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Há qualquer coisa aqui que me incomoda…

25 Dezembro, 2008
by

Plataforma Sindical concorda com palavras de D. Policarpo.

28 comentários leave one →
  1. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    25 Dezembro, 2008 18:04

    Este país não tem Educação nenhuma.

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  2. Desconhecida's avatar
    25 Dezembro, 2008 18:42

    http://www.youtube.com/watch?v=gvB_a8Zq5-g&NR=1

    Este Pais é de amor

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  3. Desconhecida's avatar
    25 Dezembro, 2008 18:51

    http://www.youtube.com/watch?v=un6-6tkgYWA&feature=related

    Vamos apelar ao apelo de D.Policarpo

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  4. Desconhecida's avatar
    25 Dezembro, 2008 18:56

    http://www.youtube.com/watch?v=eTeLf2C2-Pw&mode=related&search..

    Eu, aqui no Blasphemia. faço uma forcinha para o coração humano encontre Jesus Cristo

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  5. Acção Directa's avatar
    Acção Directa permalink
    25 Dezembro, 2008 19:03

    Bate certo com o artista. Afinal, a Igreja serve para tudo. Um verme, esse Nogueira.

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  6. Magopi's avatar
    25 Dezembro, 2008 19:11

    Quando era novo disseram-me que para haver teimosia eram precisos dois. Um só não chegava. E nem sempre o mais teimoso ganhava.

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  7. Desconhecida's avatar
    25 Dezembro, 2008 19:24

    O investimento publico está pela hora da “morte”, mesmo o investimento publico, chegou-me, que uma Politica em destaque, perante um caso de vida ou de morte, els despachou com um rotundo NÂO, fazendo sofrer seu companheiro

    Conta-se em duas palavras

    O sujeito sofre um terrível acidente e o seu pénis é tragicamente dilacerado. O médico garante-lhe que há condições para fazer um implante, mas o seguro de saúde não cobriria este tipo de cirurgia.

    – Então quanto eu preciso pagar, Doutor?

    – Bem, o tamanho pequeno sai por € 35.000,00. O médio sai por € 65.000,00 e o grande custa € 90.000,00…

    Ele aceita imediatamente, mas fica apenas em dúvida se implantará um médio ou grande.

    – Se eu fosse a si ligava para sua esposa para saber a opinião dela!

    Ele rapidamente liga para a esposa e explica-lhe a situação.

    O Doutor pergunta-lhe:

    – Então, o que é que resolveram?

    – Doutor, o senhor não vai acreditar… Ela prefere fazer obras na cozinha.

    Acho que a Lider é poupada

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  8. O.Pina's avatar
    O.Pina permalink
    25 Dezembro, 2008 19:25

    Mesmo assim, entre vermes, o Nogueira é o mais mal cheiroso.

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  9. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    25 Dezembro, 2008 19:58

    7. Santos Costa

    É isso, vivemos num País Do Pénis.

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  10. Spartakus's avatar
    25 Dezembro, 2008 20:28

    Nós sempre dissemos. Teimosias…e ainda vai a procissão no adro se não for cancelada…

    http://bandeiranegra1.wordpress.com/2008/12/25/bitaites-de-cafe-se-fosse-o-radtzinger-caia-o-mundo-assim-e-o-tal-de-dialogo-de-civilizacoes-nem-mais-pois/

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  11. Make Peace's avatar
    25 Dezembro, 2008 20:44

    D.Policarpo:
    Parafraseando o comentarista anterior,Santos Costa,também estou muito preocupado com o país do pénis.Que educação
    irão ter os seus filhos,D.policarpo,neste país em que os filhos já não nascem das Virgens Marias e outras Marias não virgens?

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  12. Make Peace's avatar
    25 Dezembro, 2008 20:53

    Santos Costa :desculpe.Citei-o indevidamente.Quem disse” vivemos num país do pénis ” foi o Pi-ERRE .

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  13. Desconhecida's avatar
    Bruno permalink
    25 Dezembro, 2008 20:54

    Tu tb incomodas muita gente aqui no Blasfemias e temos que te aturar…por isso, cala a matraca.

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  14. Piscoiso's avatar
    25 Dezembro, 2008 21:33

    Julgava que já tinham tirado os crucifixos das escolas.

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  15. Luis Moreira's avatar
    Luis Moreira permalink
    25 Dezembro, 2008 22:08

    O Mário Nogueira é um oportunista de todo o tamanho.Agora vem colar-se ao cardeal ele que tem extremado a posição até à humilhação. Outro que não que tem vergonha.

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  16. anabela's avatar
    26 Dezembro, 2008 00:54

    O que é uma Escola? Acerca do(s) Encontro(s)! …

    De um artigo que escrevi em Fevereiro de 2005, apresentado, publicamente, a um grupo de não professores.
    O que é a Escola?
    O Encontro
    O Rui é já homem feito. Tem 27 anos. Mas os seus passos são muito arrastados, os gestos muito descordenados e da boca quase não lhe sai um som. Caminhou e continuará a caminhar pela vida de um modo “diferente” da maioria. Uma lesão no cérebro incapacitou-o para o resto da vida, a nível motor. O Rui tem paralisia cerebral. E uma história pessoal. Como todos nós. Paradoxalmente tão diferente e tão igual à de todos nós “normais”.
    Conheci-o recentemente pela mão de uma sua antiga professora de Língua Portuguesa numa daquelas tardes dedicadas às compras. A loja do Rui é um pequeno estabelecimento comercial erguido com a colaboração dos pais. As solidariedades de bairro funcionam. Conhecem-no. Ele fica muitas vezes sozinho no estabelecimento. Citando a professora: “Os pais são dois exemplos vivos da coragem de enfrentar a adversidade, lutadores, conscientes da condição do filho mas com a firmeza de olhar dos que sabem trilhar o caminho certo. Ainda bem que o Rui tem aqueles pais”!
    Entre vestir/despir calças e saias presenciei que professora e aluno dialogavam. Mas como era isso possível? O mistério decifrei-o na leitura do testemunho escrito daquele já longínquo ano lectivo: “Na hora seguinte, a primeira hora de apoio individual ao Rui comecei por lhe dar mais pormenores a meu respeito e só o seu olhar me sorria ou ficava mais sério. Propus-lhe então um negócio: eu ensinava-lhe a fazer sair do peito os tesouros lindos que ainda ninguém vira e ele ensinava-me a sua linguagem muito mais difícil de dominar do que a minha. Ele percebeu e concordou. E resultou. Hoje entendo sem problemas o que o Rui diz”. Felizmente há professores que não desistem! Qualquer sociedade tem os seus loucos. Bem hajam!
    Falam do “Fernão” aos seus alunos, de poesia e sonho e contam-lhes as lutas que uma gaivota teve que vencer com o bando, com a família, os amigos, consigo próprio, etc. Numa aula sobre interesses e ilusões o Rui disse querer ser paraquedista. Alguém comentou: “Mas tu não podes”! Ele esclareceu: “Posso. Em pensamento”! Rui Gaivota, pois claro!
    Ajeito-me na cadeira, envergonhada, imaginando por quantas peripécias aquela família não terá passado e por quantas não irá ainda passar. O Rui contou com uma professora que lhe falou do “Fernão”, de uns pais lutadores e de algumas boas vontade, de certo. E com que mais?
    A escola básica que o Rui frequentou foi pioneira na integração de alunos portadores de deficiência em turmas regulares. Os alunos seguem um currículo escolar adaptado às suas características.
    Em 1994 Portugal subscreveu a “Declaração de Salamanca”, que sintetiza as conclusões sobre escolas inclusivas. “Estas escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem de modo a garantir um bom nível de educação para todos…é preciso, portanto, um conjunto de apoios e serviços para satisfazer o conjunto de necessidades especiais dentro da escola”.Em 1997 os professores de educação especial são desafiados a assumir outras responsabilidades. O rosto das escolas muda ainda mais. Estão fisicamente lá todos. Na escola, de todas as cores, culturas, classes sociais, todo o tipo de dificuldades. Mas em cada turma, alguns não falam a língua de Camões, outros apresentam dificuldades motoras e/ou mentais, alguns com dificuldades em diversas disciplinas, outros em fuga à escolaridade, alguns com problemas familiares graves, para não falar nos que cada vez mais apresentam problemas comportamentais de vária ordem.
    Para além dos professores disciplinares das turmas, não existem nas escolas portuguesas, como em outros sistemas de Ensino da Europa civilizada, outros técnicos (psicólogos, assistentes sociais, terapeutas) e professores de apoio individual ou pequeno grupo.
    Os professores sabem. E…uns vão desistindo gradualmente, outros optam por boiar e…felizmente, ainda há quem vá resistindo! Até quando?
    (…)
    “ O Rui ia crescendo em todos os sentidos e, sem me dar conta, eu ia crescendo com ele. O fim de Junho proporciona-nos o adeus temporário às aulas, aos recreios saltitados por passarada colorida e barulhenta. Para mim foi muito mais. Foi um até já ansioso ao miúdo que tanto me ensinou do amor à vida. …O ano está no princípio e à minha espera está uma gaivota muito especial!
    Por mim continuo a acreditar no Fernão.
    Que nunca as gaivotas nos deixem!”

    *As aspas, correspondem a excertos do texto do Relatório Crítico da Professora de Língua Portuguesa do Rui, elaborado para apreciação pela Comissão de Avaliação do Conselho Pedagógico da sua escola, para transição de escalão.
    Bom Natal!!!

    http://www.debatereducacao.blogspot.com/2008/12/homenagem-e-todos-ns-professores.html

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  17. anabela's avatar
    26 Dezembro, 2008 01:12

    Deveríamos, como povo de uma nação de valores humanistas e universais, estar muito contentes, pelo mais alto dignitário da Igreja Católica portuguesa relembrar-nos dessa tradição secular. O Ensino é uma questão para lá do Estado. É uma questão da sociedade, de cidadania, de civilidade e de valores.

    Um povo civilizado engrandece e elogia aqueles a quem incubiu a instrução dos seus cidadãos. Resta a pergunta:
    Portugal será civil-izado?

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  18. OLP's avatar
    OLP permalink
    26 Dezembro, 2008 12:07

    Só o é se houver progressões automáticas na carreira.
    Tudo o resto se “arranja” depois.

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  19. anabela's avatar
    26 Dezembro, 2008 13:54

    A luta dos Professores não será, afinal, a luta para que os deixem ser, simplesmente, Professores?

    O sector da Educação, em Portugal, está organizado em serviços governamentais, sediados na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, que definem as políticas de cada Governo da República para o sector; serviços centrais, sediados na Avenida 24 de Julho, em Lisboa, que definem ou redefinem as orientações de política educativa, emanadas dos serviços governamentais, e que destes dependem politicamente; serviços regionais, organizados em cinco direcções regionais, que executam as políticas emanadas dos serviços governamentais e centrais, que dependem politicamente da equipa do governo para o sector.
    As Escolas ou Agrupamentos de Escolas são as Unidades Operacionais do sector da Educação. Os operacionais ou trabalhadores do sector da Educação designam-se de Professores. Os Professores não têm qualquer controlo na definição das políticas educativas. São meros executores das políticas educativas emanadas dos serviços governamentais, centrais e regionais. Em cadeia hierárquica.
    A cada alteração política das equipas governativas para o sector, correspondem alterações na estrutura hierárquica nos serviços governamentais, centrais e regionais. E na filosofia e praxis para o sector.
    Até ao momento, sómente as Escolas têm sobrevivido à intromissão do primado do político-partidário sobre o técnico.
    Os actuais responsáveis políticos do Governo, para o sector da Educação, introduziram uma mudança substancial. Os Conselhos Executivos, órgãos de gestão das Escolas, passaram a veicular as orientações de política partidária do governo, directamente dentro das Escolas, tornando-se, grosso modo, comissários políticos. O braço político-partidário dos governos entrou, pela mão desta ministra e deste governo, nas Escolas, onde existia, até à data, o primado do técnico-profissional e do investimento na sala de aula e nos alunos, sobre os interesses político-partidários.
    Os Professores sentem a sua profissão ameaçada. Sabem, que para sobreviver dentro do sistema, tal como este actualmente se apresenta, terão que deixar de ser professores, para se tornarem algo que nega o seu próprio estatuto profissional (de professores).
    Este facto, determina que são, inevitavelmente, os melhores professores aqueles que estão verdadeiramente em guerra aberta com esta ministra e com este primeiro ministro. Os restantes professores seguem-nos, por intuirem que algo de grave se pode passar que também os pode atingir.
    Resta uma minoria, que optaram, definitivamente, por serem comissários políticos, e não já professores.
    13?

    http://www.debatereducacao.blogspot.com/2008/12/luta-dos-professores-no-ser-afinal-luta.html

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  20. anabela's avatar
    26 Dezembro, 2008 14:07

    A carreira de um professor desenvolvia-se, no mínimo, por 36 anos de serviço. Existiam dois topos de carreira: o 9º escalão e o 10º escalão. Estes escalões e vencimentos são recentes. Eram muitíssimo inferiores. Esta melhoria salarial ocorreu com o governo do PS, de Guterres – O máximo dos máximos dos ordenados auferidos por um professor, em final e topo da carreira, ronda (valores actuais) 2000 Euros.
    Os professores são a maior classe profissional e a mais instruída.

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  21. Isabel C.'s avatar
    26 Dezembro, 2008 14:19

    OLP 18

    Todos os regimes fascizantes se apoiam na mentira e na ignorância das pessoas para se instalarem. E na inveja. É a tragédia humana.
    Não sabe?
    Ou será que pertence à mafia trauliteira do ministério da propaganda?

    Mentir é muito feio e é um grave defeito. Não sabe?

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  22. Saloio's avatar
    Saloio permalink
    26 Dezembro, 2008 18:03

    O senhor Mário Nogueira, sindicalista profissional e que não põe um pé numa aula há 18 anos – mas que recebe como topo de carreira, como qualquer bom propagandista da esquerda, aproveita tudo o que pode ser útil à sua causa cega.

    Por isso não é de estranhar a curiosa colagem de MN ao Cardeal (ficarei a aguardar se ele também apoia o pároco em relação ao aborto e ao casamento dos homossexuais). Provavelmente terá recebido instruções lá do Comitê Central do partido, eventualmente até de Moscovo…

    É ainda mais curioso ouvir o “prof.” Mário Nogueira falar da “intransigência” da Ministra.

    Quem são intransigentes são os professores contestatários que, simplesmente, não querem qualquer tipo de avaliações – querem manter o privilégio de não terem de mostrar as suas capacidades.

    Desesperam pelos privilégios que corporativamente querem manter, mas que é impossível, pois o futuro não pára.

    Os professores têm de trabalhar mais (e não apenas 12 horas semanais), têm de estudar e de se actualizar, têm que largar os segundos empregos, têm de ser competentes, não podem chegar ao topo da carreira automaticamente pelo decurso do tempo (como o sindicalista Mário Nogueira),e têm…sobretudo, que gostar um pouco dos miúdos. Só um pouco…

    Digo eu…

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  23. Lura do Grilo's avatar
    26 Dezembro, 2008 20:54

    “O senhor Mário Nogueira, sindicalista profissional e que não põe um pé numa aula há 18 anos – mas que recebe como topo de carreira, como qualquer bom propagandista da esquerda, aproveita tudo o que pode ser útil à sua causa cega.”. É..não sabia! Bem diz Jimenez Losantos “a esquerda é para os ricos”. Eu digo “os pobres que trabalhem para os sustentar”. Na Ucrânia, Checoslováquia, Roménia, Cuba -onde conheço professores- eles mal ganhavam (ou ganham) para comer.

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  24. Desconhecida's avatar
    Mr. Hyde permalink
    26 Dezembro, 2008 22:36

    Muito bem, Saloio! O meu aplauso.

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  25. anonimo's avatar
    27 Dezembro, 2008 05:11

    Não quero ser desavaliado

    Ser desavaliado é o contrário de ser avaliado. Consegue-se desavaliar um profissional classificando-o por todos os critérios excepto os que têm a ver com a sua função.

    Um empregado de mesa é avaliado pela sua proficiência em atender os clientes, não pela sua habilidade em andar de skate. Se houvesse uma Maria de Lurdes Rodrigues dos restaurantes que insistisse em avaliá-lo pela forma como anda de skate, o senhor queixar-se-ia, com razão, de estar a ser desavaliado em vez de avaliado.

    Um médico é avaliado pelo seu desempenho em relação a padrões amplamente estudados e internacionalmente estabelecidos por entidades cientificamente idóneas e independentes dos governos. Se, para um determinado procedimento, a probabilidade de erro estabelecida é “x”, um médico que erre menos que “x” é bom e um que erre mais que “x” é mau. Um médico que errasse zero em tudo seria perfeito, mas desses não deve haver nenhum no mundo. O que não passa pela cabeça de ninguém é que um médico seja avaliado, enquanto médico, pela maneira como joga ténis. Isto não seria avaliação, seria desavaliação.

    Um vendedor de automóveis é avaliado pelo número e valor dos automóveis que vende e não pela sua capacidade de imitar vozes de políticos. Um engenheiro civil é avaliado pelas suas obras – se a ponte não desaba, se o apartamento não mete água – e não pela graça das anedotas que conta.

    De facto, só conheço duas profissões em que a regra não é a avaliação, mas a desavaliação: os juízes e os professores. Aos juízes pede-se que as suas decisões sejam doutas e extensas, sendo absolutamente irrelevante a relação que possam ter com a verdade material: não são avaliados, são desavaliados.

    A mim, querem-me exigir tudo e mais alguma coisa – do que ninguém quer saber para nada é da minha proficiência em ensinar inglês e alemão. Não me querem avaliar, querem desavaliar-me.

    Se eu pedir para ser avaliado como as outras pessoas – como o empregado de mesa, por exemplo, ou como o engenheiro – estarei a pedir demais? Se os outros são avaliados, porque é que o governo faz tanta questão em desavaliar os professores?

    http://www.legoergosum.blogspot.com/2008/12/no-quero-ser-desavaliado.html

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  26. anonimo's avatar
    27 Dezembro, 2008 05:14

    Comprar a paz com os professores?
    José Luiz Sarmento
    Sócrates dixit: se tiver a maioria absoluta nas próximas legislativas, não vai ter que comprar a paz com os professores.

    Está redondamente enganado: mesmo que lhe suceda a desgraça de ter maioria absoluta na próxima legislatura (a maioria relativa convir-lhe-ia muito mais), vai ter que comprar a paz com os professores. E vai ter que comprá-la cara: há um ano, ter-lhe-ia ficado relativamente barata, mas desde então o preço não tem parado de crescer.

    O mesmo com os juízes, os médicos e as classes profissionais em geral: a parte activa, politicamente sofisticada, socialmente consciente, eticamente responsável e civicamente empenhada da Sociedade Civil a que Sócrates chama, depreciativamente, as “corporações”.

    Muita sorte terá Sócrates se não tiver que comprar a paz com as classes médias em peso: aí é que o preço seria tão alto que pagá-lo representaria a falência política não só de Sócrates, mas do projecto político que ele encabeça dentro do PS; e quem sabe se não a falência política do próprio PS. E se isto parece exagero, os socialistas que olhem para o PSD: quem vê as barbas do vizinho a arder põe as suas de molho.
    http://www.legoergosum.blogspot.com/2008/12/comprar-paz-com-os-professores.html

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  27. anonimo's avatar
    27 Dezembro, 2008 05:28

    PND questiona PR por patrocinar associação liderada Rendeiro

    O Partido da Nova Democracia (PND) questiona a Presidência da República por patrocinar os Empresários pela Inclusão Social, um organismo dirigido pelo ex-presidente do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, que «não dignifica o combate à exclusão social».
    «A grave situação que atravessam os clientes do BPP, bem como as notícias entretanto difundidas sobre indícios de gestão danosa levada a cabo por João Rendeiro implica que questionemos a Presidência da República sobre o facto de esta patrocinar um organismo de combate à exclusão social, que tem como uma das principais figuras o ex-presidente do BPP«, refere o PND, em comunicado.

    O mesmo documento refere que «João Rendeiro não pode ter o seu nome associado a uma meritória iniciativa da Presidência da República« e apelam à demissão do ex-presidente do BPP da direcção daquele organismo ou à desvinculação da Presidência da República de Rendeiro.

    «Se ainda não se demitiu João Rendeiro deve fazê-lo e se o não fizer espera-se que a Presidência da República se desvincule da sua pessoa«, defende o líder demissionário do PND, Manuel Monteiro.

    O partido defende que «o poder político, directa ou indirectamente, não pode continuar a patrocinar figuras de comportamento duvidoso« e que as instituições de combate à pobreza «não podem servir, em nenhuma circunstância, para branquear atitudes e tão pouco para favorecer quem nelas se inclui«.

    O grupo de Empresários para a Inclusão Social foi criado em 2006 e tem João Rendeiro como presidente da direcção.

    Diário Digital / Lusa

    A Associação é patrocinada (também) pela ministra da Educação (…)
    http://WWW.EPIS.PT

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  28. Rantaplan's avatar
    Rantaplan permalink
    27 Dezembro, 2008 15:17

    Quero agradecer aos encarregados de educação marginais, pacóvios e pseudo-modernaços por tornarem a minha profissão cada vez mais difícil de exercer. Deus não dorme.

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