verbas, na óptica de PM, deveriam ser aplicados em quê? Nas políticas de continuidade? É isso que o PSD preconiza?

    Eu diria que Paulo Morais costuma ir ao âmago das questões, mas que tem uma atitude centralista, porquanto limitada, de analisar os problemas. Estes investimentos são necessários e já deviam ter sido feitos há muito tempo; só que existe um grande fosso, em termos temporais e por razões históricas, entre a evolução da sociedade portuguesa e as restantes que integram a União Europeia.

    Paulo Morais precisaria de trabalhar no parlamento europeu, para abandonar a visão regionalista que o acompanha quase sempre na análise das grandes questões nacionais.

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  24. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Dezembro, 2008 13:15

    As obras públicas podem ter, não só um carácter social, mas também podem implicar compromissos de ordem geo-estratégica a que o governo não se pode furtar.

    Muito acertado, mas não se esqueça do custo de oportunidade. Tamanha fortuna enterrada no TGV não poderia ser aplicada em algo com maior retorno para o país ? E há países onde houve muita geoestratégia. França é um país com TGV porque é grande e tem a energia eléctrica toda produzida por centrais nucleares. Além do mais produziram a tecnologia para a vender, nós limitamo-nos a comprar, a crédito para as gerações futuras as pagarem. Espanha também é um país grande e construiu o TGV também por questões políticas de unidade nacional. Quando muito haveria apenas uma ligação TGV ao exterior, a linha interna é um absurdo. E como muitas vezes já foi referido, há dezenas de países sem TGV, há sectores muito mais importantes onde investir o dinheiro dos contribuintes. Há mais autoestradas num distrito como Braga que na Irlanda inteira. Nunca se esqueça do custo de oportunidade.

    Os pacotes de ajuda financeira comunitária que todos os dias chegam até nós em avultadas verbas, na óptica de PM, deveriam ser aplicados em quê? Nas políticas de continuidade? É isso que o PSD preconiza?

    Os montantes de ajuda para o TGV são quase irrelevantes. E vão ser “papados” pelas derrapagens habituais. A Europa já não financia megalomanias.

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  25. Desconhecida's avatar
    Fernanda Valente permalink
    24 Dezembro, 2008 13:20

    E já agora, o que pensará PM da candidatura conjunta portuguesa ao mundial de futebol de 2018?

    Gostaria de conhecer a opinião dele, naturalmente, e a de todos os senhores comentadores que aqui se manifestaram contra a construção do TGV? Por incrível que pareça, este meio de transporte ainda vai dar muito jeito à locomoção de grande parte dos entusiastas desta modalidade. E tudo indica que o despacho da organização competente, irá ser favorável a esta candidatura…?!

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  26. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Dezembro, 2008 13:31

    Em breve os portugueses vão-se ver gregos!

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  27. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Dezembro, 2008 13:40

    «Este comboio será usado apenas pela oligarquia lisboeta, nas suas jornadas de vassalagem a Madrid e incursões colonialistas ao Porto»

    Também concordo que esta frase foi muito infeliz, o que é pena, pois estraga o texto com que concordo quase inteiramente. O TGV nada tem a ver com oligarquia lisboeta, é apenas obra um negócio multimilionário que interessa a construtoras e bancos, sendo que muitos deles também são do norte. Infelizmente é frequente este resvalar de pessoas do norte que admiro mas acabam sempre por cair nesse bairrismo ridículo perdendo assim boa parte da influência que poderiam ter.

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  28. Desconhecida's avatar
    Fernanda Valente permalink
    24 Dezembro, 2008 13:40

    «França é um país com TGV porque é grande e tem a energia eléctrica toda produzida por centrais nucleares»

    Nessa área, os nossos investimentos irão ser canalizados para a construção de barragens hidroeléctricas. E, a construção de uma central nuclear em Portugal, não me parece ser totalmente uma carta fora do baralho…

    «Quando muito haveria apenas uma ligação TGV ao exterior, a linha interna é um absurdo»

    Você não é, com toda a certeza, um homem do norte?!
    Pode crer que, a seguir virá a via Porto-Galiza. Mas, essa hipótese inserida na temática da regionalização…

    «E como muitas vezes já foi referido, há dezenas de países sem TGV»

    Mas os países nórdicos a que os srs., comentadores costumam referir-se, só fazem parte da UE por acidente de percurso, porque preferiram aliar-se à comunidade europeia em vez de terem, mais tarde, que ser “obrigados” a aliarem-se à Rússia com quem têm maiores afinidades. Este termo de comparação é, no mínimo, um argumento falacioso.

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  29. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Dezembro, 2008 13:50

    Você não é, com toda a certeza, um homem do norte?!
    Pode crer que, a seguir virá a via Porto-Galiza. Mas, essa hipótese inserida na temática da regionalização…

    Minha amiga, rotundamente neganada, eu sou do norte e trabalho entre Braga, Porto e Lisboa. Quase todas as semanas faço Braga-Lisboa em comboio Alfa. Por estranho que lhe pareça, eu não quero TGV. O Alfa é um comboio excelente, o tempo de viagem é aceitável para mim, aproveito o tempo para ler ou trabalhar, com portátil, à semelhança de cada vez mais pessoas. Uma ida e volta já fica em 55€/60€. Em Braga já não temos a alternativa que outros tem do IC, mais económica, temos que ir no Alfa mais caro. Quando existir TGV, suponho que deixarei de ter alternativa do Alfa como hoje já não tenho do IC, e tenho quase a certeza que uma ida e volta no TGV me custaria hoje certamente um valor entre os 100 e 150€. Ou seja, eu que realmente preciso de ferrovia rápida, provavelmente no futuro já não a poderei usar devido ao seu elevado custo. E sendo que mesmo com esse custo dificilmente o TGV será rentável. Resumindo, não me interessará, ficarei pior servido e o país ainda pagará (e muito) para eu e outros ficarem pior servidos. E já não falo então dos desgraçados do interior profundo, à margem de tudo isto.

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  30. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Dezembro, 2008 14:00

    Mas os países nórdicos a que os srs., comentadores costumam referir-se, só fazem parte da UE por acidente de percurso, porque preferiram aliar-se à comunidade europeia em vez de terem, mais tarde, que ser “obrigados” a aliarem-se à Rússia com quem têm maiores afinidades. Este termo de comparação é, no mínimo, um argumento falacioso.

    Falacioso parece-me o seu argumento. O que tem a ver o cú com as calças ? Se era uma questão geoestratégica, mais razões teriam para construir o TGV para a Europa. Os países nórdicos tem velocidade alta, sabe qual é ? É o nosso comboio Alfa, muito bom em termos de custo/benefício, não é preciso mais.
    Meta uma coisa na cabeça, o TGV não serve para nada. Não transporta mercadorias, e como passageiros só interessa até Madrid, ou no máximo até França. Ninguém irá para a Alemanha de TGV a partir de Portugal. E em distâncias curtas é um absurdo, apenas um forma bilionária de transportar pessoas para ganhar pouco tempo.

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  31. Desconhecida's avatar
    jupiter permalink
    24 Dezembro, 2008 14:39

    O TGV vai ser muito bom para quem veste armani, as oito autoestradas novas também, a mota engil e o cavalheiro promíscuo também, os tugas é que não têem a noção de modernidade.

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  32. Desconhecida's avatar
    24 Dezembro, 2008 15:40

    O PSD queria 6 linhas, agora não querem nenhuma.

    O País começa a estar farto de voçes e Cavaco de boliqueime

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  33. fado alexandrino's avatar
    24 Dezembro, 2008 15:57

    Mesmo admitindo a saturação da linha do Norte, porque terá uma nova linha que ser de TGV com um custo a rondar o triplo?

    Aproveito esta oportunidade para recordar um colega que muito amava os comboios e que foi barbaramente assassinado de seu nome Mauricio Besel Levy.
    A linha do Norte está saturada e com a retirada do serviço Alfa servirá e bem para o transporte de mercadorias e urbanos.
    A resposta à questão é muito simples.
    É preciso pensar em termos de vinte a cinquenta anos e não fazer para amanhã.
    Por isso a nova linha deve ser sempre de alta velocidade e evitar a paragem em todas as paróquias e logo que possível, e este possível deve ser urgente, estendida a Vigo.
    Daqui a vinte anos será como o túnel do Marquês, está feito, serve e toda a gente está satisfeita.
    A linha para Madrid será a ruína de todo este projecto.

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  34. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    24 Dezembro, 2008 16:28

    “As obras públicas podem ter, não só um carácter social, mas também podem implicar compromissos de ordem geo-estratégica a que o governo não se pode furtar.”

    Que tal o compromisso geo-estratégico de deixar o dinheiro no bolso dos Portugueses para eles escolherem melhor como gastar o que produziram? Eu sei que é uma proposta radical e nunca ouvida nos corredores do poder…mas talvez devesse a pena ser tentada.

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  35. Desconhecida's avatar
    Fernanda Valente permalink
    24 Dezembro, 2008 16:34

    34. Lucklucky

    Mas passível de ser escrutinada, nas próximas eleições…?!

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  36. Desconhecida's avatar
    Fernanda Valente permalink
    24 Dezembro, 2008 16:42

    29. Anónimo da 1:50 pm

    Naturalmente que, à semelhança do que acontece com a A1 e a Nacional, haverá sempre alternativa ao TGV, ou quando muito, tarifas de custos reduzidos para quem utiliza esse transporte com mais frequência.

    Por outro lado, também penso que a linha TGV devia ser extensiva ao transporte de mercadorias, o que reduziria em muito o custo das passagens comuns. Não conheço o projecto, mas penso que é possível que essa vertente tenha sido considerada.

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  37. Desconhecida's avatar
    Fernanda Valente permalink
    24 Dezembro, 2008 17:16

    30. Anónimo das 2:00 pm

    «Ninguém irá para a Alemanha de TGV a partir de Portugal»

    Porque não? Olhe, eu, por exemplo, que não gosto de viajar de avião. E já viu a mobilidade que representa em termos da autonomia de percursos, as viagens longas por via do TGV?

    Não se esqueça que a linha rodoviária dos países nórdicos, incluindo a da Inglaterra, tem uma oferta equiparável à linha de metro dos países europeus mediterrânicos. Ainda, no que diz respeito à Inglaterra, o túnel ferroviário submarino construído no Canal da Mancha e que liga a Inglaterra à França, não comportará ele próprio no seu interior, uma espécie de TGV de muito mais alta tecnologia? Já para não falar na circulação marítima intensa no canal em que se estima que mais de 250 navios circulem por dia na referida traversia.
    Porque é que nós não podemos ter o nosso TGV?

    Bem, mas por agora vou dar por terminados os meus comentários, porque estou a ser chamada para ir colaborar na confecção das rabanadas, deixando aqui, obviamente, os meus votos de um bom Natal a todos os srs., comentadores (e autores).

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  38. MJRB's avatar
    24 Dezembro, 2008 19:42

    Miss Fernanda Valente, 25

    O país não precisa do TGV nem do Mundial 2018.
    O eventual Mundial em Portugal não justifica o TGV.

    Sabe quantos jogos se efectuariam em Lisboa, no Porto e noutra cidade ?
    Sabe que a cerimónia e primeiro jogo de abertura seria no país e a cerimónia de encerramento e a final em Espanha ?

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  39. Luis Moreira's avatar
    Luis Moreira permalink
    25 Dezembro, 2008 12:24

    Há dez anos investiram milhões nos pendulares.Agora o TGV ! É dinheiro deitado à rua.Se queriam o TGV porquê o investimento nos pendulares? E não esquecer que o TGV existe há 20 anos quando investiram nos pendulares já sabiam isso!

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  40. tina's avatar
    25 Dezembro, 2008 12:24

    “As obras públicas podem ter, não só um carácter social, mas também podem implicar compromissos de ordem geo-estratégica a que o governo não se pode furtar.”

    Pode e deve quando não há dinheiro para o fazer. Tal como as energias renováveis: quanto dinheiro se gastou e gasta em subsídios para a energia eólica a qual, considerando o preço actual do petróleo está a revelar-se completamente desnecessária? E no futuro esta tecnologia será completamente redundante.

    Países ricos podem apostar em políticas estratégicas. Nós somos pobres, endividados e cada vez a endividarmo-nos mais para depois irmos literalmente queimar o dinheiro em projectos cujo valor estratégico afinal provou ser nulo. O governo nem tem coragem de cobrar os subsídios à energia eólica aos contribuintes senão a nossa conta de electricidade seria astronómica!

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  41. Desconhecida's avatar
    Fernanda Valente permalink
    25 Dezembro, 2008 14:35

    40. Tina

    A nossa pobreza é endémica e algum dia vamos ter que abandonar o estado de letargia em que essa pobreza todos os dias nos coloca, tomando as medidas necessárias.

    O dinheiro que vem da UE não é para pagar salários ou viabilizar empresas que já há muito funcionam a balões de soro. Empresas que não se actualizaram continuando a laborar
    segundo parâmetros obsoletos, sem pessoal qualificado, tecnologicamente primárias. Muitos destes empresários não tem mais do que a antiga 4ª classe, mas souberam, em tempo de vacas gordas, engordar o seu património, não reinvestindo nas suas empresas. É para estas pequenas e médias empresas que o PSD reclama apoio, ao que o PS erradamente corresponde por razões eleitoralistas.

    Ao Estado cabe criar condições para que a economia se desenvolva, no sentido da captação do investimento estrangeiro. A modernização das vias de comunicação é fundamental; interligar-nos com o mundo exterior é fundamental. Portugal não vai crescer nunca com o tecido empresarial que tem.

    Quanto ao preço do petróleo, não pense que é para se manter. Esta é a reacção dos mercados à recente procura, por parte das superpotências, das energias alternativas. A energia eólica é uma delas, e todo o projecto que se encontra na sua fase inicial tem custos redobrados, ou não será assim?
    A EDP renováveis é a terceira maior empresa de energia eólica a operar nos Estados-Unidos, precedida pela Iberdrola Renovables que é a segunda nos EUA e a maior operadora de parques eólicos no mundo.

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  42. tina's avatar
    25 Dezembro, 2008 19:28

    O que acontece é que a energia eólica nunca foi rentável nem mesmo com o preço do petróleo no seu piqeu (que eu saiba). Quanto mais baixo o preço do petróleo, mais subsídios serão requeridos para poder competir com o produção de electricidade a partir de derivados do petróleo. Em termos estratégicos ainda estamos muito dependentes do petróleo, e de importações de electricidade. A energia eólica de pouco nos valeria se tivéssemos uma crise a sério. Por isso, é muito semelhante ao TGV. Gastam-se rios de dinheiro em nome do valor estratégico mas nada resolvem.

    Sim, cabe ao governo criar condições para que a economia desenvolva. E a primeira coisa a fazer nesse sentido então seria baixar os impostos para não continuarmos a ser tributados muito acima da média europeia como agora. Se o governo baixasse os impostos numa quantidade equivalente ao que vai gastar nestes projectos estratégicos, aí sim, poderia promover a economia. Mas não, estrangula a economia com altos impostos que depois vai gastar em projectos não rentáveis (eólica, TGV) de valor estratégico duvidoso.

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  43. tina's avatar
    25 Dezembro, 2008 19:30

    “interligar-nos com o mundo exterior é fundamental. Portugal não vai crescer nunca com o tecido empresarial que tem.”

    Porque não? Portugal já foi um país muito viável no passado e eram as mesmas pessoas. Os governos socialistas é que afundam sempre o país.

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  44. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    25 Dezembro, 2008 20:25

    100% de acordo com o texto

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  45. Make Peace's avatar
    25 Dezembro, 2008 22:07

    Eh malta: desculpem lá, mas voçês ainda não pensaram bem no assunto TGV. O TGV é importantérrimo! Eles não dizem,mas o TGV tem por principal finalidade transportar as tropas portuguesas para Timor,Afeganistão, Iraque,Líbano e outros paraísos tropicais onde reina a desordem porque os bin ladem e os bush não se entendem se as mulheres podem fazer topless ou devem andar de biquini.Se não formos nós a pôr ordem nisso,os gajos matam-se uns aos outros e depois dizem que é por causa do pitról.Que seria de Portugal e da humanidade sem a tropa portuguesa? Se acabassem as nossas forças armadas eram mais uns milhares para o desemprego,era o TGV que não se fazia,era o estado a não saber onde gastar o dinheiro,tinha que baixar os impostos,eram os reformados a fazer vida de ricos ,um regabofe de todo o tamanho.Eu cá,sou pelo TGV,porque sem TGV também naão se justificaria termos forças armadas e sem elas o que seria de nós e deste mundo ,que não há maneira de ganhar juízo?

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  46. Desconhecida's avatar
    Anonimo permalink
    26 Dezembro, 2008 03:46

    .
    #41,
    .
    Sem ironia, é um desperdicio, quasi uma “traição nacional”, não criar Empresas segundo padrões não obsoletos, com pessoal qualificado e tecnológicamente avançada. A concorrer com “empresários que não têm mais que a 4ª classe antiga” é sucesso e fortuna garantida. É de gente assim que o País precisa. Não avance com PME´s. Com Grandes que não precisam do dinheiro que vem da UE para pagar salários ou viabilizar empresas que já há muito funcionam a balões de soro. Creia que estou longe de duvidar que facturem ou ganhem ou sobrevivam à conta do Orçamento do Estado.
    .
    Quanto ao resto, deixe-os falar. Já D. João V quando construiu com os diamantes do Brasil o Convento de Mafra dizia o mesmo. É tudo projectos que todos os Paises Europeus semelhantes ao nosso em população da periferia geográfica Europeia, todos mais pobres, estão ansiosamente a construir por razões geo-estratégicas e de integração europeia. Nem vale a pena perder tempo, é tudo “uma cambada de ingratos” que não querem empobrecer sem perceberem que o poder de compra só lhes faz falta depois de morrerem.

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  47. Desconhecida's avatar
    portuense de gema permalink
    27 Dezembro, 2008 00:54

    Porque não pedem um referendo sobre este assunto ao Presidente da República?

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