Violência escolar e crime público (2 anos de retórica)
28 Dezembro, 2008
No início de 2007, o PGR Pinto Monteiro defendia que as agressões em meio escolar deviam ser crime público. Em Março de 2007, o DN anunciava que as agressões a professores passavam a ser crime público prioritário, isto é, de investigação rápida e obrigatória mesmo que não tenha havido queixa. A 28 de Março de 2007, Pinto Monteiro defende que os conselhos executivos das escolas devem ser obrigados a participar todos os casos de agressão. A 25 de Março de 2008, Pinto Monteiro defendia mais autoridade para os professores. Em Dezembro de 2008, Pinto Monteiro afirma que só investigará o caso da Escola do Cerco se a escola fizer queixa.

Quero ver os resultados da operação Furacão(que se iniciou com o anterior PGR…).Por este andar as reformazinhas dos srs procuradores e juízes estão em risco…
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A Furacão e as outras. Por cá, lei é lei e vale isso mesmo. Nada.
( No caso em concreto não pode mesmo fazer nada.
O caricato é estar a haver um inquérito a algo que existe apenas na you tube. Não oficialmente. Nem a DREN quanto mais o PGR. Já bastou a saída dele de anteontem em que perante a Lei somos todos iguais…).
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Mas desde sempre o PGR foi nomeado pelos governos, que escolhem quem lhes convém…
Os portugueses, criam num ápice novos “heróis”, reverenciam-se sem analisarem grandes “competências”, rendem-se sem (se) questionarem perante “imparcialidades”, e depois…constatam que “afinal”… — “venha o próximo !”: mais um e “este sim, competente !”; “imparcial !”…
O PGR raramente deixa de ser uma pessoa “do regime” que o nomeia…
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Muito bem visto Miranda. Muito bem visto.
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Havendo várias agressões a professores, terá de haver prioridades.
Se calhar os que são contra a avaliação ficam para o fim.
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… fechou-se o ciclo, portanto :-). Há que recomeçar defendendo que as agressões na escola sejam crime público. Mas já há legislação nesse sentido? Qual o problema? Foi uma lei que ‘não pegou’: volte a legislar-se.
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Pois
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puta que pariu estes politicos de merda que desgovernam o país
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É a escola democratica e inclusiva…
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Já agora, qual é o crime ocorrido na Escola do Cerco que eu ainda não percebi?
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Faço minhas as palavras do “Quarta Republica:
“Brincamos!…
É crime entrar num Banco e ameaçar as pessoas com uma arma, seja ela verdadeira ou de plástico.
É crime entrar num restaurante e ameaçar os donos, empregados e comensais, com uma arma, seja ela verdadeira ou de plástico.
É brincadeira um aluno ameaçar a professora, na sala de aula, com uma arma, seja ela verdadeira ou de plástico.
Claro que, sendo brincadeira de escola, será divertimento legítimo e puro na vida de todos os dias!…”
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Se os políticos de topo corruptos produzissem música, teríamos de ouvir de manhã à noite neste país de merda uma activa e ininterrupta orquestra sinfónica.
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Eu não sou jurista mas julgo que é assim.
-Se o que se viu é crime público o PGR é obrigado a investigar
-Se não é tem que haver uma queixa
Se a escola acha que não houve crime não se queixa…
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Quem semeia ventos colhe tempestades.
Ninguem me tira da cabeça que isto só favorece os intervenientes dos vários sindicatos.
A indisciplina nas escolas favorece os professores, que assim, dão mais umas “gazetas” á escola e cria na opinião, que os coitadinhos são os professores, quando ela propria, neste caso, dava-se á brincadeira com os matulões e fora o resto o que as podem pensar.
É livre o pensamento, não é?
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O GOVERNO AJUDOU A BAIXAR AS TAXAS DE JURO?
por Pedro Sousa em Dezembro 26, 2008
Ouço um coro de críticas a José Sócrates por este ter referido como sendo obra sua a baixa das taxas de juro. Azar da oposição, Sócrates até pode dizer que contribuiu para essa baixa.
Como é sabido a taxa praticada pelos bancos não é a do Banco Central Europeu, mas sim a Euribor e essa não acompanhou a taxa central enquanto os governos intervieram no mercado dando garantias às operações de crédito. O governo de Sócrates até foi dos primeiros a avançar com essas garantias, para ser mais preciso foi o segundo e antecipou-se à decisão do Conselho Europeu.
Quer gostem quer não, desta vez Sócrates tem razão.
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Aníbal,
Vc. não faz uma pequena idéia do que se passa em algumas escolas secundárias das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
Ou, se quiser, a inexistente ou má-educação nos lares, são transpostas para salas de aulas. E os professores têm que arcar com as consequências….
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8. hora-porra:
puta que pariu estes politicos de merda que desgovernam o país
E que tal PQP estes adolescentes de m**** que ameaçam professores?
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Quem se atreve a fazer oficialmente?. A professora, o Cons Directivo, uma testemunha que não dá a cara?
Por sua vez, o MP so actua perante a “queixa” ou o procurador adj investigar, mas isso dá muito trabalho e se dá muito trabalho os “pequenos” ganham pouco, escandilosamente pouco, por isso nada fazem
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Numa festa de uma escolinha, a que eu assisti, serviram de alunos com 7 anos, pais e familiares dos mesmos, para fazer politica em que chamavam Bruxa a Ministra e mais diabruras das professoras.
Serviram~se das Alunos de tenra idade de “carne para canhão”.
O nosso ensino é este.
Hei-de estar com pena delas? so se for louco,
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Lamenta-se que nessa festa, tivessem usado crianças “com 7 anos”.
Mas os casos verdadeiramente graves são outros.
Vc. “está louco” por confundir uma coisa com outra.
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qUANDO OS ALUNOS, MANDARAM COM OVOS a MINISTRA, OS SENHORES PROF(ª) REJUBILARAM.
JUNTAREM-SE Á FESTA NO DERRUBE, QUIÇA, DO GOVERNO ELEITO PELO POVO,
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Estão a colher o que semearam.
Entao uma profª, dá-se a brincadeira com matulões.
O que que esperava, saltem-se para a espinha?
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“É crime entrar num Banco e ameaçar as pessoas com uma arma, seja ela verdadeira ou de plástico.
É crime entrar num restaurante e ameaçar os donos, empregados e comensais, com uma arma, seja ela verdadeira ou de plástico.
É brincadeira um aluno ameaçar a professora, na sala de aula, com uma arma, seja ela verdadeira ou de plástico.”
Todos esses casos só são crime se a arma de plástico for apresentada como sendo verdadeira, o que claramente não era o caso (se a professora julgasse que a ameaça era real, iria usar como “defesa” dizer “vou-me embora e marco faltas disciplinares a todos”?)
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Antes de 25 de Abril de 74, havia o ensino técnico e comercial e os liceus. No ensino técnico, havia aulas nocturnas para indivíduos que trabalhavam e queriam estudar. Queriam estudar, note-se.
No sítio onde eu morava, havia alguns, bastantes. Alguns deles, meus amigos, actualmente, e que verifico saberem mais de coisas técnicas do que certos engenheireiros que por aí pululam.
Pois lembro-me bem das histórias que alguns contavam, quando andavam nesse ensino nocturno, nessa escola e apanhavam professoras “à maneira”.
Por vezes, faltava a luz, de propósito ( um deles encarregava-se disso) e a professora era apalpada. Tal e qual.
Nessa altura, havia o director de escola ( como no Liceu havia o reitor) e era tipo rígido e de dar uns mosquetes e puxar as orelhas ( torce-las, é melhor dito), a quem se portasse mal, segundo as regras do tempo.
Mesmo assim, o problema da indisciplina nas turmas nocturnas apenas se colocava nesses parâmetros : rebeldia pela calada ou no escuro e sem consequências de maior do que a falta colectiva a vermelho.
Hoje em dia, o que choca é a normalidade destes procedimentos de indisciplina e boçalidade.
O problema, obviamente, não é da escola: é em primeiro lugar de casa. E basta atentar nos comentários de alguns encarregados de educação do bairro do Cerco.
Contra isso, nada feito. Podem vir as leis que quiserem.
A sociedade foi minada por dentro, começando na família.
Há quem diga que este discurso é conservador e reaccionário. Aos que assim pensam de dizem, ia dizer um palavrão, mas contive-me a tempo.
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O Senhor Procurador foi almoxar.
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José,
Esse discurso é conservador e reaccionário…. Entre o preto e o branco é uma carrada de cinzentos e não é por se ter vivido algo substancialmente diferente NESTE ASPECTO, que passa a ser bom em TODOS OS ASPECTOS.
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Pois, mas estive a ler a crónica da Fernanda Palma no Correio da Manhã, sobre a teoria das “broken windows”. Esta Palma, professora de Direito Penal e cônjuge de Rui Pereira, merece um texto mais desenvolvido.
Se tiver pachorra, ainda o escrevo hoje, porque este assunto, está ligado. A teoria da broken window, sustenta que é de pequenino que se torce o pepino. Mas a Palma, não concorda, porque o pepino, para ela, não tem defeitos nem precisa de melhorias.
Estas teorias sociológicas dos anos sessenta que contrariaram as dos anos oitenta, ainda merecem por cá todo o crédito.
A Palma e o Pereira e outros que pensa estas coisas, acreditam que os selvagens são bons por natureza. O problema é que no caso do BES, o Pereira mandou disparar a matar e lá se foi a teoria pela água abaixo.
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Já escrevi: Palmas, para as janelas partidas.
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eu axei mto
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