Leituras: «A personalidade do ano é você, o contribuinte»
por Pedro Santos Guerreiro,no Jornal de Negócios:
«Você, caro leitor, caro eleitor, caro devedor, é muito importante para o País, que não o trata como um mero algarismo: trata-o como nove algarismos. A resposta é o seu número de contribuinte. Você, caro pagador de impostos, é a personalidade do ano 2008.
Você é a personalidade do ano 2008. Sim, você. Porquê? Eis um momento David Copperfield: a resposta está dentro da sua carteira. A sério, procure bem, está escrita num rectângulo verde de oito centímetros e meio de largura, arrumado perto do cartão de crédito e junto da carta de condução. Tem um chip e no topo diz “Direcção Geral dos Impostos”.
Você, caro leitor, caro eleitor, caro devedor, é muito importante para o País, que não o trata como um mero algarismo: trata-o como nove algarismos. A resposta é o seu número de contribuinte. Você, caro pagador de impostos, é a personalidade do ano 2008.
Ninguém lhe perguntou nada, mas você deu tudo. Você está a salvar a economia, os bancos, as empresas, grandes, pequenas, micros e médias, tradicionais, multinacionais, electrónica, minas, automóvel. O que lhe dizem aqueles que lhe governam o dinheiro é que você se está a salvar a si mesmo. Não pode haver melhores intenções.
Você, caro contribuinte, comprou um banco falido, o Banco Português de Negócios. Você, caro contribuinte, salvou da bancarrota o Banco Privado Português. Você disse a todos os bancos privados que, se também precisarem, comprará partes do seu capital, participando nas injecções de dinheiro de que necessitem para vencer a crise financeira. Mas você fez ainda mais pelo sistema financeiro: mesmo depois de temer pelo dinheiro que tinha depositado, você disse que está disponível para servir de fiador, dando garantias para que os bancos se possam endividar, todos os bancos, incluindo o seu, a Caixa Geral de Depósitos, que aliás já utilizou a garantia: se o seu banco não conseguir pagar a dívida de 1,2 mil milhões contraída, paga-a você.
Mas você é generoso: nos últimos doze meses já aumentou o capital do seu banco por três vezes. E nem lhe disseram para o que era nem você achou estranho colocar mais dinheiro num banco que, apesar disso, vai baixar lucros e reduzir dividendos, devolvendo-lhe, portanto, menos do seu investimento. Aliás, você, diligente, já nem olha para o dinheiro que injecta no seu banco como um investimento, mas como filantropia: está a acudir a aflitos. Através do seu banco, você já emprestou dinheiro a multinacionais que estão perto da insolvência, já assinou contratos de financiamento para que construtoras possam asfaltar as estradas de que o País necessita para estancar a recessão e o desemprego.
Mas você, caro contribuinte, não se fica pela banca. Você já disse que as empresas industriais podem contar consigo em fusões e aquisições, pois está disponível para entrar no capital de empresas que se fundam. Você vai pagar parte dos juros de linhas de financiamento a PME, para que elas tenham crédito bonificado para, pura e simplesmente, pagarem contas e solverem a tesouraria. Você já prometeu pagar o que deve às empresas que lhe forneceram bens e serviços, embora não faça ainda ideia de como vai arranjar o dinheiro para pagar o calote.
Você vai ainda emprestar dinheiro aos funcionários públicos, sem lhes perguntar porquê ou para quê. E vai aumentar-lhes os salários bem acima da inflação. E tudo isto mesmo sabendo que todo o dinheiro que ganhou de 1 de Janeiro a 19 de Maio deste ano foi exclusivamente para pagar impostos. Mais: você é tão prestimoso que já está a empenhar os impostos dos seus próprios filhos, que terão de pagar no futuro o aumento do défice orçamental. E fá-lo sem sombra de rancor, depois de o Fisco ter ilegalmente congelado a sua conta bancária ou penhorado o seu imóvel, ter retido indevidamente reembolsos ou benefícios fiscais, tê-lo pressionado a pagar dívidas que estavam garantidas ou coagido a denunciar fornecedores.
Mas você não está sozinho, você é um cidadão europeu, onde centenas de milhões de contribuintes espanhóis, franceses, ingleses, alemães estão a fazer exactamente o mesmo. Sim, a Europa existe, ei-la unida através dos seus contribuintes, vítimas de uma crise que não é sua, mas que lhes permitiu recriar, mas não criar, um estilo de vida endividado e insustentável.
Você é a personalidade do ano porque o Estado em 2008 entrou pela economia adentro para a salvar. O Estado somos nós, eu e você, a sua mãe, o seu filho. Todos estamos a pagar para ver mas nem por isso estamos tranquilos.
Definitivamente, o dinheiro não traz felicidade.»
BLASFÉMIAS 
Caro pedro, alguem tem que salvar os que criam emprego, são magos das finanças, gestores que criam valor para o accionista.Os mesmos que o Gabriel sempre aceitou que ganhem milhões de vencimento, de prémios e outros rendimentos sabe-se lá como.Mas que são os guardiões do mercado livre, os especuladores que são para o mercado como o óleo para o motor, que nada mais fazem que criar riqueza e tornar felizes os ignaros que pagam impostos e que colocam o seu (nosso) dinheiro nas suas mãos.Que não precisam de ser regulados nem precisam de controlo nenhum porque eles só pensam no bem do mundo e das pessoas.Que eles são o sinónimo do homem liberal, da economia liberal!Não acha Pedro que temos de fazer alguma coisa por estes homens e por estas empresas que tanto fazem por nós? O Gabriel e o JM ainda há pouco tempo, quando já se percebia que isto ía dar em desastre, arregimentavam exercitos de argumentos a empurrar essa pobre gente para o abismo! E agora, deixamo-los à míngua? Encerrados que estão as off-shores,os esquemas Ponzi,as negociatas com o Estado e com as empresas públicas?Deixamo-los sem pinga de agradecimento depois de tanto labor? Agora que estão ricos mas já não milionários?
GostarGostar
Obrigado!!!
( Grande post. Parabéns ).
GostarGostar
pm do gulag portugal e conde drácula
mais impostos,
mais desemprego,
mais miséria
GostarGostar
Só tem em parte razão.
Os financimentos são lucro no Estado, porque são financidos com juros.
Esconde. para Inglês vêr, não são de borla, os bancos e a bancos comunitarios, se os bancos necionais financiam-se noutros.
È preciso não enveredar como alguem que diz “dinheiro para os Banqueiros”.
A outra, a verdade, é esta, os meus impostos é para as mordomias da Função Pública, como por exemplo 2 ou 3 reformas a 100% ao fim 35 anos de trabalho – Pode lá ser isto? enquanto para a generalidade do Cidadão /Seg Social)recebe 1 e só 1, 60/70% de reforma.
Sabem quanto gere empregador/trabalhador de imposto directo? – 32% todos os meses do seu salario, e quanto mais alto mais paga.
Esta é que a verdade
GostarGostar
Ceguinho, felizmente você nem vai ver o que vamos pagar por esta montanha de dinheiro que esta a ser distribuido, sabe Deus por quem. Isto vai ter consequências desastrosas para todos nós.Salvos os bancos e os banqueiros e outras empresas que há dias eram tidas como o supra sumo e que afinal estavam falidas, vamos ter que “secar” tudo isto. Se não vem aí a deflacção e depois a inflacção.E, caro amigo, quem vai pagar altos juros e altos preços vão ser novamente os contribuintes.O estado ganha com isto? Pois ganha é cada vez maior e pior e ninguem lhe pede contas.Agora juros para o Estado…
GostarGostar
O FIV, VIRUS DA INSANIDADE FISCAL,
.
“Avatars in 33 countries studying the disease have uncovered similar patterns in the DNA of every victim. To date, every person afflicted with FIV has been found to have one of two distinct Marker Chromosomes now identified as the K-Marker (Keynesian-Marker), or the M-Marker (Monetarist-Marker). No one with the recently discovered A-Marker (Austrian-Marker) has yet to contract FIV.
.
Scientists conclude that those with the A-Marker may be biologically immune to FIV.
.
Economic professors, while not in a position to direct policy, are highly contagious. Those with FIV have encouraged those in positions of power to do reckless things.
.
The K’s and the M’s are now in open debate as to how best to improve destroy the economy.
.
.
Those With FIV Struggle With Definitions
.
Another symptom of the disease is those afflicted struggle with the definitions of inflation and deflation. A poll of those with the A-Marker show a clear understanding of the definitions as well as the cause of each. =
.
INFLATION: A net expansion of money supply and credit
,
DEFLATION:: A net contraction of money supply and credit
.
The only solution: KILL THE FIV, FISCAL INSANITY VIRUS, the sole credit avaiable”.
.
“Bola de Cristal” da epidemia que vai chegar a Portugal no principio de 2009 por culpa do FIV, VIRUS DA INSANIDADE FISCAL:
.
-15 Big UK retailers face collapse
http://www.independent.co.uk/news/uk/home-news/analysts-say-15-retailers-face-collapse-wit hin-month-1211412.html
.
-They Called It Right (Plus Predictions for 2009)
http://caps.fool.com/blogs/viewpost.aspx?bpid=122769&t=01000420523245711617
.
-The riots have begun. Civil protest is breaking out in cities across Russia, China, and beyond.
http://www.telegraph.co.uk/finance/comment/ambroseevans_pritchard/3870089/
Protectionist-do minoes-are-beginning-to-tumble-across-the-world.html
GostarGostar
Só conheço um regime, nas antigas URSSovieticas, que produz:
“agua na nabal e sol na eira”.
Em mais nenhum pais do mundo, nem em Cuba nem tão pouco na China, dá-se esse fenómeno
A URSS, comprasse Trigo aos EUA
O seu dinheiro era armamento _ O trabalhador ads URSSocilistas , mais 16 povos com culturas propria, trabalhavem de a Sol a Sol por tuta e meia, vivendo na miseria, como hoje se pode comprovar pele emigraçao vinda do Leste -há Romenas que fazem as feses na via publica, o que é normal para eles, so para dar um exemplo.
Felismente, nos não passamos isso
Viveu-se em ditadura,com Toninho do Vimieiro,
mas comparada com os Paises Socialistas, com os “trabalhadores”, 1000 vezes pior, morreram milhões de seres humanos em Gulag. Sabe-se tudo é ler as descrições e os relatos do imperio (URSS) da morte.
GostarGostar
Sim, mas pelo menos é um Estado Socialista, dirigido por um
Socialista.
N’est ce pas?
A liberdade conquista-se dia-a-dia. Sempre assim foi.
Antes ser um Estado Liberal, que mete vigaristas na cadeia, que um Estado Estatal, que é governado por burocratas.
GostarGostar
Post 5.
Não lhe vou responder a isso, sabe porque?
´Porque, a idade não me permite ter medo, tenho “calo” como o macaco. já passei o suficiente para encarar os maus momentos com entusiasmo, mas responsável.
De resto as minhas preocupações voçê não fala , è Funcionario Publico ou esta a funçao publica? esse é o que é grande problema
GostarGostar
Vendeu-se mais este ano (08) do que nos anos anteriores.
A Hotelaria da Serra e do Algarve estão esgotados para o final de Ano.
isto é que vai uma crise
GostarGostar
O economista Paul Krugman, mais recente prémio Nobel da Economia, acredita que o fim da actual crise está “distante” e antevê o surgimento de novos escândalos financeiros como o de Bernard Madoff e de mais nacionalizações de bancos.
Em entrevista à rádio espanhola Cadena Ser, Paul Krugman afirma que “a crise é pior do que inicialmente pensado” e acredita que a actual crise será a pior desde a depressão de 1932.
O Nobel da Economia considerou ainda muito provável a revelação de novos escândalos como a fraude de 50 mil milhões de dólares (35,6 mil milhões de euros) de Bernard Madoff. “Quase de certeza que vamos ver mais situações deste tipo, porque quando a casa cai encontram-se esqueletos nos armários”, afirmou.
Paul Krugman descreveu ainda como “necessária” a decisão da baixa das taxas de juro pela Reserva Federal dos Estados Unidos para um intervalo entre 0 e 0,25 por cento, afirmando que “a melhor forma de evitar uma depressão deste tipo é responder cedo e com agressividade”.
O economista considerou ainda que o Presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, não terá uma tarefa fácil no futuro imediato e mostrou a sua preocupação quanto à rapidez da aplicação do pacote de medidas avançadas por Obama para revitalizar o mercado de trabalho e criar emprego. “É muito difícil implementar um programa deste tipo em menos de seis meses”, disse.
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1354256
GostarGostar
Só lhe estou a dizer que o Estado não ganha nada com isto.Essa estória dos juros altos é só conversa de encher : Quanto ao ter feito uma brincadeira com o seu nik name se não gostou peço desculpa. Mas os liberais virem para aqui armar que nada disto tem a ver com “o fartar vilanagem” que apregoam é que é um bocado dificil de engolir!
GostarGostar
Estou em PAZ CONSIGO.
Não percebi, peço desculpa, mas não retiro nada do que escrevi na minha posta, e mantenho
GostarGostar
O que Paul Krugman afirma não é dogma .
A falta de visão estratégica para o país é confrangedora, o discurso de natal do PM revela uma tentativa de distorção da realidade preocupante.
Os contribuintes onde também se devem incluir as empresas , alimentam as decisões tomadas por um estado que consome e se auto-consome. Penso que estamos à beira de um ponto de ruptura, a corda vai partir por algum lado e ao contrário do que alguns sindicalistas conservadores pensam não será por sua iniciativa que as convulsões surgirão.
GostarGostar
“Mas os liberais virem para aqui armar que nada disto tem a ver com “o fartar vilanagem” que apregoam é que é um bocado dificil de engolir!”
É suposto, que esses mesmos Liberais (há de vários tons) paguem impostos a um Estado que tem Justiça (Juízes, Ministério Público, Entidades Reguladores), que deve justificar o que ganha?
Ou não?
É que muitos desses Liberais, foram vítimas de escorques que estavam à frente de empresas.
Que eu saiba, não há Liberais favoráveis ao roubou ou furto!
GostarGostar
“Só lhe estou a dizer que o Estado não ganha nada com isto.”
Brinca…O Estado por todo o Ocidente com o seu crescimento desmesurado e continuo nas últimas décadas implicou cada vez mais necessidade de crédito para manter a prosperidade de uma população cada vez mais taxada. Depois pelos problemas que ajudou a criar o Estado tem agora desculpa para intervir cada vez mais.
GostarGostar
O que se passou no BPN passou, entre outros, por vários Relatórios de Auditoras que levantaram “questões”. Perante isto, e dado que é uma Instituição de âmbito público, deve ter inspecções por parte da CMVM e BdP. E no que concerne aos Seguros, do ISP.
Também pode dizer, que os ROC’s parece que nada disseram. Mas, para isso, devem existir Tribunais? Ou, há alguma Lei em Portugal, que defina o “laissez faire” total e absoluto?
É que, por exemplo, Madoff foi logo detido e está em detenção domiciliária.
Há quantos anos veio o “Caso BPN” na Exame? E o que fizeram, perante tais factos, as Autoridades?
GostarGostar
É que “resumir” tudo ao “affaire” Marta/Loureiro é no mínimo escandaloso, branqueador e digno de Terceiro Mundo.
Houve muita coisa ESCRITA sobre a situação do BPN, muito para além do affaire Marta/ Loureiro.
GostarGostar
Deve ser piada citar Paul Krugman.
Paul Krugman e seus amigos no Partido Democrata foram um dos responsáveis pelos problemas nos EUA, Krugman foi um dos grandes apoiantes das empresa apoiadas pelo Governo Americano: Fannie Mae e Freddie Mac. É só ver as respostas que deu a quem avisava dos problemas que poderiam ocorrer…
Um exemplo:
The Fannie Mae Gang
http://online.wsj.com/public/article_print/SB121677050160675397.html
GostarGostar
“Só lhe estou a dizer que o Estado não ganha nada com isto”.
O Estado, que somos todos nós, não ganhamos NADA com isto.
Agora, o Estado que são os burocratas, ganham muitíssimo com isto. Ganham mais poder perante a sociedade. Basta ir a uma Repartição de Finanças, e sentir na pele, o olhar e a fronte agressiva.
GostarGostar
J, isso é o que eu digo.Primeiro somos embalados com a conversa que uma economia liberal sem regulação faz-nos a todos felizes.Tudo apoiado pelos governos e amigos.A seguir vem a hecatombe e o estado o que faz é ajudar os mesmos que enviaram isto para o buracao.Num caso e outro quem paga? O contribuinte! E o Estado para mim é esse dos burocratas que referiu.A questão que eu dixo é esta:Porque razão as instituições de regulação públicas e privadas não são autónomas dos poderes públicos e das empresas que regulam?Trabalhei com auditores toda a vida e sei bem como se negoceia este tipo de coisas que aparecem nos relatórios.E, principalmente, o que não aparece.Não se deixem enganar.Todos os que mamaram sabiam bem o que estava a acontecer!!!
GostarGostar
Os comunas estão aqui hoje? e amanhã?
È sinal devemos fazer tudo ao contrario.
O Turismo é a protituição dos povos – um velho dogma comunista.
Vou avisar este blog e outros qu eu vou passar o Ano Novo á capital de Castela.
Ate la, adoro os comunistas Portugueses em particular, o Bagaçeiro, que nunca passou de Aprendiz de Serralheira, numa empresa perto da Covina
GostarGostar
Luck, claro, mas já todos sabíamos que é assim.O que não sabíamos é que o mercado e os seus agentes não têm capacidade para se autocontrolarem.Repare, eu acredito que muitos deles anteviram o desastre, mas uma economia de mercado pura e dura é como um penedo a descer encosta abaixo.Ninguem consegue parar. E outros fizeram tudo para que fosse assim sabendo à partida que é “no fartar vilanagem” que se ganham fortunas.E quem paga são sempre os mesmos.Aqui não vai ninguem para a prisão,com a influência que têm ao nível político e da Administração Pública ainda criavam um banco entre as grades.
É preciso tirar as lições do que está a acontecer.Não podemos deixar que nos venham agora dizer que a culpa é de não os terem deixado ir mais longe.O que aconteceria a milhões de pessoas se os Estados não estivessem agora a salvar o possível ? Mesmo com estes privilégios às grandes fraudes?
Agora ser um Partido Socialista a salvar os empresários fraudulentos é que não deixa de ter piada!
GostarGostar
Óptimo artigo !
Por mim, sem comentários à usurpação que o Estado pratica via impostos.
Só quero isto: rescindir o mais rapidamente possível o “contrato” com o “sítio”, involuntariamente por mim permitido.
GostarGostar
“Porque razão as instituições de regulação públicas e privadas não são autónomas dos poderes públicos e das empresas que regulam?”
Como é que vai colocar a FED ou a SEC, autónomas do Estado Americano ou do sector privado? Não pode.
Uma das prorrogativas das Autoridades reguladoras, é intervir.
Depois, não se esqueça que ROUBAR ainda não é legal. Há o Ministério Público, que deve zelar pelos Direitos dos cidadãos. Existem Tribunais, onde se devem julgar os criminosos.
Porque é que O. e Costa só está preso há tão pouco tempo, quando há vários anos se sabiam coisas graves e que até vinham escritas na imprensa?
Porque é que houve a manipulação que se escreve que houve no BCP, e o Ministério público nada fez? Houve neste caso fuga ao pagamento de impostos, por motivos de falsificação de resultados?
E o papel da CMVM? E o papel do reglador bancário, vulgo BdP? E o dinheiro que os seus funcionários ganham, para que serve? Se a CMVM e o BdP não servem para regular, então, sim, deixe-se o MERCADO auto-regular-se….é que pelo menos, não se paga aos funcionários daqueles 2 “reguladores”!
GostarGostar
Só não se pode se não quisermos.As instituições reguladoras têm que ser independentes, política e economicamente.Se estiverem à espera de verem os contratos renovados por quem regulam não vamos a lado nenhum, como a crise mostra à saciedade.E já vamos percebendo porque não existe Justiça (em sentido amplo).Não interessa que exista, assim serve a muita gente, a funcionar bem e a tempo é uma chatice ,chega a todos!
GostarGostar